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Boletim do NPCNº 55De 8 a 15.11.2004
Para jornalistas, dirigentes, militantes
e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais


Notícias do NPC

 

10 anos de NPC

Comunicação, Ideologia e Política
na batalha da hegemonia

10º Curso Anual de Comunicação do NPC

1º a 5 / 12 / 2004
no Sindipetro-RJ

Clique aqui para
saber mais!
Referência: http://www.piratininga.org.br/cursonpc.html

Curso anual do NPC: primeiros inscritos
Palestras de pessoas que estão ligadas à comunicação e aos movimentos sociais, lançamento de livros, exposições, festa dos 10 anos do NPC e homenagem aos que fazem parte desta história. Tudo isso está na programação do 10º Curso Anual do NPC que será realizado de 1º a 5 de dezembro, no Rio de Janeiro. O primeiro inscrito deste ano, o jornalista Bruno Pereira Barbosa, da Associação de Docentes da Universidade Federal de Lavras, vai receber no curso um kit de livros sobre Comunicação.

A abertura será às 19h da quarta-feira, dia 1º, com debate e festa de lançamento da Agenda do NPC (leia abaixo), que foi vendida em primeira mão na sexta (5/11), durante o IV Seminário de Comunicação da CUT-RJ. Na oportunidade, o coordenador do NPC Vito Giannotti participou do debate "A Comunicação e a Ação Sindical", juntamente com o secretário nacional de Comunicação da CUT, Antônio Carlos Spis, e secretário estadual de Comunicação da CUT-RJ, Paulo Sérgio Farias. Durante o curso serão divulgados os nomes dos vencedores do Prêmio NPC de Comunicação Sindical. Leia mais em piratininga.org.br.  Informações: (21) 2220-56 18 ou npiratininga@uol.com.br

Agenda-2005 do Núcleo Piratininga. Reserve a sua!
Os fatos, eventos e manifestações que sacudiram o Brasil e o mundo, jornais e publicações que fizeram História, personalidades que fizeram a diferença com suas incansáveis lutas pelo justo. Leia na Agenda NPC 2005. Um documento que lhe acompanhará dia-a-dia, reintegrando à memória coletiva cerca de 2.500 pequenas notícias, distribuídas entre todos os dias do ano e acompanhadas de mais de 450 ilustrações.

Para adquirir a Agenda NPC 2005 e começar o ano com memória, a luta e o coração renovados, basta depositar a quantia de R$ 23, já incluído o envio postal, no Banco do Brasil / agência: 0288-7 / conta: 63311-9 e confirmar o depósito no fax (21 – 2220-5618) e pelo e-mail (npiratininga@uol.com.br)


A Comunicação que queremos

CEMINA disponibiliza spot sobre aborto
A Rádio Fala Mulher.com, da ONG CEMINA, está disponibilizando spots e entrevistas especiais sobre aborto. A produção também faz parte da Campanha pela Descriminalização do Aborto na América Latina e Caribe e foi realizada em parceria com a Rede Feminista de Saúde e com a Rede Jovens BrasilDireitos Sexuais e Direitos Reprodutivos. O spot contou com a locução de Raquel Melo e Silvana Lemos de Almeida e sonoplastia de Fábio ACM. Você pode ouvir, baixar, gravar e transmitir essa produção especial na sua rádio. Acesse www.radiofalamulher.com

"A história da luta pela terra e o MST" no Livro Aberto
A Editora Expressão Popular (www.expressaopopular.com.br) teve três livros selecionados programa Livro Aberto, lançado pelo governo federal este ano. O objetivo do programa é adquirir livros considerados importantes para os acervos públicos. Eles serão destinados a municípios que ainda não têm biblioteca.

Revista Sem Terra completou sete anos em outubro
A Revista Sem Terra completou sete anos na edição de outubro de 2004. A publicação tem por finalidade difundir informações sobre a questão agrária de acordo com a visão dos movimentos sociais ligados à realidades das pessoas. Leia o editorial "Os dilemas da América Latina" e a matéria "Eleições determinam os rumos do governo". Assine a revista por apenas R$ 30,00. Informações: assinaturas@mst.org.br


NPC Informa

Rádios comunitárias: repressão política continua
A Anatel e a Política Federal fizeram nesta sexta (29/10) incursões por 15 emissoras de rádio comunitárias em Belo Horizonte (MG) quebrando e seqüestrando equipamentos, prendendo e algemando seus integrantes. A Rede Abraço (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária) soltou nota repudiando a atitude do governo federal contra as rádios de baixo potência, consideradas uma trincheira de todos aqueles que lutaram pela democracia, desde o golpe militar de 1964. Leia em nossa página (www.piratininga.org.br) a nota.

CUT e Rede Abraço fazem programa de rádio, dia 10
A Rede Abraço de rádios comunitárias e a Secretaria Nacional de Comunicação da CUT fazem, no próximo dia 10 de novembro, transmissão ao vivo de um programa de rádio, via computador, em protesto à operação “Capital Gancho”, batizada pela Polícia Federal e a Anatel que invadiu, no último dia 25 de outubro, 15 emissoras de rádio comunitárias na região de Belo Horizonte, MG, seqüestrando e quebrando equipamentos e prendendo 14 comunicadores populares. O programa poderá será ouvido, a partir das 14 horas, através da página da CUT (www.cut.org.br)

Entidades terão encontro em novembro
O governo federal irá promover nos dias 13 e 14 de novembro, em Brasília, o 1º Encontro Nacional de Radiodifusão Comunitária. A decisão foi tomada na terça-feira depois de confirmado o interesse dos representantes de diversas associações de rádios comunitárias consultados pelo governo federal. De acordo com o membro da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) e representante da Executiva do FNDC na reunião, José Guilherme Castro, a proposta não substitui a intenção anterior da construção de uma Conferência Nacional de Radiodifusão Comunitária. As entidades preferiram ver o encontro de novembro como uma pré-conferência a um evento maior a ser realizado em 2005. "Este é o primeiro passo para discutirmos em todo o país como seria uma futura grande conferência de comunicação", afirma José Guilherme. Os interessados em participar da reunião ampliada devem procurar as Assembléias Legislativas de seus estados e reservar a sala do Interlegis. Mais informações podem ser obtidas com a secretaria nacional da Abraço pelo telefone (31) 3082-3755 ou pelo email abraconac@fr.fm

Feira de Porto Alegre
Acontece até o dia 15 de novembro a 50º Feira do Livro de Porto Alegre. Os livros da Editora Fundação Perseu Abramo serão encontrados do estande da Dante Livros. No dia 12 de novembro, às 17h, haverá mesa redonda com Gilberto Maringoni sobre tema do livro “A Venezuela que se inventa – Poder, petróleo e intriga nos tempos de Chávez”. A mediação será feita pelo professor Geraldo Canali. A sessão de autógrafos do livro será realizada às 19h no Pavilhão Central.


De Olho Na Mídia

Cerco à baixaria na TV
Reportagem especial da revista Carta Capital da semana passada (número 315, de 3/11/2004) traz informações detalhadas sobre as ações em andamento no país para cercar a baixaria e o desrespeito aos direitos humanos na TV. Uma das frentes é a campanha "Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania", da Câmara dos Deputados em parceria com amplos setores da sociedade civil organizada, que se tornou uma pedra no sapato de emissoras e anunciantes. Em outra iniciativa pouquíssima divulgada, três emissores da Pernambuco (repetidoras de conteúdo de SBT, Band e Record) assinaram um acordo com o Ministério Público concordando em não exibir baixaria nos programas policiais do horário vespertino.

Nova associação isola Rede Globo
Na quinta-feira (14/10), foi assinado o estatuto que cria a ABRA (Associação Brasileira de Radiodifusores), tendo como sócios principais as redes SBT, Record, Bandeirantes e RedeTV!. Segundo a revista Carta Capital, esse ato deixa isolada a Rede Globo, que se mantém na ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão). As outras redes acusam a Globo, entre outras coisas, de ficar com 80% do bolo publicitário, apesar de ter 50% da audiência. "A Globo paga o BV (bonificação de volume) para as agências no começo do ano, o cara da agência troca o barco, compra um outro avião a jato, e a Globo recebe 80% das verbas", diz Amilcare Dallevo Jr., da RedeTV!.

Proprietários de TV mentem e 'esquecem' Constituição
Apesar de unidas, as quatro emissoras opositoras da Rede Globo também são freqüentemente citadas no ranking da baixaria (veja notícia abaixo). A desculpa para ser contrário ao controle social e popular da TV é sempre a mesma, como se percebe na resposta do próprio Dallevo: "Temos visto inúmeras tentativas de se voltar à censura no país. Quando você coloca isso na mão de uma ONG, no final da linha você estará colocando o arbítrio de vetar ou não alguma coisa na mão de um grupo restrito de pessoas. (...) Quando você cria um grupo de poucas pessoas, que tem o poder, a caneta na mão, de ditar o que é bom ou não para quem assiste, na realidade está se acabando com a liberdade de expressão".

