Lutas Mundiais
.
.
Manifesto
Comunista: 150 anos
1998,
105 min.
O vídeo
“Manifesto Comunista: 150 anos” é uma palestra que tem como conferencistas
Marcelo Ridenti e Vito Giannotti, do Núcleo Piratininga de Comunicação.
O vídeo discute a importância, a relevância e a atualidade
do Manifesto Comunista, que mesmo escrito há mais de 150 anos continua
atualíssimo. A palestra pontua o contexto em que o Manifesto foi
escrito na Europa, logo depois da Revolução Industrial que
modificou substancialmente as relações entre os homens.
Durante a palestra,
o livro vai sendo destrinchado, e descobrimos suas preocupações
iniciais com a nova classe que acabava de nascer: a classe trabalhadora.
O vídeo também expõe as muitas reações
dos trabalhadores ao longo da história e podemos perceber que a
união da classe trouxe benefícios significativos, como a
redução das horas de trabalho e a conquista do direito de
greve, como poderoso instrumento de reivindicação da classe.
Indicações
de uso:
O documentário
pode ser exibido em aulas de História, sindicatos e debates sobre
a classe trabalhadora. Por ser uma palestra, o vídeo é uma
detalhada contribuição sobre o tema da classe trabalhadora.
Ficha técnica:
Data: 1998
Duração:
105 minutos
Realização:
Sindicato dos Trabalhadores do SAAE
Contatos:
Tel.: (12)
3952-7981
E-mail: sindsae@uol.com.br
ALCA:
resistir é preciso
2002,
36 min.
“ALCA: resistir
é preciso” é um filme didático que tenta explicar,
através de diversas entrevistas, o que é a Área de
Livre Comércio das Américas e suas conseqüências
para os povos latinos-americanos.
O filme apresenta
os antecedentes da ALCA, desde o fim da II Guerra Mundial, passando pela
criação do FMI, BIRD, o projeto neoliberal, a OMC, até
chegar ao Consenso de Washington. Contextualiza as privatizações,
a diminuição do Estado e das políticas sociais e a
desregulamentação dos direitos trabalhistas como parte da
ideologia neoliberal. Aborda a ALCA em suas três fases de negociação:
de 1994 até 1998; de 1998 até 2002 e as discussões
que se seguirão a partir de então. Didaticamente explica
o que é a OMC e o livre comércio.
Por fim, o
vídeo fala das conseqüências da ALCA para as mulheres,
como o aumento do trabalho doméstico e a precarização
do trabalho feminino. Fala da perda de soberania, das mudanças nos
processos de decisão política de cada país e das lutas
de resistência contra a ALCA, como a Aliança Social Continental
(ASC) e suas propostas de comércio justo, defesa do meio ambiente
e da igualdade de gênero e raça.
Indicações
de uso:
“ALCA: resistir
é preciso”, por ser bastante didático, é indicado
para aulas de História e Geografia do Ensino Médio e para
debates políticos em que estejam introduzidos o tema da ALCA e do
livre comércio.
Ficha técnica:
Data: 2002
Direção:
Luciana Siqueira e Maria Eugenia Bertaneli
Duração:
36 minutos
Realização:
Ser Mulher
Contato:
Tel.: (22)
2523-5282 / 2523-2706 / 2558-4170
E-mail: sermulher@sermulher.org.br
Página:
www.sermulher.org.br
Em
Busca da Paz: III Fórum Social Mundial
2003,
52 min.
Documentário
sobre o III Fórum Social Mundial, realizado de 23 a 28 de janeiro
de 2003, em Porto Alegre. O filme aborda a luta pela paz como fio condutor,
já que entre a gigantesca diversidade e pluralidade existente entre
os mais de 100 mil participantes de 5.700 organizações de
mais de 150 países, uma coisa era absolutamente consensual: a luta
pela paz.
