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Boletim
do NPC — Nº
44 — De
11 a 20.06.2004
Para jornalistas, dirigentes,
militantes
e assessores sindicais
e dos Movimentos Sociais
Notícias
do NPC
Um
jornal para disputar a hegemonia
Estão
abertas as inscrições para o
Prêmio
NPC de Comunicação Sindical.
Leia em
www.piratininga.org.br
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ÚLTIMA
CHAMADA..Oratória
Sindical e Popular: curso no Rio
O
Núcleo Piratininga de Comunicação realiza neste
final de semana, nos dias 19 e 20 de junho, o curso de Oratória
Popular e Sindical, com aulas de Vito Giannotti. As inscrições
custam R$ 200,00 e devem ser feitas com Augusto através do telefone
(21) 2220-5618 / 9628-5022 ou do endereço eletrônico npiratininga@uol.com.br.
No valor da inscrição está incluído o almoço,
apostila e certificado. O local é o Sindicato dos Metroviários
que fica na avenida Rio Branco, nº 277 sala 1706.
René
Dreifuss, o prazer e a honra de ter convivido com ele
Foto:
René, na abertura da I Mostra Brasileira de Imprensa Sindical, em
maio de 2002, no auditório da CUT-RJ, juntamente com Marcelo Badaró,
Darby Igayara e a equipe do NPC.
A carta que recebemos
do jornalista e pesquisador Gustavo Gindre sintetiza o sentimento da editora
do Boletim NPC sobre René Dreifuss e
sua obra. Por isso, decidimos publicá-la em Notícias
do NPC:
"Recebi hoje o livro Transformações:
matrizes do século XX (Editora Vozes) que René Armand
Dreifuss nos legou antes de falecer em abril do ano passado. O livro aprofunda
a pesquisa iniciada pela sua publicação anterior, "Época
das Perplexidades".
Com cerca de 600 páginas,
torna-se mais impressionante quando sabemos que os milhares de dados ali
coletados o foram exclusivamente pelo próprio René, que trabalhava
nas condições franciscanas dos pesquisadores brasileiros.
Mas, basta uma lida no breve
primeiro capítulo para percebermos o tamanho do problema que René
nos deixou. Poucas vezes alguém mergulhou tão fundo para
produzir um mapeamento concreto (e ao mesmo tempo dinâmico) das transformações
que o capitalismo do século XXI está nos legando. Ao mesmo
tempo percebemos quão longe estamos de construir as ferramentas
necessárias para fazer este enfrentamento.
O que mais chama a atenção
é saber que René escreveu o livro enquanto já padecia
de câncer. Mesmo assim, escreveu-o de olho no futuro, pensando nos
desafios que teremos pela frente e, ao mesmo tempo, cheio de esperança
de que conseguiremos ultrapassá-los.
Deveria ser leitura obrigatória
para todos aqueles que pretendem entender e ajudar a transformar o mundo
em que vivemos.
Mas, nem a mais aprofundada
das leituras chegará perto do prazer e da honra que foi conviver
com este homem.
Abraços,
Gustavo Gindre.
.
A Comunicação
que queremos
4º
Enacom: mudanças na comunicação cutista
O
4º Encontro Nacional de Comunicação da CUT, Enacom,
realizado entre os dias 26 e 27 de maio, em São Paulo, SP, reuniu
48 dirigentes das estruturas vertical e horizontal da CUT, e 45 assessores
de comunicação, totalizando 93 pessoas. Um marco na organização
da comunicação da Central em seus 20 anos de história.
Das 27 CUT Estaduais, compareceram dirigentes e assessores de 23; nove
confederações orgânicas, seis Escolas Sindicais e duas
federações da área da comunicação. Foi
o encontro mais representativo já realizado.
Os participantes decidiram reproduzir
e aprofundar as discussões do Enacom em encontros estaduais e regionais
a serem realizados até o final do ano, além de preparar cursos
para assessores e dirigentes, com ênfase em comunicação,
para o ano que vem. O objetivo final desses encontros é a realização
de uma grande oficina, em dezembro, que daria contornos finais à
Política Nacional de Comunicação da CUT. Ficou decidido
também que o Enacom acontecerá de dois em dois anos.
.
Cenas explícitas
do IV Enacom
.Marinho
e Spis
.
|
Eugênio
Bucci (Radiobrás)
.
|
Campolin
(ABRAÇO)
.
|
Pigatti
(CUT-ES) e Fernanda (Sindipetro/ NF)
.
|
Claudia
(CUT-RJ) e Fernanda
.
|
Claudia
e Edilson (CUT-ES)
.
|
CUT-RJ
realiza reunião do Coletivo Estadual de Comunicação
A Secretaria de Comunicação
da CUT-RJ convida os secretários de Imprensa e assessores dos sindicatos
filiados para uma reunião, na sede da CUT-RJ, no dia 15 de junho,
às 17h, para conversar sobre comunicação e tratar
da organização do IV Seminário de Comunicação
da CUT-RJ. A estruturação do Coletivo também está
na pauta.
Programa
de rádio do MST pode ser ouvido na Internet
O programa de rádio
do MST, Vozes da Terra, já pode ser ouvido pela internet.
A nova série de programas é sobre o Agronegócio e
foi feita por universitários e recém-formados, com o apoio
do Depto. de Jornalismo da PUC-SP. Hoje o Vozes é
transmitido por 450 rádio comerciais e comunitárias do país,
mas a proposta é que esse número aumente com a veiculação
na internet e que ele também seja utilizado como material pedagógico
dentro das salas de aula. Para acessar a página do Vozes,
visite www.mst.org.br
CD sobre Agronegócio
— Os quatro programas de 10 a 15 minutos
do CD temático discutem o agronegócio e esclarecem os benefícios
da agricultura familiar. Os entrevistados dsta série são
o agrônomo Horácio Martins, o geógrafo Ariovaldo Umbelino,
o economista Guilherme Delgado, o deputado Frei Sérgio Görgen,
o jornalista José Arbex Jr. e Moacir Vilella, do MST. A próxima
série será sobre Trabalho.
(Informou
Beatriz Pasqualino, do setor de Comunicação do MST)
Pelo
fortalecimento da Imprensa Alternativa
O abaixo-assinado pedindo a
democratização das verbas públicas para todos os meios
de comunicação, com objetivo de garantir a pluralidade da
informação e o direito das diferenças se verem representadas
no noticiário do dia-dia, recebeu dezenas de assinaturas, no dia
1º de junho, na ocasião da posse da nova diretoria da ABI.
O texto foi entregue ao secretário
de Imprensa do Palácio do Planalto, Ricardo Kotscho juntamente com
um artigo intitulado: ”Imprensa alternativa, instrumento indispensável
para o funcionamento da democracia”.
Ampliando
a Comunicação dos trabalhadores
O Sindicato dos Siderúrgicos
e Metalúrgicos da Baixada Santista (litoral de São Paulo)
está ampliando a sua comunicação com a categoria.
Lançou o jornal Metalúrgico em Família
e uma página na internet.
O jornal, com periodicidade
mensal e tiragem de 15 mil, abordará pautas além do chão
de fábrica, mas, logicamente, com conexão com a vida do trabalhador.
Na edição de maio, o jornal Metalúrgico em Família
traz uma matéria interessante sobre o Mundo do Trabalho: passado,
presente e futuro. Aborda, ainda, a vida das trabalhadoras metalúrgicas,
dentro e fora da fábrica.
A página na internet
também traz assuntos importantes para os trabalhadores. Tem dicas
sobre saúde, direitos trabalhistas, aposentadoria, convocações
de reuniões e assembléias.
Nesta semana, tem artigo sobre
o Mundo do Trabalho do professor do departamento de economia da Universidade
Estadual Paulista — UNESP
— em Araraquara, Benedito Rodrigues de
Moraes Neto. Ele é autor dos livros "Marx, Taylor, Ford
— as forças produtivas em discussão"
(Editora Brasiliense) e "Século XX e Trabalho industrial: taylorismo/fordismo,
ohnoísmo e automação em debate" (Xamã Editora).
Saiba mais em www.sidermetalbaixadasantista.com.br
(Por Rosângela
Gil, de Santos)
A
força da Maré no Museu da República
A história das 16 comunidades
do Complexo da Maré pode ser conhecida através da exposição
fotográfica A força de Maré, em cartaz no Museu
da República, até o dia 4 de julho. O museu fica na Rua do
Catete, nº 153, Rio de Janeiro. É uma iniciativa do Centro
de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM).
NPC Informa
Livros:
lançamento em Recife
O Núcleo de Gestão
Urbana e Políticas Públicas do Programa de Pós-Graduação
da Universidade Federal de Pernambuco lançou no dia 8 de junho,
às 19h, na Livraria Arrraial (Est. do Arraial, 2350 – Tamarineira),
o livro Fetiche da Participação Popular, da
professora Suely Leal (Arquitetura e Urbanismo/UFPE).
Para
quem está no Rio de Janeiro
Os Programas de Pós-Graduação
em Comunicação do Rio de Janeiro da UFF, UFRJ, UERJ e PUC-Rio
promovem o curso O cinema italiano entre as décadas de 1950
e 1960: do país da fome à euforia do consumo. Informações:
(21) 3114-1140.
Homenagem
à Bicuda
A Rádio Bicuda,
uma das mais importantes rádio comunitária do Rio de Janeiro,
que já foi fechada violentamente, várias vezes, pelo Dentel
e pela Polícia Federal, foi homenageada na 3ª Ecofeira da Vila
da Penha, pelo vereador Eliomar Coelho (PT-RJ). A rádio e
a organização Bicuda Ecológica surgiram como desdobramento
da mobilização de moradores da Vila da Penha e Vila Kosmos
pela preservação da Serra da Misericórdia. Para conhecer
melhor o projeto acesse www.bicuda.org.br
De Olho Na Mídia
Novos
autores latino-americanos mostram forte influência da mídia
e da propaganda
Reportagem de Marcos Flamínio
Peres, no caderno Mais! (Folha de São Paulo, 24 de
maio de 2004) fala de um fenômeno novo na literatura latino-americana.
Trata-se de escritores na faixa dos 30 anos de idade, cuja criação
literária está profundamente mergulhada no cotidiano violento
e tomado pela desesperança das grandes cidades abaixo da fronteira
norte-americana. Ao mesmo tempo, esses autores recusam identidades nacionais
e preferem pensar a América Latina como um todo, em sua pobreza
e injustiça.
Um exemplo é Efraim Medina
Reyes, que acaba de lançar seu Técnicas de Masturbação
entre Batman e Robin (editora Planeta). Reyes se opõe frontalmente
ao Realismo Fantástico de autores como Garcia Márquez, Vargas
Llosa e Cortázar. Diferente da narrativa extensa e densa desses
autores, as histórias de Reyes são bastante calcadas na experiência
com a tevê e o cinema. Segundo a reportagem, os diálogos se
inspiram no ritmo televisivo e cinematográfico, “utilizando fartos
recursos gráficos” e personagens apenas esboçados. Outros
elementos influentes são as histórias em quadrinhos e a música
pop.
Outros nomes desse novo tipo
de literatura são os também colombianos Mario Mendoza e Jorge
Franco e o chileno Alberto Fuguet. Este último criou um grupo com
o sugestivo nome de McCondo. Referência à famosa cidade imaginada
por Garcia Márquez em Cem Anos de Solidão e ao McDonalds,
claro.
Ao que parece, não se
trata de escritores engajados ou de esquerda. Mas vale a pena acompanhar
sua produção, pois ela é um sintoma da enorme influência
da grande mídia no cotidiano pobre e injusto de nosso semi-continente.
Se por um lado, o internacionalismo literário que defendem ainda
está limitado aos países de colonização espanhola,
por outro, também mostra que as questões que nos afetam já
não podem ser entendidas e enfrentadas apenas dentro das fronteiras
de cada país.
(Por Sérgio
Domingues, de São Paulo)
.
A
cara-de-pau pintada da Globo
Na edição do
dia 27/05/2004, o Jornal Nacional apareceu com uma reportagem sobre
um “projeto para recontar a história do movimento estudantil brasileiro”.
Sobre imagens dos comícios das Diretas Já e dos Caras-Pintadas
do Fora Collor, as vozes de William Bonner e Fátima Bernardes falavam
do “movimento que travou inúmeras lutas a favor de uma sociedade
democrática no Brasil”. O casal só não explicou que
a cada momento do século passado em que democracia foi substituída
pela ditadura, a Globo estava do lado desta última. Foi assim, quando
Roberto Marinho se ofereceu para trabalhar como censor para a ditadura
Vargas. E foi assim quando a Globo transformou-se na voz oficial da ditadura
militar.
O projeto foi lançado
no próprio dia 27 no Museu da República, no Rio de Janeiro.
Participaram da cerimônia atuais dirigentes e ex-líderes do
movimento, como José Serra, Marco Maciel, Aldo Rebelo e José
Dirceu. A iniciativa é uma parceria entre o Museu da República,
a UNE, a Petrobrás, a Fundação Roberto Marinho e a
TV Globo, e com o apoio do Ministério da Cultura. Aliás,
o que não faltou nesse evento foi parceria. Parceria entre personagens
de histórias tão diferentes como Marco Maciel e José
Dirceu, UNE e Rede Globo. “Um povo que esquece sua história, está
condenado a repeti-la”. Mas, aqui é diferente. O poder é
que vive a relembrar a história. Mas do jeito que lhe convém
para manter o poder.
(Por Sérgio
Domingues, de São Paulo)
.
"Propaganda"
da Veja sobre agronegócio prejudica combate ao trabalho escravo
A procuradora federal Ela Wiecko
de Castilho, do grupo dos Direitos do Cidadão do Ministério
Público Federal, afirmou nesta quarta-feira, em São Paulo,
que reportagens como a da revista Veja (edição especial
de abril de 2004: "Agronegócio
— Retratos de um Brasil que dá
lucros") são "propaganda", que prejudicam o objetivo de combate
ao trabalho escravo no País. Durante evento promovido pela Organização
Internacional do Trabalho (OIT) e pela ONG Repórter Brasil, ela
perguntou: "Como compatibilizar o combate ao trabalho escravo com essa
propaganda que faz do agronegócio a salvação do País?"
Minutos antes, a OIT enumerara
os principais setores econômicos onde há exploração
do trabalho escravo. A pecuária foi a líder de incidências,
com 43% do total, seguida das atividades de desmatamento, com 28%, e pela
agricultura, com 24%. A procuradora reconhece que o País depende
hoje economicamente das exportações, mas disse que isso não
pode ocorrer à custa do trabalho escravo ou degradante. Uma das
coordenadoras do Grupo Especial de Fiscalização Móvel
do Ministério do Trabalho e Emprego, Cláudia Márcia
Brito, encerrou também sua exposição em São
Paulo exibindo um exemplar da revista Problemas Brasileiros sobre
trabalho escravo ao lado de um exemplar da Veja, sobre a prosperidade
do agronegócio.
(Alceu Luís
Castilho, do Répórter Social)
.
Radiografia da Comunicação
Sindical
Nesta
edição... o Sindicato dos Bancários de Pernambuco
Entrevista com Sulaminta
Stelian, assessora de imprensa do Sindicato
BoletimNPC.
Qual o nome, formato e quando começou a circular o jornal do sindicato?
Sulamita. O Jornal
dos Bancários, com este nome, existe desde 1988, quando
o MOB - Movimento de Oposição Bancária retomou o Sindicato
das mãos dos prepostos da ditadura militar. Todavia, ao longo desse
período de comando dos Bancários da CUT, sofreu várias
mudanças: de formato, número de páginas, periodicidade,
de projeto gráfico-editorial e até de logomarca. O formato,
desde 1990, é A-4-fechado - A-3-aberto. A idéia continua
sendo ampliar o formato, dentro das limitações da nossa gráfica.
Investimos em impressora nova e dobradeira automática. Ganhamos
mais qualidade e agilidade, e podemos avançar alguns poucos centímetros,
entretanto, sem chegarmos ao tablóide convencional.
BoletimNPC.
Sua circulação foi interrompida em algum período?
Sulamita. Ao que eu saiba,
em cerca de década e meia a circulação não
chegou, propriamente, a ser interrompida. Houve sim, períodos de
maior ou menor regularidade. A partir de meados de fevereiro de 1998, o
jornal ganhou definição editorial, identidade gráfica
e periodicidade regular. Desde então, a entidade passou a ter um
projeto de Comunicação, no qual o jornal é o principal
instrumento e, como tal, deve evoluir permanentemente.
BoletimNPC.
Qual a tiragem e periodicidade do jornal?
Sulamita. São
12 páginas e 9 mil exemplares, com policromia na capa, contracapa
e páginas centrais, e duas cores nas demais. A periodicidade, a
partir de junho de 2001, passou de semanal para quinzenal. A mudança
foi determinada por pesquisa Sindicato/Interrogue, na qual cerca de 50%
dos bancários pediram a alteração. A mesma pesquisa
mostrou que 73% dos bancários recebiam o jornal regularmente e 77%
deles aprovaram as modificações gráficas e editoriais
implementadas no curso de três anos.
BoletimNPC.
Em que número o jornal está?
Sulamita. A segunda quinzena
de maio de 2004 fecha com a edição 246. Nova pesquisa está
em andamento para subsidiar mudanças futuras, e eu espero breves,
na Comunicação do Sindicato, jornal incluído.
BoletimNPC.
O sindicato e o jornal têm página na Internet? Quando ela
foi criada e de quanto em quanto tempo é renovada?
Sulamita. O sítio
do Sindicato na Internet é: www.sindbancariospe.com.br
e existe desde 1999. Em suas várias portas de entrada há
uma para Comunicação: aí estão a versão
eletrônica do jornal, que leva o nome de JB Online, e reproduz
a segmentação editorial da versão impressa, qual seja:
Páginas - Bancos em Foco, Cidadania, Internacional, Sindical, Intersindical,
Saque Cultural, etc; Seções - Tema Livre, Galeria, Boca no
Trombone; e colunas - Toques de Saúde, Assunto de Mulher, Seu Direito
e Dois Dedos de Prosa (aposentados).
A mesma porta dá acesso
ao Ação Positiva, boletim eletrônico
diário, criado em 2001, e que hoje chega, via correio eletrônico,
a cerca de mil leitores, 90% dos quais bancários. Isso representa
cerca da metade dos associados do Sindicato. Há, também,
um seção de Memória e o acesso ao portal da CNB-CUT,
que possui noticiário em tempo real. A freqüência da
atualização do sítio respeita a sazonalidade de cada
seção ou instrumento. Experimente navegar!
Proposta de pauta
Jornalistas
inglesas no Brasil desde 70 lançam livro sobre MST
As
jornalistas Sue Branford e Jan Rocha acabam de lança o livro Rompendo
a Cerca, sobre o MST. Nas palavras do historiador inglês
Eric Hobsbawm, “esta é a narrativa mais completa do que é,
provavelmente, o mais ambicioso movimento social da América Latina
contemporânea — leitura
essencial para qualquer um que esteja interessado nesse continente." As
autoras acompanharam o cotidiano dos sem-terra por 18 meses. As duas chegaram
ao Brasil, pela primeira vez, no início da década de 70,
como repórteres do jornal inglês, Guardian. Foram fundamentais
na defesa dos direitos dos presos políticos na época da Ditadura.
Membros do NPC que contaram com sua ajuda na época têm por
elas uma profunda gratidão. (clique
aqui para comprar)
Cartas
Valeu,
Ana
Estimados companheiros: Agradeço
muito por terem me enviado o boletim. Por favor, continuem. Está
excelente. Vocês são muito competentes! Beijos, Ana
de Angelis
Obrigada,
Cássia
Parabéns pela iniciativa
das atividades culturais e educativas promovidas pelo NPC. É assim
que se faz... Cássia Liberatori
Novos artigos em
nossa página
CUT
define mudanças na sua Política de Comunicação
Por Claudia Santiago
Com a presença de representantes
de 23 CUTs, foi realizado nos dias 26 e 27, em São Paulo, o 4º
ENACOM. Os debates giraram em torno da Política de Comunicação
da CUT com destaque para o programa de formação de dirigentes
e profissionais da área.
Resoluções
do 4º Enacom —
O 4º Encontro Nacional de Comunicação
da CUT, realizado entre os dias 26 e 27 de maio, em São Paulo, SP,
reuniu 93 pessoas, 48 dirigentes e 45 assessores de comunicação
das estruturas vertical e horizontal da CUT. Leia em nossa página.
'Jornal
do Brasil' demite Alberto Dines
Por Gustavo Barreto
Esqueça o Jornalismo:
agora é tudo Política; Presidente do Conselho Editorial do
JB demite um dos mais tradicionais jornalistas da imprensa brasileira por
criticar relação amistosa do jornal com autoridades do Governo
do Estado.
Guerra
contra Irak: La tortura como pornografía
Por Joana Bourke para
Suplemento La Jornada, em 30-5-04
La autora sostiene que las
imágenes pornográficas de las torturas a prisioneros iraquíes
"han desnudado por completo la pequeña fuerza que hubiera quedado
en la retórica humanitaria sobre la guerra", además de mostrar
que la "mujer también puede usar el sexo como poder, para humillar
y torturar".
Depois
de amanhã mostra poder de distorção de Hollywood
Por Sérgio Domingues
O filme O Dia Depois de
Amanhã, do diretor Roland Emmerich, poderia servir como um alerta
para o problema do aquecimento do planeta. Mas, as necessidades comerciais
de Hollywood transformam tudo em diversão inconseqüente.
Entrevistas
TV:
uma "janela" perigosa
Por Rosângela Ribeiro
Gil
Pré-adolescentes, entre
9 e 14 anos de idade, estão "ligados" em programas auto-intitulados
telejornalísticos, que apresentam alto índice de violência
(Cidade Alerta, Ratinho, Linha Direta). Este é um dos resultados
de pesquisa realizada pela professora Maria Verônica Rezende de Azevedo,
com 480 pré-adolescentes da cidade de Pinhamonhangada, interior
de São Paulo.
Formada em pedagogia e doutora
em Ciência da Comunicação pela Universidade de São
Paulo (USP) e professora nos cursos de graduação e pós-graduação
da Faculdade Santa Cecília de Pindamonhangaba, Verônica Rezende
faz um outro alerta: a maioria desses jovens assistem a TV sozinhos e não
discutem o conteúdo com pais e professores.
As preocupações
da professora sobre comunicação, educação e
cidadania estão no livro Telejornalismo e Educação
para a Cidadania, lançado no dia 4 de junho, em Santos (litoral
paulista). Nesta entrevista ao Boletim NPC, Verônica Rezende fala
sobre o livro, Educomunicação, linguagem e das lacunas da
informação hoje apresentada pela mídia. A professora
mantém um portal na internet: www.veronicaweb.com.br
Novidade: agora
na página do NPC, a videoteca do Cefuria
A partir desta edição,
em nossa página na sessão Comunicação,
a relação de filmes da Videoteca do Cefuria. Informações
ou reservas de fitas através do telefone (41) 322-8487 com Carlos
ou e-mail: cefuria@brturbo.com
Boletim do Núcleo
Piratininga de Comunicação
Av. Rio Branco, nº
277 sala 1706 CEP. 20040-009
Tel. (21) 2220-56-18 / 9628-5022
www.piratininga.org.br
/ npiratininga@uol.com.br
Coordenador:
Vito Giannotti
Edição:
Claudia Santiago (MTB.14.915)
Projeto
Gráfico: Gustavo Barreto e Cris Fernandes
Colaboraram
nesta edição: Gustavo Barreto (RJ), Kátia
Marko (RS), Raquel Moraes, Rodrigo Otávio, Sérgio Domingues
e Rosângela Ribeiro Gil. [voltar]
Se
você não quiser receber o Boletim do NPC, por favor, responda
esta mensagem escrevendo REMOVA
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