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Boletim do NPC
— Nº 66
— De 16 a 30.4.2005
Para
jornalistas, dirigentes, militantes
e
assessores sindicais e dos Movimentos Sociais
Notícias
do NPC
No
dia 1º de Maio, veja “Os companheiros”
Em
homenagem aos trabalhadores e sua data máxima, o Projeto Domingo
é Dia de Cinema exibe, no dia 1º de Maio, o filme Os
Companheiros, de Mário Monicelli. O filme relata uma das tantas
lutas da classe operária italiana ao longo dos duzentos últimos
anos da sua história. Às 9h, no Odeon-BR, na Cinelândia.
O projeto é voltado para os alunos de pré-vestibulares comunitários.
Após a sessão, haverá debate sobre o filme com Marina
Santos, da coordenação nacional do MST, Neuza Pinto, do Sindicato
dos Trabalhadores da UFRJ (Sintufrj) e Vito Giannotti, do Núcleo
Piratininga de Comunicação.
Debate
sobre mídia e violência
O Núcleo
Piratininga de Comunicação (NPC) promove no dia 11 de
maio debate sobre Mídia e Violência Urbana, no Sindicato
dos Engenheiros, com a participação de especialistas, jornalistas
e familiares de vítimas da violência. Aguarde mais informações.
Já está confirmada a participação do historiador
e membro da ONG Justiça Global, Marcelo Freixo.
Jornalista
Altamiro Borges lança Venezuela: originalidade e ousadia,
no Rio
O escritor
e jornalista Altamiro Borges estará no Rio de Janeiro no dia 17
de maio para lançar seu livro Venezuela: originalidade e ousadia,
a convite da CUT-RJ, Núcleo Pìratininga de Comunicação
e TV Comunitária do Rio de Janeiro. Haverá um debate
sobre a Venezuela e seus desafios, hoje, no momento em que se intensificam
os ataques dos EUA contra a política de Chávez.
A Comunicação
que queremos
Ocupação
Chiquinha Gonzaga lança jornal
Os moradores
da Ocupação Chiquinha Gonzaga, no Centro do Rio de Janeiro,
sabem que a disputa de hegemonia se faz com meios de comunicação
próprios. Por isso acabam de lançar o jornal O Mutirão.
A comemoração será no mês de maio. Entre os
idealizadores e realizadores da publicação estão alunos
do curso de Comunicação Popular, ministrado pelo Núcleo
Piratininga no ano passado. Exatamente um ano depois, nasce o segundo filho
deste curso. O primeiro foi o jornal dos alunos que moram na Cidade de
Deus. Nosso abraço e apoio ao jornal da Chiquinha Gonzaga.
(Claudia
Santiago)
.
TV
latino-americana Telesur estará pronta em três meses
A Telesur,
estação de TV satelital em espanhol criada pelos governos
da Venezuela, Argentina e Uruguai, prepara-se para entrar no ar em julho
ou agosto de 2005. A Telesur funcionará 24 horas por
dia e terá sede na Venezuela, com correspondentes na Argentina,
Brasil, Colômbia, Cuba, México, Uruguai e Estados Unidos.
"Este é um projeto político porque vai ajudar a integração
latino-americana", disse o diretor-geral da Telesur, Aram Aharonian,
em entrevista nesta terça (12/4). Aharonian, um jornalista uruguaio
que há anos trabalha na Venezuela, disse que a nova emissora, com
sede em Caracas, oferecerá uma alternativa às visões
de emissoras como a norte-americana CNN em espanhol e a espanhola TVE.
"Nós na América Latina e no Caribe fomos treinados a nos
ver por olhos estrangeiros. Deveríamos estar olhando para nós
com nossos próprios olhos".
"Uma rede
de televisão regional contribuiria, em boa medida, para contestar
o desequilíbrio informativo colossal que vive a América Latina",
afirmou à Agência Alai-Amlatina o jornalista chileno Hernán
Uribe, um dos muitos que, na América Latina, apóia a chegada
da Telesur.
Emissoras
estatais de Cuba e do Brasil também estão colaborando com
a Telesur, que produzirá seu próprio noticiário
e também tentará refletir a diversidade étnica e cultural
do continente, transmitindo programas produzidos em vários países,
segundo o jornalista. As primeiras críticas afirmam que o controle
estatal e a presença de um cubano na diretoria transformem a Telesur
em um veículo de propaganda antiamericana para Chávez e para
o seu maior aliado, o presidente cubano, Fidel Castro. Aharonian promete
uma cobertura equilibrada sobre a oposição a Chávez
e Fidel. "Não entendo essas preocupações. Se for um
canal de propaganda, ninguém vai assistir, ou vai? (...) Se houver
notícia, certamente iremos cobrir, mas se for só propaganda,
certamente não".
Segundo
Ana Delicado, ouvida pelo jornal cubano Granma, os EUA e a União
Européia controlam 90% da informação do planeta. Das
300 principais agências de informação, 144 são
dos EUA, 80 da União Européia e 49 do Japão. Os países
pobres, onde vive 75% da humanidade, possuem só 30% dos jornais
do mundo. A Telesur tem uma diretoria internacional, presidida pelo
atual ministro de informação da Venezuela, Andrés
Izarra. Dela faz parte o jornalista e presidente da TV Comunitária
de Brasília, Beto Almeida.
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Os
indígenas do Rio de Janeiro por Everardo Rocha
O repórter
fotográfico Everardo Rocha convida para a exposição
fotográfica "Trançando Identidades: Os Guarani do Rio
de Janeiro", que está em cartaz no Museu do Índio,
até o dia 25/04. São 36 fotos (cor e p&b) feitas em duas
das quatro aldeias guarani do RJ: Sapukai, em Angra dos Reis, e Parati-Mirim,
em Paraty. O Museu do Índio fica na Rua das Palmeiras, 55, em Botafogo,
e a exposição está aberta à visitação
das 9h às 17h30, de segunda a sexta-feira, e das 13h às 17h,
aos sábados domingos e feriados.
.
Programa
de rádio patrocinado por sindicatos, Boca Livre: nove anos
no ar
O Programa
Boca
Livre, transmitido de segunda à sexta, das 13 às 15h,
na rádio Bandeirantes (1360 AM), completa, nesta segunda-feira (18/4),
nove anos ininterruptos no ar. Abrir espaços para o movimento sindical
e popular. Dar voz às reivindicações dos ouvintes.
Ser um canal de debates e veículo de utilidade pública e
serviços. Em quase uma década, o Boca Livre tem cumprido
essas tarefas e conquistado cada vez mais ouvintes em todo o Rio de Janeiro.
Patrocinado pelo Sindsprev/RJ, Sindipetro/RJ, Sintrasef, Sepe, Sinfa/Rio,
ASCEPEDERJ e ANSIB, o Boca Livre é apresentado por Luiz Antonio
Bap, Henrique Acker e Lindinor Larangeira. A equipe do programa informa
que o Boca Livre continua aberto a receber novos parceiros.
Jornal
carioca Bafafá aumenta pontos de distribuição
em Brasília
A partir
deste mês, o Jornal Bafafá aumenta os seus pontos de
distribuição em Brasília. A iniciativa é fruto
de uma parceria com o jornal Pátria Latina que permitirá
a distribuição compartilhada das duas publicações.
Confira os locais: Palácio do Planalto / Senado Federal / Universidade
de Brasília / Instituto de Educação Superior de Brasília
(IESB) / Embaixadas de Cuba, Venezuela, Síria e Líbano /
Café de Letras / Banca do Neres / Teatro Nacional.
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De Olho Na Mídia
Algumas
perguntas sobre o ataque da mídia à Venezuela
Faz pouco
mais de um mês que todas as televisões do País, capitaneadas
pelo Jornal Nacional, desencadearam uma campanha de acusações
contra Chavez e a Revolução Bolivariana. As pretensas notícias
dadas pela mídia brasileira, a serviço da política
do império americano, são alarmistas e totalmente destinadas
a criar uma opinião pública favorável a qualquer ação
contra o governo da Venezuela. Os fatos pouco importam para esta mídia
que é o verdadeiro partido da burguesia. Importa para ela o resultado
da campanha. O presidente Chavez estaria amordaçando a imprensa,
implantando a censura e perseguindo jornalistas e donos de jornal. Estaria
fazendo exatamente tudo o que O Globo e, sobretudo, a Rede Globo,
apoiou durante a ditadura militar no Brasil e em toda a América
Latina e que hoje tenta de todo jeito encobrir. O que a nossa mídia
quer com isso? A quais interesses ela está servindo? Vamos
responder a algumas perguntas para entender o caso:
1- Por
que, de repente, nada mais que de repente, a Globo e suas amigas desencadearam
esta campanha?
2-
Será que não tem nada a ver com as cem mil metralhadoras
que Chávez comprou para preparar o povo contra qualquer invasor
estrangeiro?
3-
Quantos jornalistas estão presos e sendo torturados nas prisões
venezuelanas?
4- Quantos
jornais, rádios e TV Chávez fechou?
5-
Esta campanha ao sul do equador não tem nada a ver com a política
norte-americana de preparar a derrubada de Chávez e de uma possível
invasão da Venezuela, com seus riquíssimos poços de
petróleo, pelos marines dos EUA?
6-
Só relembrando... Quem deu o golpe de abril de 2002, contra o presidente
daquele país?
7- Quem
tentou de todo jeito esconder, nas televisões, a reação
do povo de Caracas que conseguiu derrotar os golpistas com dois dias e
duas noites de manifestações?
8-
Quantos jornais, rádios ou televisões foram fechadas após
a derrota do golpe?
9- Quantos
jornalistas foram presos naqueles dias?
10-Quantos
donos de jornal, rádios e tvs foram expropriados dos seus veículos?
Democratização
da Comunicação
Comissão
da Câmara aprova estímulo cultural a rádio e TV comunitária
A Comissão de Finanças
e Tributação da Câmara Federal aprovou na última
quarta (6/4) o Projeto de Lei 1263/03, do deputado Leonardo Monteiro, que
autoriza a dedução no Imposto de Renda das pessoas que realizarem
doações para a implantação de rádios
e televisões comunitárias. A proposta modifica a lei que
cria o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac).Pela legislação
atual, a dedução é permitida quando há incentivo
para a realização de peças de teatro, na circulação
de exposições de artes plásticas, na produção
de música erudita ou instrumental, ou ainda pelo patrocínio
de livros e pela doação de acervos para bibliotecas públicas
ou museus.
