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Boletim do NPCNº 69De 1o a 15.6.2005
Para jornalistas, dirigentes, militantes
e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais


Notícias do NPC

Domingo é Dia de Cinema apresenta Promessas de um novo mundo
O projeto Domingo é Dia de Cinema, que acontece um domingo por mês e é destinado a diversos pré-vestibulares comunitários no Rio, vai apresentar neste domingo, 5 de junho, o filme Promessas de um novo mundo, que fala sobre a luta do povo palestino pela sua auto-determinação. Após a exibição, haverá um debate e opiniões de quem acompanha e vive no conflito. O local é o mesmo: Cine Odeon-BR, na Cinelândia, às 9 horas. O preço é bem popular (2 reais), mas pede-se para chegar com antecedência. O Domingo é Dia de Cinema é uma realização da Oficina Cine-Escola do Grupo Estação, do Núcleo Piratininga de Comunicação e de diversos pré-vestibulares comunitários. O apoio é do Comitê Rio Contra Guerra e Violência/SINTUFRJ. No cartaz ao lado, arte de Ione Nascimento e ilustração de Latuff. Não perca!


A Comunicação que queremos

A contra-hegemonia chega à TV
Imagine um canal de televisão que se proponha a combater o "discurso único" das grandes redes globais de comunicação, todas com sede nos países ricos. Uma tevê que mostre o sul com os olhos do sul, revelando tudo o que vem sendo sonegado ao público sobre as verdadeiras lutas sociais e de libertação travadas pelos povos latino-americanos. Uma emissora para romper com o bloqueio informativo imposto pelas emissoras dos países do norte hegemônico, construindo uma alternativa concreta e de grande alcance para a democratização da informação em escala internacional. Um canal que sirva, enfim, como instrumento de integração dos povos de toda a América, estimulando a participação de comunicadores populares e dos movimentos sociais latino-americanos. Difícil imaginar?..::..Leia artigo de Gustavo Barreto para o Boletim do NPC em www.piratininga.org.br

Adufrgs lança revista e nova versão da página eletrônica
A Associação de Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Adufrgs) lançou, no dia 25 de maio, a revista Adverso, uma versão colorida do jornal de mesmo nome, que noticia as atividades docentes e temas correlatos desde junho de 1988. O informativo, que traz notícias de interesse da comunidade universitária e aborda temas nacionais em debate, passa agora a ser mensal, com 28 páginas em cor, formato 23x30, impresso em papel reciclado, com tiragem de 4.500 exemplares. No mesmo dia, foi lançada uma nova versão da página eletrônica (www.adufrgs.org.br). Além de notícias atualizadas diariamente, a página disponibiliza também a versão online do Adverso.


NPC Informa

Rede de Jornalistas populares começa a atuar
Jornalistas e comunicadores populares participaram, no dia 30 de maio, no Rio de Janeiro, da primeira reunião da Rede Nacional de Jornalistas Populares (Renajorp). A rede tem como foco o apoio aos movimentos populares e a luta contra a violência sobre as classes populares. Para entrar em contato, escreva para renajorp@gmail.com

4º Colóquio Marx e Engels
A Comissão Organizadora do 4º Colóquio Marx e Engels, que será realizado de 8 a 11 de novembro, informa que o prazo para inscrição de trabalhos foi prorrogado para o dia 30 de junho. As informações estão disponíveis na página do Cemarx: www.unicamp.br/cemarx

Lançamento: Discursos Geopolíticos Da Mídia, de Margarethe Born Steinberger
A Geopolítica discute os modos de distribuir o poder no espaço geográfico. Pela tradição, é assunto de instituições governamentais, diplomáticas, militares. Faltam pesquisas, no entanto, sobre a geopolítica como produção social e discursiva, abordando a participação da opinião pública e da mídia como novos atores no campo das relações internacionais. Este livro trata da relação entre mídia e geopolítica, aceitando o desafio de refletir sobre como os discursos jornalísticos interferem na produção social dos imaginários geopolíticos na América Latina. Explicando as novas práticas socioinformativas da mídia no campo internacional após o Onze de Setembro, a autora afirma que “os discursos geopolíticos populares são moldados nos medos e fantasias estimulados pelo jornalismo internacional”, contribuindo para gerar geopolíticas “fora de lugar”. O prefácio é do professor Emir Sader e a editora é a Cortez.

Para quem está no Rio, show das quebradeiras de coco no CCBB
A Associação em Áreas de Assentamento no Estado do Maranhão (ASSEMA) e o Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB) convidam todos/as para o show das quebradeiras de coco, que acontecerá no Rio de Janeiro como parte da série musical Encantadeiras, promovida pelo Centro Cultural Banco do Brasil. Também há atividades programadas para Brasília. Encantadeiras são mulheres que mantêm acesa a tradição das cantorias de trabalho em nosso país. No caso das quebradeiras, seus cantos são sobretudo cantos de protestos e de demanda por direitos, principalmente o direito ao livre acesso e à preservação dos babaçuais. As quebradeiras de coco dividirão o palco do CCBB com Nega Gizza, rapper carioca de discurso bastante afiado e fundadora da CUFA (Central Única de Favelas). Anote na sua agenda: terça (7/6), no teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil, às 12h30 e 18h30. Ingressos a preço popular.

