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Boletim do NPCNº 45De 20 a 30.06.2004
Para jornalistas, dirigentes, militantes
e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais


Notícias do NPC

Muralhas da Linguagem: lançamento dia 13 de julho, no Rio de Janeiro
A  Editora Mauad convida para o lançamento do novo livro de Vito Giannotti, Muralhas da Linguagem, no dia 13 de julho, a partir das 18h, com apresentação da obra e coquetel. O local é a livraria Leonardo da Vinci, que fica na avenida Rio Branco, nº 185, lojas 2,3, 4 e 9, em frente ao Edifício Central, Centro do Rio de Janeiro. Saiba mais sobre o livro na seção Publicações em www.piratininga.org.br

Domingo é Dia de Cinema: questão Agrária no dia 4, na Cinelândia
No dia 4 de julho, às 9 horas, haverá mais uma seção do projeto "Domingo é dia de Cinema", no Cine Odeon-BR, na Cinelândia. O tema é a questão agrária e o filme escolhido foi  "O Sonho de Rose10 anos depois". Com a presença do dirigente do MST, João Pedro Stédile.


A Comunicação que queremos

Metalúrgicos lançam Tribuna Braile
No dia 16, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC lançou uma versão em braile da Tribuna Metalúrgica. O jornal, que terá 300 exemplares, dez páginas cada, formato 40 colunas (28 x 29 cms), vai ser distribuído uma vez por mês nas fábricas onde trabalham deficientes visuais e nas entidades da região que lutam pela inclusão total dos cidadãos. O jornal será rodado no Senai de Itu que cobrará preço de custo (R$ 0,20 cada página).

Brasilianistas premiam documentário “A Voz da Ponta”
O documentário “A Voz da Ponta ­ A Favela vai ao Fórum Social Mundial”, de Daniela Broitman e Fernando Salis, ganhou um Prêmio de Excelência da Brazilian Studies Association (BRASA). O filme narra a trajetória de um grupo de vinte e três líderes comunitários de favelas do Rio de Janeiro que se organiza para ir a Porto Alegre participar do III Fórum Social Mundial. Informações: www.videoforum.tv / Tel.fax. (21) 2512-6649 / (21) 9106-0087.

Seminário Políticas de Comunicação: Estratégias para o Controle Social
Acontece nos dias 7 e 8 de julho, em Recife, o seminário “Políticas de Comunicação: Estratégias para o Controle Social”. Realizado pela Abong, o evento tem por objetivo a construção de “críticas propositivas que contribuam para o debate sobre a democratização da Comunicação no Brasil”. Na programação, debates sobre políticas de comunicação como ferramenta de inserção social, com a participação de membros de ONGs e movimentos sociais. Informações: http://planeta.terra.com.br/noticias/comunicacao/


NPC Informa

Hospital dos Servidores impede jornalista sindical de cobrir entrevista
Já pensou se a moda pega?

O Hospital dos Servidores do Estado (HSE) impediu que o jornalista Olyntho Contente e o fotógrafo Samuel Tosta, do Sindicato dos Previdenciários, participassem de entrevista, na manhã da segunda-feira, dia 21, na sede da instituição. “Quando os jornalistas foram chamados para conversar com a diretora do Hospital, Ana Lippe, fomos avisados que não poderíamos entrar”, protestou Samuel. Os jornalistas estavam no local para apurar denúncia do Sindicato dos Previdenciários sobre os motivos da suspensão do funcionamento do Centro Cirúrgico. Segundo a Assessoria de Imprensa do HSE a decisão foi tomada em protesto “às inverdades ditas pelo Sindsprev em manifestações no hospital”. Tosta é também fotógrafo da CUT-Rio de Janeiro.

Brizolaum brasileiro legalista. Neste sábado, na TV Senado
A última grande entrevista concedida pelo ex-governador Leonel Brizola foi à TV Senado, em 21 de março de 2004, exatos três meses antes de sua morte. O Tema era o Golpe de 64, mas Brizola fez uma grande avaliação da história contemporânea brasileira.

Nas três horas de entrevista ao jornalista Chico Sant'Anna, no prédio em que mora no Rio de Janeiro, Brizola relembra os feitos de Getúlio Vargas, como a concessão do direito ao voto às mulheres, elogia a capacidade executiva de JK e a sensibilidade de Jânio Quadros para com a agricultura nacional.

Brizola conta os bastidores do Golpe Militar, em especial, a resistência de Goulart em rechaçar os militares golpistas. Fala de paz de espírito e do atual governo.

As três horas de conversa foram condensadas no especial BrizolaUm Brasileiro Legalista, que a TV Senado estréia neste sábado, 26/6, às nove e meia da noite, com reapresentação no domingo, 27/6, às quatro da tarde e às dez da noite. A TV Senado pode ser captada pelo canal 51 UHF no Distrito Federal; e em todo o Brasil pelos serviços de TV a cabo e por satélite.

The corporation, sábado, na HBO
O documentário The Corporation, com depoimentos de Noam Chomsky, Vanada Shiva, Michael Moore e outros, vai ao ar na HBO / Directv, canal 521, no dia 29/06, às 16h45. O documentário trata das grandes corporações, seu poder e influência em órgãos dos Governos Locais, Pesquisa e Ciência e utilização da mídia como ferramenta de convencimento. (Fonte: Lista do 2º setor)

Jango no Palácio do Catete
João Goulart: Os Bastidores Do Golpe De 64 está em cartaz do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, até o dia 4 de julho.

Limites do SindicalismoMarx, Engels e a Crítica da Economia Política
De Giovanni Alves (Ed. Práxis). O livro é um estudo aprofundado sobre a visão de Marx e Engels do mundo do trabalho e da essência dos sindicatos. Questão sempre presente para quem atua na luta sindical, é enfrentada sem dogmas. Os sindicatos fazem luta política ou corporativa? Os sindicatos são revolucionários ou conservadores? Qual a finalidade da luta sindical? Os sindicatos são órgãos de luta geral contra toda a exploração do capital ou se limitam à luta para amenizar a exploração? Afinal, são alavancas para acabar com o capital ou são amortecedores do choque da classe?

A essas questões Giovanni procura responder na lógica dos textos de Marx e Engels, ou seja, dentro de uma visão complexa, cheia de contradições. Ou, como diriam os dois teóricos em analise, numa visão dialética. O livro não é um manual, nem uma cartilha. É muito maior. Exige leitura séria, por parte de quem quer entender a encruzilhada dos sindicatos hoje, neste começo de século XXI.

Interessados procurar pela obra no NPC. (21) 22 20-56 18, com Augusto ou npiratininga@uol.com.br

Enciclopédia de Guerra e Revoluções nas livrarias
Já está nas livrarias a “Enciclopédia de Guerras e Revoluções do Século XX”. A organização é do historiador Francisco Carlos Teixeira. Com textos de Alexandre Martins Viana, Carlos Gilberto Werneck Agostinho, Carlos Leonardo Bahiense da Silva, Frederico Oliveira Coelho, Ricardo Pinto dos Santos, Rubim Aquino e Sidnei Munhoz.

Sai novo número de Lutas Sociais
Nesta edição, entre outros, estão os artigos:

A independência do Banco Central em debate, de Jorge Alano;
Um desenvolvimento insustentável, de Célia Motta;
A mundialização imperialista, de Marcos Del Roio;
As guerras de libertação nacional e o processo de expansão mundial do capital, de Marcelo Buzetto;
O nacionalismo popular e a crise do populismo no início dos anos 60, de Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida;
Gênese do clientelismo na organização política brasileira, de Elsio Lenardão.

E o dossiê De uma América à outra, com textos de:

A cor das nossas lutas, de Antonio Martins;
Movimento socioterritorial e "globalização": algumas reflexões a partir do caso do MST, de Jean-Yves Martin e Bernardo Mançano Fernandes;
A atualidade das lutas de classes nos Estados Unidos, de Samuel Holder;
Classificação dos governos latino-americanos pelos Estados Unidos, de James Petras.

Informações: luc.flavio@terra.com.br / jcoutinho@uol.com.br

Material de investigação disponível na Internet
Já está disponível on-line a compilação de textos recolhidos na Internet em Português. São mais de 3,5 milhões de trabalhos. O projeto é da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e da Linguateca. http://www.fc.ul.pt/


De Olho Na Mídia

Danuza Leão e o desprezo da elite pelo trabalhador
Povo trabalhador é um conceito correto? Marx falava assim? Se Marx falava ou não, é outro assunto. Mas Danuza Leão, especialista em fofocas da sociedade filha da Casa Grande, no Rio de Janeiro ou São Paulo, usaria este termo, se ela um dia tivesse que escrever sobre os filhos da Senzala. Povo trabalhador... que nojo!

No artigo que escreveu no dia 15 de junho na Folha de São Paulo ela mostra seu desprezo total e absoluto pelo povo, pelo trabalhador, ou mais ainda pelo povo trabalhador. Ou seja por aqueles que foram ou continuam sendo a condição de existência da Casa Grande.

O titulo do artigo é “Fala sério, Lula!” trata do crime que Lula cometeu ao festejar o mês de junho com a tradicional “festa junina”, com pipoca, paçoca, quentão com cachaça, carne seca, milho e pamonha.

O horror dos horrores, para a socialite Danuza que escreve sobre socialites foi o fato de cada convidado à festa levar uns doces. Vejamos o vômito de nojo desta senhora: “E essa de levar um pratinho de doces eu não ouvia falar desde que tinha dez anos, morava no interior e era pobre”.

Taí a chave. O horror dela e de uns 5% da população que vive na casa Grande ou nos seus arredores é destas coisas de pobres. Só que ela esquece que uns 80 ou 90% dos brasileiros só conseguem fazer festa assim, levando cada um seu docinho.

No fundo, a Danuza e todos os da classe dela vomitam sobre este povinho brasileiro. Bom mesmo para ela era o FHC que fazia festas mais refinadas. “Sempre soube que a saudade de Fernando Henrique e dona Ruth Cardoso ia ser grande, mas não dava para imaginar que fosse tão grande.”

Para as Danuzas e todos as outras madames das Zonas Sul das nossas cidades, o problema é que o Brasil não é a França e nem Miami, ou Nova Iorque. Se fôssemos franceses festejaríamos Papai Noel de verdade ou os Reis Magos. Se fôssemos gringos faríamos o Halloween.

Mas infelizmente estes brasileiros teimam em fazer festas juninas com carro de boi e tudo mais. O desprezo das Danuzas pelo povo é um desprezo de classe. (Por Vito Giannotti)

Da Cadeia da Legalidade ao enfrentamento com a Globo
No dia 21 de julho morreu, no Rio de Janeiro, o ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, Leonel de Moura Brizola. Além de ter sido o maior contestador do monopólio da Rede Globo de Televisão e da manipulação por esta levada a cabo em diversos momentos da vida nacional, Brizola foi um grande comunicador. 

Seus discursos podem ser usados como exemplo em qualquer curso de Oratória. 

Mas não só. Quando governador do Rio Grande do Sul, criou o programa “Falando ao Rio Grande”, que era veiculado todas às sextas-feiras, na Rádio Farroupilha. 

Para impedir o golpe e garantir a posse de João Goulart após a renúncia de Jânio Quadros criou a Cadeia de Legalidade, em 1961. 

“Às 3 horas da madrugada de domingo 27 de agosto, o Governador Leonel Brizola pronunciou, através das Rádios Farroupilha e Guaíba, as palavras que definiram a sua intenção de resistir e reagir, à bala, se fosse preciso. Daí por diante, os acontecimentos se sucederam em ritmo acelerado. De repente, aquele Estado transformou-se no centro de resistência às ordens e vetos dos três Ministros Militares. Logo depois o Ministro da Guerra mandou lacrar os cristais de várias emissoras de Porto Alegre. O Governador Brizola resolveu requisitar uma rádio, para poder falar ao povo. Foi escolhida a Rádio Guaíba, cuja torre de transmissão ficava na Ilha da Pintada. Os transmissores foram instalados no Palácio do Governo, na Sala de Imprensa. A Rádio Guaíba lideraria uma rede composta de todas as emissoras gaúchas. Era a Cadeia da Legalidade, que passou a transmitir mensagens do Governador e noticiário de todo o País.” (Do livro 1964: Golpe ou Contragolpe?, de Hélio Silva, Ed. Civilização Brasileira, 1975)

A concentração na mídia: versão digital está disponível
Está disponível no sítio do Congresso Nacional, a versão digital do livro "Concentração da MídiaDebates no Conselho de Comunicação Social", lançado na primeira semana de junho. Com 229 páginas, a obra é fruto de uma série de audiências públicas realizadas pela Comissão de Concentração na Mídia, criada em 7/4/2003. Dela participam Carlos Chagas, Fernando Bittencourt, Alberto Dines, Guilherme Canela de Godoi, Venício Artur de Lima, Ana Luíza Fleck Saibro, César Bolaño e Denis Rosenfield. O endereço é:  http://www2.senado.gov.br/comissoes/ccs/documentos/ConcentracaoMidia.pdf

Obituários de motocicleta
O documentário “Motoboys - Vida Loca”, de Caito Ortiz dificilmente será assistido por muita gente fora de São Paulo. É que aborda um problema muito paulistano. São no mínimo uns 170 mil motoboys circulando pela cidade. Alguns acham que o número pode chegar a 350 mil porque a grande maioria não tem carteira assinada. Para ter uma idéia da encrenca, estima-se que no Rio de Janeiro a categoria não chegue a 30 mil.

A explicação parece clara. A Grande São Paulo é o núcleo de um estado que ainda é responsável por quase a metade do PIB nacional. É verdade que perdeu muitas empresas para o interior paulista ou para outros estados. Mas muitos de seus escritórios ficaram por aqui e o setor de serviços inchou. Isso leva à necessidade de entregas rápidas e leves. Também é verdade que a utilização exagerada do transporte individual foi imposta pela ditadura militar. Ocorre que a metrópole paulistana teve um reforço extra dessa dose com as gestões Maluf e Pitta, de 1992 a 2000. A dupla não apenas destruiu o já precário sistema de transporte público municipal, como aumentou o espaço para a circulação de veículos particulares.

Um resultado é um trânsito quase paralisado durante umas 16 horas por dia útil, com exceção das inúmeras motos de entrega andando a altas velocidades por entre os automóveis. Outro resultado é uma são 3 motoqueiros mortos a cada dois dias, fora os mutilados. Todo esse risco para receber uma média de 500 reais mensais por quase 12 horas diárias de trabalho.

Fernando Henrique fez sua parte. Não apenas estimulou empregos informais como este. Também vetou um artigo do atual Código Nacional de Trânsito que proibia a circulação de veículos com duas rodas por entre as faixas de automóveis.

O filme dá todas essas informações e ainda consegue momentos de humor e emoção. A câmara tenta permanecer o tempo todo em movimento, mesmo quando faz entrevistas. Mostra aos daqui e aos de fora a vida louca que os paulistanos sobrevivem. (Por Sérgio Domingues)


Radiografia da Comunicação Sindical

Nesta edição... o Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo
Entrevista com Eneias Zanelato, coordenador Geral do Sindipetro-ES

BNPC. Quando foi criado o jornal do sindicato? 
Eneias. Em 4 de abril de 1989

BNPC. Sua circulação foi interrompida em algum período? 
Eneias. Não. Desde sua criação circula ininterruptamente.

BNPC. Qual a tiragem e periocidade do jornal? 
Eneias. Semanal,  com tiragem de 2 mil exemplares

BNPC. Em que número o jornal está? 
Eneias. 700

BNPC. O sindicato tem página na Internet?
Eneias. Ainda não temos, mas pretendemos tê-la em breve.


Proposta de pauta

Pequenas e médias propriedades são as reais responsáveis pelo consumo interno
Muitos veículos da grande imprensa têm propagado o falso mito de que o atual modelo do agronegócio é um dos grandes indutores da economia nacional. Dados do IBGE mostram que 46% das terras produtivas do país estão nas mãos de apenas 1% de proprietários enquanto, do outro lado, mais de 4 milhões de famílias esperam o acesso à terra. Porém, o que produzem esses grandes proprietários, qual a função social e a real contribuição desses latifúndios para a população do país?

Quase nada se publica a respeito na imprensa mas, hoje, as pequenas e médias propriedades são as reais responsáveis pelo alimento que vai todos os dias para a mesa do brasileiro. É, na verdade, a agricultura familiar quem responde hoje pela grande produção de banana, feijão, mandioca, mamão, tomate, trigo, café, leite, ovos... não os grandes latifúndios. A consideração atenta destes dados por parte da mídia e da opinião pública pode ajudar o país a alcançar sua soberania alimentar e assegurar o direito à terra a quem realmente produz. (Por Gustavo Garde. Fonte: Ariovaldo Umbelino de Oliveira e IBGE)


Novos artigos em nossa página

A Comunicação em nossos Governos
Por Paulo de Tarso Riccordi

Considero já superado (embora ainda vigente na maioria das Prefeituras – mesmo as administradas pela esquerda) o modelo de comunicação que reduz-se a mera Assessoria de Imprensa, destinada a apenas destacar as nações da Administração, quando não louvar o prefeito. Tanto a sociedade quanto as próprias Administrações Públicas necessitam de muito mais do que releases e anúncios nos meios de comunicação. Como este é um assunto que gera muita controvérsia, quero deixar claro que nenhum Governo pode (muito menos deve) prescindir dos meios de comunicação de massas.

Imprensa alternativa: Instrumento indispensável para o funcionamento da democracia
Por Mario Deugaudio

Parafraseando Norberto Bobbio ao referir-se à imprensa, uma democracia se considera como tal quando todos os interesses e setores da sociedade podem manifestar sua opinião de maneira livre, orgânica e sem exclusões, usando de iguais oportunidades e direitos, respeitando os mesmos deveres.

Com todo o respeito, Danuza!
Por Márcia Camargos(Especial para a FSP)

A carga de preconceito patente no artigo de Danuza Leão ontem neste jornal, ao criticar o arraial caipira promovido pelo presidente da República, estarrece quem se preocupa com a preservação da cultura e da identidade nacional. Por que a idéia de celebrar as bodas de pérola com uma festa autenticamente brasileira, comemorada de Norte a Sul no país inteiro, não é apropriada?

Mistério e Beleza do Inconsciente
Por Juliana Lanzarini, estudante de Jornalismo da UFRJ

Contemporâneos do Museu de Imagens do Inconsciente são apresentados em mostra no Centro Cultural da Saúde, no Rio; o Museu Vivo de Engenho de Dentro soma-se às comemorações pelas conquistas da Luta Anti-manicomial.

Informar ou ser Informado?
Por André Luiz, estudante de Jornalismo da FACHA

O mundo está numa tremenda confusão e as informações que se promovem são as piores possíveis. Num determinado telejornal noturno, começa mostrando uma falta de respeito à vida humana. Em Osasco, SP, uma menina de dezesseis anos morre depois de passar por três hospitais para ser atendida. Ela tinha sido baleada na altura do abdômen e próximo ao ouvido. O primeiro hospital não tinha equipamento necessário para atendê-la e a removeu para o outro. Chegando no segundo hospital, não tinha um neurologista de plantão para atendê-la e depois de três horas de cirurgia a menina morre.

Abaixo-assinado em favor da Imprensa Alternativa 
http://www.consciencia.net/midia/imprensaalternativa.html

Depois de participar de debates sobre a questão da mídia no Brasil e trocar idéias com jornalistas brasileiros, o jornalista uruguaio Mário Deugaudio escreveu matéria sobre a importância da imprensa alternativa para o processo democrático e apresentou algumas sugestões para efetivar a viabilização dessa idéia. Um grupo de cidadãos brasileiros, jornalistas ou não, está colhendo assinaturas nos mais diversos pontos do Rio de Janeiro e do País, em defesa do fortalecimento e viabilização da imprensa alternativa à chamada Grande Imprensa. A matéria em questão foi encaminhada ao deputado Luis Eduardo Greenhalgh e o abaixo-assinado será encaminhado ao Congresso.

Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação (CMSI)
A Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação (CMSI) nasceu de uma iniciativa isolada da União Internacional de Telecomunicações (UIT) que se inspirou no modelo de cúpulas mundiais adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para tratar de diversos temas como a questão do meio ambiente, gênero e racismo, por exemplo.


Entrevistas

Um dos criadores do software livre defende brasileiro alvo da Microsoft
Entrevista com Richard Stallman. Por Rafael Evangelista, junho de 2004

Se alguém goza de prestígio dentro da comunidade de software livre seu nome é Richard Stallman. O próprio Linus Torvalds, o pai do Linux, coloca-se na posição de um simples engenheiro e chama Stallman de "grande filósofo". No início dos anos 80, Stallman sistematizou os princípios básicos da filosofia de compartilhamento e liberdade contidas no movimento software livre. Liberdade para usar, alterar, copiar e distribuir tornou-se um mantra para aqueles que escrevem códigos de computadores mas também teve um efeito explosivo para toda a produção cultural. O chamado copyleft (antônimo do copyright) está se transformando em utopia possível para toda a produção alternativa e libertária.


Novidade: agora na página do NPC, a videoteca do Cefuria
A partir desta edição, em nossa página na sessão Comunicação, a relação de filmes da Videoteca do Cefuria. Informações ou reservas de fitas através do telefone (41) 322-8487 com Carlos ou e-mail: cefuria@brturbo.com
 


Boletim do Núcleo Piratininga de Comunicação

Av. Rio Branco, nº 277 sala 1706   CEP. 20040-009
Tel. (21) 2220-56-18 / 9628-5022
www.piratininga.org.br / npiratininga@uol.com.br
Coordenador: Vito Giannotti
Edição: Claudia Santiago (MTB.14.915)
Projeto Gráfico: Gustavo Barreto e Cris Fernandes
Colaboraram nesta edição: Gustavo Barreto (RJ), Kátia Marko, Rodrigo Otávio, Sérgio Domingues e Rosângela Ribeiro Gil. [voltar]


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Sobre o Boletim

 

 
 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge