Silêncio midiático tenta enfraquecer Fórum pela Paz na Colômbia
Publicado em 27.05.13 - Por Alexandre Haubrich, do JornalismoB
50 verdades sobre as sanções econômicas dos Estados Unidos contra Cuba
[Publicado em 02.05.2013 - Salim Lamrani | Paris 26/04/2013/ OperaMundi/Brasil] O estado de sítio econômico mais extenso da história voltou a atrair holofotes após a visita de Beyoncé à ilha
O AI-5 da Copa do Mundo.
[Publicado em 02.05.2013 - Por Agência Publica]
http://www.apublica.org/2012/02/pl-quer-punir-terroristas-grevistas-na-copa/
Trauma de tortura na ditadura transmitido entre gerações, diz psicanalista
[Publicado em 2.5.2013 - Por Mônica Vasconcelos da BBC Brasil em Londres] A violência sofrida por vítimas da ditadura militar no Brasil e por suas famílias não foi compartilhada e elaborada pela sociedade como um todo e é como uma "chaga aberta" que está sendo transmitida de geração para geração, segundo um psicanalista ouvido pela BBC Brasil.
Além de não regular comunicação governo estimula oligopólios
[Publicado em 24/04/13 - Por Eduardo Guimarães] Não foram uma, duas ou três vezes que a presidente Dilma Rousseff já rejeitou publicamente qualquer iniciativa no sentido de regular a comunicação no Brasil de forma análoga à que é regulada em absolutamente todas as mais avançadas democracias do Ocidente. A presidente reiterou isso várias vezes.
Sindipetro-RJ: 11ª Rodada é altamente lesiva ao país
[Publicado em 22.04.2013 - Por Sérgio Cruz] ANP quer “trocar um patrimônio calculado em US$ 3 trilhões por US$ 1 bilhão”, denuncia a entidade
E Viva Pyongyang!
[Publicado em 16.04.2013 - por Alipio Freire]
Retrocesso nas políticas públicas de comunicação do Distrito Federal
[Publicado em 13.03.2013] Por Jonas Valente - O Distrito Federal ganhou visibilidade na área de comunicação com a proposta de criação de um Conselho de Comunicação Social e com a aprovação de outras propostas - como a criação de uma TV Pública Distrital e de um fundo para estimular produções de veículos alternativos - no 1º Seminário de Comunicação do Distrito Federal (#ComunicaDF). O evento foi organizado a partir de um diálogo entre entidades da sociedade civil e a atual gestão Agnelo Queiroz iniciado desde o pós-eleição, em 2010.
Já vimos esse filme
[Por Celso Vicenzi] Nos cinemas, fazendo sucesso, o filme Lincoln, de Steven Spielberg, que concorreu ao Oscar com 12 indicações. Não escapa ao espectador brasileiro, num misto de surpresa e ironia, saber que o 16º presidente dos EUA não relutou em lançar mão de expedientes pouco honestos para garantir uma vitória na Câmara dos Representantes. Não era pouca coisa o que se decidia, e os métodos não foram nem um pouco ortodoxos – ou foram, se considerarmos que, de fato, nenhuma civilização esteve imune a eles, desde o início da história humana. Para ir direto ao ponto: Lincoln pede a seus correligionários que consigam os 20 votos que estão faltando para aprovar a 13ª Emenda Constitucional, que colocaria um fim à escravidão em solo norte-americano. No filme, o próprio Lincoln reconhece a linha tênue que separa algumas das suas decisões da arbitrariedade. Confessa que tem superpoderes e que não sente pudor em lançar mão deles. E, sobre os integrantes da Câmara, sua opinião era muito próxima àquela formulada mais recentemente por Lula, quando este falou em “picaretas”. Para conseguir a aprovação da emenda – o que de fato aconteceu – Lincoln explica àqueles que vão negociar em seu nome que podem oferecer cargos e outras vantagens para que os membros recalcitrantes da Câmara mudem de lado. Em linguagem bem atual, uma espécie de "mensalão" norte-americano.
Lições civilizatórias, democráticas e transformadoras de Chávez
[Por Beto Almeida] Desde que foi eleito em 1998, o presidente Hugo Chávez vem estimulando uma série de debates, seja em razão das amplas transformações sociais que promove na Venezuela, seja em razão do medo pânico que causa nos governos imperiais e nas oligarquias de cada país, vassalas e zeladoras dos interesses deste imperialismo em cada país. Certamente, sobre cada um destes aspectos é possível retirar profundas lições.
A Venezuela é exemplo de democracia para o mundo
[Por Maximilien Arveláiz/ Folha de S.Paulo] Quando amanheceu o dia 8 de outubro, os venezuelanos puderam se sentir orgulhosos. Nosso sistema eleitoral, automatizado e seguro, foi respeitado por governo e oposição, acompanhado por entidades e personalidades internacionais e considerado o melhor do mundo pelo ex-presidente americano Jimmy Carter. Nossa população, numa demonstração de consciência e politização, compareceu em massa às urnas desde a madrugada até que votasse a última pessoa na fila, já de noite. Alcançamos mais de 80% de participação do eleitorado em um país onde o voto não é obrigatório. Não se pode ignorar: a Venezuela é exemplo de democracia para o mundo.
O Mercosul e a China: Alternativas
[Publicado em 16.10.12 – Por Samuel Pinheiro Guimarães, na Carta Maior] A crise da economia mundial, que durará pelo menos mais uma década, e a maior liberdade de políticas econômicas na área externa, decorrente do enfraquecimento do pensamento e da prática neoliberal que a provocou e das ações protecionistas dos países desenvolvidos, fazem com que os países do Mercosul possam aproveitar essa rara oportunidade na sua história para aproveitar a extraordinária demanda chinesa por produtos primários e torná-la um fator de seu desenvolvimento econômico, isto é do seu desenvolvimento industrial. O artigo é de Samuel Pinheiro Guimarães.
Chavez ganhou e a direita não aceita
[Por Vito Giannotti / Brasil de Fato]A direita dos EUA e seus discípulos no Brasil, sobretudo os grupos da mídia empresarial/patronal, não admitem esta derrota. A mídia, agrupada na revista da editora Abril, no jornal que falou da “Ditabranda”, no empresarial Estadão e nas Organizações Globo, está altamente contrariada. E tem razão de estar. Eles sabem muito bem que Chavez, logo após votar, domingo 7, declarou: “O que está em jogo nesta eleição é o modelo neoliberal”. Na mesma hora o site da Veja colocava sua cobertura que começava a frase: “O ditador Chavez...” Ditador? Com esta eleição disputada, fiscalizada, observada por centenas de enviados internacionais? E daí? A Veja continua sua cruzada, feita de mentiras, como capitã da extrema direita no nosso país.
Não aos leilões de petróleo
[Por Emanuel Cancella/ Sindipetro-RJ] Os brasileiros já conviveram com a escravidão; com a proibição do voto feminino; com a ditadura militar; com o racismo; com a homofobia; com o machismo. Grande parte desses absurdos foi superada e outra parte foi inibida pela lei. Mas a superação do atraso só aconteceu depois de muita mobilização e luta! Precisamente agora, estamos em meio a mais uma batalha dessa infindável guerra que já resultou em centenas de perseguições, prisões, mortes.
LEVANTES MUÇULMANOS têm suas raízes na destruição promovida pela intervenção imperial
[Por James Petras] Em primeiro lugar, devemos reconhecer que quando existem levantes em 20 países, em dois continentes, em seis regiões, obviamente não é uma simples manifestação de protesto por conta de um filme feito por alguns medíocres de Los Angeles. É o cúmulo da superficialidade. Temos que analisar o que vem ocorrendo nos últimos dez anos nos países muçulmanos, onde os Estados Unidos e a Europa, com o respaldo dos despotismos monárquicos do Golfo, e Israel, Estado judeu sionista, destroem um arco de países. Diante de toda esta destruição, existe o surgimento e cultivo de um imenso ódio e sentimento anti-EUA em todos os aspectos: cultural, político e militar.
Zero de conduta
[Por Vladimir Safatle / FSP] Há mais de dois meses, os professores das universidades federais estão em greve. Após duas propostas consideradas insuficientes pela maioria do corpo docente, o governo parece disposto a endurecer as negociações. No entanto há de estranhar a maneira com que uma questão dessa natureza está sendo tratada. Ao ganhar as eleições, o governo atual afirmou ser a educação sua prioridade. Mas, por mais que possa parecer uma tautologia, colocar a educação como prioridade significa, entre outros, assumir as demandas que vêm de seus profissionais como prioritárias. O que os professores querem é um salário digno e uma infraestrutura adequada para desenvolver atividades de docência, orientação e pesquisa. [31.7.12]
Quem fraudou a eleição mexicana
[Por Mark Weisbort/ Outras Palavras] A mídia reescreve a história a cada dia e, ao fazê-lo, muitas vezes impede a compreensão do presente. A eleição presidencial do México, uma semana atrás, é um desses casos. Relatos da imprensa dizem que Felipe Calderón, o presidente do PAN (Partido da Ação Nacional), que agora deixa o poder, “ganhou a eleição de 2006 por uma margem estreita”. Mas isso não é exatamente verdade. López Obrador cometeu o erro de denunciar que a eleição de 2006 foi roubada sem exigir que os resultados da recontagem fossem divulgados – provavelmente, porque não acreditava que eles seriam mais precisos do que a contagem original. Enquanto não houver mecanismos de controle corretos para a mídia televisiva – que possibilitem, conforme necessário, alguma segurança contra manipulações eleitorais – o México terá uma forma muito limitada de democracia e, também, ficará muito aquém de seu potencial econômico. [13.7.12]
Estados Unidos, Venezuela e Paraguai
[Por Samuel Pinheiro Guimarães / Carta Maior] A política externa norte-americana na América do Sul sofreu as consequências totalmente inesperadas da pressa dos neogolpistas paraguaios em assumir o poder, com tamanha voracidade que não podiam aguardar até abril de 2013, quando serão realizadas as eleições, e agora articula todos os seus aliados para fazer reverter a decisão de ingresso da Venezuela. A questão do Paraguai é a questão da Venezuela, da disputa por influência econômica e política na América do Sul. O artigo é de Samuel Pinheiro Guimarães. [12.7.12]
"500 anos de falcatruas" - artigo de José Arbex Jr. sobre a impunidade da corrupção no Brasil
[Por José Arbex Jr.] A “nova” CPI mista terminará em pizza, mesmo que a mídia tente vender a versão de que “desta vez” será diferente. Nada acontecerá de fato, até que o Brasil liquide de vez o latifúndio da terra, do ar e das finanças e proclame a abolição real dos escravos
O caso Demóstenes Torres e as raposas no galinheiro
[Por Maria Inês Nassif/ Carta Maior] O rumoroso caso Demóstenes Torres (DEM-GO) não é apenas mais um caso de corrupção denunciado pelo Ministério Público. É uma chance única de reavaliar o que foi a política brasileira na última década, e de como ela – venal, hipócrita e manipuladora – foi viabilizada por um estilo de cobertura política irresponsável, manipuladora e, em alguns casos, venal. E hipócrita também. [...]A estratégia do show midiático é conhecida desde os primórdios da imprensa. Joga-se uma notícia de forma sensacionalista (já dizia isso Antonio Gramsci, no início do século passado, atribuindo essa prática a uma “ imprensa marrom”), que é alimentada durante o período seguinte com novos pequenos fatos que não dizem nada, mas tornam-se um show à parte.
Obama prepara os EUA para uma nova guerra
[Por Atilio Boron] Comentamos a seguir uma notícia muito preocupante que recebeu escassa, para não dizer nula, atenção da imprensa mundial. Segundo revelou Kenneth Schortgen Jr., do jornal digital Examiner.com, o presidente Barack Obama assinou em 16 de Março de 2012 uma nova Ordem Executiva que amplia consideravelmente os poderes presidenciais conferidos pela Ordem Executiva para a Preparação diante de Desastres, emitida por Harry Truman em 1950. Graças a este novo instrumento legal, o presidente Obama está habilitado a assumir o controle absoluto de todos os recursos dos Estados Unidos em tempo de guerra ou emergência nacional. Dependerá dele escolher o momento em que decida fazer uso de tão enormes prerrogativas bem como os alcances específicos da mesma.
Um ano após terremoto, escombros ainda dominam paisagem do Haiti
[Por Federico Mastrogiovanni - enviado especial a Porto Príncipe
Fonte - publicado em 10/01/2011]
Dilma e os movimentos sociais
[Por Roberto Malvezzi, Gogó - 28/03/2012]
A mídia ganhou e perdeu em 2011. Agenda de 2012 depende da privataria
[Publicado em 28.12.11 – Por Gilberto Maringoni, na Carta Maior] Meios de comunicação buscaram impor orientação conservadora ao país. Ganharam, apesar de derrotados nas eleições de 2010. Embate pela agenda política de 2012 passa pelo destino que se dará à CPI da privataria. Ela pode ser uma espécie de “Comissão da verdade” do neoliberalismo. Tudo depende de existir pressão popular.
Europa: racismo filho do fascismo
[Publicado em 27.12.11 - Por Por Vito Giannotti]
PSDB e seus crimes contra a educação: agora, o verniz oportunista
[Por Waldemar Rossi / Correio da Cidadania] "O Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), uma análise feita por um grupo de pesquisadores da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) para medir o grau de instrução nas principais áreas de ensino, coloca a rede das escolas públicas do estado de São Paulo apenas em 53º lugar entre as 65 avaliadas”, assim afirmou o jornal Diário de São Paulo, de 03/12/2011. A informação se tornou pública e perturbou o governo paulista. E não era para menos, pois os “tucanos” estão no governo do estado desde 1995, ou seja, há 17 anos. Assim, não podem sequer jogar a culpa sobre os ombros de outros partidos políticos.
O parasitismo alemão está matando seus hospedeiros
[Publicado em 29.11.11 - Por Sérgio Domingues] Um leilão de títulos de dívida da Alemanha na semana passada teve o pior resultado desde a introdução do euro. Trata-se de dos papéis mais confiáveis do mundo. Mesmo assim, quase 35% deles não conseguiram ser vendidos. Os especialistas dizem que está acontecendo o seguinte: a maior parte da Europa está falida. Se a zona européia continuar, a Alemanha é que vai ter que pagar a conta. E seus papéis vão se tornar investimento arriscado. Se a Alemanha largar o euro, seus papéis também já não vão valer grande coisa.
A Colômbia é aqui
[Publicado em 07.11.2011 - Por Vito Giannotti] Em 2004, quatro fiscais do Ministério do Trabalho foram executados com tiros na cabeça durante averiguação de denúncia de trabalho escravo em uma fazenda, em Minas Gerais. Na época, amigos meus tiveram a certeza de que a Colômbia não estava tão longe do nosso Brasil. Agora, as vítimas não eram mais militantes como Chico Mendes. Eram funcionários do Estado. A violência das forças repressivas, oficiais e não oficiais, militares ou paramilitares, já velha conhecida, mostrava sua cara contra outras vítimas.
Steve Jobs teria “mudado o mundo”? Ensaio sobre os hábitos de consumo e condições de trabalho que sua empresa reforçou
[Por Tadeu Breda @tadeubreda - Revista Rolling Stones - Out.2011] O jornalista Joel Jonhson foi enviado pela revista Wired para ver com os próprios olhos a situação dos trabalhadores na fábrica da Foxconn em Shenzen, onde trabalham, comem e dormem 500 mil pessoas. A reportagem que produziu é, de longe, o melhor e mais completo relato jornalístico produzido sobre a gigante tecnológica — que é, sozinha, a maior empregadora privada da China, com 1 milhão de funcionários em todas as suas filiais.
“O trabalho em si não é desumano”, escreveu. “A não ser que você considere desumano um lugar de trabalho repetitivo, exaustivo e alienante, sobre o qual o funcionário não tem nenhuma influência ou autoridade.”
Alguns dados podem ajudar o leitor a pensar. Quando chegou à fábrica da Foxconn, a primeira coisa que chamou a atenção do jornalista foram as redes. Isso mesmo, redes, como aquelas que, no circo, protegem os trapezistas de qualquer queda inesperada sobre o picadeiro. Na empresa, porém, as quedas — ou melhor, os saltos — são esperados. E não, não há ninguém trabalhando do lado de fora dos edifícios, pendurados por cordas. Alguns funcionários da Foxconn se jogam pela janela.
Entre 2007 e 2010, foram 17 suicídios, trabalhadores que simplesmente se lançaram no vazio e esboracharam no chão. Daí as redes. Agora, quem não aguenta a rotina de trabalho e resolve acabar com a própria vida tem grandes chances de não morrer. Assim, evitam dores de cabeça nos executivos da Foxconn e da Apple.
Abrindo as cortinas da História
Publicado em 26.10.11 – Por Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa
Governo paga pelo que poderia ser de graça
[Publicado em 26.10.11 - Por João Brant e Veridiana Alimonti, no o Observatório do Direito à Comunicação] Governo Federal vai encaminhar ao Congresso a Medida Provisória que cria um regime especial para implantação de redes de telecomunicações no país até 2016. Em outras palavras, vai subsdiar com dinheiro público a compra de equipamentos e insumos necessários para a implantação de redes de fibra ótica. Em contrapartida, vai exigir que as empresas destinem parte de seus orçamentos para regiões fora do eixo Rio-São Paulo-Brasília, áreas mais lucrativas. Segundo o próprio governo, a isenção pode representar renúncias fiscais de R$ 1,2 bilhão por ano.
Fidel Castro: O papel genocida da Otan
[Publicado em 26.10.11 - Por Fidel Castro – Tradução: Portal Vermelho] Neste domingo (23), o líder da Revolução cubana Fidel Castro iniciou uma nova série de Reflexões sobre a Otan, organização agressiva e genocida a serviço do imperialismo norte-americano e as potências da União Europeia. Leia a tradução inédita em português.
Mino Carta: A máfia no poder
[Publicado em 24.10.11 – Por Mino Carta, na Carta Capital] Quando adolescente, já perguntava aos meus imberbes botões por que o Brasil, país de imigração campana, calabresa e siciliana, entre outras, não conhecia o fenômeno mafioso. Desde logo, formulei uma tese sem qualquer pretensão científica, mas convincente na opinião dos botões. Não temos uma Cosa Nostra no Brasil porque eméritos mafiosos estiveram e estão no poder, líderes em atividades diversas -teoricamente legais, em condições de agir às claras e a salvo dos riscos corridos, e sofridos, por Al Capone ou Totò Riina.
Nossa missão: envolver-nos!
[Publicado em 08.10.2011 – Por Michael Moore, na Adital*] Nova York tem oito milhões de habitantes; um milhão vive na pobreza. É uma vergonha! E, no entanto, o sistema não se detém. Não importa quanta vergonha possamos sentir; a maquinaria vai adiante, para fazer mais dinheiro. Novas maneiras de trapacear com as aposentadorias; de roubar ainda mais. Porém, algo está acontecendo em Liberty Plaza. Estive em Liberty Plaza para escrever um par de notas. E voltarei. Estão fazendo um grande trabalho lá. E estão recebendo cada vez mais apoio. Em uma dessas noites, o sindicato de empregados de transportes –os condutores de ônibus, condutores da metropolitana- voltou com entusiasmo para dar sustentação ao protesto. Há três dias, 700 pilotos de linha –sobretudo de United e de Continental- marcharam por Wall Street. Não sei se deu para assistir na TV.
As razões do movimento
[Publicado em 18.10.2011 – Por Mauro Santayana, em seu blog] O movimento de protesto nos Estados Unidos teve ontem (12.10) um dia diferente em Nova Iorque: piquetes de centenas de pessoas se manifestaram às portas de cinco dos maiores milionários de Manhattan, começando pela casa de Rupert Murdoch. Outras residências visitadas foram as dos banqueiros John Paulson, Jamie Dimon, David Koch, e Howard Millstein - todos eles envolvidos nos grandes escândalos de Wall Street, e socorridos por Bush. Os lemas foram os mesmos: que tratassem de devolver o que haviam retirado da economia popular.
A parte de cada um
[Publicado em 27.09.11 – Por Celso Vicenzi*] Sempre que ocorre um crime, seja contra o patrimônio ou contra a vida, o primeiro sentimento que irrompe em boa parte da população brasileira, que clama por mais violência para combater a violência, é o da vingança. Setores mais conservadores, à direita, pedem mais polícia, enquanto a esquerda fala em mais educação e distribuição de renda. Se é verdade que a educação e a economia podem ser aliadas na luta contra a violência, parece pouco provável, porém, que floresça uma nova sociedade apenas porque as pessoas têm mais dinheiro e conhecimento da norma padrão da língua. Se isso fosse verdade, não haveria tantos crimes cometidos por pessoas de fala muito educada e renda per capita muito acima da média. (...) A corrupção, a violência e outras mazelas do cotidiano formam uma teia pacientemente tecida com a nossa adesão (por mais eventual que seja) ou omissão. Quanto mais ela se estende, mais nos apanha em nosso dia a dia. A corrupção não pode ser vista como um fenômeno isolado, pertencente a uma camada social, ou a um determinado partido, ou a um grupo deles, ou a um governo. Ou ainda como um desvio moral de determinados cidadãos. É algo mais intrínseco à própria formação da sociedade, à própria estrutura política, econômica e social do país. Mas que não se busque no passado, nas etnias, a explicação para as infâmias que hoje proliferam.
Galeria de imagens: Protestos no Chile fotografados pelo cartunista Carlos Latuff
[Publicado em 04/08/2011 - Por Carlos Latuff] Veja fotos de protestos no Chile feitas pelo cartunista Carlos Latuff.
O tempo presente: não sois máquinas, homens é que sois
[Publicado em 15.08.2011 - Por Celso Vicenzi] A velocidade é o novo deus-máquina a triturar seus devotos. Poucos questionam se a vida humana e a do planeta têm que ser necessariamente assim ou poderiam ser diferentes. Se, em vez de educar somente para o aprendizado profissional e tecnológico, não seria mais desejável educar para a paz, para os cuidados com o meio ambiente, para o alívio das dores e angústias da alma, para a solidariedade, para uma sociedade menos desigual?
Vladimir Safatle: Maria Antonieta
[Publicado em 9 de Agosto de 2011 - Por Vladimir Safatle*] Em 2006, a cineasta Sofia Coppola lançou um filme sobre Maria Antonieta. Ao contar a história da rainha juvenil que vivia de festa em festa enquanto o mundo desabava em silêncio, Coppola acabou por falar de sua própria geração.
Aleida Guevara concede entrevista no Rio
[Por Eleonora de Lucena - 29.06- Folha de S. Paulo]
Banda larga: governo fecha com o mercado e não ouve sociedade civil
Publicado em 28.06.2011
Os Miúdos do Reino
[Publicado em 22.06.11 - Por Mário Maestri - A “política do segredo” foi velha prática estatal lusitana. Devassamento dos mares africanos, exploração das rotas índicas, furtivas expedições ao Novo Mundo foram algumas das ações da pequenina nação, apenas conhecidas pelo rei ou, quando muito, pelos seus mais próximos válidos. Jamais escritos, alguns segredos tidos como “a alma do negócio”, eram guardados exclusivamente pelo rei.]
Los “indignados” y la Comuna de París
[Publicado em 23.05.11 – Por Atilio A. Boron] O autor faz um paralelo entre as manifestações que estão ocorrendo na Espanha e o 140º aniversario da Comunica de Paris.
O que querem os que protestam na Espanha
[Publicado em 23.05.2011 - democraciarealya.es] Manifesto do Movimento Democracia Real Já! Estas são algumas das medidas que, enquanto cidadãos, consideramos essenciais para a regeneração de nosso sistema político e econômico. Não somos mercadorias nas mãos de políticos e banqueiros.
Rosas de maio e de sangue
[Por Aldir Blanc em 08.05.1022] Sabe aquele pessoal que toma a saideira no Sopão, da Pereira Nunes, não consegue dormir, e parte pra rondar o Momo, de manhã cedo? Já fui da turma. Soube que, no assassinato de Osama bin Laden, pintou uma certa confusão. É natural. A rapaziada ainda estava meio zonza, não havia tomado a vitamina de ovo e caracu, nem pingado fogo paulista — tem mel — na média, etc., etc.
A morte de Bin Laden e o triunfo do "Comandante Obama”
[Por Martín Granovsky / Pagina 12] O novo diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), que acaba de ser proposto por Barack Obama, o general David Petraeus, será confirmado pelos senadores. Assumirá como diretor da CIA com o troféu de Osama Bin Laden morto e as mãos livres para reforçar as operações militares encobertas. Petraeus dirigiu a guerra do Iraque, um país governador pela tirania de Saddam Hussein que não era albergue de terroristas nem defendia o fundamentalismo islâmico. Logo em seguida, dirigiu a guerra do Afeganistão.
A política espacial brasileira e o acordo com os EUA
[Publicada em abril de 2011 - Por Gino Genaro] Um anúncio importante envolvendo a área espacial foi feito durante a visita do presidente Obama ao Brasil no mês de março. Trata-se da assinatura de um acordo de cooperação entre Brasil e Estados Unidos envolvendo a Nasa (agência espacial estadunidense).
Para que serve a monarquia inglesa
[Publicado em 28.04.11 – Por Socialista Worker / Tradução: Revolutas] Texto pega como gancho a divulgação na mídia do casamento do príncipe William para apresentar um breve histórico crítico da monarquia no Reino Unido. "Hoje existe pouco entusiasmo com a realeza, apesar de todo o frenesi da mídia com o casamento. A ideia de que Deus escolheu a família real para nos governar já foi amplamente aceita. Poucos acreditam nisso, agora."
Abril Vermelho: sem terra de Minas aderem ao abril vermelho
[Publicado em 26.04.2011-Por NPC] Em defesa da reforma agrária, trabalhadores rurais acampam em frente à Assembleia e preparam III Encontro dos Movimentos Sociais
Trechos do comentário do sociólogo Moacyr Pinto ao texto de Emir Sader
Publicado em 25.04.2011
Lula, Dilma e o futuro do Brasil
[Publicado em 25.04.2011 - Do Blog do Emir Sader] Os brasileiros foram decidindo, ao longo dos últimos anos, o tipo de país que queremos. Lula tornou-se o presidente de todos os brasileiros, ancorado em um modelo econômico e social de democratização do país. Reformulou o modelo econômico e o acoplou indissoluvelmente a políticas sociais de distribuição de renda, de criação de emprego e de resgate da massa mais pobre do país. Dilma pretende consolidar essa hegemonia também no plano político. Mas a questão essencial, aberta, sobre o futuro do Brasil, não se dará nesses planos: o modelo econômico, submetido a difíceis e inevitáveis readequações, será esse, com aprofundamento e extensão das politicas sociais. A possibilidade do governo consolidar sua maioria e de se intensificar e estender a sangria da oposição, é muito grande.
Confira o texto final da Plenária de Democratização da Comunicação Rio de Janeiro
[Publicado em 08.04.11] O NPC publica aqui o o texto final da Plenária de Democratização da Comunicação Rio de Janeiro, realizada no dia 21 março de 2011. Confira.
O mundo árabe é ocidental
[Publicado em 04/04/11 – Por Sérgio Domingues, sociólogo] Foi o Ocidente que transformou o mundo árabe em um barril de pólvora. Foi sua ganância pelo petróleo e gás da região. Para controlar estes recursos, vive a acender o pavio dos conflitos religiosos, étnicos e históricos. E onde eles não existem, o imperialismo provoca seu surgimento.
Multidão protesta em Londres contra cortes nos serviços públicos
[Publicado em 29.03.11 - Por Wilson Sobrinho, correspondente da Carta Maior em Londres] Mais de 300 mil pessoas foram às ruas da capital britânica neste sábado para se opor aos planos do governo de cortes de gastos públicos, na maior manifestação popular do gênero em décadas. “Eu nasci em 1945, no final da guerra, então eu cresci com educação pública e gratuita, eu fui para a universidade, eu tive acesso à saúde pública por toda minha vida e tudo isso agora está indo com os planos do governo, que são um assalto ideológico à esfera pública”, disse à Carta Maior a professora Harriet Bradley, da Universidade de Bristol.
[Por Michel Chossudovsky] A "Operação Líbia" faz parte de uma agenda militar mais vasta no Médio Oriente e na Ásia Central, a qual consiste e ganhar controle e propriedade corporativa sobre mais de 60 por cento da reservas mundiais de petróleo e gás natural, incluindo as rotas de oleodutos e gasodutos.
O que a mídia esconde sobre a Líbia
[Por Miguel Urbano Rodrigues/ ODiário.info] Transcorridas duas semanas das primeiras manifestações em Benghazi e Tripoli, a campanha de desinformação sobre a Líbia semeia a confusão no mundo. Antes de mais uma certeza: as analogias com os acontecimentos da Tunísia e do Egipto são descabidas. Essas rebeliões contribuíram, obviamente, para despoletar os protestos nas ruas do país vizinho de ambos, mas o processo líbio apresenta características peculiares, inseparáveis da estratégia conspirativa do imperialismo.
Uma palavrinha sobre as lutas no mundo árabe
[Por Elaine Tavares/ Brasil de Fato] Hesitei um pouco em escrever sobre o que ocorre hoje no mundo árabe. Tudo é muito distante de nós e as informações precisam ser muito bem checadas para não dizermos besteiras. Mas há coisas que são gritantes. Mais do que nunca o estudo feito por Chomsky há décadas se faz absurdamente real. É incrível como a mídia, de repente, descobriu que havia ditadores no mundo árabe. Do nada, essa palavra começa a pipocar em todos os jornais e revistas. Até então, para os meios de comunicação, ditador mesmo era só o Fidel, em Cuba. No geral, lá para as bandas do mundo árabe, eram todos amigos dos Estados Unidos e como lembra Chomsky, quando são os “amigos” os que cometem crimes, o tom das denúncias muda de figura.
A verdade da Líbia não fala pela boca da mídia venal
[Por Leonardo Wexell Severo] Agora a campanha de demonização chega a Líbia, contra Muamar Kadafi, pintado e deformado com photoshop na capa da Veja, como o “bandido”, “terrorista” e todos os demais qualificativos utilizados pelos barões da mídia para os que não rezam na sua cartilha. Os mesmos meios de comunicação que calaram e continuam sem dizer um pio sobre o assassinato da filha de Kadafi durante o bombardeio dos EUA a Trípoli em 1986, da vergonhosa impunidade deste e de outros crimes cometidos – e assumidos com pompa - pelos sucessivos governos estadunidenses, passados 25 anos. O silêncio se expande sobre os avanços conquistados pelo governo líbio nos serviços públicos e gratuitos de educação e saúde, na elevação da renda e de um salário mínimo que supera em muito os do Brasil e da Argentina, como bem lembra o amigo Beto Almeida.
O orçamento de Obama congelará os pobres
[Publicado em 23.02.11 – Por Amy Goodman, do Democracy now! – Tradução: Mercedes Camps e Rafael Cavalcanti Barreto] A coluna semanal da âncora do Demcracy now!, Amy Goodman, está sendo traduzida para o português. Neste texto, publicado originalmente em 19.02.11, ela analisa o anúncio do presidente dos Estados Unidos para o orçamento de 2012. Obama afirma que pediu para congelarem o gasto doméstico anual por cinco anos. Goodman aponta quem sofrerá as conseqüências. "Os estadunidenses têm frio, fome e estão desempregados. Ao aumentar a despesa militar, que já é superior a soma de todos os orçamentos militares do mundo, simplesmente, estamos levando esse sofrimento ao exterior. Deveríamos ter claro quais são nossas prioridades."
A luta se vence na rua
[Publicado em 17.02.11 - Por Celso Vicenzi*] A revolução popular no Egito, que derrubou o ditador Hosni Mubarak e seu vice, Omar Suleiman, tem sido saudada como uma vitória das novas tecnologias, pelo papel que twitter, facebook e outras ferramentas tecnológicas de última geração desempenharam na comunicação entre os manifestantes. No entanto, a grande lição dessa vitória popular é uma só: a revolução se faz nas ruas. Foi assim também na Tunísia, onde o ex-presidente Zine El Abidine Ben Ali, no poder há 23 anos, teve que fugir do país após uma onda de protestos.
A revolução começa no teclado
[Por Sindicato Químicos Unificados] Internet mostra sua força e tem papel central em protesto ao redor do mundo. As imagens de milhares de pessoas protestando por melhores condições de vida nas ruas e praças da Tunísia e depois milhões no Egito surpreenderam os governos e as pessoas nos países ocidentais, principalmente os Estados Unidos e a Europa. Os governos ocidentais não enxergaram a crescente insatisfação na região e foram pegos de surpresa pela Revolução de Jasmim, como ficou conhecida a revolta que após 23 anos de regime autoritário na Tunísia derrubou do poder o ditador Ben Ali. Pela primeira vez os meios digitais tiveram papel central na derrubada de um governo.
Tariq Ali: A alegria do Egito com a saída de Mubarak
[Por Tariq Ali] Com a partida de Mubarak, a idade da maturidade política está de volta ao Egito e ao mundo árabe. Uma noite alegre no Cairo. Que felicidade estar vivo, ser egípcio e árabe. Na Praça Tahrir estão a cantar: "O Egito está livre" e "Vencemos!"
Tariq Ali: A alegria do Egito com a saída de Mubarak
[Publicado em 14.02.2011 - Por Tariq Ali*
] Com a partida de Mubarak, a idade da maturidade política está de volta ao Egito e ao mundo árabe. Uma noite alegre no Cairo. Que felicidade estar vivo, ser egípcio e árabe. Na Praça Tahrir estão a cantar: "O Egito está livre" e "Vencemos!"
Mudou Lula ou mudou o FSM?
[Publicado em 09.02.11] Por Emir Sader
"Mudou Lula e o governo brasileiro ou mudou o FSM?", pergunta Emir Sader, sociólogo, no seu blog, 08-02-2011.
Segundo Sader, "o Fórum de Dacar foi um avanço na superação das barreiras artificiais entre forças sociais e forças politicas, entre resistência e construção de alternativas. Pela evolução do FSM e de Lula foi possível a passagem das diferenças e dos conflitos de 2003 à convergência de 2011".
O Egito a caminho da revolução. O que fazer?
[Por Reginaldo Nasser* / Carta Maior - Aqueles que temem o crescimento do “islamismo radical” como fator de instabilidade nessa região, deveriam estar mais atentos em relação às “ditaduras amistosas” que, na verdade, são as principais responsáveis pela insegurança no mundo. Desemprego em massa, preços dos alimentos e repressão política é uma combinação explosiva mais perigosa do que os homens bomba. No caso do Egito dois terços da população são jovens abaixo de 30 anos, dos quais 90% estão desempregados.]
A maldição das múmias ocidentais
[Por Sérgio Domingues, no http://pilulas-diarias.blogspot.com - No artigo curto e contundente “A maldição das múmias ocidentais”, o sociólogo analisa a posição dos Estados Unidos e do ocidente com relação aos países árabes a partir dos recente acontecimentos no Egito. “Múmias existem e estão muito vivas. Uma delas é Hosni Mubarak. Outras vagam pelos palácios da região. As mais horríveis arrastam-se nos gabinetes do poder ocidental. Em Washington, Paris, Londres, Roma...”, afirma o autor.]
Charges do carioca Latuff ganham espaço nos protestos egípcios
[Por Revista Época] O chargista carioca Carlos Latuff mora no Rio de Janeiro, mas, nesta semana, seus desenhos ganharam as ruas do Egito nas mãos de manifestantes. A charge que mostra o presidente egípcio Hosni Mubarak alvo de um sapato não foi publicada por nenhum jornal – sob a censura do regime autoritário – mas circulou nas mãos dos ativistas. "É uma forma de soltar um grito atravessado na garganta por 30 anos", diz Latuff, em referência aos anos de Mubarak no poder.
A década do ativismo midiático
[Por Sílvio Mieli / Jornal Brasil de Fato - edição 408] “Há exatos dez anos o encontro entre as ruas e as redes digitais começou a ganhar forma numa dinâmica que aproximou ativismo e tecnologia contra um inimigo comum: o poder, que manifesta-se através da desregulamentação do mercado de trabalho, do desemprego, dos cortes orçamentários e das privatizações.”
Luiz Carlos Prestes, legado revolucionário!
[Por Anita Leocadia Prestes / Publicado em 05.101.11 no Jornal Brasil de Fato] "Muito antes de tornar-se comunista, Prestes já era um revolucionário. Sua adesão aos ideais comunistas e ao movimento comunista apenas veio comprovar e confirmar sua vocação revolucionária, seu compromisso definitivo com a luta pela emancipação econômica, social e política do povo brasileiro. Como revolucionário, Prestes foi um patriota - um homem que dedicou sua vida à luta por um Brasil melhor, por um Brasil onde não mais existissem a fome, a miséria, o analfabetismo, as doenças, a mortalidade infantil e as demais chagas que continuam a infelicitar nosso país."
A revolução não será tuitada - Os limites do ativismo político nas redes sociais
[Publicado em 13.12.10 – Por Malcolm Gladwell, tradução de Paulo Migliacci] O ativismo em redes sociais como o Facebook e o Twitter deriva de vínculos fracos entre seus participantes, que não correm riscos reais como os militantes tradicionais, unidos por vínculos fortes, em ações hierarquizadas e de alto risco, tais como as organizadas durante a campanha pelos direitos civis nos EUA dos anos 60.
WikiLeaks: Telegrama mostra que Brasil estava certo em Honduras, diz Amorim
[Publicado em 03.12.2010 - 03/12/2010 - Por Claudia Antunes -Folha de S. Paulo-Rio]
Militares espionaram esquerda na década de 90
[Publicado em 19.11.2010 - Por Por Lúcia Rodrigues - Caros Amigos] Documentos confidenciais do Exército, Marinha e Aeronáutica localizados por Caros Amigos revelam que a espionagem política das Forças Armadas se manteve no período democrático, após o fim da ditadura militar. Aeronáutica afirma que faz isso até hoje
Nesta eleição a disputa pela hegemonia mostrou sua cara escravagista
[Por Vito Giannotti] Desta eleição poderíamos tirar mais de cem lições políticas, sociológicas, psicológicas, comportamentais, morais, religiosas, de marketing e tantas outras. A lista seria enorme. Haverá de ser feita toda uma série de análises sobre a situação dos partidos e sua atuação no Brasil concreto, de hoje. Páginas serão ditadas sobre a tal “ética” na política, sobre o nível das campanhas e sobre mais trocentos temas. Todos importantes. Quero falar só de um aspecto que acho pode ser um suporte para qualquer discussão sobre a eleição presidencial de 31/11.
Eleições presidenciais de 2010 no Brasil: as três faces de um mesmo campo político
[Por Valério Arcary] Historiadores se dedicam a narrativas que pretendem atribuir sentido ao que já aconteceu. Estas linhas são uma análise de um processo ainda em curso, portanto, um pouco inusitadas. Quem escreve a história do tempo presente sabe que, se o passado recente pode ser tantas vezes quase inexpugnável, o futuro pode ser inesperado. Mas, somente em ocasiões muitas raras o que será se revela, realmente, imprevisível. Existem tendências inscritas na realidade, e que expressam as relações de forças sociais e políticas que estão em disputa. Estas tendências são forças de pressão que restringem, em condições normais, as alternativas em disputa a poucas possibilidades.
Velhice e juventude na França em greve
[Por Sérgio Domingues – Publicado em 21.10.10] No artigo, o autor analisa a greve na França e chama a atenção para a participação dos jovens nos protestos que estão ocorrendo neste mês de outubro no país. Ele apresenta uma possível razão para esta participação:"Talvez uma parte da resposta esteja na marginalidade que atinge as duas pontas da vida humana sob o capitalismo. A juventude e a velhice se tornam cada vez mais descartáveis".
Dois pesos
[Por Maria Rita Kehl] Este jornal teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas. O debate eleitoral que nos conduzirá às urnas amanhã está acirrado. Eleitores se declaram exaustos e desiludidos com o vale-tudo que marcou a disputa pela Presidência da República. As campanhas, transformadas em espetáculo televisivo, não convencem mais ninguém. Apesar disso, alguma coisa importante está em jogo este ano. Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim. Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro.
Uma democracia sem adjetivos vai às urnas
[Publicado em 30/09/2010 - Por Maria Inês Nassif no Valor Online]
Os escândalos políticos midiáticos
[Por Venício Lima/ Observatório da Imprensa] Não seria exatamente a tentativa de controlar a esfera propriamente política o último recurso que a grande mídia – declaradamente oposicionista pela voz da presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) – estaria a exercer na construção de escândalos políticos midiáticos a poucas semanas das eleições? [15.09.10]
A UDN no shopping e nas eleições - Para entender a direita escravocrata conservadora brasileira
[Por Laurez Cerqueira - Da Carta Maior] Em artigo de 19/08 na Carta Maior, o jornalista e escritor Laurez Cerqueira dá uma aula de história do Brasil. Descreve o ideário do que ele chama de ‘nova UDN’ e faz um diagnóstico preciso da política e da mídia brasileira. “No parlamento e na grande imprensa é fácil ver Carlos Lacerdas inconformados com o novo Brasil, espalhando preconceitos, principalmente o preconceito de classe, numa rede de comunicação conservadora (...). A imprensa conservadora, num verdadeiro ciclo de retroalimentação com a ‘nova UDN’ constrói um outro Brasil só para eles”. Depois, o autor aponta a existência de outro Brasil emergindo e rompendo com as cercas que o isolaram por tantos séculos. “É esse Brasil que causa tanto incômodo à ‘nova UDN’ e a faz tão raivosa.”
O Globo cria fantasmas
[Por Lalo Leal/ Carta Maior] Com sua histórica tradição golpista o jornal carioca oferece de bandeja à oposição os elementos necessários para que, nos programas eleitorais, ela possa assustar os eleitores, como tentou, sem sucesso, a atriz global em 2002.
Apontamentos sobre Gramsci e a questão meridional
Publicado em 30.07.2010 - Por Antônio Augusto
Para entender aonde vai o mundo
Publicada em 21.07.2010 - Fonte: Revista Carta Capital
Copa do mundo, esquerda dividida e direita sedenta
[Editoral 384/ Brasil de Fato] Ano de Copa do Mundo é também ano de eleições em nosso país. São disputas que mobilizam o povo, carregam expectativas e sonhos, porque tocam a vida dos milhões de brasileiros. No campeonato de seleções de futebol, os brasileiros fazem verdadeiro mutirão passivo para torcer pelo Brasil. Já as eleições, normalmente ensejam engajamento, mobilização e uma tomada de posição ativa. Enquanto o resultado da primeira pode nos alegrar ou entristecer, as eleições podem mudar a vida da população para melhor ou para pior. Além disso, desde a redemocratização, é a primeira vez que Lula não será candidato. A partir de 1989, a eleição de Lula foi fator de unidade da esquerda, sobretudo antes de 2002.
Camponeses haitianos recusam ajuda de sementes transgênicas da Monsanto
Publicado em 5/7/2010 - O grupo agroquímico oferece 475 toneladas de sementes híbridas para impulsionar a agricultura do país vitimado pelo terremoto - De Jean Michel Caroit - Le Monde Em Santo Domingo (República Dominicana)
O império do consumo
[Por Eduardo Galeano] O sistema fala em nome de todos, dirige a todos as suas ordens imperiosas de consumo, difunde entre todos a febre compradora; mas sem remédio: para quase todos esta aventura começa e termina no écran do televisor. A maioria, que se endivida para ter coisas, termina por ter nada mais que dívidas para pagar dívidas as quais geram novas dívidas, e acaba a consumir fantasias que por vezes materializa delinquindo.
Frantz Fanon, uma voz dos oprimidos
Por Anne Mathieu. A divisão dos homens entre opressores e oprimidos, a desumanização indígena e o condicionamento do negro pelo branco. Contribuições fundamentais na primeira metade do século passado, as questões debatidas pelo psiquiatra e intelectual negro continuam atuais.
Dez anos do outro mundo possível
[Por Emir Sader/ Caros Amigos] Dez anos de Seattle e dez anos do primeiro Fórum Social Mundial. Como fazer um balanço dessa década? Não tem sentido fazer um balanço do FSM. Ele nasceu para a luta de resistência ao neoliberalismo e pela construção de um outro mundo possível, um mundo antineoliberal. O FSM tem sua história interna, mas o seu sentido tem que se referir ao objetivo para o qual ele foi criado: a superação do neoliberalismo.
Boaventura de Sousa Santos é aplaudido de pé, em Porto Alegre
[Por Claudia Santiago – 28.01.2010] “Temos de ter confiança, esperança e radicalismo, sem nos esquecermos da retaguarda”
“É preciso mudar as relações de poder dentro do capitalismo”
[Por Claudia Santiago] A fala do indiano Amit Sengupta (People Heath Movement) no FSM Grande Porto Alegre foi recheada de dados sobre a dura vida dos pobres no seu país. “Muitas pessoas na índia querem salvar o planeta. Mas perguntam: pra que salvar? Para continuar vivendo como vivemos agora?” Para Amit não é por acaso que o FSM começo na América Latina, terra de Fidel e de Allende. [Publicada em 04.02.2010]
Os caminhos do FSM
[Por Claudia Santiago] O Fórum Social Mundial Grande Porto Alegre reuniu, segundo seus organizadores, 35 mil pessoas. Ativistas sociais de diversos movimentos, partidos e ONGs se revezaram em oficinas e no seminário que discutiu os dez anos do FSM. Os debates no seminário refletiram preocupações que estão colocadas, pelo menos desde o FSM de 2003, quando o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi ovacionado por sindicalistas e militantes do MST. Na ocasião, a participação de governantes não era bem vinda pelo comitê organizador. Afinal, a Carta de Princípios do Fórum determina a completa autonomia dos movimentos em relação aos governos, sejam de esquerda ou de direita. Mas Chávez foi e agradou. Em 2005, voltou e levou o estádio do Gigantinho ao delírio. Revelou-se que os participantes queriam debater projetos de poder. [Publicada em 04.02.2010]
"O Haiti é um laboratório para os militares brasileiros"
[Por Otávio Calegari Jorge] O que presenciamos ontem no Haiti foi muito mais do que um forte terremoto. Foi a destruição do centro de um país sempre renegado pelo mundo. Foi o resultado de intervenções, massacres e ocupações que sempre tentaram calar a primeira república negra do mundo. Os haitianos pagam diariamente por esta ousadia.
Veneno no seu pulmão? Rio de Janeiro mais perto de Cubatão
[Por Sandra Quintela - Economista - Pacs] A CSA é um conglomerado industrial-siderúrgico-portuário formado pela Companhia Vale do Rio Doce (cerca de 26% das ações) e a empresa alemã Thyssen Krupp Steel (TKS). Desde o início, as obras vêm desrespeitando a legislação brasileira e ignorando os direitos humanos e constitucionais de cidadãos brasileiros. [6/11/2009]
Manifesto em defesa do MST
Uma análise de conjuntura de tirar o sono: A direita vem aí, faminta
[Por Luiz Carlos Azenha] Ninguém é "de direita" no Brasil. Ninguém assume ser de direita. Mas ela existe, se esconde sob diversos disfarces e representa uma aliança entre grandes interesses econômicos internacionais e grandes interesses econômicos nacionais subordinados àqueles. O tal pacto de elites. Elas fazem concessões pontuais para preservar o essencial: o controle da terra, do subsolo e dos recursos naturais. O presidente Lula não representou um rompimento com isso. Ele costurou alianças em direção ao centro para garantir a "governabilidade". Hoje o agronegócio manda na agricultura e no meio ambiente, os banqueiros controlam o Banco Central e os recursos naturais do Brasil estão entregues a interesses privados - da Vale do Rio Doce aos parceiros estrangeiros da Petrobras.
Serra compra 220 mil assinaturas da Abril
[Por Altamiro Borges] A cumplicidade entre os “barões da mídia” é algo impressionante. Primeiro, os blogs de Paulo Henrique Amorim e Luis Nassif, entre outros, revelaram que o governo de São Paulo comprou 220 mil assinaturas anuais da revista Nova Escola, publicada pela Editora Abril – a mesma que produz a Veja, porta-voz dos tucanos e do “império do mal”. Na seqüência, a denúncia chegou ao Congresso Nacional num pronunciamento contundente do deputado Ivan Valente (PSOL-SP). Apesar da gravidade do assunto, que pode confirmar o conluio entre o presidenciável tucano e a revista de maior circulação no país, os jornalões e emissoras da televisão evitam abordar o caso.
MEC inicia reformulação das diretrizes curriculares do curso de jornalismo
[Por Sheila Jacob] O Ministério da Educação (MEC) anunciou, no início deste ano, a formação de um grupo para avaliar e repensar as linhas pedagógicas do curso de jornalismo. Para isso, foi instituída uma Comissão de Especialistas, que terá 180 dias para produzir um relatório para ser entregue ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Foi aberta uma consulta pública, e as sugestões podem ser enviadas para o e-mail consulta.jornalismo@mec.gov.br.
Nova ofensiva contra o MST
[Por Plínio de Arruda Sampaio] Neste momento, o MST se debate contra um tipo de ataque intermitente: uma ofensiva patrocinada por inimigos visíveis e invisíveis.
Filósofo e ativista marxista Michael Löwy defende socialismo ecológico e democrático no FSM
[Por Sheila Jacob] Em um painel promovido pela revista Margem Esquerda, da Boitempo Editorial, o sociólogo brasileiro radicado na França, Michael Löwy, destacou a questão ecológica como uma das crises mais preocupantes da atualidade – além das outras que vêm sendo discutidas, como a financeira, energética e alimentar. Desse painel, chamado "Por onde anda o outro mundo possível?", participaram ainda o mexicano Luiz Hernández Navarro, editor de opinião do jornal La Jornada, e o cientista político brasileiro Emir Sader.
Desde que o Funk é Funk é assim
[Por Leonardo Pereira Mota (M . C . Leonardo )*]No último sábado, dia 10 de janeiro, o Circo Voador (casa de show do Rio de Janeiro localizada na Lapa) foi vítima de mais um ato de perseguição cultural por forças policiais e políticas de nossa cidade.
Resina: terrorismo imobiliário às claras
[Por José Cristian Góes] Quem chega a Aracaju pela primeira vez fica impressionado com a quantidade de condomínios imobiliários, muitos de alto luxo. São áreas e mais áreas tomadas por conjuntos de prédios. Os terrenos livres somem. A cidade, por exemplo, já não tem mais lugar para expansão. O município vizinho da Barra dos Coqueiros e quase toda costa de Sergipe já foram tomados. Quando se apura melhor, percebe-se que o grosso dessas grandes áreas pertence, em verdade, a duas ou três grandes construtoras, as "donas" do pedaço. Esse oligopólio das terras só estabeleceu graças a conivência criminosa do poder público.
A nova geopolítica da fome
[Por Michelle Amaral da Silva] Nos anos 60, 80 milhões de pessoas sofriam fome no mundo. Estava no auge o capitalismo industrial e as empresas multinacionais se expandiam por todo o planeta para dominar os mercados e explorar a mão-de-obra barata e os recursos naturais dos países periféricos. Nesse contexto foi lançada a Revolução Verde, que prometia acabar com a fome. Seu mentor, Norman Borlaug, recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1970.
A direita deita e rola no Rio
[Por Antonio Augusto] A esquerda ficou fora do segundo turno no Rio de Janeiro, enquanto dois candidatos de grandes esquemas políticos conservadores decidem a eleição. Eduardo Paes, hoje na banda mais conservadora do PMDB, em coligação com PP e PTB; e Fernando Gabeira, filiado ao PV, mas representante de fato do PSDB, e apoiado pelo PPS, partidos da oposição de direita ao governo Lula.
O Rosto do fascismo na Bolívia
[por Marcos Domich] A prisão do Prefeito do Departamento de Pando, Leopoldo Fernández, responsável pela morte de dezenas de pessoas e cerca de uma centena de desaparecidos naquele departamento, se reafirma o caráter fascista dos separatistas, revela também que o Governo e as forças sociais e políticas que apóiam o processo de mudanças em curso estão em condições de derrotar os golpistas, como Marcos Domich demonstra neste texto.
A sorte foi lançada
[Por Carta Capital] O pretexto é a disputa pelas rendas de gás e petróleo. O governo de Evo Morales criou a “Renda Dignidade”, uma bolsa para todos os maiores de 60 anos, no valor de 26 dólares mensais (20 para os que já têm uma aposentadoria), financiada por 30% do imposto sobre o petróleo, tomados tanto do governo nacional quanto dos departamentos e municípios. [12.09.2008]
Apesar do editor, repórteres mostram drama do Plán 3000
Apesar do editor, repórteres mostram drama do Plán 3000
Nem tudo está perdido no jornalismo que se pratica na mídia hegemônica. Laura Capiglione e Marlene Bergamo, por exemplo, enviadas a Santa Cruz pela Folha de S.Paulo para cobrir a queda-de-braço boliviana, pintaram um vivo retrato da favela [Por Bernardo Joffily] Plán 3000, enorme reduto pobre, indígena e pró-Evo Morales na periferia de Santa Cruz. Mesmo castigada pela edição, a reportagem ajuda a mostrar a contradição social profunda nas entranhas desse departamento supostamente fechado com o 'autonomismo' oligárquico. [15.09.2008]
Paraguai: cães de guarda da ditadura em alerta
[Por Guatavo Barreto] Com realação ao Paraguai, a mídia brasileira continua a desempenhar o seu papel de servidora do poder conservador; lógica da questão agrária no Paraguai está diretamente ligada aos partidos tradicionais do país, que instauraram durante décadas um poder ditatorial no campo. [15.09.2008]
Questão Racial: Paris em Chamas
[Por Alexandre Braga*] Paris está abalada, depois que jovens negros da periferia atearam fogo nos carros em diversas cidades do interior da França. O protesto é contra o desemprego e a falta de políticas de assistência social. Lá o receituário neoliberal privatiza cada vez mais os serviços públicos. Só quem os pode pagar tem bons serviços. Negros, operários, jovens, ou seja, o povo não pode. Por isso, a grande maioria das pessoas não tem saúde, ensino, e nem mesmo direito à vida. Mas o pano de fundo das ações de rua são os resquícios do velho preconceito racial, que exclui para os guetos significativa parcela de imigrantes africanos, muitos de religião mulçumana, e cidadãos afro-franceses. Os episódios de agora lembram outro onde um negro de nome Toussaint L’Ouverture impôs a Napoleão Bonaparte sua pior derrota. [20.02.2006]
América latina
Notícias do Paraguai e Equador em 03.09.2008
Cai o controle estratégico dos EUA nos Cáucaso
[Por Achille Lollo] Entre os dias 6 e 12 de agosto, TV Globo, SBT, Record e Bandeirantes prestaram um valioso serviço ao Departamento de Estado dos EUA, ao
veicular em seus noticiários as manipulações da CNN e da Fox, que
falsearam a realidade ao dizer que a Geórgia - colonial estadunidense no
Cáucaso - havia sido atacada pela Rússia. Na verdade, foi o presidente
georgiano, Mikhail Saakashvili, que lançou um sanguinário ataque para
reconquistar Tskhinvali, capital da região rebelde Ossétia do Sul.
A Guerra Fria do MP gaúcho
[Por Maria Inês Nassif] Seria uma caricatura, não fosse sério. Um relatório secreto do Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul decreta guerra ao MST, prega dissolver o movimento a bem da "segurança nacional" e define linhas de ataque ao movimento. A ata secreta de reunião no dia 3 de dezembro do ano passado revela que o Conselho constituiu uma força-tarefa para "promover uma ação civil pública com vistas à dissolução do MST e a declaração de sua ilegalidade".
O Estado do Rio não é laico
[Por Stela Guedes Caputo] Arquidiocese lança livros didáticos católicos para as escolas públicas. As obras desrespeitam a Constituição, burlam a própria lei do Ensino Religioso, discriminam religiões afro-descendentes e representam um retrocesso na luta em defesa da diversidade.
Polícia é responsável por uma em cada cinco mortes por agressão
[Por Italo Nogueira - Sucursal do Rio] A polícia do Rio de Janeiro foi a responsável por um em cada cinco casos de morte por agressão no Estado no ano passado. De acordo com especialistas, o dado indica excesso de força na atuação dos policiais no combate à violência. [12 de janeiro de 2008]
O pão e o circo
[Por Adriana Facina] A atual conjuntura está marcada por uma crise econômica já em curso, cuja face mais perversa é a alta do preço dos alimentos. Em grande medida, essa elevação geral dos preços dos gêneros alimentícios é causada por especulação financeira, já que os alimentos como feijão, milho, trigo, entre outros, tornaram-se commodities negociadas em bolsas e permeadas pela lógica da financeirização da economia. O fato de nenhum ser humano conseguir sobreviver sem alimentos não interfere nesse processo, o que demonstra que, para a economia de mercado, o lucro precede sempre a vida.
No país da Dengue, quem manda mesmo é o grande capital
[Por Fernando Silva] Enquanto isso, no mundo dos mortais, assiste-se à tragédia social mais recente: a gravíssima epidemia de Dengue e o suplício que isso significa para as camadas mais pobres da população: quase 70 mortes até o momento, apenas no Rio de Janeiro, cenas tristes de pessoas doentes, largadas em escadas e salas de postos de saúde, sem nenhuma condição de um atendimento digno.
Mulheres camponesas protestam contra transnacional no consulado da Suíça
[Por Raquel Junia] Para as militantes da Via Campesina, o dia internacional das mulheres foi uma data para cobrar o fim dos transgênicos e justiça pelo assassinato de Valmir Mota de Oliveira, o Keno. O militante do MST foi morto em 2007, durante a ocupação de uma área da empresa de origem suíça Syngenta Seeds. No dia 7, sexta-feira, cerca de 200 pessoas, a grande maioria mulheres e crianças, se dirigiram ao prédio do consulado suíço no Rio de Janeiro para exigirem empenho do cônsul na punição da empresa. [08.03.2008]
Jornalistas denunciam repressão policial no Rio Grande do Sul
[Marco Aurélio Weissheimer] Sindicato dos Jornalistas do RS divulga nota oficial denunciando impedimento, por parte da Brigada Militar, do trabalho dos jornalistas na cobertura da ocupação da fazenda Tarumã por mulheres da Via Campesina. Repórteres foram impedidos de registrar agressões contra as manifestantes. [Ag. Carta Maior - 08.08.2008]
Sem independência, não há TV pública
[Por Eugênio Bucci] Há um discreto avanço administrativo na Medida Provisória (MP) 398 de 2007, que autorizou o Poder Executivo a criar a Empresa Brasil de Comunicação, a EBC, estatal responsável pela TV Brasil. A fusão de duas antigas instituições - a TVE do Rio de Janeiro e a Radiobrás - em uma terceira, totalmente nova, traz racionalidade à gestão das emissoras federais, além de economia de recursos e ganhos de escala. Nesse sentido, o governo acertou: superou divergências e formulou uma proposta mínima para a modernização do setor.
A renúncia de Fidel
[Por Frei Beto] Fidel Castro, 81, renunciou às suas funções de presidente do Conselho de Estado de Cuba e Comandante-em-Chefe da Revolução. Entregue aos cuidados de sua saúde, prefere manter-se fora das atividades de governo e participar do debate político – que sempre o encantou – através de seus artigos na mídia. Permanece, porém, como membro do Birô Político do Partido Comunista de Cuba.
Em Cuba, não se discute o retorno ao capitalismo
[Por Jorge Pereira Filho] "Ilha de Fidel Castro". "Ditador insaciável". "Megalomaníaco". Essas são algumas das expressões usadas e repetidas pelos meios de comunicação conservadores para tratar, "imparcialmente", a decisão do presidente cubano, Fidel Castro, de rejeitar uma indicação à reeleição pelo Parlamento, no domingo (24).
Uma Radiobrás sem eira?
[Por Eugênio Bucci] A Medida Provisória (MP) nº 398, de 9/10/2007, que autorizou o governo federal a criar a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), responsável pela TV Brasil, está prestes a perder a eficácia. Prorrogada por 60 dias em dezembro, ela agora bate no prazo fatal: ou é aprovada, mesmo que com modificações ou substituição, ou morre. Se morrer, levará junto a EBC, que já começou a operar com funcionários próprios. Mas, atenção, não arrastará consigo a TV Brasil.
Novos prejuízos são consentidos
[Por Tariq Ali] A cultura aparece cada vez mais atrelada às prioridades políticas do eixo EUA/UE. O Ocidente é cego diante do sofrimento palestino. A guerra de Israel contra o Líbano e os relatórios diários do gueto de Gaza não comovem a Europa oficial.
Provável fusão das teles passa à margem do debate público
Por Henrique Costa. Um investimento de bilhões de reais envolvendo dinheiro público, a ascensão de novos barões do capitalismo brasileiro, promessas de um novo mundo nas telecomunicações e um estranho consenso na política nacional. Assim vai se delineando a provável fusão entre a Brasil Telecom (BrT) e a Oi (antiga Telemar). Um negócio ainda nebuloso, descrito pelo governo Lula como de “interesse nacional”, mas que, pelo menos por enquanto, não apresenta garantias de que o cidadão brasileiro venha a ter algum benefício com a operação. Por hora, o governo se apega à possibilidade de que a nova empresa, apelidada de Oi/BrT, esteja disposta a bancar a universalização da banda larga como forma de garantir um “motivo nobre” para a negociação.
Sobre um Editorial de O Globo
Por Nei Lopes. No auge das discussões sobre o "Estatuto da Igualdade Racial", as opiniões contrárias à aprovação do texto pelo Congresso procuram caracterizá-lo como uma ameaça ao convívio supostamente pacífico que reinaria entre os vários
segmentos étnicos da sociedade brasileira. É o caso agora do editorial intitulado "Grave Ameaça", publicado na edição de 6 de janeiro de O Globo.
Los otros “Piratas del Caribe”
Por Atilio Boron. Piratas del Caribe (Buenos Aires: Edições Luxemburgo, 2007) analisa o itinerário percorrido pela Revolução cubana, o bolivarianismo venezuelano, a experiência de governo de Evo Morales na Bolívia e a de Rafael Correa, no Equador. [Dez.2007]
Retorno dos(s) Idiotas(s)
Por Claudio Cesar Dutra de Souza e Sílvia Ferabolli. Numa América Latina que se redescobre e reinventa, um setor social continua a crer que o debate de temas complexos é aborrecido, e que o ideal de liberdade é a disputa egoísta nos mercados. Tal público é o alvo das obras medíocres de auto-ajuda política, como as de Alvaro Llosa e seus valetes.
Virgínia Fontes conta como foi sua participação no Congresso do MST
"Havia quase 18 mil participantes no Congresso. Algo de raro na atualidade, em que encontros tendem a ser de delegados-representantes. Não havia votações, nem deliberações para além da Carta que foi elaborada pelo Congresso e já divulgada. A carta foi debatida por todas as delegações no trajeto para o evento que, em alguns casos, foi bastante longo, pois todos seguiram para Brasília de ônibus. Depois foi sistematizada foi relida e, finalmente, aprovada pelo conjunto do movimento."
Aprender com Florestan Fernandes e a Revolução Cubana
Por Antonio Ozaí da Silva- “Proponho-me uma tarefa que é, inextricavelmente, intelectual e política; e pretendo enfrentá-la como tal, com a objetividade do sociólogo e o ardor do militante socialista” Florestan Fernandes
A lição de Pontecorvo para não descer a lomba
Por Marco Aurélio Weissheimer. Em um artigo na Veja, Lya Luft faz um inventário seletivo de indignações. Iguala sem-terras a facínoras, critica política de cotas para “pessoas de cor”, denuncia “frouxidão das instituições” e expressa vontade de “sumir de aspectos da realidade”. E diz não entender “como chegamos à tamanha decadência”. O cineasta Gillo Pontecorvo talvez tenha a resposta.
Que a televisão não eleja nem derrube nenhum candidato a presidente da República
Por Ivana Bentes
Espero que em 2006 fique cada vez mais evidente que a televisão brasileira é uma concessão do Estado e da sociedade brasileira, e não o contrário, o Estado brasileiro e a sociedade reféns da televisão. Sendo concessões públicas, as TVs em 2006, além de usarem a concessão para ganhar dinheiro ou como máquina político-eleitoral, poderiam quadruplicar sua contrapartida pública, social, cultural, experimental, educativa, para além do mercado, do lucro e da chantagem política. (...) Dezembro de 2005
Cobertura dos telejornais tende a se aproximar muito das prioridades dos candidatos.
Por Renata Moraes
Ao contrário do que se pensa, a mídia não é tão independente na decisão do que pretende divulgar nas campanhas eleitorais. Por meio de uma análise da cobertura dos dois principais telejornais brasileiros na campanha presidencial de 2002, foi possível concluir que as informações divulgadas eram um reflexo da propaganda dos candidatos. Em seu doutorado, defendido na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, o cientista social Paulo Sérgio da Silva estudou a relação entre a cobertura do Jornal Nacional (TV Globo) e do Jornal da Record (Rede Record) sobre os candidatos Luís Inácio Lula da Silva e José Serra e a propaganda desses dois políticos no horário eleitoral e nos spots (inserções ao longo do dia). (...) Janeiro de 2006
A cumplicidade da mídia atrasou um ano a verdade
Por Argemiro Ferreira
.....Irving Lewis ("Scooter") Libby, todo-poderoso assistente do presidente George W. Bush e chefe de gabinete do vice Dick Cheney, foi apresentado ontem à Justiça e fotografado, além de ter deixado suas impressões digitais, depois de indiciado em cinco crimes. A acusação é de ter mentido aos investigadores do FBI e ao tribunal, em ações caracterizadas como obstrução da Justiça, perjúrio e falso testemunho. (Tribuna da Imprensa, 4/11/2005)
Abaixo a propriedade intelectual
Por Tadeu Cotta
Grandes grupos que comercializam a cultura e o saber ocupam todo o planeta com seus sistemas de transmissão e fibras óticas. Mas eles acham que isto ainda é pouco. Querem também possuir o conteúdo do saber, querem ser os proprietários legais dos copyright. Não é à toa que o mundo assiste a fusões de empresas culturais, como é o caso recente da AOL e Time Warner (nov/2005)
Manifestantes caminham em direção à sede da Anatel
Por Bruno Zornitta
Ativistas em favor de políticas públicas pela democratização da comunicação realizaram no dia 20 de outubro, no Rio de Janeiro, um ato-show em repúdio à gestão do atual ministro das Comunicações, Hélio Costa. (Para o FAZENDO MEDIA, 22/10/2005)
Sociedade civil acusa Hélio Costa de “tirar debate do ar”
Por Jonas Valente
A TV brasileira vai mudar. Ela não será mais transmitida por ondas radioelétricas, como é hoje, mas por informação convertida na forma de bits, como aquelas que são armazenadas nos computadores e trocadas por meio da internet. E este aparente detalhe está fazendo toda a diferença (...) Para Carta Maior, em 11/10/2005
A sabedoria de Hugo Chávez no Roda Viva.
Por Izaías Almada
"Argumentos tirados da lata do lixo..." A frase foi usada pelo presidente Hugo Chávez como parte de uma resposta dada a um jornalista de O Estado de São Paulo no programa Roda Viva da segunda-feira, 3 de outubro. (Para Caros Amigos, em 10/2005)
Seminário na Paraíba levanta propostas para uma política de comunicação comunitária
Os participantes do I Seminário de Comunicação Comunitária, promovido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) nos dias 13 e 14 de outubro, levantaram dez sugestões para o início da elaboração de uma política destinada ao setor na cidade. Entre as propostas estão a municipalização do serviço de concessões de rádios comunitárias na Capital (...) Out/2005
“Vale A Pena Sonhar”
A trajetória de uma das mais ricas personalidades da vida social e política do país, percorrendo episódios históricos - como a Insurreição de 1935, a luta pela anistia e a fundação do Partido dos Trabalhadores, além da Guerra Civil espanhola e a Resistência francesa contra a ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial – e revelando motivações pessoais e dramas familiares. Assim é o longa-metragem “Vale A Pena Sonhar”, dirigido por Stella Grisotti e Rudi Böhm e produzido pela Superfilmes, que aborda a vida de Apolônio de Carvalho. (out/2005)
Como? As revoluções ainda existem?
O jornalista e cartunista Gilberto Maringoni escreveu a resenha uma para a agência Carta Maior, sobre o livro “As Esquinas Perigosas da História. Situações revolucionárias em perspectiva marxista”, de Valério Arcary, da Direção Nacional do PSTU. Abril de 2005.
O velho amigo de Henry Kissinger
"Sempre admirei pessoas que combinam teoria e prática. Henry Kissinger é um homem de elevado intelecto. E, inegavelmente, é um homem de ação. (...)". O conferencista que presta tão tocante homenagem ao grande homem é ninguém menos que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, durante uma palestra proferida em 23 de fevereiro último, no centro John W. Kluge da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. Ao assumir o microfone, FHC agradeceu a presença de Kissinger, por ele qualificado de "um velho amigo meu e de todos vocês". Por José Arbex Jr., na Caros Amigos, abril de 2005
Venezuela: a Reserva Militar para aprofundar a Revolução!
No último dia 13 de abril, quando completaram-se 3 anos do levante popular-militar que recolocou o presidente Hugo Chávez novamente no Palácio de Miraflores – ele que havia sido derrubado dois antes por um golpe de direita apoiado pelos EUA - foi realizado no Pátio das Forças Armadas, em Caracas, o ato de constituição das Reservas Militares e da Mobilização Nacional e empossado como Comandante das Reservas Militares o general Julio Quintero Vitória. Por Ubirajara Farias, abril de 2005
Mídia manipula os três poderes
Nas últimas três décadas ele tem sido o mais implacável crítico da mídia no Rio Grande do Sul. Obviamente seus livros não viram notícia, mas circulam muito bem num meio influente. Isolado inicialmente, hoje ele tem a seu redor um grupo de professores e alunos que respondem pela maior produção de pesquisa em ciências sociais na PUC-RS. (...) Leia entrevista com Pedrinho Guareschi publicada no JornalJÁ em março de 2005
FHC fala em crise e pede a Bush maior presença no continente
Afirmando que interesses norte-americanos e latino-americanos estariam em perigo, ex-presidente brasileiro e ex-representante comercial dos EUA lideram grupo que pede mais atenção do governo Bush na América Latina para “proteger e reforçar os direitos democráticos”. Por Marco Aurélio Weissheimer, da Agência Carta Maior, fevereiro de 2005
Aula de América Latina
Imagens fortes e belíssimos textos sobre nossa história emocionaram o participantes do 10º Curso de Comunicação do Núcleo Piratininga. Por Eliane Amaral, dezembro de 2004.
O Brasil não entenderá a Venezuela
Por Emir Sader, Agência Carta Maior, dezembro de 2004. Se depender da grande mídia privada, os brasileiros não compreenderão o que acontece na Venezuela. Nossos jornais simplesmente repetem o que as agências internacionais publicam diariamente sobre o governo Chávez, compram as versões dos monopólios privados da mídia venezuelana e ignoram o outro lado dos fatos.
Nova onda golpista na Venezuela
Por Laerte Braga, dezembro de 2004. A nova lei de imprensa da Venezuela é também o novo pretexto das empresas privadas de televisão, principalmente, para fustigar o governo bolivariano do presidente Hugo Chávez e promover nova onda golpista no país, em nome de pretensa e suposta liberdade de imprensa. Como a nova lei coíbe ações terroristas do setor de comunicação, como aconteceu em abril de 2002 no golpe frustrado contra o presidente Chávez, as elites venezuelanas reagem dessa forma.
Derrubada a estátua de Colombo
Por Roberto López Sánchez, outubro de 2004. A estátua de Cristóvão Colombo, situada na avenida do mesmo nome na cidade de Caracas, foi derrubada. É um ato simbólico que reivindica os desejos de justiça dos povos indígenas de todo o continente americano. Pode-se pensar que a derrubada da estátua não terá maiores repercussões, e alguns a qualificarão de ato de vandalismo. Mas a história expressa como os povos que iniciam processos de transformação social derrubam e destróem os símbolos dos regimes infames contra os quais se levantaram.
Obrigado, MST
Por Cândido Grzybowski, em abril de 2004. Sei que estou indo contra a corrente dominante na opinião pública. Aliás, opinião única, pois nenhuma dúvida existe na condenação praticamente unânime do MST na imprensa, nenhum contraponto, nada ou quase nada do ponto de vista dos próprios integrantes do movimento ou, ainda, dos que de uma perspectiva democrática buscam saídas para a desigualdade e a exclusão que marcam nossa estrutura social.
O medo no primeiro mundo
Por Padre Alfredo, em setembro de 2004. O medo toma conta de toda a Europa, ronda e ameaça as fronteiras de cada país. Um medo genérico e específico a um só tempo, medo do estrangeiro, do extra-comunitário, do outro, do estranho, do diferente. Medo do africano, do asiático, do latino-americano e, especialmente, medo do árabe e/ou muçulmano.
Sobrevôo de brasileiro do NPC em Madrid
Por Régis Moraes, em setembro de 2004. Em 1975, quando Franco morria e o franquismo se desmanchava, apenas 2,3% da população economicamente ativa de Espanha tinham educação superior. Vinte e cinco anos depois, esse percentual chegou aos 10 pontos.
Liberdade e preconceito
Por Sulamita Stelián, setembro de 2004. Mais do que a recusa a qualquer forma de balizamento de sua atividade, a grita da mídia em torno da criação do Conselho Federal de Jornalistas traduz um fato: a elite tupiniquim, tão bem representada pelos veículos de comunicação, não se conforma em ser governada por um pé rapado. Só que não tem peito para escancarar o preconceito - e o viés golpista -, como ocorreu na Venezuela.
Dezenove dias
Por Mauro Santayana, 5 de agosto de 2004. Há 50 anos, a morte do major Rubens Vaz iniciaria a mais dramática das crises republicanas brasileiras. Os que fomos testemunhas do cerco contra o Presidente não podemos acatar a versão dos vencedores. Na História, todo epílogo é um prefácio.
A revolução de Korda
Por Arnaldo Bloch, agosto de 2004. Uma maneira interessante de apreciar a obra de Alberto Korda — o autor do clichê mais reproduzido e cultuado em todo o mundo (a foto definitiva de Che Guevara) — é construir um álbum de instantâneos de sua vida.
Direito à comunicação é instrumento de inserção social
Por Bia Barbosa, 19 de maio de 2004
Fotos de tortura dos EUA no Iraque nos remetem ao Vietnam
Por Claudia Santiago, maio de 2004
Liberdade de expressão e liberdade de impressão
Por João Quartim de Moraes, em 4 de maio de 2004
Sombras do vazio
Por Gustavo Barreto, 2 de maio de 2004
Golpe e Campos de Resistência
Por Nestor Cozetti, 3 de abril de 2004
O Golpe Militar impediu uma sociedade mais justa no Brasil
Por Luisa Souto, abril de 2004
O Golpe de 64: um golpe de direita, civil-militar
Por Vito Giannotti, 7 de abril de 2004
A lucidez de Saramago contra o voto vazio e a mídia poderosa
Por Sérgio Domingues, abril de 2004
A Ditadura Reabilitada
Por Guilherme Marques Soninho, 31 de março de 2004
Procurando Nemo? Procurando Lula? Procurando um norte!
Por Sérgio Domingues
Debate sobre o Boletim do NPC e o governo Lula
Por Reginaldo "Régis" Moraes
A tática vitoriosa de Duda e o preço a ser pago por Lula
Por Sérgio Domingues
A Política Indigenista no Brasil: Uma Nau à Deriva
Por Fausto A. Barreira Filho
Plebiscito da ALCA: exercício de cidadania
Por Rosângela Gil
Governo gasta R$ 763 mil em cartilha que defende a Reforma da Previdência
Por Sérgio Domingues
Governo Lula: hora de ser bom patrão para a maioria
Por Sérgio Domingues
O que o Jornal Nacional falou e não disse sobre a Reforma Tributária
Por Sérgio Domingues
Reforma da Previdência: A metonímia enganadora
Por Muniz Sodré
Ingenuidade do governo Lula
Por Hamilton Octavio de Souza
O Lula que a Folha Inventou
Por Bernardo Kucinski
45 escândalos que marcaram o governo FHC
Por Liderança do PT
Eleições e Soberania
Por D. Demétrio Valentini
Governo Federal ameaça punir professores que denunciaram seguro-apagão
Por Najla Passos e Márcia Andrela
Considerações sobre um debate eleitoral: Lula/Serra e a TV Globo
Por Virgínia Fontes, debate realizado em 25/10/2002
Recado das urnas e um aviso aos novos navegantes
Por Reginaldo "Régis" Moraes
11/09/1973: O último discurso de Allende
Por Salvador Allende, 11 de setembro de 1973
A Folha de São Paulo já definiu como deve ser o governo Lula
Por Sérgio Domingues
Núcleo
Piratininga
de Comunicação
—
Voltar |