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Boletim do NPCNº 71De 15 a 31.7.2005
Para jornalistas, dirigentes, militantes
e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais


Notícias do NPC

Cursos de Oratória para mulheres, no Rio de Janeiro
O Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), a convite da Secretaria Estadual da Mulher Trabalhadora da CUT-RJ promove curso de oratória exclusivamente para mulheres nos dias 26 e 27 de julho, na sede da CUT. Este é o segundo curso de oratória, do NPC, ministrado só para mulheres. O primeiro nessa modalidade foi ministrado para companheiras da Federação Nacional dos Gráficos, em Belo Horizonte, em 2000. Informações com Marlana, através do telefone 3852-0148 (secr. Formação do Sindpd-RJ)

Petroleiros também fazem curso de Oratória
Nos dias 28 e 29 deste mês, é a vez do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro promover curso de oratória para membros da nova diretoria. A direção do Sindicato entende que, na batalha contra a privatização fatiada da Petrobrás e para segurar os direitos que os petroleiros estão sempre a perigo de perder, é necessário usar toda forma de comunicação. E a oratória é uma destas formas de comunicação. A imprensa do sindicato já está levando esta batalha, faz tempo.

II Encontro de Comunicação Popular em Alagoas
O Núcleo Piratininga de Comunicação esteve, de 13 a 14 de julho, no II Encontro de Comunicação Popular de Alagoas, promovido pelo Instituto Humanus em parceria com a Cese (Coordenadora Ecumênica de Serviço). Vito Giannotti, pelo NPC, coordenou os dois dias do encontro. O centro das preocupações foi a criação de um jornal dos movimentos populares de Alagoas. A discussão foi centrada na necessidade dos movimentos populares criar seus instrumentos de comunicação, do jornal às rádios comunitárias. Com a participação de militantes ligados ao movimento popular, ONGs, associações de moradores, profissionais da área de comunicação e estudantes de comunicação.

Formação de educadores, uma tarefa especial
Claudia Santiago e Vito Giannotti, pelo NPC, estiveram em Aracaju, capital do Sergipe, duas vezes no mês de julho. Na primeira semana, ministrando curso de história e colaborando na organização de uma rede de professores que vai ajudar no trabalho do setor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Sergipe (Sintese). O nome que o sindicato deu a esta rede é, sugestivamente, Rede de Comunicadores Populares. O Sintese realizou, de 14 a 16, um novo curso de Formação avançada, reuniu aulas de Beto Almeida (sobre comunicação), Ernesto Germano Paes (sobre neoliberalismo e seus desafios) e Virgínia Fontes (Hegemonia e contra-hegemonia na batalha diária do professor).

Sintrajufe/RS publica caderno sobre as Centrais Sindicais no Brasil, ontem e hoje
O Sindicato dos Trabalhadores da Justiça Federal do Rio Grande do Sul publicou um caderno "Sindicatos e Centrais Sindicais no Brasil" em parceria com o NPC. A pesquisa e redação ficou a cargo do NPC. A edição e criação artística foi da equipe de comunicação do Sintrajufe. O caderno foi elaborado e publicado para servir como subsídio na discussão que iria ser feita no Congresso da categoria, no final de junho. Solicitações: cultura@sintrajufe.org.br ; O texto básico está disponível no NPC e pode ser adaptado por outros sindicatos. Sua utilidade está em dar uma visão histórica da formação dos primeiros sindicatos e centrais sindicais no mundo durante o século do nascimento da indústria, século XIX. A ênfase é dada na história das Centrais Sindicais surgidas ao longo do século XX, no Brasil. O último capítulo trata da realidade sindical de hoje, no Brasil de 2005. Quais os desafios? Quais as alternativas? Maiores detalhes: npiratininga@uol.com.br


A Comunicação que queremos

Sindipetro-RJ produz vinheta contra leilões de petróleo
O Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro continua sua luta contra a privatização da Petrobrás. Seu departamento de Comunicação produziu uma vinheta de 56 segundos contra os leilões do petróleo realizados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Quem quiser pode baixar o arquivo, em MP3, no endereço: www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/07/322487.shtml ; O roteiro é de Claudia de Abreu, a operação técnica de Índio e a locução de Bruno Zornitta e Claudia de Abreu. A produção foi realizada pelo Sindipetro-RJ com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica (STIC).

Nobel feminino para uma comunicadora
A radialista e comunicadora social Maria Régia Di Perna, pioneira na transmissão de programas de rádio voltados especialmente para os moradores da região amazônica, com orientações para as mulheres e sobre assuntos relacionados com a saúde, ervas medicinais, geração de renda etc., é uma das personalidades femininas indicadas para o Prêmio Nobel da Paz. Deu no Brasil de Fato.

Seminário discute o jornal Brasil de Fato
A luta por uma comunicação popular no Brasil é intensa e difícil. Mas extremamente necessária. A projeto de manter um jornal de circulação semanal em todo o território nacional, com a cara e olhar dos lutadores e lutadoras do povo, é com certeza um grande desafio. Neste sentido, estamos convidando para um seminário sobre o Brasil de Fato, para reunir colaboradores - repórteres, vendedores e demais apoiadores para discutir tanto o papel do jornal quanto seu funcionamento.
O seminário vai ser no dia 15 de julho, uma sexta-feira, no Sindicato dos Técnicos do Tesouro do Estado (Andradas, 1234 / 21 - Auditório da ASOCEPE). Começa às 9h e vai até as 17h. Pela manhã, debate com o Pedrinho Guareschi, sobre os desafios de se fazer comunicação popular, e a tarde teremos tempo para avançarmos em nossa organização estadual.

Por Isnar Borges, pelo Comitê Estadual

Carta de princípios da Rede Nacional de Jornalistas Populares
A RENAJORP - Rede Nacional dos Jornalistas Populares – é uma articulação de jornalistas descentralizada, sem hierarquia, articulada em nível nacional e organizada de forma horizontal. Tem como objetivos:
1. Dar suporte técnico na área da comunicação aos movimentos sociais em observação ao código de ética dos jornalistas e à legislação vigente.
2. Fortalecer a imprensa alternativa, popular e aquela produzida pelos movimentos sociais. Esta é a imprensa que cobre os temas que dizem respeito aos trabalhadores e que são de interesse de sua classe.
3. Apoiar os comunicadores populares e as atividades por estes desenvolvidas.
4. Ser parte atuante da luta geral destes movimentos por mudanças políticas e econômicas no nosso país que gerem mudanças na trágica qualidade de vida do trabalhador brasileiro.

Jornalistas contra todas as violências
Particularmente, queremos atuar na denúncia e combate a toda manifestação de violência contra as classes populares, da violência em família (crianças, mulheres e idosos) à violência da exploração no trabalho, da violência policial-repressiva à violência de todas as manifestações de continuidade da relação entre a 'Casa Grande' e a 'Senzala'. Da violência da segregação étnica, aos preconceitos de orientação sexual. Da violência da apropriação de bens públicos para vantagens privadas incluindo a ação das multinacionais no Brasil, que contribuem para isso com destaque, à exclusão por toda forma de miséria. 
Esta experiência nasceu com a necessidade de agregarmos e aglutinarmos profissionais da comunicação comprometidos com os movimentos sociais, com os direitos humanos e com a luta dos trabalhadores por emprego, salário, terra, moradia e outros direitos inalienáveis aos seres humanos. 
Os jornalistas reunidos na Renajorp entendem que a comunicação tanto pode ser libertadora quanto manipuladora. Unem-se aqueles que a colocam como peça fundamental na disputa de hegemonia que permeia a sociedade entre os que querem transformá-la e os querem manter os privilégios da elite subserviente e predatória que domina o Brasil há 500 anos. A Renajorp apresenta-se, portanto, a serviço da tarefa de acabar com a escravidão no Brasil que, sob formas diferentes, ainda continua depois de 500 anos de ocupação/invasão portuguesa. 
Hoje, esta escravidão é fruto da subserviência do Brasil enquanto nação sul-americana ao imperialismo econômico e cultural. Somos escravos de uma dívida eterna que não nos permite crescer enquanto nação soberana. O pagamento desta dívida é responsável pela falta de emprego, renda, saúde, educação, seguridade, saneamento, transporte urbano, terra e outros direitos sociais. 

Pequeno histórico
A proposta de criação de uma Rede de Jornalista a serviço dos movimentos populares surgiu a partir das necessidades cotidianas desses movimentos que vinham sendo apresentadas a jornalistas a eles ligados direta ou indiretamente. Foi apresentada pela primeira em dezembro de 2004 em um encontro, no Rio de Janeiro, com a presença de jornalistas de várias cidades do País. No final de maio deste ano, a proposta foi apresentada novamente durante um debate, também no Rio de Janeiro, que teve como tema “A Comunicação e a Violência”.
Os fundadores da rede são os jornalistas e estudantes de comunicação que estavam presentes neste debate.
A primeira reunião da Renajorp ocorreu no dia 15 de maio de 2005, no Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro, com a participação de sete jornalistas e um estudante de comunicação. Na ocasião foi discutida a formação da rede.

Proposta de funcionamento
. A Renajorp reunirá quinzenalmente seus integrantes para debater as questões políticas da região e o relacionamento da Rede com as coordenações políticas dos movimentos sociais. 
. A Renajorp terá contatos de referência responsáveis pela convocação e organização das reuniões e que servirão como ligação entre os movimentos e a Rede. 
. A Renajorp promoverá atividades de formação de seus integrantes (seminário, grupos de estudo, etc.)
. A Renajorp trabalha na organização de um banco de dados com informações sobre os principais movimentos sociais de cada estado que artigos, entrevistas, reportagens sobre temas que dizem respeito à proposta da Rede.
. A Renajorp se encontrará anualmente em um fórum nacional de debate sobre a conjuntura política do país e o balanço de sua atuação. Será uma oportunidade para a troca de experiências e aprofundamento do relacionamento entre os integrantes da rede em todo o País. 

Rio de Janeiro, julho de 2005-07
Rede Nacional de Jornalistas Populares


NPC Informa

Gramsci: política, poder e partido
A editora Expressão Popular lança Gramsci - poder, política e partido. Organizado por Emir Sader. "Esta antologia pretende colocar à disposição dos militantes e estudiosos um conjunto de textos que se centram nos temas enunciados no título da seleção - política, poder e partido. A obra de Antonio Gramsci representa um instrumento essencial para a formação e a capacitação daqueles que lutam pela construção de uma hegemonia alternativa e a construção de uma sociedade socialista - ideais pelos quais lutou, elaborou teoricamente, viveu e morreu", diz a sinopse da obra divulgada pela editora.

Exposição fotográfica: Perspectivas, crianças e adolescentes em situação de risco no Brasil
Como parte das comemorações dos 15 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, a Fondation Terre des hommes inaugura no dia 13 de julho, no Museu da República, a exposição fotográfica 'Perspectivas, crianças e adolescentes em situação de risco no Brasil', com imagens dos fotógrafos Karin Zindel, Pascal Bessaoud e Christian Knepper.
São 47 fotos de crianças e adolescentes em situação de risco inseridos no projeto social Circo Baixada, em Queimados, Rio de Janeiro, na Associação Curumins, em Fortaleza, Ceará, e na Rede Amiga da Criança, em São Luís, Maranhão, apoiados por Terre des hommes.
De 18 a 31 de julho uma seleção de imagens da exposição poderá ser vista em formato de painéis nos corredores das estações do Metrô da Central do Brasil e Cardeal Arcoverde, também no Rio. De 17 de agosto a 4 de setembro ela estará no SESC de Nova Iguaçu. Depois segue para São Luís, Maranhão, e Fortaleza, Ceará. O Museu da República fica na Rua do Catete, 153. Terça a Domingo, das 12h às 17h


De Olho Na Mídia

A revista IstoÉ vende capas ao gosto do freguês?
A reportagem de Sergio Lírio, na revista Carta Capital n° 348, ao analisar a crise política que se abateu sobre o governo Lula levanta um dado importante a respeito do atual estágio da imprensa brasileira. Na Operação Cevada, feita para investigar suposta sonegação fiscal da fábrica de bebidas Schincariol, a Polícia Federal flagrou, em grampo telefônico, conversa entre Luis Lara, sócio da agência Lew, Lara, e Adriano Schincariol em que o publicitário afirma ser capaz de conseguir uma matéria de capa da revista IstoÉ se a Schincariol pagasse R$ 1 milhão para a Editora Três a fim de cobrir problemas financeiros. No dia 23 de fevereiro de 2005, após a conversa grampeada, a revista IstoÉ Dinheiro publicou reportagem com o título "A virada da Schin". Do Boletim Prometheus

Lições da Crise das CPIs

Lição 1 . Cadê o jornal do Partido dos Trabalhadores?
Onde os militantes e dirigentes do PT vão ter informações do seu partido sobre o que está acontecendo?
Será que é tudo verdade o que a mídia "deles" está falando? Será que é isso mesmo? E o Lula sabia ou não sabia? E o mensalão existiu ou não? E os cem mil dólares na cueca? E o que vai se dizer para a militância? E o que explicar naquele almoço de família do qual não dá para fugir?
Pois é, esta é a dura realidade: se um dirigente do partido ou os milhares de militantes e milhões de simples eleitores quiserem saber alguma coisa do que está acontecendo no PT, precisam recorrer à tal "mídia burguesa". É preciso ler a Veja, ou a IstoÉ ou a Época que disputam o troféu da revista mais da direita do Brasil. Ou se não, recorrer à Folha de S. Paulo , o jornal mais neoliberal do País ou ao seu tio-avó, o conservadoríssimo O Estadão. Em último caso, apelar para o tradicionalmente conservador O Globo.
Por fim, sobra a Globo com seu Jornal Nacional ou sua Globonews para acabar de completar o quadro.
Onde está o jornal de um partido de 25 anos e que elegeu centenas de prefeitos, vários governadores e o presidente da República? Em qual banca é vendido mesmo?
Em 1875, no começo da industrialização do Japão, foi criado um jornal como porta-voz da nascente burguesia industrial, o Jojí Shinbun. Em seu editorial do primeiro número estampava a frase "Um partido sem jornal é como um exército sem armas". Pena que essa máxima não foi assimilada, até hoje, pelo maior partido de esquerda na nossa história.

Lição 2. No PT e na CUT não se criou um jornal por ilusão na mídia burguesa
Não dá para dizer que não havia dinheiro. Isso hoje soa como um ridículo conto do vigário. Não dá para dizer que não havia, na área do PT e da CUT, um batalhão de jornalistas, repórteres, fotógrafos, ilustradores ou editores capazes de fazer cem diferentes jornais diários.
E então porque, no partido e na central, não se faz um único jornal diário? Em 1946, o PCB tinha oito jornais diários. Claro que o famoso "ouro de Moscou" ajudava. Mas este tal "ouro de Moscou" era usado para a disputa político-ideológica através de seus próprios jornais. 
O que faltou ao PT e à CUT? Recursos? Jornalistas? Fotógrafos? Programadores visuais?
Faltou a clareza que Globo, Folha, Veja, Época e toda a mídia patronal é uma mídia de classe. Ela tem lado. Não há nenhuma neutralidade, imparcialidade, objetividade ou eqüidistância. Há uma guerra de classe a ser vencida. E a mídia é a grande arma do exército da burguesia. Durante um tempinho ela pode até fazer uns mimos à esquerda. Deixar que um ou outro presidente ou secretário de partido escrevam uma coluna nos seus jornalões. Mas é só para dar credibilidade e um ar de imparcialidade aos seus veículos. 
Na hora h, quando a mídia patronal quiser, ela segue seu ritmo e deixa na mão quem se iludiu com ela.

Lição 3. O Fantástico não é suficiente para reanimar a militância quebrada
A crise das CPIs deixou muitos militantes da esquerda, filiados ou não à um dos partidos que estão do lado oposto ao da burguesia, atordoados, perdidos, humilhados e sem perspectivas.
Este desânimo é visível desde os dirigentes dos vários níveis até os simples apoiadores ou pessoas que simplesmente votaram na esperança, em 2002. Como vencer este clima de baixo astral? Não é fácil chamar manifestações em Brasília ou em qualquer Estado.
O que precisa é dar novas informações que expliquem o que aconteceu, como e por que e quais os caminhos para retomar o rumo ou simplesmente seguir em frente. E isso se faz através da imprensa, do rádio e da TV. E cadê estes três instrumentos?
No domingo dia 9, no Fantástico, o novo presidente do PT apareceu com grande destaque repetindo que tudo vai mudar. Tudo vai ser diferente. Falou com ênfase, repetiu as medidas a serem tomadas.
Mas é pelo Fantástico que virá o ânimo para a retomada? É suficiente? É confiável esta Rede Globo que durante anos foi combatida pela esquerda? E até quando este império vai ficar manso com o Governo Lula?
De novo: sem a imprensa e toda forma de comunicação do seu partido, a militância continuará "falando baixinho e olhando de lado", como escrevia Chico Buarque nos tristes tempos da ditadura militar. Só uma comunicação imediata e detalhada pode dar as diretrizes, as explicações e mostrar os passos que um partido ou uma central quer dar. 

Lição 4. A militância se pergunta: será que a burguesia protege Lula?
A militância lê em todas os jornais e revistas que do FMI à FIESP, ninguém quer que a política econômica mude, salvo em algum detalhe. Nada de crise institucional, nada de arriscar mudar o que o ministro da Economia construiu nestes anos. E por que a Globo estaria tão bem comportada com Lula? Essas perguntas, na mídia "deles", ou são escamoteadas ou não têm resposta. 
Mas, e o militante de base o que vai pensar? Qual explicação do partido? 
De novo: "um partido sem jornal é como um exército sem armas"

Lição 5. Brasil de Fato: pelo menos um semanário de esquerda
Infelizmente, no Brasil, não temos nenhum jornal de esquerda. Nem de partido e nem de movimentos ou grupos de jornalistas. Há publicações espaçadas e de uma pequena tiragem. 
Com uma maior freqüência temos o Brasil de fato que é um semanário interessante, claramente posicionado do lado dos trabalhadores e do povo brasileiro. Mas é pouco. Não é um jornal. Jornal é o que sai todo dia. Jornal , como a palavra lembra, é diário. Brasil de Fato deseja se tornar um jornal diário, um dia, mas por enquanto estamos longe. Além disso, muitos ainda não o conhecem. Sua tiragem não alcança a maioria da militância que precisa ser informada. Este semanário é uma das tantas pedras que precisamos para completar o desenho de uma comunicação de esquerda eficiente no Brasil. Oferecemos o contato desta pedra do mosaico do que pode ser uma mídia de esquerda no nosso país. É uma pedrinha. Mas um mosaico é feito de centenas de pedrinhas de várias cores e formatos: assinaturas@brasildefato.com.br

(Vito Giannotti é coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação)
 


Democratização da Comunicação

Intervozes critica escolha de Hélio Costa para Ministério das Comunicações
O Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social lançou manifesto na semana em que foi anunciado o titular do Ministério das Comunicações no qual afirmava que o escolhido ministro, o senador Hélio Costa, "foi apoiador de primeira hora do governo Collor, é dono de emissoras de rádio comerciais - o que por si só já se configura em impedimento ético para o cargo pretendido, que tem como função fiscalizar a radiodifusão - e é um dos principais representantes do lobby da ABERT no Congresso Nacional. Ele mesmo defendeu, em recentes sessões da Comissão de Educação do Senado, que preside, a concessão de empréstimos do BNDES para quitar dívidas de grandes conglomerados de mídia, quando a função do Banco é incentivar o desenvolvimento do país". O grupo alerta que a escolha de Hélio Costa não combina com o atual discurso do governo que afirma estar disposto a discutir temas como a Lei Geral da Comunicação Social Eletrônica e a reformulação do marco legal das rádios comunitárias.

Programa de inclusão digital tem foco equivocado, diz especialista
O governo através do programa "Computador para Todos" espera que os consumidores comprem, a cada ano, 1 milhão de micros de até R$ 1.400. Eles poderão ser pagos em 24 prestações de R$ 70, além dos juros reduzidos (possibilitados por uma parceria entre BNDES e varejo). O público alvo dessas máquinas são pessoas que ainda não têm computadores em suas casas e, sem as facilidades de preço e financiamento, não teriam condições de comprá-los.
As operadoras de telefonia fixa prevêem que 90% desses novos usuários conectem-se à internet. Os assinantes de novas linhas ou aqueles que não acessaram a web nos últimos seis meses poderão pagar cerca de R$ 7,50 mensais por 15 horas de conexão. "Um programa de inclusão digital com foco na redução de preços favorece mais a indústria do que os usuários. Dizer que preços baixos podem ajudar na resolução do problema é como afirmar que um indivíduo estará alfabetizado quando ganhar uma caneta. Será que uma questão tão abrangente pode ser resolvida com micros mais baratos?"
As afirmações e indagação referentes ao programa governamental de inclusão digital "Computador Para Todos" são feitas pelo espanhol Roberto Aparici, diretor de mestrado de novas tecnologias da informação e comunicação da Uned (Universidade Nacional de Educação a Distância) e professor colaborador do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).
No Brasil há cinco meses, onde trabalha como professor visitante da UFBA (Universidade Federal da Bahia), Aparici defende a inclusão com foco na alfabetização digital - só assim, as pessoas saberão como tirar o melhor proveito da tecnologia. 
"A informática, por si só, não transforma vidas. É necessário que as pessoas vejam a internet como uma ferramenta que melhore seu trabalho, sua vida pessoal. Para isso, elas precisam ser ensinadas com uma metodologia que inclua processos mais complexos do que o uso do teclado e do mouse", diz. 
Ele também afirma que o programa foi desenvolvido para as classes C e D, deixando as demais classes fora do projeto. De acordo com Aparici, a inclusão digital tem de ser um processo sem fronteiras de classe, que não exclua ainda mais os excluídos, tornando acessível a essas pessoas uma ferramenta de mudança em suas próprias vidas. 
(Ref. www.observatorio.unesco.org.br/comum/view=noticia&cod=335) Por Raquel Moraes
 


Por Dentro da Universidade

Estado brasileiro: agências e agentes
A Editora da UFF e a editora Vício de Leitura acabam de lançar o livro Estado brasileiro: agências e agentes. A obra, organizada por Sônia Mendonça, reúne textos de professores que fazem parte do Grupo de Trabalho "Estado e Sociedade no Brasil Contemporâneo" da UFF. Entre os autores, a própria Sônia, Esther Kuperman, Sônia Rummert e Théo Lobarinhas.


De Olho No Mundo

Tele-Sul no ar a partir deste dia 24
No domingo, 24 de julho, dia do nascimento de Bolívar, estará no ar o sinal da Telesur. Com sede em Caracas, o canal batizado por alguns como Al-Bolívar, em alusão à cadeia árabe Al Jazeera, contará com correspondentes em Buenos Aires, Brasília, La Paz, Havana, Cidade do México, Montevidéu, Nova York e Bogotá. Telesur terá como diretor de informação o jornalista colombiano Jorge Enrique Botero, que foi entrevistado pelo sítio SEMANA.COM em Caracas, quando se preparava para os primeiros sinais de teste. (Leia a entrevista em www.piratininga.org.br)


De Olho Na Vida

Mãe e dois filhos assassinados em favela paulista
O Centro Santo Dias de Direitos Humanos da Arquidiocese de São Paulo lançou nota de repúdio ao assassinato de Tereza Rodrigues Francisca e seus dois filhos Eduardo Rodrigues Francisco Nascimento e Fábio Francisco Rodrigues, na noite de segunda-feira, dia 5 de julho, na favela do Jardim Portinari, em Diadema (SP). O sargento Ricardo Silva dos Santos, responsabilizado pelo crime, inclusive pela Corregedoria da Polícia Militar, está foragido. Fonte: Centro Santo Dias.

Polícia mata índio em Pernambuco
Os indígenas Adenilson dos Santos, 38 anos, e seu filho Jorge dos Santos, de 17 anos, foram mortos a tiros na noite de 30 de junho, dentro da terra indígena Truká, na Ilha de Assunção, localizada no município de Cabrobó (PE). Os tiros foram disparados por policiais militares à paisana. De acordo com os Truká, Adenilson foi atingido pelas costas. Marcos José dos Santos sofreu graves ferimentos. Os assassinatos ocorreram enquanto cerca de 400 indígenas participavam de uma festa perto da entrada da terra Truká. A festa celebrava o São João, o anúncio da pavimentação da estrada que liga as aldeias da Ilha de Assunção e a reconstrução de casas, reivindicações que os Truká fazem há pelos menos dois anos, quando uma enchente do Rio São Francisco destruiu diversas casas. Fonte: Brasil de Fato.
 


Memória

Em 2 de julho de 1931, é criado por Getúlio Vargas o Departamento Oficial de Propaganda (DOP). Foi o antecessor do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), criado em 1939 durante a ditadura do Estado Novo para censurar a imprensa e divulgar o regime.

Em 4 de julho de 1946, começa a circular a revista quinzenal Divulgação Marxista, do PCB.

Em 7 de julho de 1975, sai o primeiro número do semanário Movimento. Foi, junto com o Pasquim, o jornal alternativo mais conhecido nos anos da ditadura militar. Era dirigido por Raimundo Pereira.

Em 18 de julho de 1980, a TV Tupi faz sua última transmissão. A TVS, do apresentador Sílvio Santos, a substituirá.

Fonte: agenda do NPC
 


Pérola da edição

"O mais puro, o mais autêntico, o mais desinteressado movimento de solidariedade nasce precisamente em um dos países mais desprotegidos, mais pobres, que é ao mesmo tempo como uma espécie de foco que irradia solidariedade de uma forma natural, espontânea, como se tivesse de ser uma conseqüência lógica de tudo o que aqui ocorre. Toda vez que há um movimento de solidariedade internacionalista começa em Cuba e vai à Venezuela, vai e já foi à África, ao Haiti. Não é necessário convocar a população cubana a um referendo para ver se estão de acordo ou não em ir à Venezuela, ou ao Haiti, ou onde quer que seja, porque é justo; é como se este povo fosse solidário por natureza, ou melhor por educação, por algo aprendido, porque a solidariedade também se aprende."

José Saramago, em visita a Cuba
 


Proposta de Pauta

Márcio Pochmann explica o déficit zero
Em estudo apresentado quinta-feira (7), na capital paulista, o economista Márcio Pochmann demonstrou os impactos da adoção do "Plano Delfim". Segundo Pochmann, se o princípio proposto por Delfim fosse aplicado em 2004, o país teria de economizar R$ 57 bilhões além dos R$ 81,1 bilhões destinados ao pagamento de juros. Para zerar o déficit este ano, o governo teria de economizar mais R$ 42,5 bilhões, o que significaria um superávit primário de 7,85%.

"É uma estimativa de corte nos dias de hoje de R$ 42,5 bilhões. Esse corte seria feito em maior escala na Previdência Social (R$19,7 bilhões), seguida de corte de benefícios dos funcionários públicos (R$ 8,5 bilhões) e também diz respeito à Saúde (R$ 5,7 bilhões), que seria a terceira categoria da área social a ser mais atingida pelos cortes dos recursos", afirmou o economista em reportagem da Agência Brasil. Segundo levantamento divulgado na mesma reportagem, a economia teria como conseqüência o fim do acesso ao seguro desemprego de 1,2 milhão de pessoas a partir do corte de R$ 1,8 bilhão na Previdência Social. Ainda de acordo com as estimativas do economista, 1,1 milhão de portadores do HIV ficariam sem tratamento e a pasta da educação teria 20% menos de seu orçamento para o investimento em escolas, pesquisa, formação e capacitação. 

(Leia a matéria de Jonas Valente em www.agenciacartamaior.com.br, ou clicando aqui)
 


Cartas ao NPC

Becos e vielas na periferia de São Paulo
Olá, estamos em São Paulo atuando na ONG Papel Jornal que produz o Jornal Becos e Vielas. O trabalho, orientado por diversos jornalistas e comunicadores, é voltado para a democratização da informação. O jornal é produzido por jovens da periferia da cidade.
Gostei da idéia da Rede Nacional de Jornalistas Populares e quis trocar e-mail, fazer uma apresentação breve.
abraços
Nilda Rodrigues (SP) - nyldarodriguez@uol.com.br


Dica de site de comunicação

Vai aí uma recomendação
Encontrei o site www.infoamerica.org por indicação de um professor da FACHA. Para quem gosta de comunicação é bem interessante. Na verdade, o site (em espanhol) é um projeto do Ministério de Ciência e Tecnologia da Espanha que tem como objetivo identificar e "definir os atores que integran el sistema de medios en el espacio cultural iberoamericano". Conta um pouco da história da comunicação, bem pouco por sinal; tem links para acessar os jornais latino-americanos, revistas acadêmicas, agências de notícias, rádio e televisão; além de colocar à disposição textos de estudiosos no assunto.
Abraços,
Edson Mendonça da Silva (RJ)


Radiografia da Comunicação Sindical

Nesta edição, a imprensa do Sintese (Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Sergipe)

Por Márcia Santos, jornalista do Sintese-SE

BNPC. Quando foi criado o jornal do sindicato? 
Márcia Santos. O jornal do SINTESE surgiu em 1995, com a intenção de estabelecer um elo entre o sindicato e os trabalhadores em educação de Sergipe. 

BNPC. Sua circulação foi interrompida em algum período? 
Márcia. Não houve interrupção, mas o sindicato sempre teve problemas para manter a periodicidade do jornal. Entre outras dificuldades, a distribuição via postal gera um custo alto. Em período de paralisações ou greve, por exemplo, o sindicato fica impossibilitado de dar continuidade à produção e distribuição do jornal. No momento, os diretores e profissionais do departamento de Comunicação Sindical do SINTESE estão pensando numa nova forma de organização para obedecer à periodicidade do jornal. 

BNPC. Qual o nome, tiragem e periodicidade do jornal? 
Márcia. O jornal é chamado de INTERVALO porque surgiu com o objetivo de os professores aproveitarem o 'intervalo' entre as aulas para ler as notícias de seu sindicato. A última tiragem foi de 20.500 exemplares, quantidade que varia de acordo com o aumento do número de filiados. O jornal foi criado para circular a cada dois meses em todo o estado de Sergipe.

BNPC. O sindicato tem página na Internet? 
Márcia. Sim. O site do SINTESE tem o endereço www.sintese-se.com.br. O acesso à Internet ainda é restrito entre os professores, principalmente das redes municipais de Sergipe. Apesar dessa dificuldade, o sindicato usa os diversos meios de comunicação existentes para chegar aos professores, à imprensa e à sociedade por diferentes caminhos. O sindicato possui também um boletim eletrônico em fase de testes. 

BNPC. Qual a forma de distribuição do jornal e boletins? 
Márcia. Nos primeiros anos de vida, o jornal INTERVALO foi distribuído para os professores nas escolas das redes públicas, estadual e municipais. Depois passou a ser enviado via Correios para a casa do professor em todo o estado. Os boletins continuam sendo distribuídos nas escolas. 

BNPC. Quantos profissionais trabalham no departamento de comunicação? 
Márcia. Dois. Eu, jornalista, e Diego Oliveira, design gráfico.

BNPC. Vocês costumam fazer reportagens? 
Márcia. As reportagens são raras no INTERVALO. Atualmente, o conteúdo do jornal se concentra em matérias sobre a luta dos trabalhadores em educação das redes estadual e municipais de Sergipe e artigos. Apesar disso, existe uma proposta de alteração do conteúdo que inclui sugestões do Núcleo Piratininga de Comunicação.


Especial

Uma ENTREVISTA em nossa página com Cláudio Luiz Barreto
Por Douglas Pego

Cláudio é a principal liderança e um dos fundadores do Pré-vestibular Comunitário de Manguinhos (PVCM). Manguinhos é uma região de comunidades carentes que fica no bairro de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Lá também fica a Fiocruz e a refinaria de Manguinhos.

Cláudio Luiz Barreto Nascimento é carioca. Tem 44 anos, é casado, pai de duas filhas. Um trabalhador que exerceu a profissão de ferroviário pela Flumitrens e é técnico de enfermagem. Atualmente é coordenador do PVCM e grande incentivador da educação em Manguinhos. Para Cláudio o pré-vetibular tem dois grandes objetivos: tirar o medo que o jovem pobre tem do vestibular e criar noções de cidadania.

BoletimNPC - Por que foi criado o PVCM?
Cláudio Barreto. Havia alguns grupos em Manguinhos, que se reuniam para debater sobre a política da comunidade. Um dos grupos idealizou uma forma de aprendizado que não tivesse algum vinculo com o Estado. A idéia de criação do Pré foi fortalecida em uma assembléia, na qual participaram a Fiocruz, a Educafro (uma rede de pré-vestibulares) e lideranças da comunidade como o professor Luís Antônio e sua mãe dona Penha. Uma pessoa analfabeta, mas que analisou a principal via de mudança sócio-político da comunidade. A educação.

BoletimNPC - Qual a política do PVCM? E como ela funciona?
Cláudio. A política do PVCM é tentar acabar com o mito dos jovens e adultos que entraram para o pré com a idéia de impotência frente ao vestibular. Contudo, os coordenadores e professores mostram que esta política do Pré-Manguinhos vai muito além de apenas entrar para universidade, mas quer criar uma noção de cidadania em um novo espaço acadêmico.

BoletimNPC - Os professores do PVCM são remunerados?
Cláudio. Não, pois eles têm uma visão sócio-político sobre a situação dos alunos do pré, não querendo receber nenhuma gratificação. Assim sentem uma gigantesca satisfação e vontade de transferir suas experiências para os alunos e coordenadores.

BoletimNPC - Quais são os cursos que os alunos mais visam na universidade, quando entram no PVCM?
Cláudio. A maioria não sabe ainda o que escolher. No entanto, alguns alunos já têm uma escolha formada e seguem para a área de humanas, pois há um pensamento coletivo de que as matérias da natureza (exatas) são objetos utópicos para eles e criam uma rejeição para essas matérias.

BoletimNPC - Quantos alunos passaram pelo PVCM?
Cláudio. Hoje estamos na quarta turma. 150 alunos chegaram até o final do curso.

BoletimNPC - Quantos alunos conseguiram entrar para universidade?
Cláudio. Em quatro anos de Pré, 26 alunos entraram para a universidade, sendo que a metade está nas públicas (UERJ e UFRJ) e o restante está nas particulares (FACHA e PUC).

BoletimNPC - Como é a relação entre a comunidade de Manguinhos e o Pré-vestibular?
Cláudio. É um vinculo que está crescendo. Nós tentamos mostrar para a comunidade que o projeto Pré-vestibular é um êxito, pois buscamos o que tem de melhor de Manguinhos, a energia e a força dos jovens. Fizemos um outro projeto paralelo, o Sarau Poético, que incentiva e desenvolve o imaginário dos alunos por meio da leitura e da escrita para melhorar a forma de vida da comunidade.

BoletimNPC - Quantas edições já aconteceram deste projeto, Sarau Poético? E como é falar de poesia em Manguinhos?
Cláudio. Já são oito edições. A forma que o Pré adotou para falar de poesia foi mostrar aos alunos que esta linguagem ajudaria no acesso para universidade. O idealizador deste projeto foi o professor Alexandre Faria que mostrava em suas aulas a necessidade da criação e organização do pensamento no papel, para desenvolver um repertório maior de argumentação no vestibular. Destes sarais saíram muitos poetas. Um deles se destaca pela sua facilidade, concisão e clareza ao mostrar sua realidade e vontades em folhas de A4. É o André Luiz Gomes.

BoletimNPC - Os alunos que entraram para as universidades conseguiram entrar para o mercado de trabalho?
Cláudio. Sabemos que o mercado está difícil. Isso não acontece apenas em Manguinhos, mas também em outros lugares do país. No entanto muitos universitários da comunidade conseguem vencer a filtragem do mercado e literalmente nadaram contra a correnteza da "globalização".

(Douglas é estudante de Comunicação Social e participou da primeira turma do curso de Comunicação Comunitária promovido pelo NPC no ano passado. Douglas é morador e ex-aluno do Pré-vestibular de Manguinhos)


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Estimados companheiros e companheiras de luta pelas transformações sociais, pela democratização da comunicação e pela integração latino-americana. Com uma saudação fraterna e de luta, lhes escrevemos esta mensagem para pedir sua ação, seu esforço, sua dedicação, sua solidariedade e seu talento, para tarefa altamente revolucionária de criar uma rede de recepção da TV Sul no Brasil. No próximo dia 24 de julho, a TV Sul, com sede em Caracas, inicia suas transmissões experimentais através do satélite NSS 806, onde o sinal estará disponível, gratuitamente. (Leia a carta em www.piratininga.org.br)

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A TV Globo completou 40 anos, em 2005. Provavelmente, muitos latino-americanos já ouviram falar da maior rede de televisão do Brasil. Devem ter assistido algumas de suas novelas, programas e os filmes que ajudou produzir. Mas, talvez, não façam idéia do poder que a empresa tem no país. (Leia a carta em www.piratininga.org.br)



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