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Projeto vídeos
Artes e histórias para contar e mostrar
Última atualização: 22/5/2006
 
Lutas Mundiais
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Manifesto Comunista: 150 anos
1998, 105 min.

O vídeo “Manifesto Comunista: 150 anos” é uma palestra que tem como conferencistas Marcelo Ridenti e Vito Giannotti, do Núcleo Piratininga de Comunicação. O vídeo discute a importância, a relevância e a atualidade do Manifesto Comunista, que mesmo escrito há mais de 150 anos continua atualíssimo. A palestra pontua o contexto em que o Manifesto foi escrito na Europa, logo depois da Revolução Industrial que modificou substancialmente as relações entre os homens.

Durante a palestra, o livro vai sendo destrinchado, e descobrimos suas preocupações iniciais com a nova classe que acabava de nascer: a classe trabalhadora. O vídeo também expõe as muitas reações dos trabalhadores ao longo da história e podemos perceber que a união da classe trouxe benefícios significativos, como a redução das horas de trabalho e a conquista do direito de greve, como poderoso instrumento de reivindicação da classe.

Indicações de uso:
O documentário pode ser exibido em aulas de História, sindicatos e debates sobre a classe trabalhadora. Por ser uma palestra, o vídeo é uma detalhada contribuição sobre o tema da classe trabalhadora.

Ficha técnica:
Data: 1998
Duração: 105 minutos
Realização: Sindicato dos Trabalhadores do SAAE

Contatos:
Tel.: (12) 3952-7981
E-mail: sindsae@uol.com.br
 


ALCA: resistir é preciso
2002, 36 min.

“ALCA: resistir é preciso” é um filme didático que tenta explicar, através de diversas entrevistas, o que é a Área de Livre Comércio das Américas e suas conseqüências para os povos latinos-americanos.

O filme apresenta os antecedentes da ALCA, desde o fim da II Guerra Mundial, passando pela  criação do FMI, BIRD, o projeto neoliberal, a OMC, até chegar ao Consenso de Washington. Contextualiza as privatizações, a diminuição do Estado e das políticas sociais e a desregulamentação dos direitos trabalhistas como parte da ideologia neoliberal. Aborda a ALCA em suas três fases de negociação: de 1994 até 1998; de 1998 até 2002 e as discussões que se seguirão a partir de então. Didaticamente explica o que é a OMC e o livre comércio.

Por fim, o vídeo fala das conseqüências da ALCA para as mulheres, como o aumento do trabalho doméstico e a precarização do trabalho feminino. Fala da perda de soberania, das mudanças nos processos de decisão política de cada país e das lutas de resistência contra a ALCA, como a Aliança Social Continental (ASC) e suas propostas de comércio justo, defesa do meio ambiente e da igualdade de gênero e raça.

Indicações de uso:
“ALCA: resistir é preciso”, por ser bastante didático, é indicado para aulas de História e Geografia do Ensino Médio e para debates políticos em que estejam introduzidos o tema da ALCA e do livre comércio.

Ficha técnica:
Data: 2002
Direção: Luciana Siqueira e Maria Eugenia Bertaneli
Duração: 36 minutos
Realização: Ser Mulher

Contato:
Tel.: (22) 2523-5282 / 2523-2706 / 2558-4170
E-mail: sermulher@sermulher.org.br
Página: www.sermulher.org.br
 


Em Busca da Paz: III Fórum Social Mundial
2003, 52 min.

Documentário sobre o III Fórum Social Mundial, realizado de 23 a 28 de janeiro de 2003, em Porto Alegre. O filme aborda a luta pela paz como fio condutor, já que entre a gigantesca diversidade e pluralidade existente entre os mais de 100 mil participantes de 5.700 organizações de mais de 150 países, uma coisa era absolutamente consensual: a luta pela paz.

O filme mostra a organização autogestionária do acampamento da juventude e seus 25 mil acampados. Acompanha a visita de juízes a um acampamento do MST. Mostra as gigantescas marchas contra a invasão do Iraque, contra a globalização capitalista e contra a ALCA. Fala da campanha das sementes como patrimônio da humanidade e da reunião de judeus e palestinos pedindo paz. Discute a organização do Fórum, seu papel, sua diversidade e sua capacidade de combinar ação e reflexão. Introduz o tema da democratização da mídia como essência para construção de um novo mundo e aborda os problemas do mundo do trabalho, como o desemprego e a precarização.

Nomes como Eduardo Galeano, Atílio Borón, Mário Soares, Boaventura de Souza Santos, Adolfo Perez Esquivel, István Meszáros, Tariq Ali, Noam Chomsky, João Pedro Stédile são entrevistados. Eles abordam os eixos temáticos do III Fórum: (1) desenvolvimento sustentável; (2) direitos humanos; (3) mídia e cultura; (4) poder político e (5) ordem mundial democrática. Igualdade, paz e utopia aparecem nas palavras de todos eles, assim como a certeza de que um outro mundo é possível.

Indicações de Uso:
Documentário indicado para aulas e debates que tenham como tema a globalização, a democracia, a organização da sociedade civil e dos movimentos sociais e que discutam os problemas e questões da contemporaneidade.

Ficha Técnica:
Data: 2003
Direção: Equipe TV Carta Maior
Duração: 52 minutos
Realização: Carta Maior

Contato:
Tel.: (11) 5573-6664 / (61) 3327-3008
E-mail: redacao@cartamaior.com.br
Página: www.agenciacartamaior.com.br
 


Não à Alca
2002, 115 min.

O vídeo apresenta duas conferências realizadas para “formação de formadores” da campanha contra a Área de Livre Comércio (Alca). A primeira é a do economista e coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile; e a segunda, do professor de história da UFMG, Valério Arcari. Para contextualizar a questão, os conferencistas analisam o desenvolvimento e a crise do capitalismo nos últimos 20 anos, assim como as dificuldades e mudanças pelas quais passam as lutas dos trabalhadores em todo o mundo. A Alca aparece, então, como parte da estratégia do capital norte-americano de expandir suas formas de dominação econômica, política e cultural na América Latina.

Stédile apresenta uma ampla análise da economia mundial desde a crise do petróleo em 1973. Avalia o fim do socialismo real, a supremacia do capital financeiro no processo de acumulação capitalista e o crescimento do desemprego e da fome no mundo, em meio à revolução tecnológica. Discute a hegemonia do pensamento único e neoliberal e apresenta as três principais estratégias do capital estadunidense para superação da crise: o militarismo, o controle da biotecnologia e a aprovação da Alca. Mostra ainda como a aprovação da Lei de Patentes, da reforma trabalhista, do uso dos transgênicos, a abertura ao capital estrangeiro dos meios de comunicação e a Base de Alcântara estão ligadas a essa estratégia.

Para Arcari, a pior forma de dominação é a ideológica. Ele faz uma ampla análise histórica sobre o processo de colonização: sua primeira fase nos séculos XVI e XVII; a segunda fase do imperialismo moderno em fim do século XIX e no século XX; e a terceira fase a partir da crise de 1973. Fala sobre as lutas de descolonização na Europa, Ásia e América Latina e situa a Alca entre as estratégias atuais de ampliação da colonização capitalista, ao lado, por exemplo, da guerra no Oriente Médio.

Indicações de Uso:
Por apresentar uma ampla analise econômica e histórica do desenvolvimento capitalista e das relações entre nações no século XX, “Não à Alca” é um vídeo indicado para aulas de Geografia e História ou para debates políticos que tenham como tema a colonização, o imperialismo e a globalização.

Ficha Técnica:
Data: Junho de 2002
Direção: Teresinha Ferreira
Duração: 115 minutos 
Realização: Fórum Municipal de Lutas de Viçosa (MG)

Contato:
A confirmar.
 


Globalização, Plano Colômbia e lutas dos Movimentos Sociais
2000, 60 min.

Filme produzido a partir do seminário "América Latina: estratégias de recolonização e a intervenção militar norte-americana", realizado no Sindicato dos Engenheiros-RJ, em novembro de 2000.

Trata de três temas distintos. O primeiro aborda a globalização. Carlos Lessa, Zuleide Mello, Joel Rufino dos Santos, brigadeiro Rui Moreira Lima, Ércio Braga e Ricardo Maranhão analisam a hegemonia do Império Norte-Americano, baseada no poderio militar e no controle da moeda global, o dólar. Falaram também sobre a espetacularização da vida e sobre sua adaptação ao tempo da mercadoria. Discutem ainda a força da espionagem e o papel da energia nesse contexto.

O segundo tema apresentado no filme é o Plano Colômbia. Zuleide Mello, José Arbex, Geraldo Candido, Carlos Lessa e Vito Giannotti indicam que a prioridade do Plano nada tem a ver com o narcotráfico, mas com a repressão à guerrilha. Por trás da intervenção estariam também o interesse na Amazônia, com suas riquezas de biodiversidade e água, assim como no petróleo venezuelano e colombiano.

Os Movimentos Sociais formam o terceiro e último tema. Joel Rufino, Henrique Miranda, Antonio Carlos Carvalho, José Arbex e Gilmar Mauro falam sobre os movimentos anti-globalização capitalista, sobre a Via Campesina e sobre as dificuldades do Movimento Sindical frente ao neoliberalismo. Todos concordam que a construção de uma unidade de ação e de um programa mínimo são passos fundamentais para a organização de um grande bloco político e social de esquerda capaz de enfrentar os desafios impostos pela burguesia no início do século XXI.

Indicações de Uso:
Aulas de Geografia, História e debates políticos que tenham como tema a América Latina são indicados para a utilização deste vídeo. Especialmente sobre a Colômbia, o vídeo apresenta uma verdadeira aula.

Ficha Técnica:
Data: Novembro de 2000
Direção: Sérgio Moura
Duração: 60 minutos
Realização: Mandato Senador Geraldo Candido (PT-RJ) / MST / SINFA-RJ / SENGE-RJ

Contato:
Tel.: (21) 2532-1398 / 2533-0836
E-mail: sengerj@sengerj.org.br / fisenge@fisenge.org.br
Página: www.sengerj.org.br / www.fisenge.org.br
 


México em Transe
1996, 13 min.

Documentário sobre a destruição neoliberal ocorrida no México, no começo dos anos 90. Através deste fio condutor apresenta uma aula histórica e política daquele país.

"A ditadura perfeita", assim poderia ser chamado o regime pseudo-democrático instalado no México pós-revolução de Emiliano Zapata, em 1910. Uma revolução popular que foi usurpada pelos militares e pela burguesia, que instalaram no país um processo eleitoral onde um único partido, o PRI – Partido Revolucionário Institucional, foi o vencedor de todas as eleições realizadas durante 60 anos.

"México em Transe" mostra particularmente os acontecimentos ocorridos no primeiro dia de 1994. Em Chiapas, guerrilheiros revivem a memória do líder revolucionário, Zapata, tomando a segunda maior cidade daquele Estado. Os rebeldes são pessoas da própria região, descendentes dos maias, os "sem nada", órfãos de direitos e cidadania. Naquele 1º de janeiro, entrava em vigor o Nafta, tratado comercial neoliberal entre México, EUA e Canadá. O filme retrata o desenrolar desta revolta que deixou o México em transe.

Indicações de uso:
O filme é extremamente importante para aulas de História, Relações Internacionais e Geografia. É interessante para que pessoas e grupos dos movimentos sociais conheçam melhor a América Latina e suas particularidades.

Ficha técnica:
Data: 1996
Direção: Fausto Fuser
Duração: 13 minutos

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