O relator da proposta na comissão,
deputado Pedro Novais, disse que os meios comunitários são
"veículos de resistência ao processo de dominação
cultural e de exploração econômica, que democratizam
a informação, reforçam os traços da cultura
local e soldam os elos de cooperação entre as populações
mais carentes". Ele afirmou que as rádios comunitárias estimulam
a manifestação artística popular e prestam serviços
educacionais, de informação e de apoio para o desenvolvimento
das comunidades. Novais disse também que, caso aprovado, o projeto
não irá provocar aumento de despesa pública, pois
tem caráter normativo. O projeto, que tramita em caráter
conclusivo, foi aprovado na Comissão de Educação,
Cultura e Desporto. A proposta agora aguarda parecer do relator, deputado
Jutahy Junior, na Comissão de Constituição e Justiça
e de Cidadania. As informações são da Agência
Câmara.
NPC Informa
Vídeo-debate:
40 anos de manipulação, 40 anos de TV Globo
Na última terça
do mês, dia 26 de abril, a Rede Globo completa 40 anos. São
quatro décadas de atuação de um "partido político"
acima das instituições e das amarras da estrutura partidária.
40 anos de manipulação. A Rede Globo de TV foi o principal
ponto de apoio do regime militar e ajudou a eleger todos os presidentes
do país desde sua fundação. A emissora gerou um império
das comunicações graças a uma série de privilégios,
incluindo a isenção de diversos impostos. A cobertura do
grande comício pelas Diretas Já e o caso Tim Lopes são
algumas das histórias que serão contadas no vídeo-debate
que será realizado na próxima terça (26/4),
às 18h30, no auditório do Sindipetro-RJ, na avenida Passos,
34, perto da Praça Tiradentes. Serão exibidos dois vídeos
com a história da emissora, seguido de debate com a presença
de Mário Augusto Jacobskind, conselheiro da ABI e autor de Dossiê
Tim Lopes: Fantástico Ibope, e Cléber Souza, autor de A punição
pela audiência: o caso Linha Direta). A produção do
evento é do grupo ComunicAtivistas.
Engenheiro
e doutor em Sociologia, Rui Magrini lança romance histórico
Paris 1870
Lançado
na segunda quinzena de abril, no Rio e em São Paulo, o livra nos
leva à Paris da época da Comuna. Em janeiro de 1870, um jornalista
é assassinado. Por que esse crime leva 200 mil pessoas ao enterro?
Por que os alemães invadem a França e sitia Paris? Como é
que revolucionários socialistas e anarquistas, ambos internacionalistas,
querem armas para defender a nação francesa? Por que o governo
francês de Napoleão III, em setembro de 1870 se alia aos rebeldes
para expulsar o invasor alemão? E por que, poucos meses depois,
o exército francês e alemão se aliam para esmagar os
operários da Comuna de Paris? E a Internacional dos Trabalhadores
onde é que estava? Estas perguntas acompanham todo o romance de
Rui. Mesmo sendo ficção, o romance respeita o rigor da pesquisa
histórica. O livro é vivo, no passado e no presente e quase
parece um filme. Daí seu título. Para conferir: www.geocities.com/paris1870livrofilme
Dica
de vídeo: De Olho no Orçamento
As articulações
do Fórum Popular do Orçamento do Rio de Janeiro e do Fórum
Brasil do Orçamento, além das experiências de gestão
participativa da Prefeitura de Recife e do Fórum Popular do Orçamento
de Salgueiro (PE) estão retratadas nos vídeos da série
De
Olho no Orçamento. O material, produzido pelo PACS em parceria
com outras entidades, foi distribuído para TVs universitárias
e comunitárias de todo o Brasil. Para adquirir os vídeos,
entre em contato pelo fone (21) 2210 2124 ou pelo correio eletrônico:
comunicacao@pacs.org.br
; Outras informações em www.pacs.org.br
Documentário
retrata realidade ao longo da “Avenida da miséria”, a famosa
Avenida Brasil, no Rio
"A
sociedade prepara o crime e o criminoso o pratica". Com esta frase termina
Uma
avenida chamada Brasil (106 minutos, 1989), documentário reapresentado
no Cadernos de Cinema, programa da TVE Brasil, na madrugada deste
sábado (16/4). Quinze anos são passados do registro deste
"filme-denúncia" que, infelizmente, se mantém atual. Durante
seis meses o cineasta Octávio Bezerra e o fotógrafo Miguel
Rio Branco, a bordo de um carro com rádio de polícia, circularam
pelos 53,4 quilômetros da Avenida Brasil. Flagraram assaltos, crimes
cometidos por esquadrões, a violência das batidas policiais,
mães que vão trabalhar e deixam as crianças no barraco.
Uma avenida chamada Brasil
é um filme sobre as diversas manifestações da violência
urbana, respingos de uma caldeira social pronta para explodir. Ao contrário
de algumas produções recentes do gênero, o filme procura
mostrar as relações entre a exclusão social e a violência
urbana, sem no entanto criminalizar a população pobre da
periferia do Rio. Rico em situações fortes mas comuns, seu
ponto forte é a denúncia da completa desigualdade de direitos
(ontem e hoje), fruto de uma sociedade que coloca o dinheiro — representado
no filme pelos anúncios publicitários indiferentes ao terror
na periferia — acima da vida. Saiba mais clicando na foto.
XXVIII
Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, no
Rio
O
ensino de comunicação no Brasil celebra 70 anos em 2005,
se considerarmos como marco o curso pioneiro da Universidade do Distrito
Federal (1935). Desde então, o conteúdo do ensino tem sido
proveniente do exterior. No entanto, há mais de três décadas
o nosso país vem pesquisando os fenômenos nacionais de comunicação.
De acordo com o José Marques de Melo, presidente de honra da Sociedade
Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM),
esse conhecimento nacional, gerado principalmente nos cursos de pós-graduação,
nem sempre tem sido transferido para as novas gerações que
estudam comunicação em nossas universidades; quando isso
ocorre, faz-se de modo tardio e descontextualizado. "Para superar esses
impasses torna-se urgente integrar ensino e pesquisa, graduação
e pós-graduação, nos projetos pedagógicos das
nossas faculdades de comunicação. E, desta maneira, ultrapassar
o reboquismo brasileiro em relação ao conhecimento comunicacional
vigente nos países hegemônicos, logrando sintonizar os conteúdos
do nosso ensino com a riqueza do conhecimento inovador e renovador estocado
nas pesquisas produzidas em território nacional", escreve no texto
que define o tema do XXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação,
que acontece na UERJ de 5 a 9 de setembro de 2005. Saiba mais em www.intercom.org.br
Quinta
às Cinco na ABI inicia segunda fase
A Associação
Brasileira de Imprensa dará início, a partir do dia 5 de
maio, à segunda fase do ciclo de palestras Quinta às Cinco,
iniciativa destinada a discutir a comunicação social, a política
e a cultura brasileiras com profissionais de renome no país. A palestra
inaugural ficará a cargo de Cícero Sandroni, acadêmico
e jornalista, que discorrerá sobre a “A Palavra no Jornalismo”.
A nova versão do Quinta às Cinco, coordenado pelo professor
Vitor Iorio, já conta com 37 nomes confirmados. Cada um deles falará
sobre o tema que mais lhe convier, sempre às quintas-feiras, às
cinco horas. Outras informações em www.abi.org.br
Eduardo
Coutinho e João M. Salles estiveram em Campinas
O Centro Organizativo dos Trabalhadores
(COT), de Campinas, promoveu no último dia 20 debate com os cineastas
Eduardo Coutinho e João Moreira Salles. Eles estiveram na cidade
para divulgar os seus últimos lançamentos: Peões
(Coutinho) e Entreatos (Salles). Moreira Salles dirigiu Notícias
de uma guerra particular e Nelson Freire. O paulista Eduardo
Coutinho, referência para o que se chama de "cinema verdade". Sua
obra mais conhecida é Cabra Marcado para Morrer, que lhe
rendeu o Fipresci, Festival de Berlim. O COT se define como uma organização
de luta a serviço dos trabalhadores. É intimamente ligado
a sindicatos, especificamente da área química. Possui diversos
setores de atuação, como a TV COT, Videobiblioteca, e realiza
várias atividades culturais. E. mail: cotlivre@yahoo.com.br
e diretamente com a TV COT: tvcot@yahoo.com.br
De Olho No Mundo
Jornalista
da RTP que furou o cerco das TV americanas debate, no Rio, o jornalismo
internacional
O jornalista português
Carlos Fino, que se tornou conhecido do público brasileiro pelo
seu trabalho como correspondente da RTP durante a invasão americana
ao Iraque, vem ao Rio no fim de abril para debater questões relacionadas
ao jornalismo internacional. No dia 26, às 11h30, falará
sobre "Jornalismo internacional e conflitos: o trabalho do correspondente
de guerra", no auditório do Centro de Produção Multimídia
da UFRJ, no campus da Praia Vermelha. No dia 27, às 18h, estará
na UFF para tratar do tema "Mídia e relações internacionais",
no auditório do ICHF, no Gragoatá (Bloco O).
Atual conselheiro de imprensa
da embaixada de Portugal, em Brasília, Fino costuma ser lembrado
como "aquele repórter do furo mundial", por ter sido o primeiro
a anunciar o bombardeio a Bagdá, levando a televisão estatal
portuguesa a superar concorrentes muito mais poderosas, como a CNN e a
BBC. É certamente uma simplificação, da qual entretanto
é difícil escapar, e que eventualmente pode encobrir as qualidades
mais relevantes do repórter, sobretudo sua capacidade de contextualizar
as informações, desenvolvida ao longo de 30 anos de uma carreira
marcada pelo trabalho como correspondente em Moscou e nos principais conflitos
armados posteriores ao fim da União Soviética.