O que Dallevo em seu patético argumento chama de "um grupo restrito de pessoas" é nada mais nada menos que quase 60 grupos da sociedade civil organizada, entre eles o Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA), a Câmara Municipal de São Paulo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Conselho Federal de Psicologia, a Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (ENECOS), a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), o Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), o Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, o Instituto Ethos de Responsabilidade Social, o MIDIATIVA - Centro Brasileiro de Mídia para Crianças e Adolescentes, o MNDH - Movimento Nacional de Direitos Humanos, a UNESCO (e portanto a ONU), a Rede Brasil de Comunicação Cidadã (RBC), a Rede DhNet - Direitos Humanos e Cultura, entre outras. Este é o "grupo restrito de pessoas" a que se referem os proprietários de tevê (Dallevo não foi o único).

Vitória da campanha na Câmara assusta conservadores
Foi aprovada na terça (19/10), na Câmara dos Deputados, a MP (medida provisória) 195, com uma série de modificações em relação ao texto editado pelo presidente Lula em junho. Uma delas é a obrigatoriedade do V-chip, um dispositivo para bloqueio temporário da recepção dos programas que os usuários julguem inadequados. A determinação está prevista em lei, desde 2001, mas não vinha sendo cumprida, por pressão dos fabricantes e das emissoras. A MP 195 estabelece um novo limite para o cumprimento: 31 de outubro de 2006. Como foi aprovada na Câmara, tramita no Senado e deve ser votado ainda esse mês. E já teve gritaria dos defensores dos proprietários de tevê. Leia mais sobre ética na TV em artigo em nossa página (www.piratininga.org.br).

Quatro horas e 25 minutos por dia
As crianças e os adolescentes brasileiros são provavelmente os que mais vêem televisão no mundo. Por outro lado, são os que menos lêem livros. Os que moram em grandes cidades quase não brincam. E a quase totalidade deles ignora a prática de esportes coletivos e o uso do computador. Essa gangorra é o retrato de uma pesquisa inédita feita pelo instituto Ipsos em dez países (entre eles Estados Unidos, Reino Unido e China). Foram entrevistados 5.500 pais e responsáveis por crianças e adolescentes de 2 a 17 anos. A pergunta: o que seus filhos fazem todos os dias? No Brasil, 57% dos 500 entrevistados responderam que seus filhos assistem a TV durante pelo menos três horas por dia e 31%, de uma a duas horas. Só 5% falaram que seus filhos não vêem TV.

Os dados são mais conservadores que os do Ibope. Segundo o instituto, os telespectadores de 4 a 17 anos passaram em setembro, em média, quatro horas e 25 minutos por dia com a TV ligada. Em contraponto à televisão, 43% dos pais brasileiros ouvidos disseram que seus filhos não ocupam nada de seu tempo lendo livros ou brincando com os amigos; 79% disseram que seus herdeiros não praticam esportes coletivos; 69% afirmaram que eles não usam computadores. "O resultado é preocupante. Quando há mais TV do que leitura, há um empobrecimento do país. Não brincar também é perigoso. A criança que não brinca não conversa, fica isolada", diz Ana Bock, presidente eleita do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e professora da PUC-SP. As informações são de Daniel Castro no jornal Folha de S. Paulo.

Secretário de Imprensa de Lula deixa o cargo
O secretário de Imprensa da Presidência da República, jornalista Ricardo Kotscho, está deixando o cargo, informou no sábado (6/11) a Agência Estado. Fontes do Planalto confirmaram sua saída. O sociólogo e secretário-adjunto da área de imprensa da Presidência da República, Fábio Kerche, irá assumir a vaga. O ex-secretário deve retornar para São Paulo, de onde fará uma consultoria para a Presidência.


De Olho No Mundo

A revolução bolivariana, transmitida de Brasília
Pela grande mídia, revoluções como a que está ocorrendo na Venezuela não se transmitem, embora aconteçam, e sejam fenômenos tão potentes quanto os terremotos. O "não transmitir" é a última linha de defesa dos conservadores e das elites. Não podendo impedir o fatoa revoluçãoimpedem que seja vista, conhecida, interpretada. Não podendo impedir a visão, a distorcem, denigrem, violentam. Mas não basta não transmitir: é preciso encher a cabeça das pessoas de lixo, impedi-las de raciocinar, neutralizálas. É um movimento preventivo, e visa incapacitar o público de ter visão crítica, para que, na lamentável hipótese de ter que informar que houve uma revolução em algum lugar do mundo, esse fato passe desapercebido na enxurrada de publicidades estúpidas. A análise é de Iraê Sassi, no jornal Brasil de Fato Edição Nº 87 (28/10 a 3/11). Leia em nossa página.