De novo para quem é do Rio
O Odeon BR realiza curso de História do Cinema Brasileiro, ministrado pelo professor e pesquisador Hernani Heffner. O Curso faz parte das comemorações de 50 anos da Cinemateca do MAM e 20 anos do Grupo Estação. O módulo 1 será ministrado de 25 de Junho a 17 de Dezembro, sempre aos sábados, de 9h às 12h. A primeira parte do curso tratará das questões mais importantes dos primeiros 60 anos de cinema brasileiro. As aulas contarão com projeção de filmes raros do acervo da Cinemateca do MAM. Custo: R$ 60,00. Pré-inscrição on-line obrigatória até 16/6 através do endereço: telabrasilis@cinestesia.com.br

'Domínio Público' torna publicações acessíveis
O Ministério da Educação (MEC) disponibiliza na Internet algumas obras em texto completo para a população. O "Portal Domínio Público", com um acervo inicial de mais de 1000 obras, propõe o compartilhamento de conhecimentos de forma equânime, colocando à disposição uma extensa biblioteca virtual. Quando o portal foi lançado, ano passado, o MEC autorizou a liberação de um edital para que artistas apresentem projetos de digitalização, ou seja, autores podem incluir suas obras no sitio. Com isso, cerca de 14 milhões de usuários de internet podem ter acesso à produção. Segundo Fernando Haddad, secretário-executivo do MEC e coordenador do projeto, quem incluir sua obra terá ajuda do governo. "As pessoas apresentam seu projeto de digitalização e nós entraremos com parte dos recursos financeiros", assegura. As propostas podem ser enviadas pelo sítio eletrônico. O endereço é o www.dominiopublico.gov.br

Seminário discute comunicação voltada ao interesse público e à cidadania
A Associação de Servidores de Câmaras Municipais do RS (Ascam-RS) promoverá, de 8 a 10 de junho, em Porto Alegre, a segunda edição do seminário Comunicação e o Legislativo Municipal, que este ano tratará do tema Interesse público e comunicação para a cidadania. O seminário, que será realizado no Porto Alegre City Hotel, pretende discutir o que caracteriza uma informação de interesse público, como ela pode ser trabalhada pelos profissionais de comunicação do Legislativo Municipal, o acesso da população às informações públicas, as diferenças entre a comunicação pública e a comunicação governamental ou política, a construção da imagem institucional e as ações culturais e educativas nos Legislativos. Inscrições e informações: (51) 3220-4189 ou (51) 9993-4400, e-mail ascamrs@ascamrs.com.br
 


De Olho Na Mídia

Globo processada por crime econômico
De acordo com o jornal Unidade, do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, os pais do jornalista Bruno Kauffmann pretendem processar a EPTV, afiliada da Rede Globo, por danos morais. O jornalista morreu aos 31 anos de idade, em 2004, em acidente rodoviário, por ter sido obrigado a dirigir, em serviço, o veículo da emissora, que havia dispensado seus motoristas profissionais por economia. O objetivo é denunciar as condições de trabalho impostas pela Rede Globo. As informações são da coluna "Espelho da Mídia", do jornal Brasil de Fato (www.brasildefato.com.br) desta semana (2 a 8/6).

Ação Educativa repudia Veja
A ONG Ação Educativa repudiou, em carta de protesto divulgada no último dia 17/5, a matéria "Com medo dos alunos", publicada na revista Veja na edição 1904. Segundo o Observatório da Educação, a revista reflete "uma visão preconceituosa e discriminatória em relação aos jovens, principalmente aos estudantes de escolas públicas". Na reportagem, o jornalista afirma que os alunos chegam na escola da periferia "sem grandes perspectivas de futuro e essa frustração se reflete na relação com o professor. O aluno não sonha em ser médico ou advogado. Quer ser pagodeiro, jogador de futebol; o que importa é fazer sucesso e ganhar dinheiro rápido. Essa inversão de valores contém enorme potencial de violência". O Observatório - que, ao contrário da revista Veja, possui uma enorme representatividade na sua área de atuação - manifestou indignação em relação às declarações. "Muitas escolas, professores e alunos resistem a situação apontada pela revista, buscando saídas criativas para construir uma educação com mais qualidade e que prepare melhor para a vida". Para ler a carta enviada à revista clique aqui.

Conselho Indigenista Missionário Processa o "Estado de S. Paulo"
O CIMI (Conselho Indigenista Missionário) comunicou, em nota pública datada de 16/05/05, que está processando o Jornal "O Estado de S. Paulo". O motivo do processo é um artigo que traz a falsa denúncia de que a entidade é financiada por organismos internacionais interessados nas riquezas minerais das reservas indígenas localizadas na fronteira norte do país. Segundo o jornal, a demarcação das terras indígenas seria parte de uma estratégia de dominação dos "países hegemônicos".

Acusações de mesmo caráter por parte do jornal "O Estado de S.Paulo" são conhecidas da entidade, que já enfrentou, juntamente à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e indigenistas brasileiros acusações semelhantes em outras ocasiões. Em todos os casos foi comprovada a falsidade das informações prestadas pelo jornal, que utiliza como fontes relatórios da ABIN e de grupos e autores anti-indigenistas.

O Conselho Indigenista Missionário, entendendo que essas acusações são nada mais que tentativas do latifúndio de frear movimentos indígenas, conclama "os setores esclarecidos e democráticos da sociedade brasileira a juntar forças e impedir que o obscurantismo, a intolerância e a manipulação grosseira da informação continuem vicejando nos meios de comunicação e em organismos estatais, pois o direito à liberdade e à verdade foram conquistados com muito sofrimento, luta e determinação pelo povo brasileiro."..::..Leia a nota em www.cimi.org.br

Cultos afro ganham direito de resposta
As redes de televisão Record e Mulher deverão exibir durante uma semana um programa de até uma hora de duração como direito de resposta aos praticantes de religiões afro-brasileiras ou de matriz africana, vítimas de preconceito por parte dos programas religiosos Sessão de Descarrego (Record) e Mistérios (Rede Mulher). O direito de resposta foi proposto em Ação Civil Pública interposta pelo Ministério Público Federal em novembro de 2004.

Na quinta-feira (12/5) , a juíza federal Marisa Cláudia Gonçalves Cucio, da 5ª Vara Federal Cível de São Paulo, em decisão inédita no Brasil, concedeu liminar obrigando as duas emissoras a cederem estúdios, equipamentos e pessoal para a produção do programa, cujo conteúdo ficará a cargo dos autores da ação: Ministério Público Federal, Instituto Nacional de Tradição e Cultura Afro Brasileira (Intecab) e Centro de Estudos das Relações de Trabalho e da Desigualdade (Ceert).

Além do direito de resposta, que deverá ser exibido na mesmo horário dos programas citados, as duas emissoras, nos dias em que os direitos de resposta forem ao ar, deverão exibir três chamadas avisando da exibição do programa, uma pela manhã, outra à tarde e a terceira à noite...::..Por Marcelo Oliveira, jornalista da Ass. de Com. da Proc. da Rep. / SP

A Educação na Imprensa Brasileira
Este é o nome da pesquisa realizada pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi) e pelo Ministério da Educação (MEC), com apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que concluiu que os veículos de comunicação brasileiros ampliaram os espaços dedicados a cobertura sobre a educação. Entre 1999 e 2002, o número de textos publicados sobre o tema na mídia impressa aumentou mais de 140%. Na avaliação da Andi, este crescimento significa um dos maiores avanços na estratégia editorial das redações nos últimos anos. No ano passado, foram analisados 5.362 textos jornalísticos que abordavam a Educação como tema central (3.976 textos) ou secundário (1.386 textos). Cerca de 70% dos textos dedicam-se a um ou mais níveis/modalidades institucionalizadas de ensino, sendo que 52% citam o ensino público e 12,2% possuem abordagens sobre o setor privado. A pesquisa salienta a relevância de se cobrir o ensino formal, uma vez que os grandes desafios da Educação nacional ainda se encontram nesse âmbito. Dentre os vários níveis e modalidades da educação escolar, o Ensino Superior (inclusive os mecanismos de acesso à universidade) é o centro das atenções da mídia: 33,4% de todo o material analisado na pesquisa possui como temática principal este segmento. Com informações da Agência ADITAL.

Maringoni indica "Quanto vale, ou é por quilo?"
Está nos cinemas uma obra-prima. Trata-se do melhor filme a retratar nossos impasses e mazelas sociais dos últimos tempos: "Quanto vale, ou é por quilo?", de Sergio Bianchi. Quem não viu, veja! Bianchi investe contra a funcionalidade da miséria, contra a "responsabilidade social" das empresas, contra as ONGs (chegou alguém com culhão para fazer uma coisa dessas!), contra a "inclusão social", os "trabalhos na comunidade" e denuncia, cru e certeiro, a ausência do Estado a disseminar a barbárie. E tome verbas de entidades internacionais, linhas de crédito público, tudo a irrigar a so-li-da-rie-da-de aos "menos favorecidos", atividades que "geram empregos e movimentam a economia do país nesse momento de crise". Sem querer querendo, mostra que tem gente lucrando com isso. E lucrando grandão. Tem como fio condutor uma comparação entre situações históricas da escravidão (meticulosamente pesquisadas no Arquivo Nacional, no Rio) e uma adaptação livre do conto-porrada "Pai contra mãe", do Machado de Assis. Em suma, o filme é do balacobaco! :: Maringoni é articulista da Agência Carta Maior

Argentina inspira documentário antiliberal
Os franceses já puderam conferir o documentário The Take, realizado por Naomi Klein, autora de No Logo, juntamente com Avi Lewis, seu marido. A produção documenta a recuperação de empresas falidas na Argentina, após a crise econômica de 2001, devido aos esforços de seus trabalhadores, em um modelo de autogestão. O casal morou por seis meses na capital argentina, onde produziu mais de 200 horas de filme. Ovacionado no Festival de Veneza no ano passado, o filme ainda não tem estréia prevista no Brasil. As informações são do jornal Brasil de Fato - www.brasildefato.com.br


Democratização da Comunicação

Fechada rádio Novo Ar, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro
A rádio comunitária Novo Ar, de São Gonçalo, Rio de Janeiro, foi fechada pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) no último dia 20 de maio. Os agentes Márcio Lobato e Mário Correia não apresentaram qualquer mandado judicial e chegaram a chamar membros da Polícia Militar para garantir o lacre dos equipamentos.

A Novo Ar protocolou em 1998 seu pedido de outorga (sob o n° 53770000419/99) e já realizou parcerias com o Comunidade Solidária, UNICEF e Fundação Banco do Brasil.

Atualmente, a Novo Ar possui um telecentro comunitário com 14 computadores conectados em banda larga pelo projeto GESAC (do Ministério das Comunicações), uma agência comunitária de emprego com a parceria de 3.500 empresas cadastradas, uma biblioteca com 4.000 livros e cinco computadores, um pré-vestibular comunitário em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), curso de capacitação em produção de rádio, operação de áudio e locução, cursos de bombeiro hidráulico, pedreiro, auxiliar de eletricista predial, ladrilheiro (também com aulas de português, matemática, inclusão digital, história, cidadania e direitos humanos)...::..Do Boletim Prometheus
 


Por Dentro da Universidade

Jornalista apresenta pesquisa de mestrado sobre site de Hip-Hop
No dia 31 de maio, às 14h, no auditório da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), a jornalista e pesquisadora Silvana Isabel Francisco Gloor Campos, integrante do grupo de pesquisas Lattes "Educação Hipertextual", da Universidade de Brasília (UnB), apresentará a exposição "Potencialidades do Meio Digital: o caso do site Bocada Forte" para alunos de pós-Graduação. Essa apresentação é inspirada em sua dissertação de mestrado: "Hip Hop na Internet: o site Bocada Forte como espaço hipertextual de construção e expressão de uma cultura jovem", defendida ano passado na Faculdade de Educação da UnB, orientada pela professora Angela Álvares Correia Dias. Integrantes da equipe de produção do site participarão também da exposição.

Sua pesquisa aponta o site Bocada Forte como um espaço no qual os internautas podem interagir entre si divulgando novas informações e produzindo conhecimentos, dentro do contexto da cultura Hip-Hop. Essa cultura é caracterizada pelo uso de diferentes linguagens: o Rap, o Break, o Graffiti e o DJ. Segundo a pesquisadora, "o Bocada Forte explicita uma comunicação baseada no diálogo e na polifonia, em oposição à comunicação monológica da Educação Tradicional, marcada ainda, com frequência, pela falta de autonomia e criação". Informações: silvanaif@yahoo.com


Memória

Bush e Washington Post na primeira guerra do Golfo
“A campanha de desinformação que legitimava o envio de tropas americanas à Arábia saudita começou pelo Washington Post em 7 de agosto de 1990, o mesmo dia em que Bush anunciou que estava mandando tropas americanas à Arábia Saudita. Em reportagem de primeira página, feita por Patrick Tyler, afirmava-se que, numa reunião ocorrida no dia anterior entre o encarregado de negócios norte-americano, Joseph Wilson, e o presidente iraquiano Saddam Hussein, este se mostrara extremamente beligerante, afirmando que o Kuwait fazia parte do Iraque, que não era possível nenhuma negociação, que ele invadira a Arábia saudita se fossem interrompidos os oleodutos que transportam petróleo iraquiano para o Golfo através do território saudita, e que as areias do deserto se tingiriam de sangue norte-americano caso os Estados Unidos mandassem tropas para a região.

Uma transcrição posterior do encontro Wilson-Hussein, porém, revelou que Hussein foi cordial, deu indícios de pretender negociar, afirmou reiteradamente que não tinha intenção de invadir a Arábia Saudita e abriu as portas para uma solução diplomática da crise. A reportagem do Washington Post, porém foi usada pelas redes de televisão, pelos serviços de telex e pela imprensa em geral, criando a idéia de que era impossível qualquer solução diplomática e de que seria necessário tomar medidas decisivas para proteger a Arábia Saudita de agressão iraquiana. Foi esse o roteiro que legitimou o envio de tropas norte-americanas ao Golfo e forneceu justificativa perfeita para a intervenção de Bush na região.”..::..Douglas Kellner, 2001 in: A Cultura da Mídia. Ed. EDUSC


De Olho No Mundo

Jornalista acusa Repórter Sem-Fronteira de parcialidade política
A jornalista americana Diana Barahona escreveu duas reportagens, reproduzidas por publicações das organizações Council on Hemispheric Affairs e US Newspaper Guild, em que acusa a organização Repórteres Sem Fronteiras de receber financiamento do departamento de Estado dos EUA e de um grupo anticastrista de exilados cubanos. Sediada em Paris, a RSF foi fundada em 1979 por Robert Ménard, que até hoje a dirige, e é considerada uma referência na luta pela liberdade de imprensa.

Em seus textos, Diana questiona por que Cuba é mais criticada pela organização que outros países em que os jornalistas correm mais perigo, como a Colômbia. Ela denuncia que a RSF recebeu dinheiro do Center for a Free Cuba e que Ménard fez campanha para que contas do governo cubano na Europa fossem congeladas, como se fossem de "terroristas". O integrante da RSF Jeff Julliard, em entrevista ao diário britânico 'The Guardian' [19/5/05], admitiu que o grupo recebeu US$ 40 mil do grupo conservador americano National Endowment for Democracy, que, por sua vez, é financiado pelo departamento de Estado dos EUA. Já os fundos doados pelo Center for a Free Cuba teriam sido repassados às famílias de jornalistas cubanos presos na ilha. Ele negou, no entanto, que a entidade fosse politicamente tendenciosa...::..Do Observatório da Imprensa

Campanha contra baixaria pode ser adotada em outros países
A campanha promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara "Quem financia a baixaria é contra a cidadania" pode ser adotada por outros países. O coordenador da campanha, deputado Orlando Fantazzini (PT-SP), participou nesta sexta-feira, em Genebra, na Suíça, de seminário sobre Liberdade de Expressão. Durante o evento, Fantazzini lançou um exemplar da cartilha da campanha em inglês e espanhol. De Genebra, ele informou que foi grande a aceitação da campanha, considerada pelos países que participaram do evento uma maneira inovadora de garantir limites à liberdade de expressão.

O evento em Genebra foi organizado pela União Interparlamentar, organização internacional fundada em 1889, composta pelos poderes legislativos de diversos países com o objetivo de promover a participação parlamentar no sistema internacional. A entidade também defende os direitos humanos e trabalha para garantir a liberdade de expressão...::..Geórgia Moraes - Agência Câmara de Notícias
 


Nova entrevista em nossa página

Ken Loach: um cineasta que fala dos pobres
“Os filmes permitem desenvolver perguntas, suscitar inquietudes, entretanto as mudanças têm origem nos movimentos políticos organizados.”No passado mês de janeiro “El Ateneo Obrero de Gijón” teve a felicidade de realizar uma retrospectiva sobre a obra do diretor britânico Ken Loach. Em uma cidade submetida a um processo de privatização radical de sua estrutura produtiva, a visita de Ken Loach não é como a de um estranho: seus filmes têm trazido elementos de reflexão a partir de outras realidades similares. Sua presença na cidade nos permitiu esta entrevista. Por Chema Castillo, para Página Abierta..::..Leia a entrevista com Ken Loach em www.piratininga.org.br


De Olho Na Vida

Um muro desejado por segmentos do eleitorado
“Qual muro imaginei? O muro da rocinha, aquele que um político “liberal” sugeriu erguer-se para confinar a favela nela mesma, sonhando assim implodi-la e extirpá-la do mapa. Erradicar a favela pela guetificação valorizaria o metro quadrado da Barra da Tijuca e , quem sabe?, tornaria enfim possível a realização do antigo desejo segregacionista das elites cariocas: afastar-se do lado mau da cidade, mantendo consigo o cartão postal. Sem a Rocinha, a Barra branca, limpa e rica, poderia declarar sua maioridade política e anexar-se a Miami ou postular autonomia, instituindo-se município independente, cujo prefeito seria para sempre um yuppie branco e conservador, campeão da ordem urbana. Quem propôs o muro em volta da Rocinha não era qualquer um; era alguém sintonizado com os desejos conscientes e inconscientes de segmentos do eleitorado. O muro era o símbolo da vontade de apartação.”...::..Luiz Eduardo Soares, 2005 in: "Cabeça de Porco", com Celso Athayde e Mv Bill. Ed Objetiva


Pérola de edição

“Modo de Respirar”
André Luiz da Silva

Na subida do morro
Ouve-se um estampido
Ruas desertas, luzes apagadas.
Alguém havia morrido.

Alguém na noite escura... baleado.
Na sua, em sua mão... apagado, um baseado.
Olhos à espreita daquele velho ritual.
O medo de falar é a repressão atual. 

No mundo global
O " medo" é psicológico e comercial!
Caveirões nos encontrarm na favela e no asfalto
E de alguma forma somos vitimas de um assalto...

... de nossa liberdade, de nossos direitos,
do nosso senso, de nossas idéias...
Somos medrados por estes estupradores de ambiente
Sangrentos, maliciosos, dementes, incompetentes.

Vivemos numa " Narco-Sociedade-Tráfico"
Nem percebemos o quanto ele é trágico
E de qualquer forma sarcástico
Meio homem, meio máquina, problemático.

Somos "desvaginados" por nós mesmos!

_____________________________
André é estudante de Comunicação
 


Proposta de Pauta

Comunidade quilombola sofre risco de despejo em SP
No estado de São Paulo existem mais de 50 comunidades quilombolas, das quais cerca de 20 passam por graves dificuldades na posse de seus territórios. Apesar da Constituição Brasileira garantir acesso à terra a essas comunidades, que são remanescentes de quilombo, muitas delas sofrem para regularizar a documentação das áreas. Este é o caso da comunidade Caçandoca, que há 120 anos ocupa uma área de 210 hectares em Ubatuba, litoral norte do estado, e corre o risco de ser despejada a qualquer momento. A remoção pode ocorrer devido uma liminar de reintegração de posse concedida pela Justiça de São Paulo que favorece a Imobiliária Continental. A liminar foi concedida em abril e a imobiliária pretende implantar no local um condomínio.

A Caçandoca é composta por 60 famílias. Em 2002, foi reconhecida por laudo antropológico do Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) como comunidade remanescente de quilombo. Outras informações com Gissela Mate: (11) 9229.0808 ou 3668.6086


Cartas ao NPC

Comunicação revolucionária
Caros companheiros da equipe NPC, venho por meio desta parabenizar a produção do boletim e de todas as atividades do Núcleo. Reforço o desejo de continuar recebendo os boletins, bem como seguir na luta por uma comunicação revolucionária. Saudações da imprensa popular...::..Bruno Dias, jornalista, RJ


Radiografia da Comunicação Sindical

Nesta edição, o Sindicato dos Metalúrgicos de Timóteo
Na Radiografia desta edição, o NPC entrevistou os companheiros Kléber William de Souza e Gildásio José Ribeiro, respectivamente, presidente e diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Timóteo (MG), e Giselle Dornelas dos Santos, da assessoria de imprensa. O sindicato, o Metasita, como é mais conhecido, representa os trabalhadores da Acesita e de empreiteiras metalúrgicas de Timóteo e de Coronel Fabriciano.

Timóteo, junto com as cidades de Ipatinga, João Monlevade e outras, faz parte do "Vale do Aço", região mineira conhecida pela concentração de indústrias de transformação de minério de ferro em aço.

Nesta entrevista vamos conhecer um pouco a comunicação dos companheiros do Metasita. A boa novidade é o lançamento do site do sindicato (www.metasita.org.br), que traz muitas informações importantes sobre a categoria e também sobre as histórias de luta dos trabalhadores daquela região. Uma dessas histórias é o relato minucioso do que ficou conhecido como "Massacre de Ipatinga". Trabalhadores da siderúrgica Usiminas, que estavam se organizando contra as péssimas condições de trabalho, fazem assembléia no dia 6 de outubro de 1963. Eles foram brutalmente espancados pela polícia. A história completa você confere no site do Metasita.

Rosângela Gil - Quais os instrumentos de comunicação utilizados pelo Metasita?

Giselle Dornelas - Boletins, carro de som, rádios, jornais regionais. E agora o site.

Rosângela Gil - Desde quando é publicado o boletim "Sem Censura"?

Giselle Dornelas - Desde 7 de abril de 1988.

Rosângela Gil - Como são definidos os assuntos do boletim? O trabalhador tem como influir ou indicar assuntos para o informativo?

Gildásio José Ribeiro - Os assuntos dos boletins são definidos a partir das informações recebidas pelos diretores dentro da fábrica. No caso das pequenas e médias empresas, as informações  são colhidas nas portarias das empresas. Tem ainda as informações e denúncias que chegam via internet, pelo correio, telefone e pelos diretores.

Rosângela Gil - Qual é a tiragem e a forma de distribuição do boletim?

Kléber William -  São oito mil boletins toda semana. Eles são distribuídos de mão em mão, pela diretoria do Sindicato, nas portarias das fábricas.

Rosângela Gil - Por que ainda o formato boletim, tamanho ofício e frente e verso?

Kléber William - Em caso de pauta de reivindicação ou algum assunto específico que exige uma diagramação mais leve os informativos são trabalhados em formato A3. Mas normalmente os boletins são de tamanho ofício em função do custo. O Sindicato adqüiriu uma copiadora que nos permite rapidez nas informações. E nesse formato o trabalhador lê mais rápido, praticamente quando ele chega ao local de trabalho ele já leu o boletim. Já está informado sobre as lutas, as convocações.

Rosângela Gil - Qual é a estrutura da comunicação do Metasita?

Gildásio José Ribeiro - Existe dentro da direção executiva do Sindicato uma pasta responsável pela área de comunicação e assuntos tecnológicos. Tem uma assessora de imprensa, contratos assinados com rádios locais com inserção diária e espaço em jornais locais também.

Rosângela Gil - O Metasita está lançando a sua página na internet. Houve boa acolhida por parte da categoria?

Giselle Dornelas - Sim. Surpreendeu e superou a nossa expectativa.

Rosângela Gil - A comunicação sindical está mais fácil ou difícil hoje, depois de tantos anos de neoliberalismo, que significaram, principalmente, desemprego e corte de direitos?

Gildásio José Ribeiro - Está mais difícil, principalmente porque o movimento sindical não consegue pôr em prática todo o aprendizado adqüirido nesta área, além de não dar a devida importância à comunicação. Somos uma região predominantemente industrial com cerca de 34 sindicatos cutistas e até hoje não conseguimos uniformizar nossas ações no que tange à disputa da hegemonia com o capital aqui instalado na região.

Rosângela Gil - O Sindicato dos Metalúrgicos de Timóteo é sempre presença obrigatória nos cursos de comunicação do NPC, participa desde o primeiro curso que, neste ano, vai para a sua décima primeira edição. Por que?

Kléber William - Apesar das deficiências e dificuldades de implementação sempre nos pautamos pela importância de conscientizar, principalmente a direção, de que somente seremos efetivamente representantes de uma classe a partir do momento em que estivermos inseridos em um processo onde a necessidade de atualização seja constante no nosso dia-a-dia. Entendemos a comunicação como papel fundamental em todo esse processo. Por isso sempre estamos no curso do NPC.


Uma REPORTAGEM em nossa página

Jornalista Ed Wilson estréia seção no Boletim do NPC

Ed Wilson..
A partir desta edição o BoletimNPC traz para seus leitores reportagens que contrariam grandes interesses de grandes anunciantes da mídia e por isso não costumam circular por aí. E também reportagens e entrevistas que simplesmente contam história de vidas de gente que luta.

Na inauguração desta seção, orgulhosamente, publicamos reportagem do jornalista maranhense Ed Wilson Araújo. Na próxima, leia entrevista da jornalista Eliane Amaral, do Rio de Janeiro, com Mineirinho, liderança nacional do MST.
 

Brilho na praça, óleo na roça. Por Ed Wilson Araújo

Cinco anos depois do acidente ambiental no povoado São Raimundo do Gapara, os agricultores ainda estão impossibilitados de cultivar. O dano foi provocado pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), que indenizou a coletividade com a reforma da praça Gonçalves Dias, onde gastou “mais de R$ 1 milhão”. Foto Cedida pelo STTR São Luís...::..Leia em nossa página: www.piratininga.org.br


 
Novos artigos em nossa página

A contra-hegemonia chega à TV. Por Gustavo Barreto
Imagine um canal de televisão que se proponha a combater o "discurso único" das grandes redes globais de comunicação, todas com sede nos países ricos. Uma tevê que mostre o sul com os olhos do sul, revelando tudo o que vem sendo sonegado ao público sobre as verdadeiras lutas sociais e de libertação travadas pelos povos latino-americanos. Uma emissora para romper com o bloqueio informativo imposto pelas emissoras dos países do norte hegemônico, construindo uma alternativa concreta e de grande alcance para a democratização da informação em escala internacional. Um canal que sirva, enfim, como instrumento de integração dos povos de toda a América, estimulando a participação de comunicadores populares e dos movimentos sociais latino-americanos. Difícil imaginar?  (junho de 2005)

Quanto algumas ONGs ganham com a miséria? Por Sérgio Domingues
"Quanto vale ou é por quilo?" é o mais novo filme de Sérgio Bianchi. ONGs e entidades desonestas são acusadas de lucrarem com a miséria, usando dinheiro público. E ainda mostra como a miséria tem cor e endereço certos. É negra e favelada. (maio/2005)

Rádios comunitárias seguem resistindo à grande imprensa. Por Bruno Zornitta
As elites sempre tentaram calar as vozes dissidentes, que contrariam o pensamento único. O oligopólio das comunicações é bastante eficaz nesse sentido. Veículos pequenos são sistematicamente engolidos pelo mercado. Basta lembrar o que a Globo fez com os jornais de bairro no Rio. E atentar para a parceria do império das comunicações com a ONG Viva Rio para que esta, por meio de sua rádio, distribua o áudio dos programas da Rede Globo às rádios comunitárias. Como se não bastasse isso, as emissoras comunitárias são vítimas de dura repressão do Estado, por meio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Polícia Federal. (abril/2005)

Rádio, veículo democrático? Por Júlia Gaspar
Influência de políticos é fator determinante na outorga de rádios comunitárias. Do Balaio de Notícias, maio de 2005 

Escândalo da "Newsweek" foi retratar-se por dizer a verdade. Por Argemiro Ferreira
Leitores familiarizados há anos com minha posição sobre retratações de veículos da mídia sabem que desde a década de 1980 alerto para uma contradição perigosa: os veículos com recursos para fazer reportagens de investigação, onerosas por exigirem tempo e profissionais qualificados, tendem a evitá-las por atraírem controvérsia; e os pequenos, que têm coragem e disposição para fazê-las, carecem de recursos.

Símbolo da desinformação ideológica. Por César Fonseca
Miriam Leitão, a repórter da TV Globo e do jornal O Globo que maior influência exerce no noticiário econômico nacional, oráculo do capital especulativo global que domina a cena mundial, resolveu jogar pesado contra as intenções geopolíticas dos governos dos países da América do Sul em sua intenção de agirem favoravelmente à criação do oligopólio do petróleo no continente sul-americano. Analista econômica que vê o movimento da realidade capitalista do ponto de vista do consumidor, parcial, mecanicista, cindido, e não do ponto de vista das forças produtivas e das relações sociais da produção, dual, dialético, interativo, considerou exótica a idéia de criação da Petrosul, união dos países produtores de petróleo da região, Venezuela, Brasil e Argentina, que poderiam, ainda, atrair outro grande produtor na América Latina, México. Tal oligopólio se transformaria, sem dúvida, em braço cooperativo da Opep, que determina, atualmente, o volume de produção da matéria prima que movimenta o capitalismo. Washington irritou-se. Miriam, também.



Boletim do Núcleo Piratininga de Comunicação

Rua Alcindo Guanabara, 17, sala 912 - CEP 20031-130
Tel. (21) 2220-56-18 / 9923-1093
www.piratininga.org.br / npiratininga@uol.com.br
Coordenador: Vito Giannotti
Edição: Claudia Santiago (MTB.14.915)
Redação: Claudia Santiago e Gustavo Barreto
Projeto Gráfico: Gustavo Barreto e Cris Fernandes
Colaboraram nesta edição: Bruno Zornitta (RJ), Douglas Pego (RJ), Ed Wilson Araújo (MA), Kátia Marko (RS), Gissela Mate (SP), Maringoni (SP), Raquel Moraes (DF), Reginaldo Moraes (SP), Rosângela Gil (SP) e Sérgio Domingues (SP). [voltar]


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ÍNDICE
Clique nos ítens abaixo para ler os textos.

Notícias do NPC
Domingo é Dia de Cinema apresenta Promessas de um novo mundo

A Comunicação que queremos
A contra-hegemonia chega à TV
Adufrgs lança revista e nova versão da página eletrônica

NPC Informa
Rede de Jornalistas populares começa a atuar
4º Colóquio Marx e Engels
Lançamento: Discursos Geopolíticos Da Mídia, de Margarethe Born Steinberger
Para quem está no Rio, show das quebradeiras de coco no CCBB
De novo para quem é do Rio
'Domínio Público' torna publicações acessíveis
Seminário discute comunicação voltada ao interesse público e à cidadania

De Olho Na Mídia
Globo processada por crime econômico
Ação Educativa repudia Veja
Conselho Indigenista Missionário Processa o "Estado de S. Paulo"
Cultos afro ganham direito de resposta
A Educação na Imprensa Brasileira
Maringoni indica "Quanto vale, ou é por quilo?"
Argentina inspira documentário antiliberal

Democratização da Comunicação
Fechada rádio Novo Ar, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro

Por Dentro da Universidade
Jornalista apresenta pesquisa de mestrado sobre site de Hip-Hop

Memória
Bush e Washington Post na primeira guerra do Golfo

De Olho No Mundo
Jornalista acusa Repórter Sem-Fronteira de parcialidade política
Campanha contra baixaria pode ser adotada em outros países

Nova entrevista em nossa página
Ken Loach: um cineasta que fala dos pobres

De Olho Na Vida
Um muro desejado por segmentos do eleitorado

Pérola da edição
“Modo de Respirar”, poema de André Luiz da Silva

Proposta de Pauta
Comunidade quilombola sofre risco de despejo em SP

Cartas ao NPC
Comunicação revolucionária

Radiografia da Comunicação Sindical
Nesta edição, o Sindicato dos Metalúrgicos de Timóteo

Uma reportagem em nossa página
Jornalista Ed Wilson estréia seção no Boletim do NPC

Novos artigos em nossa página
A contra-hegemonia chega à TV. Por Gustavo Barreto
Quanto algumas ONGs ganham com a miséria? Por Sérgio Domingues
Rádios comunitárias seguem resistindo à grande imprensa. Por Bruno Zornitta
Rádio, veículo democrático? Por Júlia Gaspar
Escândalo da "Newsweek" foi retratar-se por dizer a verdade. Por Argemiro Ferreira
Símbolo da desinformação ideológica. Por César Fonseca

Sobre o Boletim

 
 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge