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Boletim do NPC Nº 102De 1 a 15/3/2007
Para jornalistas, dirigentes, militantes
e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais



Notícias do NPC


Caderno Origem e significado do 8 de Março: para não esquecer sua origem socialista

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O Caderno do Dia Internacional da Mulher, produzido pelo NPC, já está na terceira edição. O trabalho, além de informações históricas e da reafirmação da origem operária e socialista da data, procura oferecer informações sobre o sentido da luta da mulher na primeira metade do século passado. Pretende ser útil para debates em grupos que discutem a questão de gênero relacionadas com a situação da mulher trabalhadora hoje. O livreto tem sido usado em programas de formação política por grupos de jovens, sindicatos e movimentos sociais em diversos estados do País. Os interessados devem entrar em contato com o NPC através do e-mail npiratininga@uol.com.br e (21) 2220-56-18. O custo unitário é R$ 7,00. Para maiores quantidades, deve-se conversar com Augusto César.



No dia 27 de março, História das Lutas dos Trabalhadores no Brasil, de Vito Giannotti, será lançado no Rio de Janeiro, no Sindicato dos Metroviários

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As lutas dos trabalhadores brasileiros – desde sua origem até o início deste século – é o tema do livro História das Lutas dos Trabalhadores no Brasil, de Vito Giannotti, publicado pela Editora Mauad. O lançamento está marcado para o dia 27 de março, às 18:30 horas, no Sindicato dos Metroviários do Rio de Janeiro, à Avenida Rio Branco, 277, sala 410, Cinelândia. 

Resultado de dez anos de trabalho e pesquisa minuciosa, o livro de Giannotti certamente vai despertar o interesse de estudantes, professores e historiadores, mas destina-se, principalmente, aos próprios trabalhadores. “Para transformar a sociedade, os trabalhadores precisam conhecer sua própria história” – diz o autor, 64 anos, italiano de nascimento, brasileiro por adoção.

Ex-estudante de Filosofia, Vito Giannotti saiu da Itália nos anos 60, percorreu o mundo e acabou se estabelecendo no Brasil, onde, por 25 anos, trabalhou como metalúrgico, em São Paulo. A convivência com a classe operária mostrou-lhe a necessidade de uma comunicação popular, em linguagem simples e acessível, voltada exclusivamente para os trabalhadores, como mecanismo de luta, conscientização política e transformação social.

Vito é autor de mais de duas dezenas de livros sobre sindicalismo e comunicação. Este é o terceiro lançado pela Editora Mauad, por onde, em 2004, lançou também Muralhas da Linguagem.  Para ele, a capacidade de ler, interpretar e se comunicar, bem como o conhecimento da própria história, são fatores fundamentais para que os trabalhadores possam avançar em sua luta por melhores condições de vida e trabalho.

(Por Lígia Coelho)



Conheça a história do quadro italiano de 1902, Quarto Estado

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O quadro Quarto Stato ( IV Estado), de Peliza da Volpedo, costuma ser encontrado em  sedes de organizações de esquerda, ou em locais onde pessoas de esquerda tenham influência, como escolas. E mesmo em residências de antigos militantes, ele continua na parede. Há doze anos, quando foi criado, o Núcleo Piratininga de Comunicação o adotou como símbolo. Sempre fomos procurados por pessoas interessadas em saber a história deste quadro. Com o passar dos anos, o interesse foi crescendo e, por isso, decidimos produzir um texto que contasse a história do Quarto Stato. Leia aqui artigo de Vito Giannotti.




A Comunicação que queremos


“Conexão Solidária”: movimentos sociais mineiros lançam programa sobre cidadania

Vito

A população de Belo Horizonte ganhou um novo programa sobre cidadania. Desde o dia 24 de fevereiro, está sendo exibido na TV Comunitária (TVC), canal 13 do sistema fechado de televisão, o programa Conexão solidária. 

O programa é realizado pelo SITRAEMG, em parceria com o Sindecon/MG (Sindicato dos Economistas de Minas Gerais), o Sinjus-MG (Sindicato dos Servidores da Justiça de 2ª Instância do Estado de Minas Gerais), CECIP (Centro de Criação de Imagem Popular), Faculdade Estácio de Sá, Paróquia do Carmo de BH, Rede Abraço de Rádios Comunitárias e Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). A apresentação está a cargo do jornalista Luiz Carlos Bernardes (Peninha). 

O nome Conexão Solidária foi escolhido por tratar-se de uma rede de instituições e movimentos. Com ênfase em temáticas relacionadas à cidadania, o Conexão Solidária traz documentários, debates e entrevistas. A primeira edição tratou do tema que motivou a produção deste programa televisivo: a cidadania. As questões foram levadas para um debate em estúdio, com o presidente do SITRAEMG, Carlos Antônio Ferreira, e o escritor e um dos fundadores do Núcleo Piratininga de Comunicação, Vito Giannotti.  

Nos intervalos do programa haverá, permanentemente, uma agenda, que pode ter até um minuto. Os que tiverem algo a divulgar, devem encaminhar para Alessandra Costa (alessandra@sitraemg.org.br).



