Alunos do curso de Comunicação Comunitária partem para a prática
No
dia 5 de julho, alunos do Curso de Comunicação Comunitária participaram da
atividade “Domingo é Dia de Cinema”. O tema da sessão realizada no cinema Odeon
foi Reforma Agrária e Meio Ambiente –
Ocupar, Resistir, Produzir, mas... Sem Transgênicos. Após a exibição de
curta-metragens houve debate com o coordenador do MST, João Pedro Stédile e o
professor e militante do movimento agroecológico e do MST, Denis Monteiro.
Depois
da atividade, sete alunos entrevistaram João Pedro Stedile. A entrevista sairá
no jornal comunitário que será elaborado pelos estudantes. O curso de
comunicação comunitária terá no sábado, dia 19,
a
quarta aula, ministrada pela jornalista Claudia Santiago e a economista Sandra
Quintela. Participam do curso 25 pessoas, de diferentes comunidades da cidade
do Rio de Janeiro.
NPC estará no Piauí, Rio Grande do Sul e Sergipe e Rio de Janeiro
# Nos dias 18, 19 e 20 de julho Vito Giannotti e
Nadine Habert ministram curso de três módulos: 1) História dos Trabalhadores no
Brasil 2) Concepção e Prática Sindical 3) Organização no local de trabalho
(OLT) na Associação dos Servidores da UFRGS e UFCSPA, a convite da ASSUFRGS, em
Porto Alegre.
#Já nos dias 24
e 25 de julho, o NPC dará curso de comunicação e disputa de hegemonia no
Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica Pública do Piauí (SINTE –PI), em
Teresina. O curso será ministrado por Vito Giannotti.
# O NPC também estará no Sindicato dos Profissionais
do Ensino do Município de Aracaju (SINDIPEMA) nos dias 16 e 17 de agosto. O
professor Reginaldo Moraes dará o curso “Como fazer análise de conjuntura” a
partir da cartilha com o mesmo nome elaborada por ele e Claudia Santiago, ambos
do NPC.
# O Professor Reginaldo Moraes também estará no
Sindicato dos Petroleiros do Norte e Noroeste Fluminense (SINDIPETRO-N/F) logo
após o fim da greve em curso, para um seminário sobre Conjuntura
# Os Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda (RJ)
realizarão um curso de Oratória Sindical com Vito Giannotti, nos dias 30 e 31.
Revista da Fenajufe discute imperialismo e democratização da comunicação
A
segunda edição da Revista Justiça!,
da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério
Público da União começou a circular no mês de junho. A revista é bimestral e
foi lançada no mês de março durante o 4º Encontro Nacional de Comunicação da
entidade, em Recife.
A
edição começa e termina homenageando Che Guevara. O comandante é tema do
editorial e tem sua foto estampada na contracapa da revista. Com uma abordagem
crítica, temas como o projeto de lei sobre a regulamentação da cabodifusão (PL
29) e a atuação do governo dos Estados Unidos são discutidos. Sobre este
projeto de lei, a revista traz uma reportagem com vários pontos de vista e
também o posicionamento da Fenajufe, que é pelo adiamento da votação do projeto
de lei.
“A
Fenajufe e o Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal consideram que o projeto
precisa ser melhor debatido pela sociedade e, por isso, defendem a sua remessa
para a Conferência Nacional de Comunicação, cuja convocação está sendo
reivindicada por amplos setores ao Governo Federal”, conclui a reportagem.
TV Comunitária de Niterói produz vídeo sobre a própria história
A
TV Comunitária de Niterói, no Rio de Janeiro, começou a transmitir no ano 2000.
Um pouco dessa história foi contada no telejornal comunitário especial sobre a
TV Comunitária.
O
vídeo foi lançado no dia 10 de julho, durante o 3º Seminário da TV. Nas imagens
estão atividades promovidas pela emissora, como a gravação de um programa no
terminal das Barcas em Niterói, momentos de cobertura, como as veiculação das
jornadas pela Democratização da Comunicação e várias entrevistas.
Para
Maurício Viviani, da TV Caos, um dos movimentos que atuam na TV Comunitária, a
independência política é uma das características essenciais do canal.
“A
TV Comunitária é plural, tem que caber todo mundo aqui. Mas é plural e
classista, uma emissora que abarca a pluralidade da classe trabalhadora, não é
uma TV da burguesia, que já tem suas TV’s”, ressalta.
Maurício
lembrou ainda que muitas das TV’s Comunitárias conquistadas a partir da luta
dos movimentos sociais para que fosse aprovada a Lei do Cabo, estão hoje longe
do papel que deveriam cumprir. “Se burocratizaram e foram tomadas de assalto
pelo capital”.
Agora a polícia do Rio mata mais do que nunca com total “competência”
[Por
Raquel Júnia] As mortes ocasionadas pela violência da polícia no Rio de Janeiro
não haviam tido destaque na grande mídia até os últimos dias. Depois da morte
do jovem de classe alta Daniel Duque Pittman na porta de uma boate, e do garoto
João Roberto Soares, filho de um taxista, ambos vítimas da violência policial,
a mídia comercial começou a falar do problema. A
pergunta que fica é por que a mídia sempre fala de “incompetência” da polícia?
Incompetência? Ao contrário é isso que aprenderam e muito bem.
De “Tropa de Elite”, a polícia foi chamada, por alguns veículos que a louvavam,
de “Tropa da Vergonha”. O comprometimento de muitos meios de informação
comerciais com essa “política de segurança” praticada no Rio de Janeiro fica
claro quando os jornais e telejornais chamam o que ocorre no Rio de Janeiro de
guerra. Em uma situação de guerra tudo vale para acabar com o “inimigo”.
Isso
tudo é referendado pela grande mídia, que transforma esta “guerra” em material
sensacionalista, que faz coro à alcunha de Bope de “Bopecida, o inseticida
social”. Agora, lamentam as mortes de Daniel e João Roberto. Já haviam
lamentado antes, ainda que com menos ênfase, as mortes dos três jovens
Wellington Gonzaga da Costa, David Wilson Florêncio e Marcos Paulo da Silva
Correa do Morro da Providência, entregues pelo exército para serem mortos por
traficantes.
Impossível
não se lembrar do que falou uma das mães presentes no ato de um ano da Chacina
do Alemão. “Quando a polícia começar a matar os filhos das mães brancas, o
problema será resolvido”.
As FARC e a torrente midiática de desinformação
[por Miguel Urbano Rodrigues] Uma certeza emerge desde já dessa torrente midiática de desinformação:
a versão oficial do governo e do Exército colombiano é um novelo de
mentiras. No
dia em que escrevo este artigo (5 de julho) o secretariado do Estado
Maior das Forças Armadas Revolucionária da Colômbia
(Farc) não se pronunciou ainda sobre a operação
cujo desfecho foi o “resgate” de Ingrid Betancourt, de três
agentes estadunidenses da CIA e de onze militares colombianos.
Milhares
de comentários, análises e interpretações
foram dedicados ao acontecimento em dezenas de países. A
esmagadora maioria glorifica a franco-colombiana, enaltece o
presidente Álvaro Uribe, calunia as Farc ou opta por
exercícios especulativos na tentativa de explicar o que se
passou.
Confira o texto na íntegra no site do Brasil de Fato: http://www.brasildefato.com.br
Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação começa no dia 20 O 29º Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação (Enecom) será de 20 a 26 de julho, na Universidade Federal Fluminense (UFF), no Rio. O título-fantasia do encontro é : De que Lado Você Samba? Eu organizo o movimento, eu oriento o carnaval.Mil estudantes de cursos de comunicação de todo o país estarão reunidos em mesas de debates, oficinas, grupos de discussão e atividades culturais. No dia 23, está programado um ato pela democratização da comunicação, no centro do Rio de Janeiro. O evento é organizado pela Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação (Enecos) junto a centros e diretórios acadêmicos.
“O Enecom é um espaço de troca entre estudantes de comunicação de todo o país, que já estão se organizando para vir. Este será um espaço político-cultural, onde discutiremos de Tropicália às Novas Tecnologias. No ato pela Democratização da Comunicação no dia 23 de julho (...) questionaremos as concessões de rádio e tv(...). O nosso objetivo é colocar em prática o que tanto acreditamos e ir além dos muros da universidade”, afirma Aline Carvalho, da comissão organizadora do Encontro.
Fotógrafo dos Movimentos Populares há 30 anos recebe título de Cidadão Paulistano O
fotógrafo Douglas Amparo Mansur recebe no dia 1º de agosto, às 19 h, na Câmara
Municipal de São Paulo, o título de Cidadão Paulistano.
"Eu
não faço fotografia só como hobby, só como profissional. Eu me considero um
militante da fotografia. Militante no sentido de estar vivendo da fotografia,
não só como meio de vida mas como meio de guardar a história através da imagem”, diz Amparo Mansur. O
fotógrafo já havia sido reconhecido pelo MST, quando recebeu do movimento uma
moção honrosa em 2005.
Vídeo denuncia agressões a movimentos sociais gaúchos
O
vídeo de 15 minutos Carta dos Movimentos
Sociais Gaúchos, produzido pelo coletivo Catarse mostra a leitura da referida carta na audiência pública da
Comissão de Direitos Humanos do Senado, em
Porto Alegre. No texto, os movimentos sociais fazem um regaste da
violência praticada pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul contra os
movimentos sociais. À medida que vai sendo feita a leitura, imagens das
repressões são mostradas.
No
vídeo, cenas de violência contra o MST, Mulheres da Via Campesina, professores,
sapateiros, comerciários, metalúrgicos e estudantes. “No mundo todo, e aqui não
é diferente, para todos aqueles que levantarem a voz para dizer que essa
proposta de mundo está nos arrastando para a desumanização, a coisificação, a
barbárie social e ambiental passam a estar condenados, passam à cadeira dos
réus por crime contra o direito inquestionável da reprodução do capital a
qualquer custo”, lê no vídeo, de forma enfática, a militante do MTD Eliane de
Moura Martins.
Rodas de diálogo sobre mídia e movimentos sociais serão realizadas em Olinda
No dia 27 de junho, às 18 h, foi lançado o ciclo de
debates “Rodas de Diálogo – Mídia e Movimentos Sociais” em Olinda, Pernambuco.
A iniciativa é do Centro de Cultura Luiz Freire.
O primeiro encontro abordou a cobertura dos povos
indígenas em Pernambuco. No mês de julho, a roda de diálogo será sobre a mulher
na mídia.
A atividade faz parte do projeto OmbudsPE, que
consiste em análises sobre a imprensa pernambucana e políticas de comunicação.
O debate sobre mídia e cobertura dos povos indígenas será realizado na sede do
Centro de Cultura Luiz Freire,à Rua 27 de
janeiro, 181, Carmo, Olinda. (próximo à sede da Pitombeira).
Revista Cadernos de História recebe trabalhos sobre imprensa A revista Cadernos
de História dos estudantes do curso de história da Universidade Federal de
Ouro Preto (UFOP) recebe trabalhos até o dia 22 de agosto. A edição é temática
sobre Imprensa, espaço público e cultura política.
Inscrições abertas para Mostra de Filme Etnográfico A 13ª Mostra Internacional de Filme Etnográfico
será de 12 a 19 de novembro de 2008, no Rio de Janeiro. As Inscrições estão
abertas até o dia 3 de agosto para produções recentes em todos os formatos
[película,vídeo e DVD].
Em Fortaleza, Festival de Jovens Realizadores de Audiovisual abre inscrições
As inscrições para o 4º Festival de Jovens
Realizadores de Audiovisual do Mercosul estão abertas até o dia 10 de agosto. O
evento será em Fortaleza, no Ceará, no mês de novembro.
Com o propósito de
apresentar um panorama da produção audiovisual em vídeo, película e mídias
digitais de jovens ligados a projetos sociais, o Festival terá uma mostra
competitiva e fóruns de debates sobre a produção audiovisual nos países do
Mercosul.
Para se inscrever, os
jovens devem enviar um vídeo com duração máxima de 50 minutos, em qualquer
formato, produzido a partir de 2006. Mais
informações pelo telefone (85) 3248-0677
‘Somos todos sem terra, somos todos MST’: manifestação apóia MST no Centro do Rio
[Por Sheila Jacob] Na quarta-feira, dia 9 de julho, o centro da cidade
foi palco de uma manifestação em solidariedade ao MST e em repúdio à
criminalização dos movimentos sociais. Com o tema “Somos todos sem terra, somos
todos MST”, o ato ocorreu em frente ao prédio do Ministério Público (MP). Reuniu
pessoas contrárias à decisãodo MP do
Rio Grande do Sul de pedir, em relatório, “a dissolução do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra e a declaração de sua ilegalidade”. Este documento
revelado recentemente foi elaborado em dezembro de 2007 pelo Conselho Superior
do MP daquele Estado.
A bandeira vermelha do movimento estava cercada por imagens e frases de
poetas e intelectuais, como Rosa Luxemburgo, Florestan Fernandes, Mercedes Sosa
e Pablo Neruda. Todos esses lutadores e lutadoras levantaram suas vozes contra
a exploração e opressão e todas foram reprimidos. Uma outra bandeira, de cor
verde, estendida no chão, colheu assinaturas de apoio à causa do MST no Sul do
país e de todos os movimentos de luta. Dodora, dirigente do Sindicato dos
Profissionais em Educação do Estado, lembrou que o que está acontecendo com o
MST já acontece com as entidades sindicais. E o advogado João Luis Duboc Pinaud
lembrou a frase de Graciliano Ramos, que resume a idéia da manifestação: “O maior amigo do povo é o próprio povo organizado”.
Página eletrônica do Tortura Nunca Mais é mais uma vez invadida
No dia 16 de junho, a página eletrônica do grupo Tortura Nunca Mais foi
invadida e todas as informações foram apagadas, embora já estejam novamente no
ar. Não é a primeira vez que isso acontece ao movimento. Em junho de 2006,
informações sobre o treinamento de militares brasileiros na Escola das Américas e dossiês acerca de
torturadores foram apagados.
De acordo com nota divulgada pelo grupo, a última invasão ocorreu após a
publicação do texto Tortura, Morte e Corrupção: Atuação das Forças Armadas, sobre o
assassinato dos três jovens do Morro da Providência. “Intimidar Defensores de Direitos Humanos: a quem interessa?”, questiona o
título da nota divulgada pelo Tortura Nunca Mais.
“Queremos tornar público, e em especial para aqueles que se julgam
senhores e donos da história do Brasil, que não nos calaremos, que não nos
intimidamos com estes tipos de ameaças. Continuaremos afirmando nossa luta no
sentido de trazer para o conhecimento de todos as violações de direitos humanos
cometidas em nome da segurança nacional e as que ainda hoje ocorrem em nome de
uma pseudo governabilidade”, conclui o grupo.
Agência Petroleira denuncia morte de mais um operário em acidente de trabalho na Bacia de Campos
[Por Agencia
Petroleira de Notícias – www.apn.org.br ] Alessandro
Paulo da Cruz, de 37 anos, é o oitavo petroleiro a morrer, vítima de acidente
de trabalho na Bacia de Campos. Na quinta-feira, 10, por volta de meio dia,
Alessandro operava uma espécie de guincho, quando foi atingido na cabeça por um
tubo e teve morte instantânea. O acidente aconteceu na plataforma SS-55,
durante perfuração no bloco BM-S-45, a160
quilômetros da costa.
O petroleiro Alessandro trabalhava para a empresa Brasdril, uma terceirizada que
presta serviços à Petrobrás. Há menos de um mês, morreu o operário Adeilson dos
Santos de Jesus, de 28 anos. Seu pai, também petroleiro, afirmou que ele estava
desempenhando uma função para a qual não havia sido treinado.
Para ele, "Cabe a nós, sindicalistas, o papel de alertar e exigir mais
investimentos em segurança. A morte de um trabalhador
não pode ser banalizada." Para esta tarefa o Sindicato montou a Agência e
a Rádio Petroleira.
Movimentos denunciam que defensores de direitos humanos são condenados à prisão
José Batista Gonçalves Afonso e Raimundo Nonato
Santos da Silva foram condenados no dia 12 de junho a uma pena de dois anos e
cinco meses de prisão pelo juiz da Justiça Federal de Marabá, Carlos Henrique
Haddad.
Batista é advogado da Comissão Pastoral da Terra
(CPT) de Marabá, membro da coordenação nacional da CPT e militante histórico na
defesa dos direitos humanos, especialmente de camponeses e Raimundo Nonato é
líder sindical e ex-coordenador regional da Federação dos Trabalhadores na
Agricultura (FETAGRI), ambos no Estado do Pará.
“Repudiamos essa sentença porque se trata de uma
condenação eminentemente política e está no bojo de ações articuladas de
criminalização dos movimentos sociais e suas lideranças”, afirma nota divulgada
por movimentos como a Via Campesina, o MST e A Comissão Pastoral da Terra
(CPT).
O fato que gerou a acusação de João Batista e Raimundo
Nonato aconteceu em 1999, quando mais de 10 mil trabalhadores faziam protesto
na sede do Incra, Marabá. Eles foram acusados de impedir a saída do prédio da
equipe do Incra.
Sindicato dos Bancários-RJ recupera a memória da Greve de 1978 no ABC Paulista
No dia 15 de julho, o Sindicato dos Bancários do
Rio de Janeiro realizou uma noite em homenagem aos 30 anos da greve de 1978 no
ABC Paulista.
Djalma Bom, ex-dirigente metalúrgico do ABC foi o
convidado de honra da noite. O filme Linha
de Montagem, de Renato Tapajós, foi exibido. No documentário, imagens das
assembléias lotadas da época e também a repressão policial aos trabalhadores em
greve.
As greves que começaram em São Bernardo/SP, em
maio de 1978, foram o começo de uma longa década de lutas dos trabalhadores em
todo o país.
Modelo de Rádio Digital pode ser definido sem debate com a população
Segundo
notícia divulgada pela Agencia Pulsar baseada em declarações recentes do
Ministro das Comunicações Helio Costa, até o final do ano será entregue ao
presidente Lula um modelo de rádio digital pronto para ser sancionado. O modelo
seria baseado na tecnologia estadunidense para AM e FM.
A
Frente Nacional por um Sistema Democrático de Rádio e TV Digital afirma que o
modelo dos Estados Unidos, o IBOC da empresa Ibiquity, o escolhido do
Ministério das Comunicações não é adequado para o Brasil. Segundo o documento
escrito e enviado à Anatel em maio de 2007, o sistema interfere nas rádios de
pequeno e médio porte.
Que outros sistemas poderiam ser utilizados no
Brasil? Poderíamos desenvolver um sistema próprio? Como possibilitar que novos
atores participem da comunicação? Como possibilitar que as rádios comunitárias
possam ser incorporados no espectro radiofônico? São perguntas que uma
reportagem sobre o assunto podem responder.
No dia 20 de julho haverá o III Encontro da Frente
Nacional por um Sistema Democrático de Rádio e TV digital. O objetivo é reorganizar
o movimento o mais rápido possível. Por isso a idéia de realizar uma atividade
ainda no mês de julho, durante o Encontro Nacional de Estudantes de
Comunicação.
Agora a polícia do Rio mata mais do que nunca com total “competência”
[Por
Raquel Júnia] As mortes ocasionadas pela violência da polícia no Rio de Janeiro
não haviam tido destaque na grande mídia até os últimos dias. Depois da morte
do jovem de classe alta Daniel Duque Pittman na porta de uma boate, e do garoto
João Roberto Soares, filho de um taxista, ambos vítimas da violência policial,
a mídia comercial começou a falar do problema. A
pergunta que fica é por que a mídia sempre fala de “incompetência” da polícia?
Incompetência? Ao contrário é isso que aprenderam e muito bem.
De “Tropa de Elite”, a polícia foi chamada, por alguns veículos que a louvavam,
de “Tropa da Vergonha”. O comprometimento de muitos meios de informação
comerciais com essa “política de segurança” praticada no Rio de Janeiro fica
claro quando os jornais e telejornais chamam o que ocorre no Rio de Janeiro de
guerra. Em uma situação de guerra tudo vale para acabar com o “inimigo”.
Isso
tudo é referendado pela grande mídia, que transforma esta “guerra” em material
sensacionalista, que faz coro à alcunha de Bope de “Bopecida, o inseticida
social”. Agora, lamentam as mortes de Daniel e João Roberto. Já haviam
lamentado antes, ainda que com menos ênfase, as mortes dos três jovens
Wellington Gonzaga da Costa, David Wilson Florêncio e Marcos Paulo da Silva
Correa do Morro da Providência, entregues pelo exército para serem mortos por
traficantes.
Impossível
não se lembrar do que falou uma das mães presentes no ato de um ano da Chacina
do Alemão. “Quando a polícia começar a matar os filhos das mães brancas, o
problema será resolvido”.
As FARC e a torrente midiática de desinformação
[por Miguel Urbano Rodrigues] Uma certeza emerge desde já dessa torrente midiática de desinformação:
a versão oficial do governo e do Exército colombiano é um novelo de
mentiras. No
dia em que escrevo este artigo (5 de julho) o secretariado do Estado
Maior das Forças Armadas Revolucionária da Colômbia
(Farc) não se pronunciou ainda sobre a operação
cujo desfecho foi o “resgate” de Ingrid Betancourt, de três
agentes estadunidenses da CIA e de onze militares colombianos.
Milhares
de comentários, análises e interpretações
foram dedicados ao acontecimento em dezenas de países. A
esmagadora maioria glorifica a franco-colombiana, enaltece o
presidente Álvaro Uribe, calunia as Farc ou opta por
exercícios especulativos na tentativa de explicar o que se
passou.
Confira o texto na íntegra no site do Brasil de Fato: http://www.brasildefato.com.br
"A
iniqüidade que criou essa multidão de deserdados no país com a maior extensão
de terras aráveis do mundo é a mesma que expulsou outra multidão para as ruas e
favelas das grandes cidades, deixando o campo despovoado para o latifúndio e o
agronegócio predatório".
(Luis
Fernando Verissimo em O Estado
de S. Paulo, O Globo e Zero Hora - 3/7/08)
“Há várias formas e
veículos, revistas, jornais, sites, portais, rádios e tvs comunitárias, ongs, o
jornalismo dos movimentos sociais... Há uma pluralidade que tem que ser
contemplada na análise da comunicação e nós não podemos confundir o jornalismo
com o jornalismo problemático dos grandes meios de comunicação”. (Dênis de Moraes em entrevista concedida ao Boletim
do NPC – 19/06/08)
Seminário discute contradições e desafios nos 20 anos do SUS O
evento é uma iniciativa da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
(EPSJV/Fiocruz), no Rio de Janeiro e será realizado de 9 a 11 de setembro.
O
evento será organizado a partir de cinco eixos temáticos. Sonia Fleury,
presidente do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e pesquisadora da
Fundação Getúlio Vargas, e Emir Sader, diretor do Laboratório de Políticas
Públicas da UERJ, vão abrir o encontro, falando sobre Estado, políticas
sociais e saúde.
Haverá
várias palestras, entre elas, a de Virgínia Fontes, professora da UFF e da
EPSJV, e Nelson Rodrigues dos Santos, professor da Unicamp, sobre o tema Democracia,
participação e gestão em saúde. Sergio Lessa, professor da UFAL e Rubem Mattos,
professor da UERJ, falarão sobre Trabalho e Trabalho em saúde. Por fim, Lucia
Neves e Isabel Brasil, ambas pesquisadoras da EPSJV, vão falar sobre a Relação
Trabalho e Educação na Saúde.
Democratização da mídia: é preciso olhar para além do Brasil. [Por
Raquel Júnia] Uma conversa sobre a
comunicação hoje. É assim que pode ser resumida a entrevista que o Boletim do NPC fez com o professor Dênis
de Moraes. Entre uma pergunta e outra, reflexões sobre a concentração dos meios
de comunicação, o trabalho do jornalista, a luta pela democratização da mídia
no Brasil e na América Latina.
Dênis de Moraes é professor
do Departamento de Estudos Culturais e Mídia e do Programa de Pós-Graduação em
Comunicação da Universidade Federal Fluminense. Ainda este ano, publicará um
novo livro intitulado A batalha da mídia: a comunicação dos governos
progressistas da América Latina e outros ensaios.
Extinguir o MST ou o latifúndio improdutivo? [Por Frei Betto]O MST é um movimento legítimo, que mantém 150 mil
pessoas acampadas à beira de estradas, evitando que engrossem o cinturão de
favelas das cidades. E defende o direito de acesso à terra de 4 milhões de
famílias que, nas últimas décadas, foram expulsas do campo pela expansão do
latifúndio e do agronegócio, e pela construção de barragens e o aumento dos
juros bancários.
Não houve resgate! [Por Narciso Isa Conde]O regime de Uribe é
perito em iniciativas espetaculares e shows mediáticos. E para isso conta com a
ajuda nada desprezível dos poderosos meios de comunicação dos EUA e da
oligarquia capitalista mundial.
Mídia esconde relação Dantas-PSDB [Por
Altamiro Borges]Defensora
intransigente da privataria na era FHC, a mídia venal evitou vincular a fortuna
obtida ilicitamente pelo mafioso com o processo da venda criminosa da estatal
das telecomunicações. O seu banco, Opportunity, foi criado em 1996 e cresceu
exatamente com a onda das privatizações, graças às íntimas relações com líderes
do PSDB. Nenhuma manchete para o fato do especulador ter sido diretamente
agraciado pelo ex-ministro tucano das Comunicações, Mendonça de Barros, que
acionou os fundos de pensão nas negociatas.
A VEJA e o meu pai
[Por Roberto Efrem Filho]Hoje, dia
10 de junho do ano de 2008, foi o dia em que meu pai cancelou a renovação da
Revista VEJA. É bem verdade que há fatos históricos um tanto quanto mais
importantes e você deve estar se perguntando o que cargas dágua eu tenho a ver
com isso?. Não é nenhuma tomada de Constantinopla, queda da Bastilha ou vitória
da Baia dos Porcos. É um ato de pequenas dimensões objetivas, realizado no
espaço particular de uma família de classe média brasileira, sem relevantes
conseqüências materiais para as finanças da Editora Abril, sem repercussões no
latifúndio midiático nacional. A função deste texto, portanto, é a de provar
que meu pai é um herói.
NPC Informa Fotógrafo dos Movimentos Populares há 30 anos recebe título de Cidadão Paulistano Vídeo denuncia agressões a movimentos sociais gaúchos Rodas de diálogo sobre mídia e movimentos sociais serão realizadas em Olinda Revista Cadernos de História recebe trabalhos sobre imprensa Inscrições abertas para Mostra de Filme Etnográfico Em Fortaleza, Festival de Jovens Realizadores de Audiovisual abre inscrições
De Olho Na Vida ‘Somos todos sem terra, somos todos MST’: manifestação apóia MST no Centro do Rio Página eletrônica do Tortura Nunca Mais é mais uma vez invadida Agência Petroleira denuncia morte de mais um operário em acidente de trabalho na Bacia de Campos Movimentos denunciam que defensores de direitos humanos são condenados à prisão
Memória Sindicato dos Bancários-RJ recupera a memória da Greve de 1978 no ABC Paulista
Proposta de Pauta Modelo de Rádio Digital pode ser definido sem debate com a população
De Olho Na Mídia Agora a polícia do Rio mata mais do que nunca com total “competência” As FARC e a torrente midiática de desinformação