A grande mídia encobre a situação no Iraque
O professor de jornalismo Dimas Antônio Künsch assinala os riscos que se corre ao depender das informações da grande mídia para entender o que ocorre no Iraque: os três principais semanais brasileiros - Época, IstoÉ e Veja - não cobrem a situação do país, mas encobrem. Com base em uma pesquisa, que realizou na Universidade de São Paulo (USP), ele concluiu que os semanais são igualmente ruins. Leia a entrevista de João Alexandre Peschanski com o professor, no jornal Brasil de Fato, em outubro de 2004.


Proposta de Pauta

Terra, Água, Reforma Agrária, Desenvolvimento e Democracia
Debater, avaliar, demandar e pressionar pela realização da Reforma Agrária. É este o objetivo do evento organizado pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, que deve contar com a participação de cerca de 10 mil pessoas. Os temas em questão serão Reforma Agrária, Água, Política Econômica, Questão do Emprego, Papel do Estado, Agricultura Familiar, Questão Energética, Indígenas, Quilombolas, Plano Camponês, Biodiversidade, Biomos, Aquifiro Guarani, etc.

Em Brasília, 22 a 25 de novembro. A programação inclui eventos culturais, atos políticos, oficinas e debates sobre os temas "Conjuntura Política e Econômica Nacional e Internacional" (com a participação prevista de Chico de oliveira, Plínio Arruda Sampaio Junior, João Batista Nogueira Junior, James, Emir Sader e Ricardo Antunes), e "Terra e Água" (com Plínio de Arruda Sampaio, Leonardo Boff, Dalmo Dalari, Dom Luciano Mede, Dom Demetrio Valentine, Leônidas Medeiros, Nazaré Wanderlfi, Oracio Martins, e o Procurador Alexandre Camanho. Os convidados ainda dvem confirmar participação). Local: Ginásio de Esportes Nilson Nelson, Brasília. Mais informações: (61) 322-5035, (61) 321 4130 ou pelos e-mails: mstdf@zaz.com.br e forumrefagraria@yawl.com.br


Democratização da Comunicação

Seminário discute acesso a informações públicas
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), o Instituto Prensa y Sociedad (IPYS) e o Programa Meios de Comunicação e Democracia na América Latina da Fundação Konrad-Adenauer promovem, no dia 8 de novembro, o Seminário sobre Direito de Acesso a Informações Públicas, no Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro. O seminário promoverá uma reunião informativa e deliberativa, que servirá como uma prévia para preparar o encontro de lançamento do Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas, que ocorrerá em Brasília no dia 25 de novembro. Uma campanha pela elaboração e aprovação de uma lei que garanta o acesso a documentos públicos no Brasil.

O acesso a informações públicas será uma conquista importante para aprofundar a consolidação da democracia brasileira. Mais de 50 países em todo o mundo já possuem leis do gênero. Na América Latina, países como o México, a Argentina, o Peru e o Paraguai já dispõem de algum tipo de legislação em maior ou menor grau. O Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro fica na rua Evaristo da Veiga, 16/17º andar – Rio de Janeiro/RJ. O seminário é aberto a todos os interessadosjornalistas, advogados, outros profissionais e cidadãos. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (11) 3214-3766 r.205 ou pelo e-mail abraji@abraji.org.br

FBI apreende servidor do CMI na Inglaterra 
O FBI apreendeu na tarde de quinta-feira, dia 7 de outubro, dois servidores na Inglaterra onde estavam hospedados diversos sites da rede internacional CMI (inclusive um espelho do site do CMI Brasil que, por isso, ficou por um tempo fora do ar). A ordem de apreensão foi aparentemente motivada pela publicação de fotos de dois policiais suiços infiltrados em uma manifestação no site do CMI Nantes (França). Os servidores foram retirados da sede da empresa americana Rackspace Managed Hosting na Inglaterra, onde estavam hospedados, e entregues ao FBI. A determinação federal era de apreensão imediata e não dava tempo para recursos. A empresa não foi autorizada a informar a argumentação por trás da apreensão pelo FBI. A maior parte dos sites que estavam hospedados nos servidores já foram remanejados para outros servidores e, pouco a pouco, estão voltando ao ar. As informações estão no sítio do CMI.
 


