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Boletim do NPC
— Nº 69
— De 1o
a 15.6.2005
Para
jornalistas, dirigentes, militantes
e
assessores sindicais e dos Movimentos Sociais
Notícias
do NPC
Domingo
é Dia de Cinema apresenta Promessas de um novo mundo
O
projeto Domingo é Dia de Cinema, que acontece um domingo por mês
e é destinado a diversos pré-vestibulares comunitários
no Rio, vai apresentar neste domingo, 5 de junho, o filme Promessas
de um novo mundo, que fala sobre a luta do povo palestino pela sua
auto-determinação. Após a exibição,
haverá um debate e opiniões de quem acompanha e vive no conflito.
O local é o mesmo: Cine Odeon-BR, na Cinelândia, às
9 horas. O preço é bem popular (2 reais), mas pede-se para
chegar com antecedência. O Domingo é Dia de Cinema
é uma realização da Oficina Cine-Escola do Grupo Estação,
do Núcleo Piratininga de Comunicação e de diversos
pré-vestibulares comunitários. O apoio é do Comitê
Rio Contra Guerra e Violência/SINTUFRJ. No cartaz ao lado, arte de
Ione Nascimento e ilustração de Latuff. Não perca!
A Comunicação
que queremos
A
contra-hegemonia chega à TV
Imagine
um canal de televisão que se proponha a combater o "discurso único"
das grandes redes globais de comunicação, todas com sede
nos países ricos. Uma tevê que mostre o sul com os olhos do
sul, revelando tudo o que vem sendo sonegado ao público sobre as
verdadeiras lutas sociais e de libertação travadas pelos
povos latino-americanos. Uma emissora para romper com o bloqueio informativo
imposto pelas emissoras dos países do norte hegemônico, construindo
uma alternativa concreta e de grande alcance para a democratização
da informação em escala internacional. Um canal que sirva,
enfim, como instrumento de integração dos povos de toda a
América, estimulando a participação de comunicadores
populares e dos movimentos sociais latino-americanos. Difícil imaginar?..::..Leia
artigo de Gustavo Barreto para o Boletim do NPC em www.piratininga.org.br
Adufrgs
lança revista e nova versão da página eletrônica
A Associação
de Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Adufrgs) lançou,
no dia 25 de maio, a revista Adverso, uma versão colorida
do jornal de mesmo nome, que noticia as atividades docentes e temas correlatos
desde junho de 1988. O informativo, que traz notícias de interesse
da comunidade universitária e aborda temas nacionais em debate,
passa agora a ser mensal, com 28 páginas em cor, formato 23x30,
impresso em papel reciclado, com tiragem de 4.500 exemplares. No mesmo
dia, foi lançada uma nova versão da página eletrônica
(www.adufrgs.org.br).
Além de notícias atualizadas diariamente, a página
disponibiliza também a versão online do Adverso.
NPC Informa
Rede
de Jornalistas populares começa a atuar
Jornalistas
e comunicadores populares participaram, no dia 30 de maio, no Rio de Janeiro,
da primeira reunião da Rede Nacional de Jornalistas Populares (Renajorp).
A rede tem como foco o apoio aos movimentos populares e a luta contra a
violência sobre as classes populares. Para entrar em contato, escreva
para renajorp@gmail.com
4º
Colóquio Marx e Engels
A Comissão
Organizadora do 4º Colóquio Marx e Engels, que será
realizado de 8 a 11 de novembro, informa que o prazo para inscrição
de trabalhos foi prorrogado para o dia 30 de junho. As informações
estão disponíveis na página do Cemarx: www.unicamp.br/cemarx
Lançamento:
Discursos
Geopolíticos Da Mídia, de Margarethe Born Steinberger
A
Geopolítica discute os modos de distribuir o poder no espaço
geográfico. Pela tradição, é assunto de instituições
governamentais, diplomáticas, militares. Faltam pesquisas, no entanto,
sobre a geopolítica como produção social e discursiva,
abordando a participação da opinião pública
e da mídia como novos atores no campo das relações
internacionais. Este livro trata da relação entre mídia
e geopolítica, aceitando o desafio de refletir sobre como os discursos
jornalísticos interferem na produção social dos imaginários
geopolíticos na América Latina. Explicando as novas práticas
socioinformativas da mídia no campo internacional após o
Onze de Setembro, a autora afirma que “os discursos geopolíticos
populares são moldados nos medos e fantasias estimulados pelo jornalismo
internacional”, contribuindo para gerar geopolíticas “fora de lugar”.
O prefácio é do professor Emir Sader e a editora é
a Cortez.
Para
quem está no Rio, show das quebradeiras de coco no CCBB
A Associação
em Áreas de Assentamento no Estado do Maranhão (ASSEMA) e
o Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB)
convidam todos/as para o show das quebradeiras de coco, que acontecerá
no Rio de Janeiro como parte da série musical Encantadeiras,
promovida pelo Centro Cultural Banco do Brasil. Também há
atividades programadas para Brasília. Encantadeiras são mulheres
que mantêm acesa a tradição das cantorias de trabalho
em nosso país. No caso das quebradeiras, seus cantos são
sobretudo cantos de protestos e de demanda por direitos,
principalmente o direito ao livre acesso e à preservação
dos babaçuais. As quebradeiras de coco dividirão o palco
do CCBB com Nega Gizza, rapper carioca de discurso bastante afiado
e fundadora da CUFA (Central Única de Favelas). Anote na sua agenda:
terça (7/6), no teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil, às
12h30 e 18h30. Ingressos a preço popular.
De
novo para quem é do Rio
O Odeon
BR realiza curso de História do Cinema Brasileiro, ministrado pelo
professor e pesquisador Hernani Heffner. O Curso faz parte das comemorações
de 50 anos da Cinemateca do MAM e 20 anos do Grupo Estação.
O módulo 1 será ministrado de 25 de Junho a 17 de Dezembro,
sempre aos sábados, de 9h às 12h. A primeira parte do curso
tratará das questões mais importantes dos primeiros 60 anos
de cinema brasileiro. As aulas contarão com projeção
de filmes raros do acervo da Cinemateca do MAM. Custo: R$ 60,00. Pré-inscrição
on-line obrigatória até 16/6 através do endereço:
telabrasilis@cinestesia.com.br
'Domínio
Público' torna publicações acessíveis
O Ministério
da Educação (MEC) disponibiliza na Internet algumas obras
em texto completo para a população. O "Portal Domínio
Público", com um acervo inicial de mais de 1000 obras, propõe
o compartilhamento de conhecimentos de forma equânime, colocando
à disposição uma extensa biblioteca virtual. Quando
o portal foi lançado, ano passado, o MEC autorizou a liberação
de um edital para que artistas apresentem projetos de digitalização,
ou seja, autores podem incluir suas obras no sitio. Com isso, cerca de
14 milhões de usuários de internet podem ter acesso à
produção. Segundo Fernando Haddad, secretário-executivo
do MEC e coordenador do projeto, quem incluir sua obra terá ajuda
do governo. "As pessoas apresentam seu projeto de digitalização
e nós entraremos com parte dos recursos financeiros", assegura.
As propostas podem ser enviadas pelo sítio eletrônico. O endereço
é o www.dominiopublico.gov.br
Seminário
discute comunicação voltada ao interesse público e
à cidadania
A Associação
de Servidores de Câmaras Municipais do RS (Ascam-RS) promoverá,
de 8 a 10 de junho, em Porto Alegre, a segunda edição do
seminário Comunicação e o Legislativo Municipal,
que este ano tratará do tema Interesse público e comunicação
para a cidadania. O seminário, que será realizado no
Porto Alegre City Hotel, pretende discutir o que caracteriza uma informação
de interesse público, como ela pode ser trabalhada pelos profissionais
de comunicação do Legislativo Municipal, o acesso da população
às informações públicas, as diferenças
entre a comunicação pública e a comunicação
governamental ou política, a construção da imagem
institucional e as ações culturais e educativas nos Legislativos.
Inscrições e informações: (51) 3220-4189 ou
(51) 9993-4400, e-mail ascamrs@ascamrs.com.br
De Olho Na Mídia
Globo
processada por crime econômico
De acordo
com o jornal Unidade, do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo,
os pais do jornalista Bruno Kauffmann pretendem processar a EPTV, afiliada
da Rede Globo, por danos morais. O jornalista morreu aos 31 anos de idade,
em 2004, em acidente rodoviário, por ter sido obrigado a dirigir,
em serviço, o veículo da emissora, que havia dispensado seus
motoristas profissionais por economia. O objetivo é denunciar as
condições de trabalho impostas pela Rede Globo. As informações
são da coluna "Espelho da Mídia", do jornal Brasil de
Fato (www.brasildefato.com.br)
desta semana (2 a 8/6).
Ação
Educativa repudia Veja
A ONG
Ação Educativa repudiou, em carta
de protesto divulgada no último dia 17/5, a matéria "Com
medo dos alunos", publicada na revista Veja na edição
1904. Segundo o Observatório da Educação,
a revista reflete "uma visão preconceituosa e discriminatória
em relação aos jovens, principalmente aos estudantes de escolas
públicas". Na reportagem, o jornalista afirma que os alunos chegam
na escola da periferia "sem grandes perspectivas de futuro e essa frustração
se reflete na relação com o professor. O aluno não
sonha em ser médico ou advogado. Quer ser pagodeiro, jogador de
futebol; o que importa é fazer sucesso e ganhar dinheiro rápido.
Essa inversão de valores contém enorme potencial de violência".
O Observatório - que, ao contrário da revista Veja,
possui uma enorme representatividade na sua área de atuação
- manifestou indignação em relação às
declarações. "Muitas escolas, professores e alunos resistem
a situação apontada pela revista, buscando saídas
criativas para construir uma educação com mais qualidade
e que prepare melhor para a vida". Para ler a carta enviada à revista
clique
aqui.
Conselho
Indigenista Missionário Processa o "Estado de S. Paulo"
O CIMI
(Conselho Indigenista Missionário) comunicou, em nota pública
datada de 16/05/05, que está processando o Jornal "O Estado de S.
Paulo". O motivo do processo é um artigo que traz a falsa denúncia
de que a entidade é financiada por organismos internacionais interessados
nas riquezas minerais das reservas indígenas localizadas na fronteira
norte do país. Segundo o jornal, a demarcação das
terras indígenas seria parte de uma estratégia de dominação
dos "países hegemônicos".
Acusações
de mesmo caráter por parte do jornal "O Estado de S.Paulo" são
conhecidas da entidade, que já enfrentou, juntamente à Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e indigenistas brasileiros acusações
semelhantes em outras ocasiões. Em todos os casos foi comprovada
a falsidade das informações prestadas pelo jornal, que utiliza
como fontes relatórios da ABIN e de grupos e autores anti-indigenistas.
O Conselho
Indigenista Missionário, entendendo que essas acusações
são nada mais que tentativas do latifúndio de frear movimentos
indígenas, conclama "os setores esclarecidos e democráticos
da sociedade brasileira a juntar forças e impedir que o obscurantismo,
a intolerância e a manipulação grosseira da informação
continuem vicejando nos meios de comunicação e em organismos
estatais, pois o direito à liberdade e à verdade foram conquistados
com muito sofrimento, luta e determinação pelo povo brasileiro."..::..Leia
a nota em www.cimi.org.br
Cultos
afro ganham direito de resposta
As redes
de televisão Record e Mulher deverão exibir durante uma semana
um programa de até uma hora de duração como direito
de resposta aos praticantes de religiões afro-brasileiras ou de
matriz africana, vítimas de preconceito por parte dos programas
religiosos Sessão de Descarrego (Record) e Mistérios (Rede
Mulher). O direito de resposta foi proposto em Ação Civil
Pública interposta pelo Ministério Público Federal
em novembro de 2004.
Na quinta-feira
(12/5) , a juíza federal Marisa Cláudia Gonçalves
Cucio, da 5ª Vara Federal Cível de São Paulo, em decisão
inédita no Brasil, concedeu liminar obrigando as duas emissoras
a cederem estúdios, equipamentos e pessoal para a produção
do programa, cujo conteúdo ficará a cargo dos autores da
ação: Ministério Público Federal, Instituto
Nacional de Tradição e Cultura Afro Brasileira (Intecab)
e Centro de Estudos das Relações de Trabalho e da Desigualdade
(Ceert).
Além
do direito de resposta, que deverá ser exibido na mesmo horário
dos programas citados, as duas emissoras, nos dias em que os direitos de
resposta forem ao ar, deverão exibir três chamadas avisando
da exibição do programa, uma pela manhã, outra à
tarde e a terceira à noite...::..Por
Marcelo Oliveira, jornalista da Ass. de Com. da Proc. da Rep. / SP
A
Educação na Imprensa Brasileira
Este
é o nome da pesquisa realizada pela Agência de Notícias
dos Direitos da Infância (Andi)
e pelo Ministério da Educação (MEC), com apoio da
Organização das Nações Unidas para a Educação,
a Ciência e a Cultura (Unesco), que concluiu que os veículos
de comunicação brasileiros ampliaram os espaços dedicados
a cobertura sobre a educação. Entre 1999 e 2002, o número
de textos publicados sobre o tema na mídia impressa aumentou mais
de 140%. Na avaliação da Andi, este crescimento significa
um dos maiores avanços na estratégia editorial das redações
nos últimos anos. No ano passado, foram analisados 5.362 textos
jornalísticos que abordavam a Educação como tema central
(3.976 textos) ou secundário (1.386 textos). Cerca de 70% dos textos
dedicam-se a um ou mais níveis/modalidades institucionalizadas de
ensino, sendo que 52% citam o ensino público e 12,2% possuem abordagens
sobre o setor privado. A pesquisa salienta a relevância de se cobrir
o ensino formal, uma vez que os grandes desafios da Educação
nacional ainda se encontram nesse âmbito. Dentre os vários
níveis e modalidades da educação escolar, o Ensino
Superior (inclusive os mecanismos de acesso à universidade) é
o centro das atenções da mídia: 33,4% de todo o material
analisado na pesquisa possui como temática principal este segmento.
Com informações da Agência ADITAL.
Maringoni
indica "Quanto vale, ou é por quilo?"
Está
nos cinemas uma obra-prima. Trata-se do melhor filme a retratar nossos
impasses e mazelas sociais dos últimos tempos: "Quanto vale, ou
é por quilo?", de Sergio Bianchi. Quem não viu, veja! Bianchi
investe contra a funcionalidade da miséria, contra a "responsabilidade
social" das empresas, contra as ONGs (chegou alguém com culhão
para fazer uma coisa dessas!), contra a "inclusão social", os "trabalhos
na comunidade" e denuncia, cru e certeiro, a ausência do Estado a
disseminar a barbárie. E tome verbas de entidades internacionais,
linhas de crédito público, tudo a irrigar a so-li-da-rie-da-de
aos "menos favorecidos", atividades que "geram empregos e movimentam a
economia do país nesse momento de crise". Sem querer querendo, mostra
que tem gente lucrando com isso. E lucrando grandão. Tem como fio
condutor uma comparação entre situações históricas
da escravidão (meticulosamente pesquisadas no Arquivo Nacional,
no Rio) e uma adaptação livre do conto-porrada "Pai contra
mãe", do Machado de Assis. Em suma, o filme é do balacobaco!
:: Maringoni é articulista da Agência
Carta Maior
Argentina
inspira documentário antiliberal
Os franceses
já puderam conferir o documentário The Take, realizado por
Naomi Klein, autora de No Logo, juntamente com Avi Lewis, seu marido. A
produção documenta a recuperação de empresas
falidas na Argentina, após a crise econômica de 2001, devido
aos esforços de seus trabalhadores, em um modelo de autogestão.
O casal morou por seis meses na capital argentina, onde produziu mais de
200 horas de filme. Ovacionado no Festival de Veneza no ano passado, o
filme ainda não tem estréia prevista no Brasil. As informações
são do jornal Brasil de Fato - www.brasildefato.com.br
Democratização
da Comunicação
Fechada
rádio Novo Ar, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro
A rádio
comunitária Novo Ar, de São Gonçalo, Rio de
Janeiro, foi fechada pela Agência Nacional de Telecomunicações
(ANATEL) no último dia 20 de maio. Os agentes Márcio Lobato
e Mário Correia não apresentaram qualquer mandado judicial
e chegaram a chamar membros da Polícia Militar para garantir o lacre
dos equipamentos.
A Novo
Ar protocolou em 1998 seu pedido de outorga (sob o n° 53770000419/99)
e já realizou parcerias com o Comunidade Solidária, UNICEF
e Fundação Banco do Brasil.
Atualmente,
a Novo Ar possui um telecentro comunitário com 14 computadores
conectados em banda larga pelo projeto GESAC (do Ministério das
Comunicações), uma agência comunitária de emprego
com a parceria de 3.500 empresas cadastradas, uma biblioteca com 4.000
livros e cinco computadores, um pré-vestibular comunitário
em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), curso
de capacitação em produção de rádio,
operação de áudio e locução, cursos
de bombeiro hidráulico, pedreiro, auxiliar de eletricista predial,
ladrilheiro (também com aulas de português, matemática,
inclusão digital, história, cidadania e direitos humanos)...::..Do
Boletim Prometheus
Por Dentro da Universidade
Jornalista
apresenta pesquisa de mestrado sobre site de Hip-Hop
No dia
31 de maio, às 14h, no auditório da Escola de Comunicações
e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), a jornalista e pesquisadora
Silvana Isabel Francisco Gloor Campos, integrante do grupo de pesquisas
Lattes "Educação Hipertextual", da Universidade de Brasília
(UnB), apresentará a exposição "Potencialidades do
Meio Digital: o caso do site Bocada Forte" para alunos de pós-Graduação.
Essa apresentação é inspirada em sua dissertação
de mestrado: "Hip Hop na Internet: o site Bocada Forte como espaço
hipertextual de construção e expressão de uma cultura
jovem", defendida ano passado na Faculdade de Educação da
UnB, orientada pela professora Angela Álvares Correia Dias. Integrantes
da equipe de produção do site participarão também
da exposição.
Sua pesquisa
aponta o site Bocada Forte como um espaço no qual os internautas
podem interagir entre si divulgando novas informações e produzindo
conhecimentos, dentro do contexto da cultura Hip-Hop. Essa cultura é
caracterizada pelo uso de diferentes linguagens: o Rap, o Break, o Graffiti
e o DJ. Segundo a pesquisadora, "o Bocada Forte explicita uma comunicação
baseada no diálogo e na polifonia, em oposição à
comunicação monológica da Educação Tradicional,
marcada ainda, com frequência, pela falta de autonomia e criação".
Informações: silvanaif@yahoo.com
Memória
Bush
e Washington Post na primeira guerra do Golfo
“A campanha
de desinformação que legitimava o envio de tropas americanas
à Arábia saudita começou pelo Washington Post
em 7 de agosto de 1990, o mesmo dia em que Bush anunciou que estava mandando
tropas americanas à Arábia Saudita. Em reportagem de primeira
página, feita por Patrick Tyler, afirmava-se que, numa reunião
ocorrida no dia anterior entre o encarregado de negócios norte-americano,
Joseph Wilson, e o presidente iraquiano Saddam Hussein, este se mostrara
extremamente beligerante, afirmando que o Kuwait fazia parte do Iraque,
que não era possível nenhuma negociação, que
ele invadira a Arábia saudita se fossem interrompidos os oleodutos
que transportam petróleo iraquiano para o Golfo através do
território saudita, e que as areias do deserto se tingiriam de sangue
norte-americano caso os Estados Unidos mandassem tropas para a região.
Uma transcrição
posterior do encontro Wilson-Hussein, porém, revelou que Hussein
foi cordial, deu indícios de pretender negociar, afirmou reiteradamente
que não tinha intenção de invadir a Arábia
Saudita e abriu as portas para uma solução diplomática
da crise. A reportagem do Washington Post, porém foi usada pelas
redes de televisão, pelos serviços de telex e pela imprensa
em geral, criando a idéia de que era impossível qualquer
solução diplomática e de que seria necessário
tomar medidas decisivas para proteger a Arábia Saudita de agressão
iraquiana. Foi esse o roteiro que legitimou o envio de tropas norte-americanas
ao Golfo e forneceu justificativa perfeita para a intervenção
de Bush na região.”..::..Douglas
Kellner, 2001 in: A Cultura da Mídia. Ed. EDUSC
De Olho No Mundo
Jornalista
acusa Repórter Sem-Fronteira de parcialidade política
A jornalista
americana Diana Barahona escreveu duas reportagens, reproduzidas por publicações
das organizações Council on Hemispheric Affairs e US Newspaper
Guild, em que acusa a organização Repórteres Sem Fronteiras
de receber financiamento do departamento de Estado dos EUA e de um grupo
anticastrista de exilados cubanos. Sediada em Paris, a RSF foi fundada
em 1979 por Robert Ménard, que até hoje a dirige, e é
considerada uma referência na luta pela liberdade de imprensa.
Em seus
textos, Diana questiona por que Cuba é mais criticada pela organização
que outros países em que os jornalistas correm mais perigo, como
a Colômbia. Ela denuncia que a RSF recebeu dinheiro do Center for
a Free Cuba e que Ménard fez campanha para que contas do governo
cubano na Europa fossem congeladas, como se fossem de "terroristas". O
integrante da RSF Jeff Julliard, em entrevista ao diário britânico
'The Guardian' [19/5/05], admitiu que o grupo recebeu US$ 40 mil do grupo
conservador americano National Endowment for Democracy, que, por sua vez,
é financiado pelo departamento de Estado dos EUA. Já os fundos
doados pelo Center for a Free Cuba teriam sido repassados às famílias
de jornalistas cubanos presos na ilha. Ele negou, no entanto, que a entidade
fosse politicamente tendenciosa...::..Do
Observatório da Imprensa
Campanha
contra baixaria pode ser adotada em outros países
A campanha promovida pela Comissão
de Direitos Humanos e Minorias da Câmara "Quem financia a baixaria
é contra a cidadania" pode ser adotada por outros países.
O coordenador da campanha, deputado Orlando Fantazzini (PT-SP), participou
nesta sexta-feira, em Genebra, na Suíça, de seminário
sobre Liberdade de Expressão. Durante o evento, Fantazzini
lançou um exemplar da cartilha da campanha em inglês e espanhol.
De Genebra, ele informou que foi grande a aceitação da campanha,
considerada pelos países que participaram do evento uma maneira
inovadora de garantir limites à liberdade de expressão.
O evento em Genebra foi organizado
pela União Interparlamentar, organização internacional
fundada em 1889, composta pelos poderes legislativos de diversos países
com o objetivo de promover a participação parlamentar no
sistema internacional. A entidade também defende os direitos humanos
e trabalha para garantir a liberdade de expressão...::..Geórgia
Moraes - Agência Câmara de Notícias
Nova entrevista
em nossa página
Ken
Loach: um cineasta que fala dos pobres
“Os filmes
permitem desenvolver perguntas, suscitar inquietudes, entretanto as mudanças
têm origem nos movimentos políticos organizados.”No
passado mês de janeiro “El Ateneo Obrero de Gijón” teve a
felicidade de realizar uma retrospectiva sobre a obra do diretor britânico
Ken Loach. Em uma cidade submetida a um processo de privatização
radical de sua estrutura produtiva, a visita de Ken Loach não é
como a de um estranho: seus filmes têm trazido elementos de reflexão
a partir de outras realidades similares. Sua presença na cidade
nos permitiu esta entrevista.
Por Chema Castillo,
para Página Abierta..::..Leia
a entrevista com Ken Loach em www.piratininga.org.br
De Olho Na Vida
Um
muro desejado por segmentos do eleitorado
“Qual
muro imaginei? O muro da rocinha, aquele que um político “liberal”
sugeriu erguer-se para confinar a favela nela mesma, sonhando assim implodi-la
e extirpá-la do mapa. Erradicar a favela pela guetificação
valorizaria o metro quadrado da Barra da Tijuca e , quem sabe?, tornaria
enfim possível a realização do antigo desejo segregacionista
das elites cariocas: afastar-se do lado mau da cidade, mantendo consigo
o cartão postal. Sem a Rocinha, a Barra branca, limpa e rica, poderia
declarar sua maioridade política e anexar-se a Miami ou postular
autonomia, instituindo-se município independente, cujo prefeito
seria para sempre um yuppie branco e conservador, campeão da ordem
urbana. Quem propôs o muro em volta da Rocinha não era qualquer
um; era alguém sintonizado com os desejos conscientes e inconscientes
de segmentos do eleitorado. O muro era o símbolo da vontade de apartação.”...::..Luiz
Eduardo Soares, 2005 in: "Cabeça de Porco", com Celso Athayde e
Mv Bill. Ed Objetiva
Pérola de
edição
“Modo
de Respirar”
André
Luiz da Silva
Na
subida do morro
Ouve-se
um estampido
Ruas
desertas, luzes apagadas.
Alguém
havia morrido.
Alguém
na noite escura... baleado.
Na sua,
em sua mão... apagado, um baseado.
Olhos
à espreita daquele velho ritual.
O medo
de falar é a repressão atual.
No mundo
global
O " medo"
é psicológico e comercial!
Caveirões
nos encontrarm na favela e no asfalto
E de
alguma forma somos vitimas de um assalto...
... de
nossa liberdade, de nossos direitos,
do nosso
senso, de nossas idéias...
Somos
medrados por estes estupradores de ambiente
Sangrentos,
maliciosos, dementes, incompetentes.
Vivemos
numa " Narco-Sociedade-Tráfico"
Nem percebemos
o quanto ele é trágico
E de
qualquer forma sarcástico
Meio
homem, meio máquina, problemático.
Somos
"desvaginados" por nós mesmos!
_____________________________
André
é estudante de Comunicação
Proposta de Pauta
Comunidade
quilombola sofre risco de despejo em SP
No estado
de São Paulo existem mais de 50 comunidades quilombolas, das quais
cerca de 20 passam por graves dificuldades na posse de seus territórios.
Apesar da Constituição Brasileira garantir acesso à
terra a essas comunidades, que são remanescentes de quilombo, muitas
delas sofrem para regularizar a documentação das áreas.
Este é o caso da comunidade Caçandoca, que há
120 anos ocupa uma área de 210 hectares em Ubatuba, litoral norte
do estado, e corre o risco de ser despejada a qualquer momento. A remoção
pode ocorrer devido uma liminar de reintegração de posse
concedida pela Justiça de São Paulo que favorece a Imobiliária
Continental. A liminar foi concedida em abril e a imobiliária pretende
implantar no local um condomínio.
A Caçandoca
é composta por 60 famílias. Em 2002, foi reconhecida por
laudo antropológico do Instituto de Terras do Estado de São
Paulo (Itesp) como comunidade remanescente de quilombo. Outras informações
com Gissela Mate: (11) 9229.0808 ou 3668.6086
Cartas ao NPC
Comunicação
revolucionária
Caros
companheiros da equipe NPC, venho por meio desta parabenizar a produção
do boletim e de todas as atividades do Núcleo. Reforço o
desejo de continuar recebendo os boletins, bem como seguir na luta por
uma comunicação revolucionária. Saudações
da imprensa popular...::..Bruno
Dias, jornalista, RJ
Radiografia da Comunicação
Sindical
Nesta
edição, o Sindicato dos Metalúrgicos de Timóteo
Na Radiografia
desta edição, o NPC entrevistou os companheiros Kléber
William de Souza e Gildásio José Ribeiro, respectivamente,
presidente e diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Timóteo
(MG), e Giselle Dornelas dos Santos, da assessoria de imprensa.
O sindicato, o Metasita, como é mais conhecido, representa os trabalhadores
da Acesita e de empreiteiras metalúrgicas de Timóteo e de
Coronel Fabriciano.
Timóteo,
junto com as cidades de Ipatinga, João Monlevade e outras, faz parte
do "Vale do Aço", região mineira conhecida pela concentração
de indústrias de transformação de minério de
ferro em aço.
Nesta
entrevista vamos conhecer um pouco a comunicação dos companheiros
do Metasita. A boa novidade é o lançamento do site do sindicato
(www.metasita.org.br),
que traz muitas informações importantes sobre a categoria
e também sobre as histórias de luta dos trabalhadores daquela
região. Uma dessas histórias é o relato minucioso
do que ficou conhecido como "Massacre de Ipatinga". Trabalhadores da siderúrgica
Usiminas, que estavam se organizando contra as péssimas condições
de trabalho, fazem assembléia no dia 6 de outubro de 1963. Eles
foram brutalmente espancados pela polícia. A história completa
você confere no site do Metasita.
Rosângela
Gil - Quais os instrumentos de comunicação utilizados pelo
Metasita?
Giselle
Dornelas - Boletins, carro de som, rádios, jornais regionais.
E agora o site.
Rosângela
Gil - Desde quando é publicado o boletim "Sem Censura"?
Giselle
Dornelas - Desde 7 de abril de 1988.
Rosângela
Gil - Como são definidos os assuntos do boletim? O trabalhador tem
como influir ou indicar assuntos para o informativo?
Gildásio
José Ribeiro - Os assuntos dos boletins são definidos
a partir das informações recebidas pelos diretores dentro
da fábrica. No caso das pequenas e médias empresas, as informações
são colhidas nas portarias das empresas. Tem ainda as informações
e denúncias que chegam via internet, pelo correio, telefone e pelos
diretores.
Rosângela
Gil - Qual é a tiragem e a forma de distribuição do
boletim?
Kléber
William - São oito mil boletins toda semana. Eles são
distribuídos de mão em mão, pela diretoria do Sindicato,
nas portarias das fábricas.
Rosângela
Gil - Por que ainda o formato boletim, tamanho ofício e frente e
verso?
Kléber
William - Em caso de pauta de reivindicação ou algum
assunto específico que exige uma diagramação mais
leve os informativos são trabalhados em formato A3. Mas normalmente
os boletins são de tamanho ofício em função
do custo. O Sindicato adqüiriu uma copiadora que nos permite rapidez
nas informações. E nesse formato o trabalhador lê mais
rápido, praticamente quando ele chega ao local de trabalho ele já
leu o boletim. Já está informado sobre as lutas, as convocações.
Rosângela
Gil - Qual é a estrutura da comunicação do Metasita?
Gildásio
José Ribeiro - Existe dentro da direção executiva
do Sindicato uma pasta responsável pela área de comunicação
e assuntos tecnológicos. Tem uma assessora de imprensa, contratos
assinados com rádios locais com inserção diária
e espaço em jornais locais também.
Rosângela
Gil - O Metasita está lançando a sua página na internet.
Houve boa acolhida por parte da categoria?
Giselle
Dornelas - Sim. Surpreendeu e superou a nossa expectativa.
Rosângela
Gil - A comunicação sindical está mais fácil
ou difícil hoje, depois de tantos anos de neoliberalismo, que significaram,
principalmente, desemprego e corte de direitos?
Gildásio
José Ribeiro - Está mais difícil, principalmente
porque o movimento sindical não consegue pôr em prática
todo o aprendizado adqüirido nesta área, além de não
dar a devida importância à comunicação. Somos
uma região predominantemente industrial com cerca de 34 sindicatos
cutistas e até hoje não conseguimos uniformizar nossas ações
no que tange à disputa da hegemonia com o capital aqui instalado
na região.
Rosângela
Gil - O Sindicato dos Metalúrgicos de Timóteo é sempre
presença obrigatória nos cursos de comunicação
do NPC, participa desde o primeiro curso que, neste ano, vai para a sua
décima primeira edição. Por que?
Kléber
William - Apesar das deficiências e dificuldades de implementação
sempre nos pautamos pela importância de conscientizar, principalmente
a direção, de que somente seremos efetivamente representantes
de uma classe a partir do momento em que estivermos inseridos em um processo
onde a necessidade de atualização seja constante no nosso
dia-a-dia. Entendemos a comunicação como papel fundamental
em todo esse processo. Por isso sempre estamos no curso do NPC.
Uma REPORTAGEM
em nossa página
Jornalista
Ed Wilson estréia seção no Boletim do NPC
Ed
Wilson..
A
partir desta edição o BoletimNPC traz para seus leitores
reportagens que contrariam grandes interesses de grandes anunciantes da
mídia e por isso não costumam circular por aí. E também
reportagens e entrevistas que simplesmente contam história de vidas
de gente que luta.
Na inauguração
desta seção, orgulhosamente, publicamos reportagem do jornalista
maranhense Ed Wilson Araújo. Na próxima, leia entrevista
da jornalista Eliane Amaral, do Rio de Janeiro, com Mineirinho,
liderança nacional do MST.
Brilho
na praça, óleo na roça. Por Ed
Wilson Araújo
Cinco anos depois do acidente
ambiental no povoado São Raimundo do Gapara, os agricultores ainda
estão impossibilitados de cultivar. O dano foi provocado pela Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD), que indenizou a coletividade com a reforma da
praça Gonçalves Dias, onde gastou “mais de R$ 1 milhão”.
Foto Cedida pelo STTR São Luís...::..Leia
em nossa página: www.piratininga.org.br |
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Novos artigos em
nossa página
A
contra-hegemonia chega à TV.
Por Gustavo Barreto
Imagine
um canal de televisão que se proponha a combater o "discurso único"
das grandes redes globais de comunicação, todas com sede
nos países ricos. Uma tevê que mostre o sul com os olhos do
sul, revelando tudo o que vem sendo sonegado ao público sobre as
verdadeiras lutas sociais e de libertação travadas pelos
povos latino-americanos. Uma emissora para romper com o bloqueio informativo
imposto pelas emissoras dos países do norte hegemônico, construindo
uma alternativa concreta e de grande alcance para a democratização
da informação em escala internacional. Um canal que sirva,
enfim, como instrumento de integração dos povos de toda a
América, estimulando a participação de comunicadores
populares e dos movimentos sociais latino-americanos. Difícil imaginar?
(junho de 2005)
Quanto
algumas ONGs ganham com a miséria? Por
Sérgio Domingues
"Quanto vale ou é por
quilo?" é o mais novo filme de Sérgio Bianchi. ONGs e entidades
desonestas são acusadas de lucrarem com a miséria, usando
dinheiro público. E ainda mostra como a miséria tem cor e
endereço certos. É negra e favelada. (maio/2005)
Rádios
comunitárias seguem resistindo à grande imprensa.
Por Bruno Zornitta
As elites sempre tentaram calar
as vozes dissidentes, que contrariam o pensamento único. O oligopólio
das comunicações é bastante eficaz nesse sentido.
Veículos pequenos são sistematicamente engolidos pelo mercado.
Basta lembrar o que a Globo fez com os jornais de bairro no Rio. E atentar
para a parceria do império das comunicações com a
ONG Viva Rio para que esta, por meio de sua rádio, distribua o áudio
dos programas da Rede Globo às rádios comunitárias.
Como se não bastasse isso, as emissoras comunitárias são
vítimas de dura repressão do Estado, por meio da Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Polícia
Federal. (abril/2005)
Rádio,
veículo democrático? Por Júlia
Gaspar
Influência de políticos
é fator determinante na outorga de rádios comunitárias.
Do Balaio de Notícias, maio de 2005
Escândalo
da "Newsweek" foi retratar-se por dizer a verdade.
Por Argemiro Ferreira
Leitores familiarizados há
anos com minha posição sobre retratações de
veículos da mídia sabem que desde a década de 1980
alerto para uma contradição perigosa: os veículos
com recursos para fazer reportagens de investigação, onerosas
por exigirem tempo e profissionais qualificados, tendem a evitá-las
por atraírem controvérsia; e os pequenos, que têm coragem
e disposição para fazê-las, carecem de recursos.
Símbolo
da desinformação ideológica.
Por César Fonseca
Miriam Leitão, a repórter
da TV Globo e do jornal O Globo que maior influência exerce
no noticiário econômico nacional, oráculo do capital
especulativo global que domina a cena mundial, resolveu jogar pesado contra
as intenções geopolíticas dos governos dos países
da América do Sul em sua intenção de agirem favoravelmente
à criação do oligopólio do petróleo
no continente sul-americano. Analista econômica que vê o movimento
da realidade capitalista do ponto de vista do consumidor, parcial, mecanicista,
cindido, e não do ponto de vista das forças produtivas e
das relações sociais da produção, dual, dialético,
interativo, considerou exótica a idéia de criação
da Petrosul, união dos países produtores de petróleo
da região, Venezuela, Brasil e Argentina, que poderiam, ainda, atrair
outro grande produtor na América Latina, México. Tal oligopólio
se transformaria, sem dúvida, em braço cooperativo da Opep,
que determina, atualmente, o volume de produção da matéria
prima que movimenta o capitalismo. Washington irritou-se. Miriam, também.
Boletim do Núcleo
Piratininga de Comunicação
Rua Alcindo Guanabara, 17,
sala 912 - CEP 20031-130
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/ 9923-1093
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/ npiratininga@uol.com.br
Coordenador:
Vito Giannotti
Edição:
Claudia Santiago (MTB.14.915)
Redação:
Claudia Santiago e Gustavo Barreto
Projeto
Gráfico: Gustavo Barreto e Cris Fernandes
Colaboraram
nesta edição: Bruno Zornitta (RJ), Douglas Pego
(RJ), Ed Wilson Araújo (MA), Kátia Marko (RS), Gissela Mate
(SP), Maringoni (SP), Raquel Moraes (DF), Reginaldo Moraes (SP), Rosângela
Gil (SP) e Sérgio Domingues (SP). [voltar]
Se
você não quiser receber o Boletim do NPC, por favor, responda
esta mensagem escrevendo REMOVA.
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