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Artes e histórias para contar e mostrar
Última atualização: 22/5/2006
 
Comunicação Alternativa
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Jornal Grita Povo
16 min.

O documentário se divide em duas partes. A primeira tem 35 minutos, a segunda 16. Na primeira parte, “Grita Povo 1” se propõe a fazer uma reconstrução do imaginário da Comunicação Comunitária no Brasil viajando pelo acervo do CEMI (Centro de Educação e Comunicação popular de São Miguel Paulista).

A partir do jornal “Grita Povo”, criado naquela cidade no final da ditadura militar (1978-1981) e que dá o nome ao filme, cria-se o enredo do documentário. A criação desse jornal foi uma das medidas desenvolvidas pelas necessidades de driblar a censura e pela percepção da necessidade dos trabalhadores de documentarem sua própria luta. Além disso, o jornal “Grita Povo” se propunha a ser uma alternativa à comunicação de massa que se limitava a passar uma verdade, que coincidentemente nunca era a verdade do povo.

Em vários depoimentos dos responsáveis pelo desenvolvimento desses novos meios de comunicação, fala-se do papel da mulher na comunicação. Uma das preocupações do roteiro do filme é narrar como a comunicação comunitária foi se desenvolvendo de acordo com a demanda da comunidade.

Na segunda parte, “Grita Povo 2” liga a Comunicação Comunitária com a Educação Comunitária. Educação e Comunicação, juntas, foram as armas utilizadas por aquela comunidade de São Miguel Paulista na luta por uma sociedade diferente daquela que lhes era oferecida pela ditadura. É destacado o papel da Igreja e das Comunidades Eclesiais de Base, através de vários depoimentos. O papel da classe operária naquele momento é enfatizado pelo líder operário de São Paulo, Valdemar Rossi.

Sugestões de uso:
É útil para organizações que desejem realizar projetos de comunicação popular e comunitária e aprender mais sobre as alternativas dos trabalhadores neste campo.

Ficha técnica:
Realização: UNICSUL
Duração: 16 minutos

Contato:
Tel.: (11) 6137-5700
E-mail unicsul@unicsul.br
 


Uma onda no ar
2002, 92 min.

Referência no movimento pela democratização dos meios de comunicação, a trajetória da Rádio Favela inspirou o roteiro do filme "Uma onda no ar".

Jorge, o protagonista, tem um sonho. Ver a voz do morro ecoando pela cidade de Belo Horizonte. Junto com alguns amigos, ele começa a realizar transmissões clandestinas durante a Hora do Brasil. Logo a Rádio Favela começa a ser ouvida e comentada pelos moradores da região. Sua linguagem própria e visão política começam a incomodar as autoridades. A rádio é fechada por diversas vezes e Jorge é preso. Foram 20 anos de lutas até que, em 2000, a Rádio Favela recebe autorização governamental para funcionar como rádio educativa. Uma onda no ar é um filme movimentado e intrigante sobre a luta pelo direito de comunicar.

Indicações de Uso:
Excelente material para grupos e entidades que trabalhem com a comunicação popular. Levanta debates e mostra a realidade das comunicações no país. Também pode ser utilizado em sala de aula para propor aos alunos uma nova visão sobre a mídia no país.

Ficha Técnica:
Direção: Helvécio Ratton
Data: 2002
Duração: 92 minutos

Contato:
E-mail: cinema@cinemaportugues.net
 


Brasil de Fato Nasce um jornal
2003, 54 min.

Documentário de registro do lançamento do jornal Brasil de Fato, no 3º Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, em janeiro de 2003. A exibição da cerimônia, com um público de cinco mil pessoas lotando o Auditório Araújo Viana, reflete o clima eletrizante do evento. O documentário, por meio de flashes do Fórum e discursos de convidados de honra, é capaz de inserir quem está assistindo na atmosfera do lançamento festivo deste jornal. Uma atmosfera onde o lançamento de um jornal com um projeto político diferente do da mídia oficial se insere num contexto de luta muito maior que envolve, por exemplo, a luta das mulheres, a luta contra a ALCA, contra a guerra no Iraque e a luta pela terra.

Com depoimentos de Plínio de Arruda Sampaio, Olívio Dutra, Eduardo Galeano, Sebastião Salgado, Hebe Bonafini, Aleida Guevara, Augusto Boal e José Arbex Jr, este documentário deixa claro para quem o assiste que a sustentação desse jornal é uma missão popular. Estava sendo lançado ali um jornal que não iria se restringir ao Brasil, um jornal que deveria se expandir na tarefa de escutar aqueles que merecem ser ouvidos, mas não são. Seu objetivo é levantar debates paralelos aos levantados diariamente pela grande mídia, e assim fortalecer e unir aqueles que desejam lutar contra as deformações àss quais o mundo vem sendo submetido por conta da exploração capitalista, do imperialismo, do agronegócio etc. Nascia ali mais uma arma na luta por uma sociedade mais igualitária no rumo do socialismo.

Ficha Técnica:
Data: Janeiro de 2003
Duração: 54 minutos
Realização: SENGE–RJ

Contato:
Tel.: (21) 2532-1398 / 2533-0836
E-mail: sengerj@sengerj.org.br / fisenge@fisenge.org.br
Página: www.sengerj.org.br / www.fisenge.org.br
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