Movimento Negro
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Vista
a Minha Pele
2003,
15 min.
“Vista a Minha
Pele” é uma divertida paródia da realidade brasileira. Serve
de material básico para discussão sobre racismo e preconceito
em sala-de-aula.
Nesta história
invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados.
Os países pobres são Alemanha e Inglaterra, enquanto os países
ricos são, por exemplo, África do Sul e Moçambique.
Maria é uma menina branca, pobre, que estuda num colégio
particular graças à bolsa-de-estudo que tem pelo fatode sua
mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam,
por sua cor e por sua condição social, com exceção
de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países
pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade.
Maria quer
ser “Miss Festa Junina” da escola, mas isso requer um esforço enorme,
que vai desde a superação do padrão de beleza imposto
pela mídia, onde só o negro é valorizado, à
resistência de seus pais, à aversão dos colegas e à
dificuldade em vender os bilhetes para seus conhecidos, em sua maioria
muito pobres. Maria tem em Luana uma forte aliada e as duas vão
se envolver numa série de aventuras para alcançar seus objetivos.
O centro da história não é o concurso, mas a disposição
de Maria em enfrentar essa situação. Ao final ela descobre
que, quanto mais confia em si mesma, mais capacidade terá de convencer
outros de sua chance de vencer.
Indicações
de uso:
O vídeo
pode ser usado na discussão sobre discriminação no
Brasil. É um instrumento atraente, com linguagem ágil e atores
conhecidos do público alvo - adolescentes na faixa de 12 a 16 anos.
Vem acompanhado de uma apostila de orientação ao professor
para sua utilização em sala de aula, elaborada por educadores
e psicólogos comprometidos com as questões de gênero
e raça.
Ficha técnica:
Duração:
15 minutos
Direção:
Joel Zito Araújo
Produção:
Casa de Criação
Contato:
Tel.: (11)
6978-8333
E-mail: ceert@ceert.org.br
Página:
www.ceert.org.br
O
que é movimento negro
1998,
15 min.
Documentário
sobre o movimento negro no Brasil. Apresenta didaticamente a luta dos negros
pela igualdade, desde os tempos da escravidão até os dias
de hoje. O filme começa apresentando, no período colonial,
as formas de luta e resistência dos negros escravos, como o Banzo
e os Quilombos. Fala de Zumbi e das revoltas dos Malês e dos Alfaiates.
Foi em 1902
que surgiram as primeiras entidades (recreativas) de negros no Brasil.
No mesmo período começaram a ser publicados os primeiros
jornais do movimento negro, como "O Progresso" e "A liberdade". O filme
aborda as experiências da Frente Negra, da Legião Negra e
do Teatro Experimental do Negro (TEM), com seu belo trabalho na área
de arte-educação.
Durante a ditadura
militar, os negros ficaram proibidos de se organizar e, assim, as manifestações
culturais ganhavam mais importância. Já na década de
1970, após a morte do estudante Edson Luiz, o movimento negro voltou
a se manifestar e, a partir da união de diversos grupos, foi criado
o Movimento Negro Unificado (MNU), contra a discriminação
racial. A luta pelo respeito às diferenças e pela igualdade,
levou o Movimento a discutir como a escola reproduz o racismo, através
dos currículos, dos livros didáticos e da formação
dos professores. Levou também à organização
da Associação de Mulheres Negras.
O vídeo
mostra ainda o samba e o hip hop, entre as formas culturais que colaboram
com a luta negra pela "desmistificação do mito da democracia
racial" existente no Brasil.
Indicações
de Uso:
"O que é
movimento negro" é indicado para aula ou debates que tenham a história
dos negros no Brasil como tema. O vídeo é bastante didático,
com linguagem acessível e imagens dos jornais e manifestações
políticas e culturais dos negros no Brasil.
Ficha Técnica:
Data: Maio
de 1998
Duração:
15 minutos
Realização:
Núcleo de Estudos Negros
Contatos:
Tel.: (48)
3322-0692 / 3224-0769
E-mail: nen@nen.org.br
Página:
www.nen.org.br
Retrato
em Branco e Preto
15
min.
Um homem negro
e de classe média escreve uma carta a um amigo estrangeiro na tentativa
de explicar-lhe a real situação dos afrodescendentes no Brasil.
Este é o pano de fundo do documentário Retrato em Preto
e Branco, filme que revela um Brasil preconceituoso e desigual. Estas
pessoas, que representam mais da metade da população brasileira,
vivem à margem das oportunidades de trabalho, educação,
saúde e moradia, convivendo com o abandono das crianças e
a violência policial. O filme mostra que no Brasil há uma
sociedade etnocêntrica, desigual e racista. Retrato em Branco
e Preto se apóia em pesquisas sócio-econômicas
e revela que a reprodução do preconceito se dá a partir
da escola e pela mídia, que insiste em ser espelho em um povo brasileiro
que não existe, com suas Xuxas, Angélicas e outros rostinhos
alvos.
Indicações
de Uso
Retrato
em Branco e Preto é um ótimo estimulador de debates sobre
a questão racial, história e direitos humanos. Um filme de
linguagem acessível que pode ser usado para alunos do ensino fundamental
e médio, mas que também faz diferença em debates acadêmicos.
Particularmente indicado para grupos que discutem questões de raça.
Ficha Técnica:
Realização:
CEERT - Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades
Data: não
consta
Direção:
Joel Zito Araújo
Duração:
15 minutos
Contatos:
Tel.: (11)
6978-8333
E-mail: ceert@ceert.org.br
Página:
www.ceert.org.br
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Núcleo
Piratininga
de Comunicação