Fazendo Media comemora 50 edições

O jornal Fazendo Media (www.fazendomedia.com), que se propõe a fazer uma análise crítica dos meios de comunicação de massa, está lançando neste mês de março sua 50ª edição impressa em cinco anos. O periódico mensal é produzido colaborativamente por estudantes de jornalismo e tem entre seus entrevistados os jornalistas Luis Fernando Verissimo, Ignácio Ramonet, Tariq Ali, Mino Carta, Jânio de Freitas, Eduardo Galeano, Fausto Wolff, José Arbex Jr. e Dênis de Moraes. No impresso de fevereiro, o editor Marcelo Salles dedica o editorial aos assinantes da publicação: "Graças a vocês, estamos tendo a oportunidade de informar com liberdade e voltados para a vida, não para o lucro". Para apoiar este projeto de mídia independente, entre em contato pelo endereço assinatura@fazendomedia.com ou (21) 9115-8168. A assinatura anual (12 edições) custa R$ 45,00.



Nasce Nuestra América Rebelde

Está no ar a edição número zero da revista eletrônica Nuestra América Rebelde. A revista surge com o objetivo de "facilitar a reflexão coletiva sobre Nossa América e seus caminhos de emancipação, estabelecendo um diálogo entre diversas práticas militantes", segundo descrito no editorial. O endereço é www.nuestraamericarebelde.com .




De Olho Na Mídia


Sexualização na mídia causa distúrbios mentais em meninas

A sexualização na mídia afeta o desenvolvimento de garotas adolescentes e pode levar à perda de auto-estima, depressão e anorexia. É o que sustenta um relatório da Associação Americana de Psicologia, divulgado no último dia 19 de fevereiro.

De acordo com a Associação, a sexualização ocorre quando uma pessoa é vista como um objeto sexual ou valorizada apenas por seu apelo ou comportamento sexual. Essa disfunção pode ser observada hoje em praticamente todos os meios - revistas, jornais, filmes, videogames, internet e televisões - não só nos EUA, mas também no Brasil. O relatório cita o exemplo de um comercial em que a cantora Christina Aguilera aparece vestida com um uniforme escolar com a camisa desabotoada e lambendo um pirulito. Aqui no Brasil, não seria exagero classificar a apresentadora Xuxa como um ícone da sexualização na mídia. 

“Nós temos amplas evidências para concluir que essa sexualização tem efeitos negativos em uma série de áreas, incluindo o funcionamento cognitivo e físico, a saúde mental e o desenvolvimento sexual saudável”, declarou a professora de psicologia da Universidade da Califórnia, Eileen L. Zurbriggen, que participou da elaboração do relatório, à reportagem da BBC Brasil. 

Controle social

O debate traz à tona a questão da responsabilidade social dos meios de comunicação, especialmente dos canais de televisão, que são concessões públicas. Hoje, não existe qualquer mecanismo de controle social sobre o conteúdo veiculado pelas emissoras brasileiras. Historicamente, a pressão dos movimentos sociais para implantação de medidas nesse sentido tem sido sempre classificada como "tentativa de censura" pelos coronéis da mídia. 

Não obstante, a campanha "Quem Financia a Baixaria é contra a Cidadania", da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, vem realizando um excelente trabalho desde 2002, denunciando abusos cometidos pelas TVs. A 12a Sistematização de Denúncias, referente ao período entre maio e novembro de 2006, apresenta as novelas "Cobras & Lagartos" e "Páginas da Vida", da Rede Globo, no topo do ranking da baixaria, com denúncias sobre cenas de sexo, nudez, baixaria, apelo sexual, obscenidades, violência e discriminação. As denúncias podem ser feitas pelo site www.eticanatv.org.br ou pelo telefone 0800-619619. A ligação é gratuita.

(Por Bruno Zornitta)



As notícias que não saem na TV

Um garoto de 11 anos teve os dois braços quebrados e algumas costelas fraturadas. O caso ocorreu faz uns 10 dias no município de Moju, nordeste paraense numa área de projeto da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). Uma gigante do mercado mundial de mineração.  

Nenhum meio de comunicação local noticiou o caso. A criança mora numa área de quilombo que é atravessada pelo projeto de expansão do linhão de energia da CVRD. Empresa e família negociam acordo. Nos estados da região amazônica é praxe não dá visibilidade a noticias que maculam a imagem da empresa.

Por ocasião de um seminário sobre saúde do trabalhador ocorrido há alguns, teve como um dos motivadores os trabalhadores com seqüelas das fábricas de alumina e alumínio da CVRD. Apesar dos depoimentos dos trabalhadores, nada foi vinculado.  

Tem-se notícia ainda de acidentes no porto localizado em São Luís, Maranhão. Bem como na Ferrovia de Carajás, que sangra o minério do sudeste do Pará para o porto maranhense. As entidades de base dos trabalhadores e das populações nativas além do silêncio da mídia, não gozam de sucesso em encaminhar as demandas contra a empresa em órgãos públicos. Como acidentes no município de Barcarena onde ficam as fábricas de alumina e alumínio. Por essas e outras que se diz que a CVRD é maior que o Pará.  

E a mídia se cala.

 (Por Rogério Almeida)



Big Brother Brasil atinge clímax da baixaria

A Globo, que vem exibindo comerciais defendendo que a televisão brasileira produz entretenimento de qualidade, levou ao ar anteontem cenas dignas de programa do Ratinho. No Big Brother Brasil 7, um dos integrantes, Diego, o Alemão, dormia quando teve a cueca arrancada pelos outros participantes. A brincadeira começou porque Íris confessou que gostaria de ficar com ele. Alemão tentou se cobrir com edredon e travesseiro, também arrancados pelos colegas.  

Na transmissão, o computador de edição da Globo inseriu uma bandeira da Alemanha para omitir as áreas proibidas. Irritado, Alemão passou a discutir com todos na casa, e o que se ouvia era uma seqüência de piiiiiiis, som inserido pelo programa para encobrir os palavrões. Fani, que ficou com Alemão em um dos primeiros episódios do reality show, jogou uma garrafa em sua direção. Airton, chamado por todos de Negão, e Alemão tiveram de ser contidos pelos outros para não partirem à agressão física. A baixaria registrou 46 pontos no Ibope (2,53 milhões de domicílios na Grande SP) e foi vista por 55% das TVs ligadas no horário. Foi a maior audiência desta edição em uma quinta-feira, dia de prova do líder. Na anterior, dia 15, o BBB7 marcara 41 pontos de média. No ar, o apresentador Pedro Bial chamou a atenção dos big brothers. Em alguns momentos, alguns de vocês chegaram perto da eliminação. Um momento foi quando vocês deixaram o Alemão pelado à força. Mas não pensem que isso é um atenuante para o comportamento do Alemão, afirmou. 

Lembrem-se de que o Big Brother é quase, quase, um vale-tudo, definiu Pedro Bial. Apesar dessa lição de moral em frente às câmeras, a confusão começou após uma festa regada à bebida alcóolica fornecida pela produção do programa, e muitos dos participantes estavam visivelmente alcoolizados. Alemão, que já respondeu a processo por agressão física, não havia se inscrito no reality. Ele foi chamado a participar por um dos produtores.

(Por Folha de S.Paulo, em 24/02/2007)




Democratização da Comunicação


Comissão revisará normas para outorga e renovação de concessões

Em reunião extraordinária na quarta-feira 28/2, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara (CCTCI) decidiu recriar a subcomissão especial destinada a revisar as normas relativas à tramitação dos processos de outorga e renovação de emissoras de rádio e televisão. A subcomissão, que havia sido extinta com o fim da legislatura passada, será presidida pela deputada Luiza Erundina (PSB/SP) e terá 30 dias para apresentar os resultados de seus trabalhos, prazo que pode ser automaticamente prorrogado por mais 15 dias. Até lá, nenhum processo de nova outorga ou renovação será apreciado na CCTCI. 

Dois foram os motivos que prejudicaram o trabalho da subcomissão no ano passado, segundo Erundina: o baixo quorum registrado e o não-comparecimento do ministro das Comunicações, Hélio Costa, em audiência para discutir o assunto. A deputada declarou à Agência Câmara que a prioridade do grupo neste ano é regulamentar o artigo 223 da Constituição, que trata da outorga e renovação das concessões. O artigo versa também sobre a existência de um sistema público de radiodifusão, que na prática nunca existiu. A implantação de um sistema público é uma antiga reivindicação dos movimentos pela democratização da mídia e garantiria um contraponto ao poder que desfrutam hoje os grandes grupos privados. 

Debate necessário no ano que vence a concessão da Rede Globo

A discussão que precisa ser levantada na sociedade neste ano de 2007, quando vencem as principais concessões das Organizações Globo, é justamente essa: qual o controle que o Estado brasileiro exerce sobre as concessões de rádio e TV, que, teoricamente, são públicas? É necessário esclarecer à população que os Marinho ou o Sílvio Santos não são donos dos canais que administram, mas apenas concessionários. Portanto, devem gerir o patrimônio dos brasileiros em conformidade com o interesse público, observando as normas constitucionais, inclusive a que proíbe o oligopólio dos meios de comunicação. 

Uma regra que precisa ser revista urgentemente é a que estabelece a renovação automática das concessões, mediante aprovação de 2/5 do Congresso Nacional. Além disso, como ressaltou a deputada Luiza Erundina, a renovação das concessões é feita hoje "no escuro", devido à falta de informações da CCTCI. Sem contar que muitos dos deputados que participam das reuniões da Comissão são concessionários de rádio e televisão - como demonstrou estudo recente do Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo (Projor) - o que fere a Constituição (artigo 54, inciso I) e o regimento interno da Câmara. 

Pautar esse debate é uma tarefa a ser assumida neste ano pelos movimentos sociais comprometidos com a luta pelo direito humano à comunicação.

