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Coordenador do MST afirma que luta pela Reforma Agrária é de toda a classe trabalhadora
Publicado em 16.4.13 - por Vozes das Comunidades
“Carandiru, Candelária, Corumbiara, Felizburgo, Eldorado”. As chacinas ocorridas no campo e na cidade foram lembradas na emocionante mística de abertura da atividade do MST realizada na noite desta segunda-feira, 15 de abril, no auditório da ABI. Além do poema “A pedagogia dos aços”, de Pedro Tierra, também foram entoadas músicas de denúncia do latifúndio, como “Funeral de um lavrador”, de Chico Buarque. O ato por Reforma Agrária e Justiça no Campo faz parte da Jornada Nacional de Lutas, realizada todo mês de abril, em lembrança dos 19 tombados no Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996.
Na mesa, estiveram presentes o coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile; a professora Virgínia Fontes, da Fiocruz; o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ); Rubens Casara, membro da Associação Juízes Para a Democracia (AJD); e Mário Augusto Jakobskind, da ABI. Uma das principais lições foi a conscientização de que a luta contra os latifúndios é de toda a sociedade, pois ao defender a Reforma Agrária defende-se um modelo alternativo de desenvolvimento, voltado para os direitos de todas as pessoas e não apenas para os interesses do capital. Um dos mais belos momentos da noite foi a homenagem ao lutador Cícero Guedes, que, nas palavras de Stédile, “pagou com a vida o sonho de ver a terra dividida”. Ele foi assassinado no início do ano em Campos dos Goytacazes. O deputado Marcelo Freixo ofereceu a Medalha Tiradentes à família do militante, em reconhecimento à sua luta e à dedicação por justiça no campo. Por sua morte, “nem uma vida de silêncio, mas toda uma vida de luta”, exigiram os presentes.
Confira o texto completo no blog Vozes das Comunidades.
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