Movimento Sindical
.
.
Condutor:
Trabalhador de Primeira Necessidade
1996,
28 min.
“Condutor:
trabalhador de 1ª necessidade” é um filme sobre a história
do Sindicato dos Rodoviários de São Paulo. São 63
anos de lutas, greves, vitórias e derrotas apresentadas pela atriz
Lucélia Santos. Com a criação da estrutura sindical
corporativa de Estado, no anos 1930, o Governo Vargas quis criar a União
de Transportes São Paulo-Rio. Os motoristas se recusaram e, em 1933,
criaram um sindicato só de empregados, o Sindicato de Motoristas
de Transportes de SP.
O vídeo
mostra a primeira greve da categoria em 1935. Apesar da prisão de
dirigentes, foi vitoriosa. Em 1945, novamente foi feita uma grande greve,
que conquistou aumentos de 60%. Durante a ditadura militar o sindicato
sofreu intervenção. Logo no primeiro dia do golpe militar
(1º de abril), o processo eleitoral que estava em curso foi suspenso
e a intervenção durou até outubro de 1968.
Em 1974 é
feita nova intervenção, que durou até dezembro de
1979 e só foi derrubada por mais uma greve da categoria. Esta greve
foi organizada pela oposição sindical dos condutores e conquistou
o piso salarial, o passe livre e a volta das eleições no
sindicato. No entanto, vencer os pelegos interventores não era fácil,
e somente em 1988 a oposição chegou à vitória.
Em 1989 o sindicato se filiou à CUT e filiou mais 20 mil trabalhadores
da base, além de organizar as comissões de garagem em 43
das 53 empresas em São Paulo. Na greve geral de 1989 a categoria
parou, assim como fez em 1990, 1991 e 1992, conseguindo diversas conquistas
com a prefeita Erundina, como o ticket refeição e a jornada
de 6 horas e 40 minutos.
Em 1996, sob
o neoliberalismo de FHC e a repressão malufista, os condutores realizam
nova greve e conquistam 16% de aumento, mesmo depois que o Tribunal Superior
do Trabalho (TST) arbitrar apenas 4,44%. Problemas no trânsito, a
lotação dos ônibus, a ameaça de demissão
de 22 mil trabalhadores com o uso das catracas eletrônicas e os problemas
com a violência são algumas questões ainda colocadas
para estes trabalhadores de primeira necessidade, que contam com
seu sindicato e suas lutas para enfrentá-los.
Indicações
de uso:
O filme é
indicado para aulas e debates que tenham como tema o movimento sindical,
as relações de trabalho e os meios de transportes no Brasil.
Ficha técnica:
Data: Novembro
de 1996
Direção:
Joel Zito Araújo
Duração:
28 minutos
Realização:
Sindicato dos Motoristas de São Paulo e Tapiri Vídeo
Contatos:
Sindicato
dos Condutores de São Paulo
Tel.: (11)
2270-5333, ramal: 228 / 258
Justiça
Ruim
2001,
18 min.
“Justiça
ruim” é um filme feito durante uma manifestação dos
servidores do poder judiciário do Paraná, no início
de abril de 2000. A polícia atuou de forma violenta, reprimindo
os trabalhadores. Pessoas foram seqüestradas e espancadas a mando
do Tribunal de Justiça.
A greve durou
diversos dias, ganhando a simpatia e a adesão do conjunto dos trabalhadores
do judiciário. Cada vez mais servidores aderiram ao movimento, indignados
com a violência e a forma como os manifestantes estavam sendo reprimidos.
Homens, mulheres e idosos foram espancados e por pouco um desastre maior
não aconteceu. A parte final do filme é dedicada a relembrar
outras manifestações dos servidores do judiciário
do Paraná na sua trajetória de luta.
Ficha técnica:
Data: Maio
de 2001
Direção:
Mario Montanha
Duração:
18 min.
Realização:
Sindijus -PR
Contato:
Tel: (41)
3353-1716
E-mail: conscienciaeluta@sindijuspr.com.br
Página:
www.sindijuspr.com.br
Verso
& Reverso - Bancários-PE, 70 anos de História
2005,
30 min.
O documentário
se insere na lista dos vídeos que recuperam a memória de
lutas de uma categoria específica. Neste caso, a dos Bancários
de Pernambuco. Os 70 anos deste sindicato começaram em 1935. Por
meio de fatos de época e entrevistas com os primeiros dirigentes
da entidade é recuperado seu nascimento durante o primeiro governo
de Getúlio Vargas.
Nas palavras
de um dos seus fundadores, do começo da década de 30, este
sindicato não precisava fazer greves. Tudo era resolvido na boa
com os banqueiros. Pouco a pouco aparecem as lutas desta categoria para
conquistar suas reivindicações específicas, como as
6 horas diárias. Através da vida do sindicato de Pernambuco
é traçado rapidamente, com as vitórias da categoria,
um quadro da história dos bancários em nível nacional.
São
destacadas as lutas dos trabalhadores nos anos que antecederam o golpe
militar de 1964 e a retomada das lutas sindicais, ao final da ditadura
militar. Sempre através de entrevista com dirigentes das varias
épocas e de fatos o vídeo chega até os dias atuais,
no aniversário dos 70 anos do Sindicato.
Indicações
de uso:
O vídeo
serve como incentivo para toda categoria que deseja guardar e divulgar
sua memória. Também pode auxiliar na construção
de um roteiro da História dos Bancários do Brasil.
Ficha técnica:
Data: 2005
Direção:
Laudenice de Oliveira e Wellinghton Correia
Duração:
30 minutos
Produção:
Sindicatos dos Bancários de Pernambuco
Roteiro: Sulamita
Estelian
Contato:
Tel.: (81)
3231-4233
E-mail: imprensa@sindbancariospe.com.br
Página:
www.sindbancariospe.com.br
15
Anos de Condsef
2005,
25 min.
Este documentário
de insere na longa série de vídeos produzidos pelos sindicatos
da CUT. Através da fala de alguns diretores da Confederação
Nacional dos Servidores Públicos Federais (CONDSEF) e de imagens
de lutas, recupera seus 15 anos de história. Desde 1990, a batalha
foi travada no sentido de estruturar a Confederação e, nos
anos seguintes, sob o esforço de garantir conquistas para seus associados.
Há muitas imagens de manifestações, marchas a Brasília
e negociações com os representantes do governo.
A história
destes 15 anos é contada como se fosse uma revista. É uma
bela recuperação histórica da memória da categoria
dos servidores públicos. A ênfase maior destes 15 anos é
dada aos últimos dois anos – 2004 e 2005. Os tratamentos dados aos
governos FHC e Lula são de independência e profunda insatisfação.
No final, se intensificam as críticas ao Governo Lula por sua relação
com os servidores e com a sociedade.
Sugestões
de uso:
Estímulo
para outros sindicatos guardarem suas memórias e produzirem revistas,
livros ou documentários para torná-los conhecidos amplamente.
Bom para debates sindicais
Ficha técnica:
Data: 2005
Duração:
25 minutos
Produção:
Carlos Pronzato
Realização:
CONDSEF
Contato:
Tel.: (61)
3322-7747
E-mail: comunica@condsef.org.br
/ graziipalmeida@yahoo.com.br
15
anos de CUT
1998
Dois pequenos
clipes comemorativos. Um com imagens históricas de lutas travadas
pela Central Única dos Trabalhadores, com o fundo musical do Hino
Nacional, e outro com uma seqüência de imagens marcantes, que
ao som da música “A Internacional” ilustram a historia da luta dos
trabalhadores desde seu inicio em diferentes lugares do mundo. A seqüência
acelerada das imagens dá a idéia de continuidade desta luta
secular e de sua tragicidade ao longo dos tempos.
Sugestões
de uso:
O vídeo
pode ser usado pelos sindicatos para animar assembléias e criar
um clima descontraído e ao mesmo tempo de luta entre os trabalhadores.
Ficha técnica:
Data: 1998
Duração:
20 minutos
Realização:
TVT
Contatos:
Tel.: (11)
4127-7102
Email: tvt@glabor.com.br
Página:
www.smabc.org.br/hotsites/tvt/tvt.htm
O
dia-a-dia de um caminhoneiro
1997,
33 min.
Documentário
feito a partir de uma denúncia de que trabalhadores caminhoneiros
estariam cumprindo uma carga horária de trabalho excessiva e prejudicial.
O Sindicato dos Caminhoneiros de Santo André escalou uma equipe
para acompanhar o motorista Luis, que faria o trajeto São Paulo-Belém-São
Paulo em sete dias, para entregar um carregamento de revistas da Editora
Abril. O filme narra todos os passos do caminhoneiro desde a hora que deixou
São Paulo, na segunda, dia 23, até o seu retorno ao Estado,
na terça, dia 30.
Sem dormir
nem um segundo durante toda a viagem, efetuando descargas por conta própria
e resolvendo problemas do caminhão, Luis chega com seu carregamento
a Belém. Depois de efetuada a entrega, a viagem segue, há
70 horas sem dormir, para efetuar sua última entrega, em São
Luís do Maranhão, já no caminho de volta.
No dia 28,
após 86 horas de trabalho e apenas três horas dormidas, Luis
confessa à equipe que o único jeito de agüentar essa
jornada é com o auxílio de estimulantes, mesmo temendo que
isso possa afetar sua saúde no futuro. Tem início a viagem
de volta, mas logo no princípio um acidente acontece e o caminhão
de Luis, após andar mais ou menos 400 metros de marcha ré
com o automóvel, tentando evitar a ribanceira, cai no barranco.
Por sorte, nada aconteceu ao motorista. Por conta do acidente resolveu-se
averiguar as condições da estrada e foi constatado que acontecem
mais ou menos 96 acidentes por ano naquele trecho.
O filme termina
com uma mensagem de protesto, pedindo ações junto às
autoridades competentes para a redução da jornada e melhoria
das condições de trabalho dos caminhoneiros que se arriscam
pelas estradas brasileiras.
Sugestões
de uso:
Bom para compartilhar
experiências comuns a milhares de trabalhadores e incentivá-los
a lutar por seus direitos.
Ficha técnica:
Data: Setembro
de 1997
Duração:
33 minutos
Produção:
Sindicato dos Motoristas de Ônibus de Santo André/SP
Contato:
Tel.: (11)
4994-7988
E-mail: sintetra.imprensa@uol.com.br
Página:
www.sintetra.org.br
Volta
Redonda —
Memorial de Greve
1989,
40 min.
Uma cidade
nasceu, cresceu e prosperou em função de uma Siderúrgica,
a CSN - Companhia Siderúrgica Nacional, de Volta Redonda. Se esta
companhia quebra, seus trabalhadores podem ruir junto. O vídeo inicia
mostrando um pouco da rotina da siderúrgica e a grande dependência
dos moradores de Volta Redonda, que na maioria são seus operários.
Como trabalhadores comuns e que tem direitos, realizam manifestações
por melhores condições e salários.
O movimento
operário começa a tomar força no final da década
de 70 e é em 1988 que é decretada a grande greve dos trabalhadores
da CSN. Com essa greve vem uma intervenção militar e um grande
tumultuo. Muitos grevistas feridos, decepcionados e três companheiros
assassinados cruelmente. A morte desses operários aumenta a força
da greve e, mesmo sob ameaça de privatizações, os
trabalhadores continuam e conquistam alguns benefícios. Após
um longo tempo de lutas vem a ameaça da privatização,
destruindo o sonho de muitas famílias da região.
Na época
do filme ainda não havia acontecido a privatização.
Como os trabalhadores temiam, isso aconteceu no governo do presidente Fernando
Collor de Mello, entre 1990 e 1993, deixando muitos operários na
rua, trazendo a miséria, violência, desemprego, achatamento
salarial, precarização do trabalho e fragmentação
da organização sindical.
Indicação
de Uso:
Ótimo
material para ser usado em aulas de história. Indicado também
para sindicatos e movimentos sociais, além de debates políticos.
Ficha Técnica:
Direção:
Eduardo Coutinho e Sérgio Goldenberg
Duração:
40 minutos
Data: 1989
Realização:
Diocese de Barra do Piraí e Volta Redonda
Contato:
A confirmar.
O
Assassinato de Edma e Marcos Valadão
1999,
12 min.
O documentário
é uma homenagem a Edma Valadão e Marcos Valadão, casal
de enfermeiros assassinado no dia 20 de setembro de 1999, no Rio de Janeiro.
Marcos era presidente da Seção Rio da Associação
Brasileira de enfermagem e Edma presidente do Sindicato dos Enfermeiros
do Rio. O vídeo foi realizado na semana seguinte ao assassinato,
acontecido na Avenida Marechal Rondon, no subúrbio do Rio.
Marcos e Edma
não morreram vítimas da violência que assusta a todos
que moram na cidade do Rio de Janeiro. Morreram porque lutavam pelos direitos
dos trabalhadores e também contra diversas irregularidades que aconteciam
dentro do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen e Coren-RJ). Mesmo sofrendo
diversas ameaças, continuaram suas denúncias. Foram assassinados.
Até hoje nada foi apurado sobre os mandantes e executores do crime.
O filme nos
apresenta imagens do casal lutando pela formação do sindicato,
lpelo povo, por uma nova sociedade. Narrar a história de duas pessoas
que se uniram por amor e que devotaram parte desse amor à luta social,
à luta sindical. A locução nos fala de centenas de
debates, passeatas, paralisações e aulas, tudo mostrado através
de uma sucessão de fotos. É destacada a busca incessante
do casal assassinado por uma sociedade mais justa, sem explorados e sem
exploradores.
Indicações
para o uso:
Exemplo de
produção feita com poucos recursos, realizada para ser usada
imediatamente na luta do dia-a-dia. Pode ser usada na recuperação
da memória dos trabalhadores mortos lutando por sua classe.
Ficha técnica:
Data: 1999
Direção:
Claudia Santiago
Duração:
12 minutos
Produção:
Eduardo César
Realização:
Sindicato dos Enfermeiros e Associação Brasileira de Enfermagem
Contato:
Tel.: (21)
2220-5618
E-mail: npiratininga@uol.com.br
Liberdade
e Autonomia Sindical
2003,
29 min.
Com apresentação
de Othon Bastos, o filme discute uma das questões mais importantes
para o movimento sindical brasileiro: a estrutura sindical. Apresenta como
funciona essa estrutura corporativa e as propostas da CUT de mudanças
e construção de uma nova estrutura.
Até
a década de 1930 os sindicatos eram livres. Getúlio Vargas
amordaçou os sindicatos, atrelando-os ao Estado e dividindo os trabalhadores
em categorias e bases territoriais, com a intenção de impedir
uma organização classista. Os pilares desta estrutura são
a unicidade sindical, a vinculação dos sindicatos ao Ministério
do Trabalho, o poder normativo da Justiça do Trabalho e o imposto
sindical. Desde o fim da II Guerra Mundial os trabalhadores no Brasil se
mobilizam e, em meio a suas lutas, conhecem a repressão e a intervenção
nos sindicatos, conforme o previsto na estrutura sindical corporativa.
As lutas do fim dos anos 1970 e início dos anos 80 colocaram em
questão esta estrutura sindical e, por fora desta, foi criada a
CUT.
Na Constituinte,
apesar das conquistas de diversos direitos, os trabalhadores não
conseguiram desmontar os pilares da estrutura sindical. A proposta da CUT
prevê um período de transição e uma forma de
organização baseada em três pilares: organização
por local de trabalho, por ramos econômicos e de centrais sindicais
livres e classistas. No filme, são apresentadas algumas experiências
de organização por local de trabalho, como a dos Químicos
(SP), da APEOESP e dos Metalúrgicos do ABC. São apresentadas
também experiências de organização por ramos
econômicos, como dos bancários e trabalhadores rurais. Mostra
ainda o atual quadro de pulverização sindical, na qual entre
1991 e 2001 surgiram 600 sindicatos por ano no país. Somente uma
nova estrutura sindical seria capaz de possibilitar a superação
deste quadro e a construção de relações “mais
democráticas entre capital e trabalho”.
Indicações
de Uso:
O filme “Liberdade
e Autonomia Sindical” é indicado para aulas de História,
Cidadania, cursos de formação sindical e debates políticos
que tenham como tema o movimento sindical e as relações do
trabalho no Brasil.
Ficha Técnica:
Data: Dezembro
de 2003
Direção:
Nanci Barbosa
Duração:
29 minutos
Realização:
CUT / Escola Sindical / TVT
Contatos:
Tel.: (11)
4127-7102
Email: tvt@glabor.com.br
Página:
www.smabc.org.br/hotsites/tvt/tvt.htm
2001:
Uma História de Luta
2001,
10 min.
O filme relata
a luta dos servidores do Judiciário Federal gaúcho, em 2001,
ano de grandes mobilizações dos servidores públicos
federais em todo o país.
Após
sete anos sem aumento, os servidores públicos fazem de 2001 um ano
marcado por grandes greves, atos e passeatas em todo o país. O documentário
relata esta luta e mostra como os servidores se mobilizaram também
contra a política neoliberal no governo de Fernando Henrique Cardoso.
É uma denúncia do chamado Consenso de Washington e do FMI
e suas orientações para a América Latina que se traduziram
em privatização dos serviços públicos, abandono
da educação, saúde, previdência e justiça.
Retrata o aumento do desemprego, do trabalho precário e da fome.
O vídeo ainda responde aos ataques sofridos pelos servidores por
parte do governo e da mídia, que os responsabilizavam pela crise
econômica e pela corrupção.
E mostra uma
vitória. Os servidores conseguiram aprovar no congresso o índice
de 3,5% de aumento salarial para o ano de 2002. No caso dos trabalhadores
do Judiciário Federal, um novo plano de cargos e salários.
Indicações
de Uso:
“2001: Uma
História de Luta” é indicado para aulas de História
e Geografia do Ensino Médio. Organismos internacionais como FMI
aparecem como os grandes beneficiados pela política de arrocho aos
servidores públicos.
Ficha Técnica:
Direção:
Giovana Guimarães
Realização:
Sintrajufe-RS
Data: 2001
Duração:
10 minutos
Contato:
Tel.: (51)
3235-1977
E-mail: imprensa@sintrajufe.org.br
Página:
www.sintrajufe.org.br
As
doenças do trabalho sob a ótica de suas vítimas
2005,
30 min.
O documentário
dá voz a dois tipos de personagens: vítimas e técnicos
especialistas em doenças do trabalho. Três trabalhadores de
grandes empresas multinacionais se revezam ao contar sua realidade. Trabalhavam
na GM, na Phillips e na Embraer. O filme alterna relatos vivos de vítimas
com análises cheias de dados feitos por médicos e advogados.