(Por Bruno Zornitta)



Encontro nacional por uma digitalização democrática

A Frente Nacional por um Sistema Democrático de Rádio e TV Digital, composta por entidades da sociedade civil que lutam pela democratização da mídia, se reúne nos próximos dias 15 e 16 de março, no Rio de Janeiro, para debater sobre os rumos do processo de digitalização no país e traçar estratégias de ação.  

O primeiro dia contará com duas mesas de debates sobre radiodifusão digital: de 11h às 13h30 serão abordados os aspectos políticos e econômicos, e de 14h30 às 17h os aspectos tecnológicos e regulatórios. No segundo dia, haverá uma plenária da sociedade civil: de 10h às 12h a discussão será sobre conjuntura nacional, e de 13h às 17h serão sistematizadas as propostas de ação. 

Foram convidados para o encontro representantes da Casa Civil, MiniCom, MinC, Anatel, BNDES, Intervozes e pesquisadores do SBTVD. O procurador do Ministério Público Federal de Minas Gerais, Dr. Fernando Martins, que entrou com Ação Civil Pública contra o decreto que implantou a TV digital no país, já confirmou presença. 

O encontro será realizado no auditório do Clube de Engenharia (Av. Rio Branco, 124). As inscrições devem ser feitas pelo endereço encontrofrentedigital@yahoo.com.br.



Intervozes apóia Classificação Indicativa de Obras Audiovisuais para a TV

O Intevozes, Coletivo Brasil de Comunicação Social, divulgou recentemente o documento "Classificação pela democracia", em apoio à iniciativa do Ministério da Justiça de regulamentar a Classificação Indicativa de Obras Audiovisuais para a televisão aberta brasileira. A decisão do ministério desagradou algumas das principais emissoras comerciais do país, que agora acusam-no de censura, como fazem com qualquer iniciativa que vise regulamentar a exploração do serviço de radiodifusão no país. O Intervozes, por outro lado, afirma que a Classificação Indicativa representa um importante avanço rumo à garantia dos direitos e liberdades humanas, mais especificamente a garantia do direito das crianças e adolescentes e do direito da população brasileira participar ativamente da construção da programação da TV. "Os defensores destes direitos não podem mais aceitar o uso do termo “censura” por aqueles que, num passado recente, não se furtaram em pactuar com ela", diz o texto. O endereço do Intervozes é www.intervozes.org.br.




NPC Informa


Batismo de Sangue, o novo filme de Helvécio Ratton

Está prevista para abril deste ano a estréia do filme "Batismo de Sangue" nos cinemas nacionais. Baseado no livro homônimo, de Frei Betto, o filme conta a história da luta dos frades dominicanos contra a ditadura militar brasileira, instaurada com o golpe de 1964. A direção é do cineasta militante Helvécio Ratton, também diretor de "Uma onda no ar", filme sobre a história da Rádio Favela, uma rádio comunitária em Belo Horizonte. 

"Batismo de Sangue" mostra a atuação dos dominicanos junto à Ação Libertadora Nacional (ALN), grupo guerrilheiro liderado por Carlos Marighella, ex-deputado federal e um dos principais opositores do governo. Os frades, adeptos da Teologia da Libertação, acreditavam que viver o evangelho consistia em aderir às lutas sociais, ao lado dos oprimidos. Por conta de sua ousadia, foram perseguidos e torturados pelos militares. 

Os freis Ivo e Fernando foram os primeiros a serem capturados pelo regime. Submetidos a torturas, foram obrigados a marcar um encontro com Mariguella, que resultou em sua morte. O líder guerrilheiro foi morto a tiros em uma emboscada. Mas o filme mostra principalmente a história do frei Tito, fortemente torturado pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury, nas dependências do DOPS. No final de 1970, Tito foi trocado por um embaixador suíço sequestrado e partiu para o exílio. Na França, Tito agonizava com as lembranças da tortura e, em 1974, enforcou-se nos arredores do convento de La Tourrete.

Leia na próxima edição do Boletim do NPC entrevista de Bruno Zornitta com o diretor Helvécio Ratton.



Mulheres pelo direito de resposta

Circula na rede o manifesto "Mulheres pelo direito de resposta", no qual brasileiras reivindicam tempo e recursos na televisão para reverter a invisibilidade e as distorções de sua imagem. O texto foi aprovado por grupos que estão na preparação das manifestações do Dia Internacional da Mulher (8 de março) de São Paulo e é endereçado aos acionistas e diretores das diversas emissoras da TV Brasileira, ao Fórum pela Ética na TV e ao Sr. Sergio Gardenghi Suiama, do Ministério Público Federal. 

"A relativa invisibilidade das mulheres trabalhadoras, intelectuais, especialistas, profissionais liberais e outras, a falta de espaço para a discussão de nossas reivindicações e ideais, bem como de nossas conquistas e das mudanças que conseguimos introduzir no mundo, perpetua a reprodução dos estereótipos limitantes que influem na formação de uma subjetividade empobrecida e resultam no rebaixamento da auto-estima das mulheres e na busca de sua afirmação através da perseguição dos modelos, valores e produtos veiculados", diz o texto. 

O manifesto critica também o padrão estético de difícil acesso disseminado pela mídia em geral, lembrando que, se por um lado as mulheres não se reconhecem na imagem dominate, por outro cobram de si mesmas - e são cobradas - para alcançar esse "modelo ideal de beleza". 

O texto cita um relatório de pesquisa da GMMP (Projeto Global de Monitoramento da Midia), de 2005, segundo o qual, mesmo constituindo 52% da população mundial, as mulheres aparecem em apenas 21% das notícias. No rádio esse percentual é de apenas 17%. Além disso, nas reportagens, quando se trata de ouvir a opinião de especialistas, 83% destes são homens. 

Acesse o manifesto na página da Ciranda Internacional da Informação Independente: www.ciranda.net/spip/article1027.html



A periferia na tela

Projetar nas telas cariocas o olhar das periferias brasileiras: esse é o objetivo do Festival Audiovisual Visões Periféricas, uma realização do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro, com patrocínio da Petrobrás. O festival será realizado de 10 a 15 de abril de 2007, na comunidade da Maré, e contará com debates e atividades culturais, além da mostra competitiva de vídeos. Para participar da mostra competitiva, envie seu vídeo para a comissão organizadora até o próximo dia 2 de março. O endereço para contato, correspondência e envio de material é: 

Observatório de Favelas do Rio de Janeiro - FESTIVAL AUDIOVISUAL VISÕES PERIFÉRICAS

Rua Teixeira Ribeiro, 535, Parque Maré – próximo à passarela 09 da Av. Brasil.

CEP: 21044-251

Tel/fax: (55 21) 3888 3220 - visoes@observatoriodefavelas.org.br



Hélio Costa cancela concessão de TV de igreja

Uma das primeiras medidas do ministro das Comunicações, Hélio Costa, ao voltar de férias, no final de janeiro, foi revogar a autorização concedida para mais uma retransmissora de TV à Igreja Renascer em Cristo. A autorização havia sido aprovada em favor da Ivanov Comunicação e Participações Ltda. para que esta retransmitisse em Vila Velha (ES) os sinais gerados pela Fundação Evangélica Trindade, da igreja Renascer, concessionária do canal 53 em São Paulo.  

A revogação foi motivada pelo fato de que o casal Sônia Haddad Hernandes e Estevan Hernandes, líderes da Renascer, foram detidos no início do ano, nos Estados Unidos, sob acusação de entrada ilegal de dinheiro e falso depoimento. No Brasil, o casal responde acusações de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato. Segundo o ministro, a decisão foi tomada a fim de "zelar pelo bem público".  

A declaração soou estranha, uma vez que Costa é histórico defensor dos interesses privados na área da comunicação, em especial os da Rede Globo, empresa para a qual trabalhou por anos. Em seu mandato, Costa boicotou o projeto do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD), atuando como lobista da indústria japonesa, ao lado dos grandes radiodifusores, e intensificou a repressão às rádios comunitárias. De qualquer forma, se a orientação é realmente zelar pelo bem público, que sejam revistas todas as concessões e aprovado o fim da renovação automática.



CUT-RO faz seminário de Comunicação

A CUT-Rondônia realizou, no inicio de março, o I Seminário Estadual de Imprensa Sindical. De acordo com o presidente da CUT-RO, Itamar dos Santos Ferreira, “se a comunicação é importante em qualquer atividade, no movimento sindical é essencial para a disputa de idéias. No entanto, nem sempre é utilizada de forma adequada ou eficiente, por isso decidimos realizar este Seminário”. Além de conscientizar o movimento sindical sobre a importância da comunicação, “como ferramenta de mobilização”, destacou Itamar, o objetivo do evento é desenvolver entre os sindicatos cutistas meios e formas de se utilizar essa ferramenta em suas atividades.



Vozes da Democracia é lançado no Recife

O livro “Vozes da Democracia” foi lançado em Recife, na segunda-feira, dia 26 de fevereiro, com a presença de representantes do governo municipal e professores da Universidade Federal de Pernambuco, como Luís Momesso,entre outros. “Vozes da Democracia” mostra o papel da comunicação no processo de resistência à ditadura militar e de redemocratização do Brasil. É uma publicação do Intervozes publicada em parceria com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e licenciada pelo Creative Commons, o que permitirá, entre outros usos não comerciais, que seja obtido livremente pela Internet.  

O livro resgata experiências pouco conhecidas no País. Fala do fortalecimento da comunicação comunitária, da volta da liberdade nas redações, da multiplicação de veículos de informação populares, alternativos e independentes. Também conta a história de iniciativas, movimentos e atores relacionados à construção de políticas democráticas de comunicação.

A publicação reúne 23 textos, pesquisados e escritos por 32 repórteres, de Porto Alegre ao Vale do Juruá, no Acre, que incluem depoimentos, entrevistas e relatos de ações de resistência coletados em todas as regiões do País. A grande maioria desses textos até hoje está restrita ao espaço local de sua incidência histórica. Entre eles estão a história do “Coojornal”, de Porto Alegre; do jornal “Posição”, do Espírito Santo; da rádio “Papa Goiaba”, do Rio de Janeiro; do jornal “Fifó”, de Vitória da Conquista; do “Jornal da Cidade”, de Aracaju; da “Coojornat”, de Natal; do “Porantim”, de Brasília; e do “Jornal Pessoal”, de Belém. 

O livro traz ainda uma pesquisa de contextualização política e social das lutas do período nos mais diversos estados das cinco regiões do País, elaborada com a participação de nomes como Élson Faxina, Bernardo Kucinski, Sérgio de Souza Brasil, Vito Giannotti, Sérgio Gomes, Dom Paulo Evaristo Arns, José Marques de Melo, Gilberto Nascimento, Washington Novaes, Dom Luciano Mendes de Almeida, Regina Festa, Luiz Momesso, Albino Rubim e Lúcio Flávio Pinto. O prefácio é de Venício Artur de Lima.

(Por Sindjor-PE)




Radiografia da Comunicação Sindical


Cartunistas paulistas se encontram: Bira entrevista Éton

Conheci o Éton em 1981, quando eu ainda engatinhava no mundo das charges. Ele era chargista do Sindicato dos Bancários de São Paulo e possuía um enorme talento no desenho e arte-final. Ótimo caricaturista, ele dominava como ninguém o bico-de-pena, sendo capaz de desenvolver complexas perspectivas para ambientar seus personagens sindicaleiros. Estudioso dedicado, ele usava muitas referências em seu trabalho diário e lia muito. Lembro de sua mochila cheia de cópias de artigos de jornal, matérias de conjuntura política e econômica. Ele publicava charges, ilustrações e vinhetas na Folha Bancária, informativo diário do sindicato, além dos boletins específicos por banco (Ita-Unido, BradESCRAVO, entre outros). Fazia dezenas de trabalhos ao mesmo tempo, frilas para outros sindicatos (como Marceneiros, Condutores, etc.) e ainda se dedicava à pintura a óleo, que segundo ele, renderia mais reconhecimento financeiro no futuro. Éton era um militante político de esquerda (tendo sido até preso no Dops – polícia política que torturou e matou inúmeros ativistas de esquerda), trabalhava nos Correios e foi demitido em uma greve da categoria, daí se dedicou às charges editoriais e ao cartum sindical.

(Por Bira Dantas, em 21/02/2007, publicado em www.bigorna.net)




Pérolas da edição


André Fiori Patrício, Jean-Paul Sartre e Norberto Bobbio.

aAndré Fiori Patrício  (Em 13/02/2007,no site Comunique-se sobre a greve na Editora três) Que esse episódio sirva para os jornalistas começarem a se ligar. E todos aqui, antes de dormir, digam em frente ao espelho: eu não sou artista, filósofo, pensador, intelectual, escritor, mas sim um profissional assalariado cujo ofício é regulamentado e, como tal, tenho de fazer valer meus direitos.” 

aJean-Paul Sartre (1905-1980)

Liberdade não é fazer o que se quer, mas querer o que se faz.

 

a Norberto Bobbio (1909-2004)

Se não tivéssemos aprendido com o marxismo a ver a história do ponto de vista dos oprimidos, não teríamos nos salvado–, no livro "Nem com Marx, nem contra Marx".




Entrevista


ENTREVISTA: VENÍCIO LIMA

"O poder executivo, até porque não tem um sistema público articulado em torno dele, fica eternamente nas mãos dos grupos privados de mídia".  

Venício 

Venício Lima é jornalista, sociólogo, publicitário e professor-titular de Ciência Política e Comunicação aposentado da Universidade de Brasília (UnB). Mestre, doutor e pós-doutor pela Universidade de Illinois, pós-doutor pela Universidade de Miami, Venício é fundador e primeiro coordenador do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política da UnB e autor, dentre outros, de Mídia, Teoria e Política (Ed. Perseu Abramo). Nesta entrevista, concedida por ocasião do 12° Curso Anual do NPC, Venício fala sobre a questão das concessões públicas de radiodifusão, o poder da mídia e a necessidade de articular um sistema público de comunicação.

(Concedida a Bruno Zornitta)




Proposta de Pauta


Software livre: um sério desafio à Microsoft

“O movimento do software livre tornou-se um sério desafio à Microsoft e outras grandes empresas globais da área. Conforme relatou a revista Fortune,em 23 de fevereiro de 2004, “ a disponibilização desse software simples mas poderoso, que funciona nos onipresentes micro processadores da Intel, coincidiu com o crescimento explosivo da Internet.O linux mão demorou a conquistas adeptos entre programadores e empresas do mundo inteiro (...). E a revolução vai muito além do pequeno Linux (...). Programas de praticamente todo tipo podem serencontrados agora em programas em código aberto.O SourceForge.net, site que é um ponto de encontro de programadores, faz uma lista com assombrosos 86 mil programas em desenvolvimento. Em sai maioria são projetos menores, feitos por e para aficionados, mas centenas deles possuem valor real. (...) Para quem detesta a idéia de desembolsar 350 dólares pelo Microsof Office ou 600 dólares pelo Adobe Photoshop,o OpneOffice.orge o Gimp são alternativas gratuitas e de qualidade surpreendentemente alta”.

[Por Thomas Friedman, no livro “O Mundo é Plano”,  Objetiva, 2005]




De Olho Na Vida


O preço da morte

O valor estipulado pelo assassinato do frei e advogado Henri Burin dez Roziers, de 75 anos, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), e pela morte de qualquer religioso que atue na luta em prol dos direitos humanos no Pará é de R$ 100 mil e R$ 50 mil, respectivamente. A denúncia foi feita pelo padre e também advogado José Boeing, ao participar do painel "Defesa da Defesa no Brasil", parte da programação do 50º Congresso da União Internacional dos Advogados (UIA), realizado em Salvador (BA). O padre Boeing também é ligado à CPT e vive em Xinguara, no Pará. Ele atuava na defesa dos direitos de trabalhadores do Pará ao lado da missionária norte-americana Dorothy Stang, assassinada a tiros em 12 de fevereiro de 2005 no município de Anapu. Os valores denunciados pelo padre Boeing são, segundo ele, de conhecimento de qualquer grileiro, fazendeiro e de qualquer trabalhador que viva na região de conflitos pela posse de terras no sudeste do Pará. Além dos valores para a eliminação de alvos como o frei Henri dez Roziers e de padres como ele, Boeing citou ainda os "preços" costumeiramente conhecidos para assassinatos de sindicalistas - R$ 10 mil - e de posseiros e lavradores - R$ 5 mil - no estado.

(Fórum Carajás)



Perguntas que não querem calar, berram

Por Sérgio Domingues

. Todos conhecem a garota Globeleza, apresentada na TV Globo desde 1993 durante a época do carnaval. Por muito tempo ela foi Valéria Valenssa. A atual é Aline Aniceto. Ambas são negras e aparecem sambando com os seios nus e um tapa-sexo minúsculo em todos os horários da emissora. Será que se a Globeleza não fosse negra essa imagem não teria causado muita polêmica e protestos?  

 . O caderno “Zona Sul” de “O Globo” do dia 22 de fevereiro traz na capa uma foto de dois homens negros que, segundo a chamada, estariam se preparando para atacar a reportagem do jornal. A manchete: “Problema social?”. A capa diz que a “presença de mendigos desagrada a moradores de todos os bairros da região”. Opa! Se mendigos não são um problema social, são o quê? Mas, a reportagem das páginas 28 a 43 explica melhor. Diz que entre os mendigos estariam traficantes e criminosos comuns que aproveitam-se do “disfarce de mendigo” para agir. Pode ser. Mas, a pergunta continua e pode ser complementada. Se mendigos e criminosos não são um problema social, são o quê? Ou será que eles são problemas sociais apenas para aquela região da cidade?




Dicas


Uma poesia para você

manifesto da ocupação vinícius de moraes

Por Bruno Zornitta 

abaixo a propriedade emocional

vamos ocupar os coraçoes improdutivos

que nao cumprem sua funçao social

segundo estabelece a constituiçao da república federativa do amor

em seu artigo primeiro 

resistiremos à violência

do aparato repressivo do ciúmes

com a força de nossa alteridade

e recorreremos ao judiciário, inclusive

se assim for necessário

alegando o direito inalienável do ser humano

ao amor livre




Novos artigos em nossa página


O tacão de ferro. Caso João Hélio: por que não há “comoção nacional” contra a tortura? Por Antônio Carlos Queiroz, em 02.2007

O bárbaro assassinato do garotinho carioca João Hélio está servindo para expor, outra vez, a face mais brutal da sociedade brasileira: o gosto pelo linchamento, o prazer da lei do “olho por olho, dente por dente”, a sanha da tortura.  

Nesses dias de “comoção nacional”, espalha-se de novo o sentimento casuístico de que o endurecimento das penas salvará o país de novas “comoções nacionais”. Quem sabe não está na hora de quebrar a pedra da cláusula pétrea da pena de morte? A depender de alguns coleguinhas, talvez essa seja a solução. Como noticiou a Agência Estado na última terça-feira, 13, alguns profissionais da imprensa agrediram a socos e pontapés os suspeitos do crime, detidos na 30ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro. Segundo a agência, um operador de câmera declarou: “"Eu não acho que tem que bater não, tem que matar. Eu tenho uma filha de 6 anos".



A grande família brasileira ainda não está nas telas. Por Sérgio Domingues, em 18.02.2007

O seriado da Globo virou filme de sucesso. Na TV ou no cinema, é o que mais se aproxima da vida cotidiana dos pobres no Brasil. Mesmo assim, está longe dela. Por outro lado, surgem experimentos para mostrar a pobreza de modo mais realista. É preciso ficar de olho nisso.

Leia em: http://www.midiavigiada.kit.net



Fiquei horrorizado com o que vi na TV. Por Gás-PA, em 28.02.2007

Como um carro pode valer mais do que um ser humano?!

Por várias vezes, durante semanas, essa cena se repetiu: um homem nervoso, ansioso, olhava o relógio. Cena que se alternava com uma outra, de uma mulher dirigindo. Quando o homem retornava à cena, aparecia olhando pela janela, como a esperar por alguém. No fundo, a música de Roberto Carlos, "Ciúme de você". E, quando a mulher, enfim, chega em casa, e, todos entendem que era por ela que ele esperava ansioso, ele corre de braços abertos e se atira... no carro, estacionado na sua garagem (!)



Metalúrgicos da CSN: da luta de classes à parceria? Por Rosângela Ribeiro Gil, em 13.02.2007

A Editora Expressão Popular lançou importante série sobre o Mundo do Trabalho, é a Coleção Trabalho e Emancipação. São vários títulos que discutem as mudanças das relações Capital e Trabalho, como o neoliberalismo, a reestruturação produtiva, as privatizações. Como observa o professor da Unicamp, Ricardo Antunes, “na longa história da atividade humana, em sua incessante luta pela sobrevivência, pela conquista da dignidade, da humanidade e da felicidade social, o mundo do trabalho tem sido vital”.



Linux x Windows na comunicação. Por Sérgio Bertoni, em Fev.de 2007

Mal foi lançada e a novidade já está ultrapassada! Microsoft "Vienna": sucessor do Vista chega em 2009. Que o marketing da Microsoft é poderoso todo mundo sabe. Eles tentam nos vender coisas ultrapassadas tecnologicamente como se novidade fosse. Agora eles se superaram e confessaram: mal saiu o Vista, e o CEO da Microsoft, Steve Ballmer, anunciou que o próximo Windows, de codinome "Vienna", chegará às prateleiras em 2009.



Expediente



Boletim do Núcleo Piratininga de Comunicação

Rua Alcindo Guanabara, 17, sala 912 - CEP 20031-130
www.piratininga.org.br / npiratininga@uol.com.br


Coordenador: Vito Giannotti


Edição: Claudia Santiago (MTB.14.915)

Redação: Claudia e Bruno Zornitta

Fotografia: Eduardo Nunes

Edição gráfica e envio: Luisa Santiago

Colaboraram nesta edição: Rogério Almeida (PA), Sérgio Domingues (SP), Sergio Bertoni (PR) e Jesus Carlos (SP).

 


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ÍNDICE
Clique nos ítens abaixo para ler os textos.

Notícias do NPC
Caderno Origem e significado do 8 de Março: para não esquecer sua origem socialista
No dia 27 de março, História das Lutas dos Trabalhadores no Brasil, de Vito Giannotti, será lançado no Rio de Janeiro, no Sindicato dos Metroviários
Conheça a história do quadro italiano de 1902, Quarto Estado

A Comunicação que queremos
“Conexão Solidária”: movimentos sociais mineiros lançam programa sobre cidadania
Fazendo Media comemora 50 edições
Nasce Nuestra América Rebelde

De Olho Na Mídia
Sexualização na mídia causa distúrbios mentais em meninas
As notícias que não saem na TV
Big Brother Brasil atinge clímax da baixaria

Democratização da Comunicação
Comissão revisará normas para outorga e renovação de concessões
Encontro nacional por uma digitalização democrática
Intervozes apóia Classificação Indicativa de Obras Audiovisuais para a TV

NPC Informa
Batismo de Sangue, o novo filme de Helvécio Ratton
Mulheres pelo direito de resposta
A periferia na tela
Hélio Costa cancela concessão de TV de igreja
CUT-RO faz seminário de Comunicação
Vozes da Democracia é lançado no Recife

Radiografia da Comunicação Sindical
Cartunistas paulistas se encontram: Bira entrevista Éton

Pérolas da edição
André Fiori Patrício, Jean-Paul Sartre e Norberto Bobbio.

Entrevista
ENTREVISTA: VENÍCIO LIMA

Proposta de Pauta
Software livre: um sério desafio à Microsoft

De Olho Na Vida
O preço da morte
Perguntas que não querem calar, berram

Dicas
Uma poesia para você

Novos artigos em nossa página
O tacão de ferro. Caso João Hélio: por que não há “comoção nacional” contra a tortura? Por Antônio Carlos Queiroz, em 02.2007
A grande família brasileira ainda não está nas telas. Por Sérgio Domingues, em 18.02.2007
Fiquei horrorizado com o que vi na TV. Por Gás-PA, em 28.02.2007
Metalúrgicos da CSN: da luta de classes à parceria? Por Rosângela Ribeiro Gil, em 13.02.2007
Linux x Windows na comunicação. Por Sérgio Bertoni, em Fev.de 2007

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 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge