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Boletim do
NPC —
Nº 124
— De 15 a 30/5/2008
Para
jornalistas, dirigentes, militantes
e
assessores sindicais e dos Movimentos Sociais
Notícias do NPC
Comunicação Comunitária. Terceira turma começa em 7 de junho
Turma que fez o curso em 2006
Começam no dia 7 de junho, as aulas da terceira turma do Curso de Comunicação Comunitária promovido anualmente pelo NPC. Desta vez, a atividade tem o apoio da Fundação Rosa Luxemburgo e do Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro, além do Sindipetro-RJ, que regularmente tem apoiado as atividades do NPC. De acordo com a jornalista Claudia Santiago, “o curso visa capacitar jovens, profissional e politicamente, dando ferramentas para que possam atuar em suas comunidades de forma a construir um mundo bem diferente deste que vivemos”. A duração é de seis meses.
Domingo é Dia de Cinema apresenta A Negação do Brasil no dia 8 de junho
“Todo Camburão Tem um Pouco de Navio Negreiro”, música de Marcelo Yuka, será o tema do próximo Domingo é Dia de Cinema com o filme Negação do Brasil, seguido do debate “120 anos da abolição da escravatura e as ações afirmativas no Brasil”. A exibição será no dia 8 de junho, às 9 h, no Cine Odeon-Petrobrás, na Cinelândia. O evento é destinado, sobretudo, a estudantes de pré-vestibulares comunitários, que recebem, na ocasião, material com questões de vestibular sobre o tema debatido. A Negação do Brasil (2000) é um documentário de Joel Zito Araújo sobre a imagem estereotipada dos negros e negras em 40 anos de telenovelas brasileiras. O filme foi vencedor do festival internacional de documentários É tudo Verdade, de 2001.
Curso de Oratória do NPC será nos dias 14 e 15 de junho
O Curso de Oratória A Arte de Falar em Público oferecido pelo Núcleo Piratininga de Comunicação está confirmado para os dias 14 e 15 de junho de 9 às 18 horas, no auditório do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro. A programação inclui introdução sobre as técnicas essenciais de oratória e exercícios práticos com filmagem e análise do desempenho de cada participante, sob a coordenação de Vito Giannotti.
As inscrições são limitadas e podem ser feitas pelo telefone (21) 2220 – 4895 (falar com Augusto). O curso tem um custo de R$ 260,00 com direito a almoço nos dois dias. O auditório do Sindicato dos Petroleiros fica na Avenida Passos, 34, 2º andar.
A Comunicação que queremos
Migrantes - Livro e DVD serão lançados na Universidade Federal do Piauí
O livro Migrantes – trabalho e trabalhadores no Complexo Agroindustrial Canavieiro, dos professores José Roberto Novaes (UFRJ) e Francisco Alves (UFSCAR) será lançado no dia 3 de junho, às 18 h, na Universidade Federal do Piauí. O livro e o DVD são resultados da pesquisa “migrações dos trabalhadores do Maranhão e do Piauí para o trabalho na lavoura canavieira de São Paulo e Rio de Janeiro”, realizada por pesquisadores das Universidades Federais do Piauí, Maranhão, Rio de Janeiro e São Carlos. A direção do DVD é de Beto Novaes, Francisco Alves e Cleisson Vidal.
De Olho Na Mídia
Por que tanto medo do beijo gay na telenovela?
Quando a novela traz um casal gay, a polêmica sempre aparece. Diante de beijos calorosos dos casais heterossexuais, a solução encontrada é quase sempre um abraço mais apertado ou um beijo tipo “selinho” dos casais gays. O que motiva tal representação? Para o coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação, Vito Giannotti o que está por trás dessa censura é a moral judaico-cristã que concebe a relação sexual como pecado. Apesar disso, ele explica que hoje em dia há uma superação da visão clássica da negação do sexo na sociedade ocidental . Mas só para o sexo heterossexual. A fobia, a proibição e a condenação do sexo se concentraram no homossexualismo. "Se criou uma grande condenação do amor homossexual no catolicismo, rompendo a tradição greco-romana dentro da qual o cristianismo se desenvolveu. Na tradição greco-romana, o homossexualismo era plenamente aceito”, comenta. “As novelas brasileiras produzidas por uma emissora de propriedade de quem sempre se ostentou como amigo de bispos e cardeais, como sempre foi Roberto Marinho, com certeza vai reproduzir essa moral repressora, hipocritamente puritana, ou seja, um falso moralismo”, conclui.
40 anos da Revolução Sexual: a mulher continua “Brinquedo do Homem”
[Por Vito Giannotti] Está na moda falar dos 40 anos de 1968. Foi um ano de vendaval contra todas as instituições autoritárias. A palavra revolução enchia o coração e as mentes de milhões de jovens pelo mundo afora. Falava-se de várias revoluções: na educação, na família, na escola, nas religiões. Mas as duas principais revoluções, que iam lado a lado uma da outra eram a revolução social e a revolução sexual. A mulher estava lutando para conquistar seu lugar no mundo. Queria deixar de ser considerada um simples “objeto de cama e mesa” como dizia o título de um livro de Heloneida Studart. Outro livro da mesma autora se intitulava “Mulher brinquedo do Homem”. E isso a mulher não queria ser mais. Queria ser tratada como gente, com direitos iguais aos seus irmãos machos. Pois isto era coisa daquele distante 1968. Hoje, jornais, revistas, programas à la Big Brother e músicas estão cheios de mulheres à moda antiga: pedaços de carne, bundas à vontade e pouco uso do cérebro. No Rio, um dos tantos jornais vendidos a 50 centavos, o Meia Hora, no último dia 24, em meio a notícias de roubos, assaltos, estupros, esquartejamentos e violências policiais de todo tipo trazia, também, uma notícia que faria enfurecer as mulheres das passeatas e barricadas de 1968: “Mulher Moranguinho vai ficar peladinha”. Esta a notícia de capa. Na última página, outra notícia para reforçar a idéia que mulher não passa de uma fruta a ser comida pelo famintos homens: “A Mulher Melão será um dos destaques da Parada Gay”. Dias antes era a vez da “Mulher Melancia” que mereceu um número especial da revista dos machos frustrados, Playboy. Assim anda a revolução sexual de 1968.
Mídia burguesa: o pior de todos os "caveirões"
[Por Carlos Latuff] O pensamento conservador, reacionário, fascista, vem sendo convertido em produto midiático (novelas, noticiários, mini-séries) pela mídia burguesa. O melhor exemplo disso é o famigerado "Tropa de Elite", que converteu práticas como tortura e assassinato cometidos pela polícia em produtos de fácil consumo, ideologia mascarada de entretenimento, coisa que Hollywood vem fazendo há décadas com seus filmecos de ação B. É essa mídia que, através das matanças fictícias, nos faz acostumar com as matanças reais.
Democratização da Comunicação
Conferência Nacional de Comunicação pode ser realizada em 2009
A sociedade precisa participar da elaboração, acompanhamento e avaliação das políticas públicas para o setor de comunicação. É esse o entendimento do Movimento Pró-Conferência Nacional de Comunicação, movimento que reúne cerca de 30 entidades. Para que isso aconteça o Movimento propõe: - Incorporação da Conferência pelos poderes executivo, legislativo e judiciário
- Envolvimento da população através com a realização de etapas estaduais e regionais
- Inclusão da sociedade civil no processo de organização
- Garantia de que mudanças substanciais na política de comunicação devem ser efetuadas a partir das deliberações da conferência.
A Conferência Nacional de Comunicação está prevista para o segundo semestre de 2009. Para isto, entretanto, é preciso que o Presidente da República a convoque a tempo de as etapas regionais e estaduais começarem ainda em 2008. Já está confirmada a aprovação de uma emenda ao orçamento no valor de 20 milhões de reais para a realização da Conferência.
NPC Informa
Jornalista avalia produção regional da TV Globo
O livro Jornalismo Regional e Optativo na Rede Globo- Programa Painel de Domingo, escrito pelo jornalista Carlos Tourinho, analisa a programação da TV Gazeta (ES), afiliada da TV Globo. “Percebe-se nos últimos anos que a TV aberta vem perdendo qualidade em sua programação, o que abre espaço para as TVs por assinatura, para os sites na internet e ainda para outras novas mídias, que se expandem na produção e distribuição de conteúdos culturais e informativos, estimuladas pelo dinâmico desenvolvimento tecnológico. É preciso que a TV aberta reaja e reavalie o seu papel num País como o Brasil”, relata o autor.
Conferência Brasileira de Mídia Cidadã recebe trabalhos até 30 de maio
A IV Conferência Brasileira de Mídia Cidadã será realizada em Recife entre os dias 16 e 18 de outubro de 2008. Trabalhos em forma de relato de experiências ou comunicação científica podem ser enviados até o dia 30 de maio por pesquisadores, gestores públicos, estudantes e ativistas da comunicação. O tema dessa edição da conferência será “Pesquisas acadêmicas e experiências da sociedade civil, mercado e Estado na efetivação do direito humano à comunicação”. O evento é realizado pela Cátedra Unesco/Metodista em Comunicação para o Desenvolvimento Regional e pelo Observatório da Mídia Regional: direitos humanos, políticas e sistemas, grupo de pesquisa da Pós- graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco. Mais informações em http://www.ufpe.br/observatorio/midiacidada2008/
Livro discute socialismo na “Era Pós – Neoliberal”
O Mundo Real: Socialismo na Era Pós Neoliberal será lançado no dia 6 de junho, às 18 h, no auditório da Universidade Candido Mendes. O livro foi escrito por Tarso Genro, Giuseppe Cocco, Juarez Guimarães e Carlos María Cárcova. Os três primeiros estarão presentes no lançamento, além de Luiz Dulci, Marilena Chauí, Marco Aurélio Garcia, Juarez Guimarães e Candido Mendes. O livro tem introdução de Fernando Haddad.
Livro sobre trabalho escravo contemporâneo no Brasil será lançado em 9 de junho
A publicação Trabalho escravo contemporâneo no Brasil: contribuições críticas para sua análise e denúncia será lançado no dia 9 de junho, às 18 horas, no Auditório Professor Manoel Maurício de Albuquerque, no campus da Praia Vermelha, da UFRJ. O livro foi organizado por Gelba Cavalcante Cerqueira, Ricardo Rezende Figueira, Adonia Prado e Célia Maria Leite Costa.
Imagens da Vida
Dança na rua
Durante campeonato de Basquete de Rua no Viaduto Negrão de Lima, em Madureira, jovens aproveitam para dançar ao som do hip-hop. (Foto: Luisa Santiago / 24.05)
De Olho Na Vida
Filme Hiato mostra ocupação de shopping na Zona Sul carioca
“Em 2000 o shopping foi ocupado, agora vamos ocupar o cinema”, diz a chamada do convite para a pré-estréia do filme Hiato, de Vladimir Seixas. Hiato retoma, oito anos depois, o que foi a ocupação ou visita de sem-tetos organizados ao Shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro. A atividade inusitada atraiu a cobertura da grande mídia, que também é mostrada no filme. Ficou visível na ocasião o estranhamento causado pelo contato entre mundos distintos, o que gerou situações diversas. Os Sem Teto utilizaram a praça de alimentação para fazer um grande lanche coletivo com pão e mortadela e questionaram, por exemplo, o preço alto de uma calça jeans ao perguntarem ao vendedor se o salário dele pagaria tal peça do vestuário.
Memória
“Rememorar Maio de 68 é travar um combate por essa memória”
A frase é da professora Adriana Facina, uma das organizadoras do Seminário Nós que Amamos Tanto a Revolução, realizado de 12 a 15 de maio, no Rio de Janeiro. No mesmo sentido, o vereador do Rio de Janeiro Eliomar Coelho (Psol), criticou a imagem que a mídia tenta construir dos jovens protagonistas das mobilizações de maio de 68 – “um conjunto de jovens desmiolados que só querem a liberação sexual”. Eliomar foi o mediador do debate Lutas anti-imperialistas e movimentos sociais, realizado no dia 15. Para ele, os jovens queriam também a liberação sexual, mas não só isso. No Brasil, por exemplo, a passeata dos Cem Mil teve um caráter de oposição clara à ditadura militar e ao modelo de educação proposto pelo convênio MEC – Usaid. Também participaram do debate, os professores da UFF Carlos Walter, Virgínia Fontes, o professor da UFRJ Marildo Menegati e o bispo emérito de Volta Redonda, Dom Waldyr Calheiros. “Precisamos colocar uma outra versão sobre 1968 como um ano de lutas, de grande agitação revolucionária. A grande preocupação da mídia é que as bandeiras levantadas naquela época continuam a fazer sentido”, apontou Adriana. “Não só amamos, mas precisamos da revolução, como decorrência de uma crise social generalizada”, concluiu Marildo Menegati, em referência ao nome do Seminário. A próxima edição da Revista Contra Cultura, produzida pelo Observatório da Indústria Cultural (OI-Cult) trará uma cobertura especial sobre o Seminário.
Proposta de Pauta
Tribunal Permanente dos Povos condena empresas transnacionais
Durante a Cúpula dos Povos, de 13 a 16 de maio, em Lima, no Peru, foi o realizado o Tribunal Permanente dos Povos, que julgou e condenou mais de 20 empresas transnacionais por danos sócio-ambientais. Entre as empresas condenadas estão a multinacional inglesa e holandesa Unilever responsabilizada por violar direitos trabalhistas e sindicais no Brasil, Chile e Colômbia e a suíça Syngenta julgada por desrespeitar normas ambientais e a legislação de biossegurança no Brasil. O Tribunal Permanente dos Povos foi criado na Carta de Direito dos Povos, em 1976, na Argélia. De lá para cá, o Tribunal já condenou, por exemplo, a chamada “Guerra do Iraque”.
De Olho No Mundo
Fórum Internacional sobre Integração Latino-Americana discute comunicação
O Fórum Internacional Novos Paradigmas da Integração Latino Americana realizado pela Associação Cultural José Martí, de 19 a 21 de maio, na UFRJ, discutiu temas como energia, soberania e comunicação. O último tema foi debatido na mesa A Cultura e os Meios de Comunicação de Massa como Formadores da Resistência e da Consciência do Mundo e contou com a presença do diretor da Telesur, Beto Almeida, o 1º Vice- Ministro da Cultura de Cuba, Fernando Rojas e o professor da Faculdade de Direito de São Bernardo, Mauro Iasi. “Não há alternativa para combater o terrorismo midiático fora do campo público”, afirmou na ocasião Beto Almeida, ao destacar a necessidade de fortalecimento das TV’s do campo público como as educativas e comunitárias frente aos grandes conglomerados midiáticos que, segundo ele, manipulam informações no sentido da manutenção do sistema capitalista. Os palestrantes foram unânimes na urgência da consolidação de meios contra-hegemônicos de comunicação que utilizem, inclusive, os mesmos gêneros utilizados nos grandes meios, como a novela e os desenhos infantis, mas com conteúdos a partir de uma outra visão da realidade.
Escola Popular e Latino-Americana de Cinema da Vive TV da Venezuela
Com uma proposta bem distinta daquelas que hoje têm a maioria das Escolas de Cinema do continente, a maioria delas privatizada e comercializada pelo neoliberalismo, a Escola Popular e Latino-Americana de Cinema da emissora pública Vive TV da Venezuela, pretende ser mais uma ferramenta de participação comunitária e de formação permanente. Baseada no princípio de que o sujeito da comunicação é o povo e de que a TV pública tem que dar acesso ao povo às ferramentas de comunicação, a Escola foi criada como projeto piloto numa comunidade popular de Caracas em 2004. Pretende democratizar o ensino do cinema e da televisão, até hoje reservado a uma pequena elite, através de oficinas realizadas nas próprias comunidades onde participam estudantes, membros de movimentos sociais, camponeses, etc. A partir de uma estratégia de comunicação que tem em vista a integração dos povos, a Escola realiza também oficinas onde participam membros de tv´s comunitárias e de movimentos sociais de vários países da América Latina, como é o caso do MST do Brasil. A Escola da Vive tem ainda um curso de cinema à distância que é transmitido dentro de sua programação ao fim de semana e por internet. Mais informações www.vive.gov.ve
Intelectuais dos EUA querem cobertura crítica sobre os computadores das Farc
Perto da divulgação do informe da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre os computadores apreendidos no acampamento das Farc no Equador, intelectuais estadunidenses pedem à imprensa que seja mais crítica quanto à cobertura do fato. A carta ressalta que versões divulgadas pela mídia como a doação de 300 milhões ou bilhões do governo venezuelano às Farc já foram desmentidas pelo próprio secretário geral da OEA, José Miguel Insulza. O secretário afirmou em depoimento não ter informações sobre a suposta doação, uma vez que a única informação proveniente do conteúdo dos computadores é o número 300, que, não necessariamente, significa dinheiro e muito menos doação. “Dada a delicadeza [da situação] e as potenciais implicações para a paz no hemisfério, é de vital importância que os meios de comunicação sejam mais críticos do que têm sido até a presente data com sua própria cobertura. Qualquer cobertura imparcial do próximo pronunciamento da interpol deixará claro que a autenticidade dos computadores portáteis não implica a validação das interpretações colombianas do seu conteúdo, e deveria tomar em conta tanto a análise independente dos documentos quanto a declaração do Secretário Geral da OEA”, conclui a carta, assinada por mais de dez intelectuais estadunidenses.