Porém, foi na esteira
do interesse despertado pelo episódio do "furo mundial" que Fino
veio pela primeira vez ao Brasil, em maio de 2003, para uma série
de debates, atraindo especialmente estudantes de Jornalismo. No fim desse
mesmo ano, retornou para o lançamento de seu livro, A guerra ao
vivo, um relato de sua experiência na cobertura dos três principais
conflitos após o 11 de setembro de 2001 (Afeganistão, Palestina
e Iraque), associando seu testemunho à análise política
e à discussão sobre as condições de trabalho
dos repórteres e cinegrafistas no local. É um exemplo da
capacidade de reflexão do autor, que ultrapassa o nível empírico
da narração de casos curiosos ou surpreendentes no qual os
chamados "livros de jornalistas" normalmente se esgotam, e que por isso
confere especial interesse a encontros acadêmicos como os que decorrem
na próxima semana.
(Por Sylvia
Moretzsohn, professora da UFF, Niterói, RJ)
.
Rádio
La Luna e a mobilização popular no Equador
Rádio La Luna é
o catalisador da organização popular em Quito - Equador,
e pode ser ouvida pela internet, no www.radiolaluna.com,
por quem quiser se informar de fato sobre as manifestações
que pedem que "que se vayan todos". Portanto, quem quiser saber o que de
fato está acontecendo nas manifestações em Quito pedindo
a renúncia do Gutierrez, é possível escutar as transmissões
da Rádio La Luna pela internet. Desde quarta-feira a população
da cidade tem se autoconvocado de maneira autônoma e organizado suas
ações através dessa rádio, que tem sido o catalisador
da organização popular. Ao contrário do que se diz
por aí, não pede apenas a renúncia do Gutierrez, mas
sim "que se vayan todos para refundar la republica". As rádios livres
brasileiras que puderem retransmitir o sinal da La Luna dariam uma grande
contribuição.
(Fonte: Comitê
Brasil contra a Alca)
.
Livro
de
Kjeld Jakobsen sobre comércio internacional será lançado
em São Paulo
O
livro Comércio Internacional e Desenvolvimento - Do Gatt à
OMC; Discurso e Prática, de Kjeld Jakobsen, será lançado
no dia 27/4, na Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915 - Vila Madalena,
São Paulo). Este livro discute as relações internacionais
sob o ponto de vista do comércio e a importância desse fator
para os países em desenvolvimento. Editora: Fundação
Perseu Abramo. Kjeld foi secretário de Relações Internacionais
da CUT.
Pressão
leva Berlusconi a vender (ou algo parecido!) parte do seu império
de mídia
O primeiro-ministro
da Itália, Silvio Berlusconi, decidiu vender uma parte de seu grupo
televisivo Mediaset, em uma iniciativa de caráter financeiro que
representa também um gesto político, já que ele é
criticado por seu controle dos meios de comunicação. A Fininvest
é um consórcio empresarial controlado pela família
Berlusconi que, entre outras empresas, domina a Mediaset, com três
canais de televisão. O domínio desses meios, além
do controle do governo sobre os outros três canais da estatal RAI,
foi mencionado pela oposição como um elemento que tornava
Berlusconi inadequado para o cargo de primeiro-ministro.
Esse conflito
de interesses foi um dos argumentos empregados pela centro-esquerda, durante
a campanha eleitoral que em 2001 levou ao poder Berlusconi e seu bloco
de centro-direita. O líder conservador se comprometeu a resolver
o problema até 100 dias depois da posse, mas a lei que regula o
assunto não chegou até julho de 2004. Com essa legislação,
Berlusconi pôde se manter como primeiro-ministro e ao mesmo tempo
dono de um império empresarial, incluído o grupo televisivo
Mediaset, desde que não o administrasse pessoalmente. Os diretores
do grupo são os dois filhos mais velhos de Berlusconi, Piersilvio
e Marina, e seus colaboradores, e o premier é acionista.
Berlusconi
anunciou o desejo de vender 16,68% da Mediaset, da qual a Fininvest tem
até agora 50,99%. Com a ajuda do banco de investimentos JP Morgan
Fininvest, a empresa pôs ontem no mercado 197 milhões de títulos
ordinários, que são dirigidos a investidores institucionais
italianos e estrangeiros e têm um valor estimado pelos especialistas
de 2,2 bilhões de euros. A Fininvest diz que se trata de uma estratégia
de abertura ao mercado cada vez maior, iniciada com a entra da Mediaset
na bolsa (em 1996) e destaca que os recursos permitirão ao consórcio
zerar seu passivo financeiro e ter liquidez suficiente para possíveis
novos investimentos.
Apesar
do conteúdo econômico da operação, a iniciativa
pode ser vista em termos políticos, especialmente porque a centro-direita
perdeu as recentes eleições regionais, última passagem
pelas urnas antes das eleições legislativas de 2006. Os aliados
pediram a Berlusconi que reaja diante do risco de que no ano que vem tenham
de deixar o poder e, além de um reajuste do gabinete, a mensagem
à sociedade também pode ser de renunciar a uma parte de sua
empresa, embora a decisão esteja bem remunerada. "A família
Berlusconi manterá 34,3% da Mediaset e por isso garantirá
a estabilidade como acionista e as competências de direção",
segundo o comunicado.
À
espera de que o mercado reaja do ponto de vista financeiro, os políticos
já começaram a se pronunciar. O líder do Partido Democrático
de Esquerda e ex-ministro da Economia, Vincenzo Visco, disse ontem que
a venda parcial da Mediaset mostra que Berlusconi continua seguindo seus
interesses econômicos, mas sem colocar em discussão o controle
do grupo. "O que ele fez é reduzir ao dinheiro o conflito de interesses
que protagonizou nestes anos", em um contexto de "provável derrota
nas eleições do ano que vem", segundo Visco.
