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Boletim do NPC Nº 101De 15 a 28/2/2007
Para jornalistas, dirigentes, militantes
e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais



Notícias do NPC


Entrevistas com palestrantes do Curso Anual do NPC-2006

No BoletimNPC nº 98, que circulou logo após o Curso Anual do NPC de 2006, levamos a nossos leitores entrevistas realizadas com alguns dos palestrantes durante o curso. Naquela edição informamos que as outras entrevistas seriam publicadas em fevereiro.

Cá estão elas. Como presente de carnaval aos que não vão cair na folia, apresentamos entrevistas feitas pelos estudantes de Comunicação Bruno Zornitta, Marcela Figueiredo e Renata Souza. Elas funcionam como verdadeiros bálsamos para nossas almas aflitas com as injustiças sociais, com a questão da democratização da comunicação e da cultura do povo brasileiro.

Nossos entrevistados, a quem agradecemos a disponibilidade com que nos receberam, são Dênis de Moraes, Hamilton de Souza, Adelaide Gonçalves, Gustavo Gindre, Giovanni Alves, Beto Novaes, Marcos Dantas, Altamiro Borges, Beto Almeida, Marcos Alvito e Ademar Bogo.

Ainda ficamos devendo entrevistas com a vereadora Soninha, Adair Rocha, Raimundo Pereira  e Vito Giannotti; e uma reportagem sobre a trajetória profissional do jornalista Raimundo Rodrigues Pereira (Revistas Reportagem e Retratos do Brasil e portal Oficina da Informação), que está sendo produzida por várias mãos.

Aos que vão brincar o carnaval, desejamos muita alegria e que renovem as forças para que, na volta, leiam com muita animação todas as entrevistas.

Boa leitura e Bom carnaval!

Claudia Santiago

Editora do BoletimNPC.

Clique aqui para ler as entrevistas:

http://www.piratininga.org.br/       Na seção ENTREVISTAS.




A Comunicação que queremos


Os comunicadores que queremos

Dênis de Moraes:

“Não vejo indícios de que nos livraremos tão cedo da ditadura do pensamento único”

Por Bruno Zornitta - Dênis de Moraes é professor do Departamento de Estudos Culturais e Mídia e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense e pós-doutor pelo Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO). Publicou, entre outros livros, Cultura mediática y poder mundial (Norma, 2006), Sociedade midiatizada (Mauad, 2006), Combates e utopias: os intelectuais num mundo em crise (Record, 2004) e Por uma outra comunicação: mídia, mundialização cultural e poder (Record, 2003), os dois últimos indicados ao Prêmio Jabuti, na categoria Ciências Humanas. [12.02.2007]

Marcos Dantas:

“A Comunicação é assunto de todos nós. As pessoas têm que largar as suas particularidades e entrar nessa discussão”.

Por Marcela Figueiredo - Marcos Dantas é professor do departamento de comunicação da PUC-RJ, ex-representante do Poder Executivo no conselho consultivo da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) e ex-secretário de educação a distância do MEC. Trabalhou com a Federação Nacional dos Telefônicos (Fittel) e é autor do livro “A lógica do capital informação”.

Dantas participou da 12º Curso Anual do NPC na mesa sobre Democratização da Comunicação, juntamente com Gustavo Gindre.

Adelaide Gonçalves:

“As lutas sociais produziram suas formas próprias de comunicação e engendraram formas de combate  à cultura hegemônica”

Por Bruno Zornitta - Adelaide Gonçalves, é militante da esquerda  social, historiadora, com interesses de pesquisa e trabalhos publicados na área de História Social, em conexão com História Social das Idéias. Participou do painel "Cultura a serviço de um projeto de sociedade", no 12º Curso Anual do NPC. É professora da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Aos jornalistas que se empenham em construir uma outra comunicação, voltada para os trabalhadores, Adelaide propõe: “Vamos estudar mais, ler mais o mundo à nossa volta. Vamos aprender fazendo a luta social. Vamos ajudar a recuperar o melhor do vocabulário dos precursores socialistas libertários: solidariedade, apoio mútuo. E, como estamos próximos do 8 de março, nos inspiremos na escrita afiada, na memória de nossas Louise Michel, Mary Wolstonecraft, Flora Tristan, Rosa  Luxemburgo, Emma Goldmann e no exemplo das mulheres da Via Campesina que arrancaram as mudas da morte para semear a vida. [12.02.2007]

Altamiro Borges:

“Não estou querendo pensamento único; isso quem tem são os neoliberais”.

Por Bruno Zornitta

Almiro Borges é jornalista. Destacado dirigente político do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Na década de 80 escreveu no jornal Tribuna da Luta Operária.Hoje é editor da revista Debate Sindical e colaborador do Portal Vermelho, entre outras tantas publicações. “Eu penso que nesse caso, mesmo tendo diferenças de opinião, de análise da correlação de forças, o fundamental é a gente não queimar pontes. Não criar um sectarimo que impeça de nos unirmos em determinadas ações. Acho que o grande esforço hoje é construirmos bandeiras de unidade de ação. Não dá para construir uma unidade orgânica, mas pelo menos uma unidade de ação”, diz nosso entrevistado. [01.12.2006]

Beto Almeida:

“É preciso não ter a ilusão de que, algum dia, esses meios de comunicação que estão aí serão democráticos.”

Por Bruno Zornitta

Beto Almeida é jornalista. Árduo defensor de políticas públicas para massificar a leitura de jornal e pelo direito de todos a uma comunicação verdadeiramente democrática e capaz de fortalecer a luta por uma nova sociedade. Por sua luta contra a ditadura foi expulso da Universidade de Brasília. Viveu escondido, foi anistiado e reintegrado em 1979. É dirigente do Sindicato dos Jornalistas de Brasília. Trabalha na TV Senado, dá cursos de radiojornalismo para o MST, é repórter do Jornal Brasil de Fato e é diretor da Tele-Sul. Esta última, em particular, é o tema desta entrevista. [02.12.2006.]

Beto Novaes:

“A imagem tem um poder de compreensão muito maior do que a escrita”

Por Marcela Figueiredo  

Beto Novaes é cineasta e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desde 1979, quando fez seu primeiro filme, O Que Eu Conto Do Sertão É Isso, produz filmes nos quais se preocupa em contar a história do ponto de vista dos trabalhadores. Neles, o documentarista mostra a classe trabalhadora como protagonista, sujeito da história, e, não apenas, como figurante, coadjuvante dela. [25.01.2007]

Hamilton de Souza:

“O jornalista interfere na realidade, pode mudar a vidas das pessoas”

Por Marcela Figueiredo

Hamilton de Souza é professor de comunicação da PUC/SP, editor da revista Sem-Terra e colunista da Revista Caros Amigos e membro do Conselho Editorial do Brasil de Fato, onde mantém a coluna semanal Fatos em Foco. Concedeu esta entrevista após o debate promovido pelo NPC em seu 12º Curso Anual de Comunicação, onde defende a necessidade de os trabalhadores criarem a sua própria mídia.[30.11.2006]

Giovanni Alves:

“O cinema é a única arte capaz de nos envolver de forma radical, tocar, inclusive, no núcleo humano.”

Por Marcela Figueiredo

Giovanni Alves é doutor em Ciências Sociais pela Unicamp, professor de sociologia da UNESP/Marília e autor de vários livros. É também é coordenador-geral do projeto Tela Crítica. No 12º Curso Anual do NPC, expôs sua opinião a respeito do uso do cinema como ferramenta dos Movimentos Sociais. Após a palestra,conversou com o BoletimNPC sobre projeto e ressaltou a utilidade do cinema como ferramenta de reflexão crítica. [02.12.2006]

Marcos Alvito:

"A dor do povo não sai nos jornais"

Por Marcela Figueiredo

Marcos Alvito é professor do departamento de História da Universidade Federal Fluminense. Flamenguista. Tem cinco livros publicados, entre eles As Cores De Acari e o mais recente Futebol Por Todo O Mundo, com o professor Vitor Andrade de Melo. Atualmente está se dedicando a uma pesquisa sobre o policiamento nos estádios de futebol. Possui um portal na Internet onde publica seus textos, resenhas, artigos e materiais usados com seus alunos: www.opandeiro.net. Em uma conversa que durou mais de duas horas, Marcos Alvito falou sobre sua pesquisa na favela, as amizades que fez lá e seus vários outros trabalhos. [14.02.2007]

Gustavo Gindre:

“Nós temos três pedidos de audiência protocolados no Ministério das Comunicações. Nem resposta nós tivemos”

Por Marcela Figueiredo

Gustavo Gindre é jornalista, coordenador Geral do INDECS (Instituto de Estudos e Projetos em Comunicação e Cultura) e membro do coletivo Intervozes. Defensor de uma comunicação democrática e transparente, Gustavo Gindre participou da mesa “TV digital: para onde vai a TV no Brasil”, no 12º Curso Anual do NPC. Esta entrevista foi realizada no dia 24 de janeiro de 2007 em uma livraria de Ipanema-RJ. Em sua fala podemos perceber a preocupação com a criação de um modelo de televisão que possibilite uma verdadeira inclusão digital a todos os cidadãos brasileiros.

Ademar Bogo:

MST é cultura: Ideologia, tradição, pensar, fazer e sentir fazem parte da política cultural do Movimento

Por Renata Souza

Para Ademar Bogo, o conceito de cultura no Movimento dos Sem Terra (MST) é consequência da própria existência do ser humano e, no caso do Movimento dos Sem Terra, da própria vida no campo. Segundo Bogo, membro da coordenação nacional do MST, a valorização da tradição e das manifestações regionais enriquece o movimento. É por isso que a atividade produtiva nos assentamentos é voltada para um tipo de ação que contesta a produção feita pelo grande mercado. E no projeto cultural do Movimento, o teatro, a poesia, a música e os mais diversos tipos de manifestações culturais partem e se baseiam na realidade do campo e apontam horizontes mais amplos. “Para nós a cultura tem como base três pilares: pensar, fazer e sentir. Porque ela é tudo que pensamos, fazemos e sentimos. E ela é expressa a partir do gosto e da beleza, que é uma estética que vem do movimento porque dá forma às nossas idéias”, afirma.

Bogo é autor , entre outros, dos livro “A vez dos valores”, “Lições da Luta pela Terra” e “Teoria da Organização Política”.



Expediente



Boletim do NPC

Equipe do BoletimNPC especial:
Edição: Claudia Santiago (MTB.14.915)

Entrevistas: Bruno Zornitta, Marcela Figueiredo e Renata Souza

Fotografia: Eduardo Nunes    



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