Pérolas da edição
Por Beto Almeida, Marildo Menegati e Marcelo Freixo
“A Telesur nos dá a certeza de que podemos nos enamorar da cultura de outros povos”
Beto Almeida, diretor da Telesur, TV multiestatal criada por Venezuela, Cuba, Argentina e Uruguai com a proposta de integração dos povos sul-americanos “Não só amamos, mas precisamos da revolução, como decorrência de uma crise social generalizada”
Marildo Menegatti, professor da UFRJ, no Seminário Nós que Amamos Tanto a Revolução “Vivemos em uma sociedade onde a relação de classes é muito perversa. Ela não apenas passa mais por um processo de exploração capital-trabalho, mas é um processo de exploração no qual mais que o desemprego, mais do que o não acesso ao trabalho, você tem a anulação do outro como pessoa. Mais do que a porta da fábrica, a porta da favela é a maior trincheira da luta de classes hoje.” Marcelo Freixo, deputado estadual (PSOL-RJ), em entrevista ao Fazendo Media
Por Dentro da Universidade
Jornal dos alunos da PUC São Paulo discute comunicação no Brasil
O Jornal Contraponto, da Faculdade de Comunicação e Filosofia da PUC São Paulo traz na edição nº 51, do mês de Março de 2008, entre outras reportagens, uma entrevista com o jornalista Luiz Nassif sobre a oposição dele à Revista Veja. A capa da edição nº 51 mostra a foto de um militante Sem Teto durante uma manifestação. A edição traz ainda uma entrevista com o cineasta Jéferson De, sobre o filme Bróder!, rodado no bairro do Capão Redondo, na periferia de São Paulo, além de reportagens sobre Cuba e comercialização de transgênicos.
Novas entrevistas em nossa página
"Sair da ilusão de que a imprensa é neutra e construir a nossa própria", aponta João Pedro Stédile
[Por Arthur Willian e Raquel Júnia] Em entrevista exclusiva ao Boletim do NPC, o membro da coordenação nacional do MST João Pedro Stédile deixa claro o acúmulo que o Movimento tem sobre a comunicação. Aos estudantes de jornalismo Arthur Willian e Raquel Júnia, Stédile fala no almoço, entre uma garfada e outra, sobre o papel do estudante, sobretudo de jornalismo; a necessidade de se construir mídias da classe trabalhadora e a atuação dos meios de comunicação da burguesia. Para João Pedro, não deve haver obrigatoriedade de diploma para ser comunicador.
Novos artigos em nossa página
Jornal da Igreja Universal tem dois milhões e setecentos mil exemplares e pauta ampla
[Por Claudia Santiago e Vito Giannotti] Distribuídos de mão em mão pelos fiéis da Igreja, o jornal da Igreja Universal do Reino de Deus vem chamando a atenção pela diversidade da sua pauta, qualidade da equipe de jornalistas e pela tiragem. São 2 milhões e 700 mil exemplares semanais. Vale a pena conferir. Veja a capa da última edição do periódico.
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O Estado do Rio não é laico
[Por Stela Guedes Caputo] Livros didáticos católicos para as escolas públicas. As obras desrespeitam a Constituição, burlam a própria lei do Ensino Religioso, discriminam religiões afro-descendentes e representam um retrocesso em importantes conquistas de educadores e educadoras preocupados (as) com a diversidade do país. Na página 56, do volume “A Igreja de Cristo”, por exemplo, há um ataque declarado aos praticantes de religiões afro-descendentes. Diz o texto: “A umbanda faz uso de sacrifícios de animais em seus rituais, porque não respeita a vida e a natureza”.
Expediente
Boletim do Núcleo Piratininga de Comunicação
Jornalista responsável: Claudia Santiago
Estagiárias: Raquel Junia Luisa Santiago Vieira Souto Colaboram nesta edição: Ana (MST-SP), André Fernandes (RJ), Arthur William (RJ), Eduardo Nunes (RJ), José Lima (RJ), Kátia Marko (RS), Rosângela Ribeiro Gil (SP) e Stela Guedes (RJ)
Se você não quiser receber o Boletim
do NPC, por favor, responda esta mensagem escrevendo REMOVA.
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