(Fonte:
Tribuna da Imprensa com Agência EFE, 14 de abril, 2005)
.
Radiografia da Comunicação
Sindical
Nesta
edição, o SINTUFRJ
Neuza
Luzia é coordenadora de Comunicação Sindical do Sintufrj
BNPC.
Quando foi criado o jornal do sindicato?
Neuza.
Em 1985, quando o sindicato era uma associação. Era feito
artesanalmente pela diretoria e não tinha periodicidade. Em 1986
passa a contar com dois jornalistas freelance. Em 1990 a confecção
do jornal se profissionalizou com a contratração de jornalista,
diagramador e revisor. Em 1992 passou a ser semanal com a contratação
de editor. Um fotógrafo é incorporado ao Departamento de
Comunicação Sindical. Hoje, com uma equipe completa, varia
sua produção entre 8 a 12 páginas.
BNPC.
Sua circulação foi interrompida em algum período?
Neuza.
Não.
BNPC.
Qual o nome, tiragem e periodicidade do jornal?
Neuza.
Jornal do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ
(Sintufrj), 11 mil exemplares, semanal.
BNPC.
O sindicato tem página na Internet?
Neuza.
Sim, a partir de 1998. O endereço é www.sintufrj.org.br
BNPC.
Qual a forma de distribuição do jornal e boletins?
Neuza.
Através de caixetas instaladas nas unidades - internas e externas
- da UFRJ.
BNPC.
Quantos profissionais trabalham no departamento de comunicação?
Neuza.
Onze. Um editor, três jornalistas, um estagiário, dois diagramadores,
um fotógrafo, um ilustrador, um revisor e uma secretária.
BNPC.
Vocês costumam fazer reportagens?
Neuza.
O jornal é produzido praticamente através de reportagens.
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Memória
Notícias
da Agenda NPC-2005, referentes ao dia 1º de Maio
.
15/4/1894
- São presos, em São Paulo, anarquistas e socialistas que
se preparavam para lançar o primeiro Manifesto do 1° de Maio
a ser publicado no Brasil.
1985
- A CUT chama ao ato do 1° de Maio para a Praça da Sé
em São Paulo.
19/4/1918
– O Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis do Rio, no seu jornal
O
Cosmopolita, conta a tragédia do 1º de maio em 1886, em
Chicago-EUA.
22/4/2004
– A Força Sindical intensifica a distribuição nas
ruas de São Paulo de bilhetes para o sorteio de apartamentos, carros
e motos no show de 1° de Maio. Isto acontece desde 1999, numa
negação total da luta dos mártires de Chicago. A Globo
já está preparando uma grande cobertura.
23/4/1906
- Sai, em Paris, o jornal satírico O Prato à Manteiga,
com ilustração alusiva ao 1 º de maio: 8 horas de
trabalho, 8 horas de lazer, 8 horas de repouso é o tema da ilustração
de capa.
2/4/1913
– O jornal da COB, Voz do Trabalhador, para o 1° de Maio, inova
na sua apresentação. Na capa uma ilustração
que traduz o ideal da Central: um operário de marreta na mão
sobre as caveiras do “capitalismo, clero, burguesia, militarismo”.
30/4/1929
- O jornal do PCB, A Classe Operária, chama comício
do 1 de maio, no Rio, para a Praça Mauá. Comparecerão
60 mil pessoas, quase 10% da cidade.
02/5/1944
- Os jornais do Rio noticiam o 1° de Maio oficial. Vargas assiste desfile
de operários. As faixas diziam Trabalhador Sindicalizado é
trabalhador disciplinado.
9/5/1925
– O jornal A Classe Operária, que apareceu na semana do 1°
de Maio, com 5 mil exemplares, se esgota. O Partido Comunista estava na
ilegalidade.
12/05/1970
- Missa de 7° dia pela morte do líder operário paulista
Olavo
Hansen, preso distribuindo um boletim sobre o 1° de Maio no Estádio
Maria Zélia, no Dia do Trabalhador e assassinado sob tortura no
Dops.
Fonte:
Agenda NPC-2005
|
|
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Pérola da
edição
A
dor da gente não sai no jornal
"Tentou contra a existência
Em um humilde barracão
Joana de Tal, por causa de
um tal João
Depois de medicada, retirou-se
pro seu lar
Aí, a notícia
carece de exatidão
O lar não mais existe
Ninguém volta ao que
acabou
Joana é mais uma mulata
triste que errou
Errou na dose, errou no amor
Joana errou de João
Ninguém notou, ninguém
morou
Na dor que era o seu mal
A dor da gente não sai
no jornal."
.
Luiz Reis e Haroldo
Barbosa. Notícia de Jornal
Proposta de Pauta
CPT
lança Conflitos no Campo Brasil 2004
A Comissão
Pastoral da Terra (CPT) lançou nesta terça (19/4) a publicação
Conflitos
no Campo Brasil 2004. A obra é editada anualmente pela CPT
desde 1985. Em 2002 foi reconhecida como publicação científica
pelo Instituto Brasileiro de Informação e Ciência e
Tecnologia (IBICT). Saiba mais sobre os dados na página
www.cptnacional.org.br
Entrevista
Entrevista
com Waldemar Rossi sobre a eleição do papa e a mídia
Em uma
entrevista feita no sábado (16/4), três dias antes da definição
do novo líder do Vaticano, o Boletim NPC ouviu Waldemar
Rossi, atual coordenador da Pastoral Operária Nacional e co-fundador
da Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo,
nos anos de 1960-70, que classificou o novo papa, Joseph Ratzinger, como
"um homem de extrema direita, dentro da Igreja" e que "se opõe a
tudo que possa ser libertador". Ele falou do papel da mídia, principalmente
a televisiva, que teria passado a imagem de "um papa aberto ao mundo",
popular e simpático, porém "descomprometido com os graves
problemas econômico-sociais do mundo". Leia a seguir.
Boletim
NPC. Há uma avaliação de que o conservador cardeal
alemão Joseph Ratzinger estaria criando um fato de mídia
importante, usando-a para acelerar brutalmente o processo de canonização/beatificação
de João Paulo II. Como você vê esta repercussão
na mídia?
Waldemar
Rossi. A mídia se aproveita de tudo que possa vender. Neste
momento de emoção pela morte de Woityla por ela mesma criada,
a pressão para que se apresse sua beatificação/canonização
certamente interessa ao Ratzinger, como interessa e muito à mídia
que vende esse "ópio", uma vez que tenta atravessar todo processo
de análise cuidadosa da real santidade desse papa. Ratzinger é
um homem de extrema direita, dentro da Igreja, e se opõe a tudo
que possa ser libertador. Assim, faz o jogo dos seus aliados comprometidos
com a exploração capitalista, hoje comandada pela ideologia
e prática neoliberal.
Boletim
NPC. Você acha que esta tentativa de santificar João Paulo
II é algum tipo de uso da mídia como processo de pressão
sobre os processos do Vaticano?
Waldemar
Rossi. A grande mídia, principalmente a televisiva, tentou passar
apenas a imagem de um papa aberto ao mundo, popular e simpático,
descomprometido com os graves problemas econômico-sociais do mundo.
Não conseguiu plenamente seu intento porque, felizmente, tem repórteres
que ainda preservam sua dignidade, que não se vendem e que mantêm
seu compromisso de bem informar. Deixou, porém, para maioria
das populações, em geral desinformadas dos mais graves problemas
políticos e econômicos, uma sensação de afetividade,
emocional. Omitiu, consciente e propositalmente, alguns bons avanços
obtidas na Doutrina Social da Igreja, porque isso não interessa
ao grande capital.
Quanto
ao Brasil e América Latina, ao nomear bispos e cardeais descompromissados
com a vida do povo e voltados para o internismo eclesial, assim como ao
condenar a "luta de classes" dentro da generalidade, e aceitar os ataques
sistemáticos do Vaticano à Teologia da Libertação,
João Paulo II fez um grande desserviço aos povos latino-americanos
e aos demais povos dos países do chamado "terceiro mundo". A divisão
da diocese de São Paulo foi criminosa, se considerarmos o apoio
que isso significou aos setores mais conservadores da igreja e o desestímulo
aos movimentos sociais.
Em
cima do fato: A Biografia que convem
No dia
da escolha do novo papa, a cobertura do Jornal Nacional apresentou uma
pequena biografia de Ratzinger. Nasceu em pequena cidade da Baviera...
Bom, chegou na adolescência: "Aos 12 anos entrou na Juventude Nazista".
Bom, como sabemos, aos 12 anos fazemos muita coisa de que depois nos arrependemos,
nao é? Mas o JN achou melhor já ir preparando a "defesa"
do papa e juntou uma coisa mais ou menos assim: "naquela época,
todo mundo fazia isso". Todo mundo? Pelo que sabemos, teve muito alemão
que não fez isso e pagou o preço. E se "todo mundo", quer
dizer, muita gente, entrasse nessa onda, isto "justifica" a adesão
de Ratzinger? (...)
.
.
Nova entrevista
na nossa página
Fórum
Social Mundial: uma resposta ao neoliberalismo
O
Fórum Social Mundial não é um movimento, não
é uma organização, não é uma Internacional
Socialista do século XXI. Ele é um "espaço". Quem
faz questão de definir o fenômeno, que reúne movimentos
os mais diferentes e de várias partes do mundo há cinco anos,
como "espaço", é um dos seus idealizadores, Francisco Whitaker
Ferreira. Ou simplesmente
Chico Whitaker.
Do primeiro,
lançado em janeiro de 2001, em Porto Alegre (RS), ao quinto Fórum
Social Mundial, realizado em janeiro deste ano, e de novo em Porto Alegre
- em 2004, o FSM foi realizado em Mumbai, na Índia -, o que move
a realização desse grande encontro de povos e de movimentos
é ser "uma operação de contracomunicação
ao Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça)",
como apresenta Whitaker, no seu livro recém-lançado O
desafio do Fórum Social Mundial - um modo de ver, da Editoria
Fundação Perseu Abramo e Edições Loyola.
Whitaker
esteve em Santos (SP), na Faculdade de Direito da Universidade Católica
de Santos, UniSantos, no início deste mês, onde lançou
o livro e conversou com o Boletim NPC.
.
Novos artigos em
nossa página
Os
jornais deram pouco ou nenhum espaço à passeata contra a
violência que fechou a avenida Rio Branco
O Globo e o Jornal
do Brasil publicaram uma foto sem graça e quatro linhas com
informações incompletas. O Dia fingiu que não
soube da passeata. Mas a imprensa sindical, a imprensa popular e a imprensa
alternativa estavam lá e contaram para seus leitores que uma passeata
de moradores de favelas, com apoio do movimento social, fechou a avenida
Rio Branco, no dia 15 de abril. Veja fotos da passeata abaixo e leia
o artigo de Cristina Braga em nossa página: www.piratininga.org.br
.
Faixa
de abertura
da passeata
|
Mãe
do Caju: duas
crianças
assassinadas
|
.
Na faixa,
o protesto contra a Globo
.
Professor
León organiza participação
de alunos
na passeata
.
O
jornalismo desmoralizado da Forbes
Mais uma vez o Presidente cubano
Fidel Castro virou destaque nas páginas da revista norte-americana
Forbes. O mais uma vez é porque a matéria em questão
já tinha sido divulgada e acabou ficando totalmente desmoralizada.
O objetivo, como não poderia deixar de ser, da Forbes foi o de desmoralizar
o dirigente cubano, principalmente agora, na antevéspera da votação
de uma resolução, sob o patrocínio do governo de George
W. Bush, de condenação a Cuba na Comissão de Direitos
Humanos das Nações Unidas. Por Mário Augusto Jakobskind,
do jornal carioca Bafafá, abril de 2005
Empresário
pede mais liberdade, mas não faz o dever de casa
Encontro promovido pela Associação
Nacional dos Jornais (ANJ) propõe cruzada nacional pelo acesso a
informações públicas. Grandes grupos midiáticos
se esquecem, porém, de abrir caixa-preta da construção
de suas empresas e dos benefícios que obtiveram do setor público
neste processo. Por Marco Aurélio Weissheimer, da Agência
Carta Maior, 13/04/2005
Antes
tarde do que nunca
A popularidade que alguns dos
personagens de Henfil - como a Graúna, o Capitão Zeferino
e o Orelhão - alcançaram dentro do imaginário brasileiro
é inegável. No entanto, somente depois de 17 anos de sua
prematura morte, vítima da Aids, o desenhista ganhará a primeira
retrospectiva de sua carreira, na exposição "Henfil do Brasil",
que será inaugurada na próxima terça-feira (19/4)
no Centro Cultural Banco do Brasil. Por Pedro Henrique Neves, na
Tribuna da Imprensa, 16/4/2005
Como?
As revoluções ainda existem?
O jornalista e cartunista Gilberto
Maringoni escreveu a resenha uma para a agência Carta Maior, sobre
o livro “As Esquinas Perigosas da História. Situações
revolucionárias em perspectiva marxista”, de Valério Arcary,
da Direção Nacional do PSTU. Abril de 2005.
O
velho amigo de Henry Kissinger
"Sempre admirei pessoas que
combinam teoria e prática. Henry Kissinger é um homem de
elevado intelecto. E, inegavelmente, é um homem de ação.
(...)". O conferencista que presta tão tocante homenagem ao grande
homem é ninguém menos que o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso, durante uma palestra proferida em 23 de fevereiro último,
no centro John W. Kluge da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.
Ao assumir o microfone, FHC agradeceu a presença de Kissinger, por
ele qualificado de "um velho amigo meu e de todos vocês". Por José
Arbex Jr., na Caros Amigos, abril de 2005
Venezuela:
a Reserva Militar para aprofundar a Revolução!
No último dia 13 de
abril, quando completaram-se 3 anos do levante popular-militar que recolocou
o presidente Hugo Chávez novamente no Palácio de Miraflores
– ele que havia sido derrubado dois antes por um golpe de direita apoiado
pelos EUA - foi realizado no Pátio das Forças Armadas, em
Caracas, o ato de constituição das Reservas Militares
e da Mobilização Nacional e empossado como Comandante das
Reservas Militares o general Julio Quintero Vitória. Por Ubirajara
Farias, abril de 2005
Boletim do Núcleo
Piratininga de Comunicação
Av. Rio Branco, nº
277 sala 1706 CEP. 20040-009
Tel. (21) 2220-56-18
/ 9923-1093
www.piratininga.org.br
/ npiratininga@uol.com.br
Coordenador:
Vito Giannotti
Edição:
Claudia Santiago (MTB.14.915)
Redação:
Claudia Santiago e Gustavo Barreto
Projeto
Gráfico: Gustavo Barreto e Cris Fernandes
Colaboraram
nesta edição: Cristina Braga (RJ), Eliane Amaral
(RJ), Felícia Kromholz (RJ), Kátia Marko (RS), Luisa Souto
(RJ), Reginaldo Moraes (SP), Renata Brasil (RJ) e Rosângela Gil (Santos/SP).
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Se
você não quiser receber o Boletim do NPC, por favor, responda
esta mensagem escrevendo REMOVA.
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