O filme mostra
a organização autogestionária do acampamento da juventude
e seus 25 mil acampados. Acompanha a visita de juízes a um acampamento
do MST. Mostra as gigantescas marchas contra a invasão do Iraque,
contra a globalização capitalista e contra a ALCA. Fala da
campanha das sementes como patrimônio da humanidade e da reunião
de judeus e palestinos pedindo paz. Discute a organização
do Fórum, seu papel, sua diversidade e sua capacidade de combinar
ação e reflexão. Introduz o tema da democratização
da mídia como essência para construção de um
novo mundo e aborda os problemas do mundo do trabalho, como o desemprego
e a precarização.
Nomes como
Eduardo Galeano, Atílio Borón, Mário Soares, Boaventura
de Souza Santos, Adolfo Perez Esquivel, István Meszáros,
Tariq Ali, Noam Chomsky, João Pedro Stédile são entrevistados.
Eles abordam os eixos temáticos do III Fórum: (1) desenvolvimento
sustentável; (2) direitos humanos; (3) mídia e cultura; (4)
poder político e (5) ordem mundial democrática. Igualdade,
paz e utopia aparecem nas palavras de todos eles, assim como a certeza
de que um outro mundo é possível.
Indicações
de Uso:
Documentário
indicado para aulas e debates que tenham como tema a globalização,
a democracia, a organização da sociedade civil e dos movimentos
sociais e que discutam os problemas e questões da contemporaneidade.
Ficha Técnica:
Data: 2003
Direção:
Equipe TV Carta Maior
Duração:
52 minutos
Realização:
Carta Maior
Contato:
Tel.: (11)
5573-6664 / (61) 3327-3008
E-mail: redacao@cartamaior.com.br
Página:
www.agenciacartamaior.com.br
Não
à Alca
2002,
115 min.
O vídeo
apresenta duas conferências realizadas para “formação
de formadores” da campanha contra a Área de Livre Comércio
(Alca). A primeira é a do economista e coordenador nacional do MST,
João Pedro Stédile; e a segunda, do professor de história
da UFMG, Valério Arcari. Para contextualizar a questão, os
conferencistas analisam o desenvolvimento e a crise do capitalismo nos
últimos 20 anos, assim como as dificuldades e mudanças pelas
quais passam as lutas dos trabalhadores em todo o mundo. A Alca aparece,
então, como parte da estratégia do capital norte-americano
de expandir suas formas de dominação econômica, política
e cultural na América Latina.
Stédile
apresenta uma ampla análise da economia mundial desde a crise do
petróleo em 1973. Avalia o fim do socialismo real, a supremacia
do capital financeiro no processo de acumulação capitalista
e o crescimento do desemprego e da fome no mundo, em meio à revolução
tecnológica. Discute a hegemonia do pensamento único e neoliberal
e apresenta as três principais estratégias do capital estadunidense
para superação da crise: o militarismo, o controle da biotecnologia
e a aprovação da Alca. Mostra ainda como a aprovação
da Lei de Patentes, da reforma trabalhista, do uso dos transgênicos,
a abertura ao capital estrangeiro dos meios de comunicação
e a Base de Alcântara estão ligadas a essa estratégia.
Para Arcari,
a pior forma de dominação é a ideológica. Ele
faz uma ampla análise histórica sobre o processo de colonização:
sua primeira fase nos séculos XVI e XVII; a segunda fase do imperialismo
moderno em fim do século XIX e no século XX; e a terceira
fase a partir da crise de 1973. Fala sobre as lutas de descolonização
na Europa, Ásia e América Latina e situa a Alca entre as
estratégias atuais de ampliação da colonização
capitalista, ao lado, por exemplo, da guerra no Oriente Médio.
Indicações
de Uso:
Por apresentar
uma ampla analise econômica e histórica do desenvolvimento
capitalista e das relações entre nações no
século XX, “Não à Alca” é um vídeo indicado
para aulas de Geografia e História ou para debates políticos
que tenham como tema a colonização, o imperialismo e a globalização.
Ficha Técnica:
Data: Junho
de 2002
Direção:
Teresinha Ferreira
Duração:
115 minutos
Realização:
Fórum Municipal de Lutas de Viçosa (MG)
Contato:
A confirmar.
Globalização,
Plano Colômbia e lutas dos Movimentos Sociais
2000,
60 min.
Filme produzido
a partir do seminário "América Latina: estratégias
de recolonização e a intervenção militar norte-americana",
realizado no Sindicato dos Engenheiros-RJ, em novembro de 2000.
Trata de três
temas distintos. O primeiro aborda a globalização. Carlos
Lessa, Zuleide Mello, Joel Rufino dos Santos, brigadeiro Rui Moreira Lima,
Ércio Braga e Ricardo Maranhão analisam a hegemonia do Império
Norte-Americano, baseada no poderio militar e no controle da moeda global,
o dólar. Falaram também sobre a espetacularização
da vida e sobre sua adaptação ao tempo da mercadoria. Discutem
ainda a força da espionagem e o papel da energia nesse contexto.
O segundo tema
apresentado no filme é o Plano Colômbia. Zuleide Mello, José
Arbex, Geraldo Candido, Carlos Lessa e Vito Giannotti indicam que a prioridade
do Plano nada tem a ver com o narcotráfico, mas com a repressão
à guerrilha. Por trás da intervenção estariam
também o interesse na Amazônia, com suas riquezas de biodiversidade
e água, assim como no petróleo venezuelano e colombiano.
Os Movimentos
Sociais formam o terceiro e último tema. Joel Rufino, Henrique Miranda,
Antonio Carlos Carvalho, José Arbex e Gilmar Mauro falam sobre os
movimentos anti-globalização capitalista, sobre a Via Campesina
e sobre as dificuldades do Movimento Sindical frente ao neoliberalismo.
Todos concordam que a construção de uma unidade de ação
e de um programa mínimo são passos fundamentais para a organização
de um grande bloco político e social de esquerda capaz de enfrentar
os desafios impostos pela burguesia no início do século XXI.
Indicações
de Uso:
Aulas de Geografia,
História e debates políticos que tenham como tema a América
Latina são indicados para a utilização deste vídeo.
Especialmente sobre a Colômbia, o vídeo apresenta uma verdadeira
aula.
Ficha Técnica:
Data: Novembro
de 2000
Direção:
Sérgio Moura
Duração:
60 minutos
Realização:
Mandato Senador Geraldo Candido (PT-RJ) / MST / SINFA-RJ / SENGE-RJ
Contato:
Tel.: (21)
2532-1398 / 2533-0836
E-mail: sengerj@sengerj.org.br
/ fisenge@fisenge.org.br
Página:
www.sengerj.org.br / www.fisenge.org.br
México em
Transe
1996,
13 min.
Documentário
sobre a destruição neoliberal ocorrida no México,
no começo dos anos 90. Através deste fio condutor apresenta
uma aula histórica e política daquele país.
"A ditadura
perfeita", assim poderia ser chamado o regime pseudo-democrático
instalado no México pós-revolução de Emiliano
Zapata, em 1910. Uma revolução popular que foi usurpada pelos
militares e pela burguesia, que instalaram no país um processo eleitoral
onde um único partido, o PRI – Partido Revolucionário Institucional,
foi o vencedor de todas as eleições realizadas durante 60
anos.
"México
em Transe" mostra particularmente os acontecimentos ocorridos no
primeiro dia de 1994. Em Chiapas, guerrilheiros revivem a memória
do líder revolucionário, Zapata, tomando a segunda maior
cidade daquele Estado. Os rebeldes são pessoas da própria
região, descendentes dos maias, os "sem nada", órfãos
de direitos e cidadania. Naquele 1º de janeiro, entrava em vigor o
Nafta, tratado comercial neoliberal entre México, EUA e Canadá.
O filme retrata o desenrolar desta revolta que deixou o México em
transe.
Indicações
de uso:
O filme é
extremamente importante para aulas de História, Relações
Internacionais e Geografia. É interessante para que pessoas e grupos
dos movimentos sociais conheçam melhor a América Latina e
suas particularidades.
Ficha técnica:
Data: 1996
Direção:
Fausto Fuser
Duração:
13 minutos