O diagnóstico
é simples: a causa destas doenças é a super-exploração
imposta aos trabalhadores. O ritmo acelerado do ciclo de montagem, o horário
espichado por horas extras e a exposição a agentes nocivos
são os principais inimigos. A reestruturação produtiva
que eliminou milhões de pontos de trabalho é o quadro de
fundo.
O vídeo
é dividido em vários quadros didaticamente bem amarrados.
Fala do assédio moral; das doenças físicas e seus
reflexos psicológicos. Discute o Ler-Dort e sua relação
com a Qualidade Total e o sistema dos "5S". Na parte final, critica o INSS
que se coloca como parceiro das empresas e conivente como os desmandos
empresariais. Termina com um chamado à organização
e à mobilização.
Sugestões
de Uso:
Ótimo
para discussões em sindicatos e unidades do INSS. Visão classista
sobre a segurança no trabalho e as conseqüências da exploração
sobre os trabalhadores. Favorece discussões políticas sobre
o funcionamento da sociedade.
Ficha Técnica:
Produção:
Rodrigo Correia
Promoção:
Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos
/ SP
Ano: 2005
Duração:
30 minutos
Contato:
Tel.: (12)
3946-5312 / 3946-5310
E-mail: comunicacao@sindmetalsjc.org.br
Página:
www.sindmetalsjc.org.br
Apague
FHC antes que ele apague você
2001,
51 min.
O Brasil vive
a crise do apagão logo após o processo privatizante realizado
pelo governo Fernando Henrique. "Apague FHC antes que ele apague você"
é um vídeo-reportagem com linguagem popular que relata a
Marcha dos 100 mil a Brasília. Militantes de diversos setores da
esquerda como MST, CUT, PT e PSTU se unem para protestar contra a condução
do país pelo governo federal. Eles exigem plebiscito para questões
chaves como a Alca e as privatizações e acusam o Congresso
Nacional de ser um grande balcão de negócios.
Indicações
de Uso:
Este filme
pode ser usado em aulas de história e ciências sociais. Grupos
e entidades também podem usá-lo como fonte de debates do
momento histórico da década de 1990 e das conseqüências
do governo FHC para o Brasil.
Ficha Técnica:
Realização:
TV Caos
Data: 2001
Duração:
27 minutos
Contato:
Tel.: (21)
2625–4687
E-mail: bruta@vm.uff.br
CUT-ES
20 anos
2003,
14 min.
Logo após
sua fundação, em 1983, a Central Única dos Trabalhadores
se espalha pelo Brasil. Este vídeo conta a trajetória da
CUT do Espírito Santo nos últimos 20 anos. Retrata a participação
dos capixabas no fortalecimento da entidade nacional e o seu envolvimento
nas lutas sociais brasileiras. A organização dos trabalhadores
em torno da Central, suas passeatas e greves e a batalha permanente para
quebrar o corporativismo presente nas cabeças de boa parte dos sindicalistas
são alguns dos temas que "CUT-ES 20 anos" apresenta.
Indicações
de Uso:
Este filme
serve como referencial da luta sindical no Espírito Santo. Pode
ser usado por pesquisadores do tema e grupos e entidades que queiram aprofundar
seus conhecimentos sobre a história da CUT-ES.
Ficha Técnica:
Data: 2003
Direção:
Edílson Lenk e Ricardo Aguiar
Duração
14 minutos
Produção:
Penedo Produções
Realização:
CUT-ES
Contato:
rcavideo@gmail.com
CUT
18 anos
2001,
55 min.
O nascimento
da Central Única dos Trabalhadores se mistura ao período
de redemocratização no Brasil instalado nos anos 80.
"CUT 18 anos"
começa com a fundação e desenvolvimento de uma das
maiores organizações de trabalhadores do mundo. Fala das
condições históricas para a sua formação
e as contradições encontradas dentro do movimento sindical
na época. Com fartura de imagens, conta a luta por um sindicalismo
autônomo e contrário ao corporativismo e oficialismo dos sindicatos
ainda atrelados à estrutura sindical de Vargas. Também apresenta
a ampliação de suas ações, transcendendo o
campo sindical e participando da vida política do país. Imagens
das lutas e depoimentos de personalidades nacionais que participaram desta
história complementam a narrativa.
Indicações
de uso:
Documento
histórico importante para se entender os rumos da luta sindical
no período da Nova República. Pode ser usado em aulas de
história, geografia e ciências sociais, como também
em debates sobre a história recente do sindicalismo no Brasil.
Ficha técnica:
Direção:
Daniel Brazil
Realização:
TV dos Trabalhadores
Data: 2001
Duração:
55 minutos
Contato:
Tel.: (11)
4127-7102
Email: tvt@glabor.com.br
Página:
www.smabc.org.br/hotsites/tvt/tvt.htm
60
anos de conquista
Início
da déc. de 90, 52 min.
O vídeo,
dividido em cindo partes, mostra as lutas, os desafios e as conquistas
do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC durante 60 anos de sua história.
O ponto alto é o telejornal sobre a época da grande greve
de 1980, um dos fatos marcantes das origens do novo sindicalismo. Em destaque,
o nascimento da liderança nacional Luiz Inácio da Silva,
o Lula, nas assembléias no Estádio da Vila Euclides. O documentário
tem depoimentos dos trabalhadores e ex-presidentes do Sindicato.
O cine-jornal
retrata o início das lutas dos metalúrgicos, a era Getúlio
Vargas, a Revolução de 30 e a deportação de
trabalhadores estrangeiros. Finalmente nos apresenta um programa de rádio
dos anos 50: as numerosas greves, a ditadura militar, a intervenção
nos sindicatos, o período do assistencialismo e do arrocho salarial
dos anos da ditadura. O vídeo resgata importantes fases da história
política e cultural do País, misturadas à história
de um dos maiores sindicatos brasileiros.
Indicação
de uso:
O vídeo
é um excelente material para ser utilizado em aulas de História,
pois mostra muitas fases históricas do Brasil, com ênfase
na participação e lutas dos trabalhadores.
Ficha técnica:
Direção:
Renato Tapajós
Realização:
TV dos Trabalhadores – Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
Duração:
52 minutos
Data: Início
da década de 90
Contato:
Tel.: (11)
4127-7102
Email: tvt@glabor.com.br
/ e.marques@glabor.com.br
Página:
www.smabc.org.br/hotsites/tvt/tvt.htm
Santo
e Jesus metalúrgicos
1983,
53 min.
Documentário
feito em 1983 sobre a luta dos metalúrgicos de São Paulo
nos anos de 1978 e 1979. Mostra o clima da época onde reinava uma
forte contraposição entre a diretoria pelega, amiga da ditadura
desde 1964, e a forte oposição sindical. A diretoria foi
derrotada nas eleições de 1978 e, novamente, na votação
dentro das fábricas, em 1981.
A história
é narrada através de dois fatos condutores: o assassinato
do operário Nelson Jesus, pelo dono da Metalúrgica Alfa,
fábrica onde trabalhava; e a morte durante um piquete, na greve
da categoria metalúrgica, em 1979, do líder oposicionista
Santo Dias da Silva.
O filme oscila
entre contar a história dos dois operários assassinados,
um pelo patrão e outro pela polícia, e narrar a saga da Oposição
Sindical Metalúrgica em sua luta contra pelegos interventores daquele
sindicato.
Santo Dias
morrerá, durante a greve de nove dias, puxada pela Oposição
contra a vontade da diretoria oficial do sindicato. Através da voz
do Santo Dias e de imagens de assembléias e manifestações,
somos levados dentro das fábricas metalúrgicas, nas assembléias
no meio da rua, em reuniões em Comunidades Eclesiais de Base e,
finalmente, no cemitério onde o metalúrgico foi enterrado.
É uma
aula sobre temas amplos mas que dá uma idéia daqueles anos
turbulentos, acompanhando um dos dois pólos que darão origem
ao que foi conhecido como "novo sindicalismo".
Indicações
de Uso:
Este documentário
serve para reconstruir o clima político dos anos de explosão
das greves de 1978 e 1979. Serve para a discussão em sindicatos,
escolas e particularmente Comunidades Eclesiais de Base. Santo e Jesus
metalúrgicos acompanha o outro documentário da época:
Braços Cruzados, máquina paradas.
Ficha Técnica:
Data: 1983
Direção:
Cláudio Kahns
Duração:
53 minutos
Produção:
Pastoral Operária/SP, Núcleo 13 de Maio; Com cenas extraídas
de "Braços Cruzados, Máquinas Paradas".
Contato:
E-mail: po.nacional@ig.com.br
/ cpvsp@terra.com.br
Os
Rurais da CUT
1992,
35 min.
Documentário
sobre a luta e organização dos trabalhadores rurais no Brasil
a partir da organização do 1º Congresso do Departamento
Nacional dos Trabalhadores Rurais da CUT (DNTR-CUT). O vídeo resgata
a memória das principais lutas no campo desde a década de
1950, mostrando que a reforma agrária, a defesa do meio ambiente,
a produção familiar e as melhorias das condições
de trabalho e dos salários não é uma luta só
dos rurais, mas de toda a classe trabalhadora.
"Os Rurais
da CUT" mostra como o golpe militar abortou, através da repressão,
as lutas e a organização dos trabalhadores rurais. O processo
de modernização que foi implantado favoreceu apenas os grandes
produtores, os latifundiários e a agroindústria, com subsídios,
créditos para exportação etc. Aos trabalhadores coube
a miséria e o êxodo para as periferias dos grandes centros.
Agrotóxicos,
super exploração do trabalho, controle de poços pelos
grandes proprietários, falta de acesso à terra, baixos salários,
derrubada das florestas e construção de barragens. Estes
foram alguns dos fatores que levaram os trabalhadores às greves,
às ocupações de terra e à organização.
Com depoimentos
emocionantes e imagens chocantes, o filme mostra a participação
de trabalhadores sem-terra, parceiros, meeiros, seringueiros e outros extrativistas,
pequenos agricultores, bóias-frias e assalariados rurais.
Indicações
de Uso:
"Os Rurais
da CUT" é um documentário indicado para aulas de História,
Geografia, Cidadania e para debates políticos e cursos de formação
sindical que tenham como tema a política agrária brasileira,
o sindicalismo no Brasil e a luta pela terra.
Ficha Técnica:
Duração:
José Roberto Novaes e Paulo Pestana
Realização:
DNTR-CUT e Centro Ecumênico de Documentação e Informação
Duração:
35 minutos
Data: 1992
Contato:
Tel.: (21)
2233-7727 / 2233-4535
E-mail: idaco@idaco.org.br
Página:
www.idaco.org.br
Braços
Cruzados, Máquinas Paradas
1978,
76 min.
"Braços
Cruzados, Máquinas Paradas" é um filme sobre a luta e a organização
dos metalúrgicos de São Paulo. A eleição do
sindicato e a greve que ocorreu em 1978, e que mudaria o cenário
sindical brasileiro, dão ao filme as cenas de ação,
em meio a uma profunda discussão sobre o sindicalismo brasileiro
e um dos seus maiores problemas: a estrutura sindical corporativa do Estado.
Em 1978 fazia
14 anos que o país vivia sob a ditadura militar. Desde 1968, praticamente
não se ouvia falar em greves. Milhares de sindicalistas foram presos,
torturados ou mortos. Nos sindicatos reinavam os pelegos indicados pelo
governo. Entre os metalúrgicos de São Paulo havia um grupo
de trabalhadores ligados à Oposição Sindical Metalúrgica
(OSM-SP), que organizava comissões de trabalhadores por fábricas.
No mesmo ano
de 78 lançaram uma chapa para o sindicato. Em meio ao processo da
campanha eleitoral, ocorreu a greve dos metalúrgicos do ABC. A OSM-SP
consegue então mobilizar a categoria e deflagrar uma das mais importantes
greves do país. Contra os patrões, o governo, a polícia
e o sindicato, os trabalhadores entravam nas fábricas e, ao lado
das máquinas paradas, permaneciam de braços cruzados. A vitória
obtida no processo eleitoral do sindicato da América Latina não
pode, porém, ser comemorada. Novamente o governo interveio no sindicato
e nomeou uma diretoria comprometida com os seus interesses e dos patrões.
A OSM-SP, as
organizações de base e o espírito de luta demonstrado
naqueles dias, contudo, não foram esquecidos. Nascia ali um novo
sindicalismo. Junto com os metalúrgicos do ABC e diversos outros
sindicatos e oposições sindicais de todo o país a
OSM-SP criaria, anos depois, a CUT. Suas idéias e praticas iriam
influenciar o sindicalismo brasileiro por muitos anos e sua luta entraria
para a história como uma das mas radicais e belas experiências
da classe trabalhadora no Brasil.
Indicações
de uso:
"Braços
Cruzados, Máquinas Paradas" é indicado para aula de História,
de Cidadania e para cursos de formação sindical e debates
políticos. O filme é de uma profundidade ímpar no
trato dos problemas do movimento sindical no Brasil, aprofundando o debate
sobre a estrutura sindical. As origens do novo sindicalismo e da CUT aparecem
neste filme protagonizados por aqueles que, ao longo do tempo, ficaram
menos conhecidos - as oposições sindicais.
Ficha técnica:
Data: 1978
Direção:
Sérgio de Toledo Segall e Roberto Grewitz
Duração:
76 minutos
Realização:
Grupo Tanumã
Contato:
E-mail: po.nacional@ig.com.br
/ cpvsp@terra.com.br
Nossos
Bravos
1983,
31 min.
"Nossos Bravos"
é um filme sobre a história da luta dos trabalhadores brasileiros
no início do século XX. Com atores como Lelia Abramo, Dionizio
Azevedo, Dulce Muniz e Gésio Amadeu, são abordadas as principais
greves ocorridas entre 1900 e 1930.
Com belas imagens
da época, fatos e jornais sindicais, "Nossos Bravos" apresenta as
primeiras formas de organização dos trabalhadores, como as
Associações de Socorro Mútuo e as Ligas de Resistência
até a fundação da COB (Central Operária Brasileira),
em 1908. No filme, a Greve Geral de 1917, em São Paulo, é
revista em detalhes: a formação do Comitê contra a
Carestia, as reivindicações salariais, a jornada de trabalho
de 8 horas e a morte do sapateiro anarquista Antonio Martinez. Fala das
conquistas da greve: o aumento salarial, a realização da
primeira negociação entre trabalhadores, patrões e
governos. Retrata também as greves de 1918 e 1919, que visavam a
implementação do acordo de 1917 e do refluxo do movimento
sindical nos anos 1920.
Mostra a repressão
contra os trabalhadores, as deportações e como os patrões
se organizavam para enfrentar a luta da classe operária. Aborda
ainda as correntes sindicais que existiam na época, suas disputas
e suas visões de mundo. Todas estas histórias são
contadas em "Nossos Bravos" de forma acessível e leve, como mostra
a cena em que novos e velhos militantes sindicais se encontram em uma festinha
de aniversário. É nesse bate-papo descontraído que
é mostrada a importância das greves e dos sindicatos, estimulando
a organização de uma Greve Geral.
Indicações
de uso:
Pelo seu formato
de novela e pela bela imagem do início do século, "Nossos
Bravos" é um ótimo filme para aulas de História, para
cursos de Formação Sindical e para debates políticos
que tenham como temas a história do Brasil no início do séc.
XX e a luta dos trabalhadores.
Ficha técnica:
Data: 1983
Direção:
Peter Duerback e Joel Zito Araújo
Duração:
31 minutos
Realização:
Dieese e Montevideo
Contato:
Tel.: (11)
3874-5366
E-mail: imprensa@dieese.org.br
Página:
www.dieese.org.br
Linha
de montagem
1980,
95 min.
Os trabalhadores
de São Bernardo do Campo, cidade moldada pela industrialização,
estão descontentes com seus salários e a baixa qualidade
de vida e resolvem parar as máquinas. É a época da
explosão, em São Bernardo e São Paulo, do movimento
grevista de 1978-79. Esses trabalhadores darão início às
grandes greves e ao renascimento do movimento sindical brasileiro. No comando
das paralisações aparece o Sindicato dos Metalúrgicos
e surge Luiz Inácio Lula da Silva como grande articulador e líder
no panorama sindical.
O documentário
mostra a força da classe trabalhadora ainda no final da Ditadura
Militar, as grandes assembléias da Vila Euclides, reuniões,
depoimentos e a intervenção federal que o Sindicato dos Trabalhadores
sofreu na época. O documentário é um quadro do surgimento
do novo Sindicalismo de 1978.
Indicações
de Uso:
Linha de
montagem é indicado para a formação político-sindical
em Sindicatos e movimentos sociais populares, pois discute as vitórias
das lutas dos trabalhadores. Essencial para entender o surgimento, anos
depois, da Central Única dos Trabalhadores.
Ficha Técnica:
Data: 1980
Direção:
Renato Tapajós
Duração:
95 minutos
Produção:
TVT e Instituto Cajamar
Contatos:
Tel.: (11)
4127-7102
Email: tvt@glabor.com.br
/ inca@ax.apc.org
Página:
www.smabc.org.br/hotsites/tvt/tvt.htm
Que
se abram os portões
1992,
25 min.
A cidade de
Volta Redonda foi construída em função da Companhia
Siderúrgica Nacional. Os trabalhadores e a própria cidade
dependem do destino desta usina. A privatização da Companhia,
feita pelo governo Collor, leva os trabalhadores ao desemprego, à
violência e à miséria. O documentário retrata,
através de depoimentos e imagens de arquivo, a história da
cidade e o movimento de seus trabalhadores, além de propor um projeto
alternativo para a privatização da CSN. Apresenta também
depoimentos de políticos, do bispo da cidade, Dom Valdir Calheiros,
de sindicalistas e moradores de Volta Redonda acerca da privatização,
desemprego, aumento da miséria, da violência e das péssimas
condições de trabalho vividas na época.
Indicações
de uso:
"Que se abram
os portões" pode ser usado em aulas de História, Geografia
e em debates políticos sobre as privatizações e seus
efeitos na vida dos trabalhadores e de uma cidade inteira. É uma
aula sobre a organização dos trabalhadores.
Ficha técnica:
Data: 1992
Direção:
Nando Perri
Duração:
25 minutos
Realização:
Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda e região
Contato:
E-mail: comunicacao@sindmetalvr.org.br
Página:
www.sindmetalvr.org.br