Memória

Aconteceu no dia 8 de novembro

1997 – A Portfolium, laboratório de imagens da Bahia, publica um vistoso calendário de parede  ilustrado, 100 anos de Canudos. Em seguida produzirá um vídeo sobre o tema.

2002 – A CUT-BA lança cartaz contra os deputados que votaram pela flexibilização da CLT, proposta pelo governo FHC. No cartaz, os dizeres: Eles votaram pelo fim do FGTS, do 13º salário, das férias de 30 dias, ainda merecem seu voto?

2003 – No Rio Grande do Sul, sai a revista mensal Porém, uma publicação alternativa centrada na Comunicação. No número de lançamento ataca a RBS, afiliada da Rede Globo. 

Aconteceu no dia 9 de novembro

1988 - O exército invade a Companhia Siderúrgica Nacional, em greve, e mata três operários: William, Valmir e Barroso. Sobre o episódio serão produzidos vários vídeos. Dentre os mais conhecidos: Que se abram os portões e Além da Greve.

2003 – A CUT- RJ produz jornal especial sobre o massacre de Volta Redonda.

(Fonte: Agenda2005 do Núcleo Piratininga de Comunicação)

Pérolas da edição

Esse programa [do João Kleber na RedeTV!] é uma coisa engraçada, o cara assiste para ver se o sujeito vai ficar com a mulher do outro... É um besteirol, uma coisa para relaxar.
Amilcare Dallevo, presidente da RedeTV!, sobre um dos programas da emissora que passa em horário nobre para todo o país.

(...) O deputado Fantazzini não tem nada o que se meter em uma relação particular entre duas empresas, que não envolve verba pública, nenhuma parceria com o Estado.
Dennis Munhoz, presidente da Rede Record

Temos visto inúmeras tentativas de se voltar à censura no país. Quando você coloca isso na mão de uma ONG, no final da linha você estará colocando o arbítrio de vetar ou não alguma coisa na mão de um grupo restrito de pessoas. (...) Quando você cria um grupo de poucas pessoas, que tem o poder, a caneta na mão, de ditar o que é bom ou não para quem assiste, na realidade está se acabando com a liberdade de expressão.
Amilcare Dallevo Jr., presidente da RedeTV!

Censura é um ato arbitrário, que te afeta sem dar oportuniodade de defesa. É o que acontecia no tempo da ditadura. Hoje, quando recorremos ao Judiciário, exercemos um direito legítimo. Vivemos uma ditadura ao contrário: a mídia lesa e nós não podemos dizer nada.
Eugenia Augusta Gonzaga Favero, procuradora regional dos Direitos do Cidadão, que liderou a ação contra Gugu Liberato por causa da falsa entrevista com integrantes do PCC

A função da Comissão de Direitos Humanos da Câmara é promover e defender os direitos humanos. E denunciar quem viola os direitos humanos. E nós estamos fazendo isso. A campanha não é minha, é da Comissão de Direitos Humanos, é da Câmara. Acho que deram [os proprietários de emissoras] deram um tipo no pé. E mais: vivemos num país livre. A liberdade de expressão não é só das emissoras de tevê. O cidadão também tem direito. Eu não posso dizer que um programa é uma porcaria? Eu não posso ligar para o anunciante e dizer: em vez de anunciar nesse programa, que não vale nada, anuncie num programa decente? É meu direito.
Orlando Fantazzini (PT-SP), deputado federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara


Novos artigos em nossa página

Rumo ao monopólio na TV paga
Por Venício A. de Lima, novembro de 2004, no Observatório da Imprensa. Um relatório do Programa Internacional de Comportamento Político da Universidade de Maryland, apoiado em pesquisas realizadas entre os meses de junho e setembro de 2003, nos EUA, constatou que 48% dos americanos acreditavam que suas tropas encontraram evidencias de ligações entre o Iraque e a al-Qaeda; 22% acreditavam que as tropas encontraram armas de destruição em massa no Iraque; e 25% acreditavam que a opinião pública mundial apoiava a ação armada dos EUA. (...) Quais seriam as razões para essa percepção equivocada da população americana sobre a guerra do Iraque? 

Romantismo, cinema e TV
Por Sergio Domingues, novembro de 2004. Acreditem, o romantismo é um protesto contra a sociedade capitalista. O estranho é que Hollywood e a Globo usem e abusem desse tipo de protesto. 

Rádios comunitárias: repressão política continua
A Anatel e a Política Federal fizeram nesta sexta (29/10) incursões por 15 emissoras de rádio comunitárias em Belo Horizonte (MG) quebrando e seqüestrando equipamentos, prendendo e algemando seus integrantes. A Rede Abraço (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária) soltou nota repudiando a atitude do governo federal contra as rádios de baixo potência, consideradas uma trincheira de todos aqueles que lutaram pela democracia, desde o golpe militar de 1964. Outubro de 2004. 

Derrubada a estátua de Colombo
Por Roberto López Sánchez, outubro de 2004. A estátua de Cristóvão Colombo, situada na avenida do mesmo nome na cidade de Caracas, foi derrubada. É um ato simbólico que reivindica os desejos de justiça dos povos indígenas de todo o continente americano. Pode-se pensar que a derrubada da estátua não terá maiores repercussões, e alguns a qualificarão de ato de vandalismo. Mas a história expressa como os povos que iniciam processos de transformação social derrubam e destróem os símbolos dos regimes infames contra os quais se levantaram. 

Conselho federal da meia dúzia de famílias donas do jornalismo no Brasil
Por Marilene Felinto, outubro de 2004, na Caros Amigos. O alvoroço provocado pela imprensa à proposta de criação de um conselho federal de jornalismo, feita pelo governo federal, chama atenção, de um lado, pela desfaçatez, pela falta de vergonha na cara dos controladores da informação no país; de outro, pelo grau de submissão e conivência que une a gente da mídia, do focazinho mais novo ao colunista mascarado e grisalho ("independente" só na cozinha da casa dele). 

Sem o calor da lei
Por Luiz Fernando Gallego, novembro de 2004. Chamas da Vingança conta a estória da fúria narcisista de um guarda-costas que não conseguiu evitar o seqüestro da criança que ele acompanhava. A partir desta frustração ele retomará sua implacável mecânica de “máquina de matar”: afinal, é um ex-agente com muitos serviços prestados a Tio Sam em territórios fora dos EUA. 

Cerco à baixaria na TV
Por Gustavo Barreto, novembro de 2004. Reportagem especial da revista Carta Capital da semana passada (número 315, de 3/11/2004) traz informações detalhadas sobre as ações em andamento no país para cercar a baixaria e o desrespeito aos direitos humanos na TV. 

Não é só a Dolly que é contra a Coca-Cola
Por Paulo Lima, Rits. Espaço de livre expressão e denúncias, o Fórum Social Mundial reúne e apresenta novos movimentos e campanhas a cada ano. Uma das campanhas de destaque dessa edição é o Fórum dos Povos contra a Coca-Cola. Dias atrás, começou a ganhar espaço na mídia brasileira uma briga de já algum tempo entre a multinacional Coca-Cola e sua engarrafadora em São Paulo para destruir a concorrente nacional Dolly. 

O capitalismo cobra 1,99 para destruir a vida
Por Sergio Domingues, outubro de 2004. O filme “1,99”, de Marcelo Masagão, faz a crítica do consumismo. Mostra que a vida dominada pela mercadoria pode ser levada à destruição. A ironia é que foi aceito no mundo das mercadorias sem maiores preconceitos. 



Boletim do Núcleo Piratininga de Comunicação

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Tel. (21) 2220-56-18 / 9628-5022
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Coordenador: Vito Giannotti
Edição: Claudia Santiago (MTB.14.915)
Redação: Claudia Santiago e Gustavo Barreto
Projeto Gráfico: Gustavo Barreto e Cris Fernandes. [voltar]


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A Comunicação que queremos
CEMINA disponibiliza spot sobre aborto
"A história da luta pela terra e o MST" no Livro Aberto
Revista Sem Terra completou sete anos em outubro

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CUT e Rede Abraço fazem programa de rádio, dia 10
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De Olho No Mundo
A revolução bolivariana, transmitida de Brasília
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Proposta de Pauta
Terra, Água, Reforma Agrária, Desenvolvimento e Democracia

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Seminário discute acesso a informações públicas
FBI apreende servidor do CMI na Inglaterra

Memória
Aconteceu nos dias 8 e 9 de novembro

Pérolas da edição
Especial Ética na TV

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Romantismo, cinema e TV
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Sobre o Boletim

 
 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge