Comunicação
Alternativa
.
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Jornal
Grita Povo
16
min.
O documentário
se divide em duas partes. A primeira tem 35 minutos, a segunda 16. Na primeira
parte, “Grita Povo 1” se propõe a fazer uma reconstrução
do imaginário da Comunicação Comunitária no
Brasil viajando pelo acervo do CEMI (Centro de Educação e
Comunicação popular de São Miguel Paulista).
A partir do
jornal “Grita Povo”, criado naquela cidade no final da ditadura militar
(1978-1981) e que dá o nome ao filme, cria-se o enredo do documentário.
A criação desse jornal foi uma das medidas desenvolvidas
pelas necessidades de driblar a censura e pela percepção
da necessidade dos trabalhadores de documentarem sua própria luta.
Além disso, o jornal “Grita Povo” se propunha a ser uma alternativa
à comunicação de massa que se limitava a passar uma
verdade, que coincidentemente nunca era a verdade do povo.
Em vários
depoimentos dos responsáveis pelo desenvolvimento desses novos meios
de comunicação, fala-se do papel da mulher na comunicação.
Uma das preocupações do roteiro do filme é narrar
como a comunicação comunitária foi se desenvolvendo
de acordo com a demanda da comunidade.
Na segunda
parte, “Grita Povo 2” liga a Comunicação Comunitária
com a Educação Comunitária. Educação
e Comunicação, juntas, foram as armas utilizadas por aquela
comunidade de São Miguel Paulista na luta por uma sociedade diferente
daquela que lhes era oferecida pela ditadura. É destacado o papel
da Igreja e das Comunidades Eclesiais de Base, através de vários
depoimentos. O papel da classe operária naquele momento é
enfatizado pelo líder operário de São Paulo, Valdemar
Rossi.
Sugestões
de uso:
É útil
para organizações que desejem realizar projetos de comunicação
popular e comunitária e aprender mais sobre as alternativas dos
trabalhadores neste campo.
Ficha técnica:
Realização:
UNICSUL
Duração:
16 minutos
Contato:
Tel.: (11)
6137-5700
E-mail unicsul@unicsul.br
Uma
onda no ar
2002,
92 min.
Referência
no movimento pela democratização dos meios de comunicação,
a trajetória da Rádio Favela inspirou o roteiro do filme
"Uma onda no ar".
Jorge, o protagonista,
tem um sonho. Ver a voz do morro ecoando pela cidade de Belo Horizonte.
Junto com alguns amigos, ele começa a realizar transmissões
clandestinas durante a Hora do Brasil. Logo a Rádio Favela começa
a ser ouvida e comentada pelos moradores da região. Sua linguagem
própria e visão política começam a incomodar
as autoridades. A rádio é fechada por diversas vezes e Jorge
é preso. Foram 20 anos de lutas até que, em 2000, a Rádio
Favela recebe autorização governamental para funcionar como
rádio educativa. Uma onda no ar é um filme movimentado e
intrigante sobre a luta pelo direito de comunicar.
Indicações
de Uso:
Excelente
material para grupos e entidades que trabalhem com a comunicação
popular. Levanta debates e mostra a realidade das comunicações
no país. Também pode ser utilizado em sala de aula para propor
aos alunos uma nova visão sobre a mídia no país.
Ficha Técnica:
Direção:
Helvécio Ratton
Data: 2002
Duração:
92 minutos
Contato:
E-mail: cinema@cinemaportugues.net
Brasil
de Fato —
Nasce um jornal
2003,
54 min.
Documentário
de registro do lançamento do jornal Brasil de Fato, no 3º Fórum
Social Mundial, em Porto Alegre, em janeiro de 2003. A exibição
da cerimônia, com um público de cinco mil pessoas lotando
o Auditório Araújo Viana, reflete o clima eletrizante do
evento. O documentário, por meio de flashes do Fórum e discursos
de convidados de honra, é capaz de inserir quem está assistindo
na atmosfera do lançamento festivo deste jornal. Uma atmosfera onde
o lançamento de um jornal com um projeto político diferente
do da mídia oficial se insere num contexto de luta muito maior que
envolve, por exemplo, a luta das mulheres, a luta contra a ALCA, contra
a guerra no Iraque e a luta pela terra.
Com depoimentos
de Plínio de Arruda Sampaio, Olívio Dutra, Eduardo Galeano,
Sebastião Salgado, Hebe Bonafini, Aleida Guevara, Augusto Boal e
José Arbex Jr, este documentário deixa claro para quem o
assiste que a sustentação desse jornal é uma missão
popular. Estava sendo lançado ali um jornal que não iria
se restringir ao Brasil, um jornal que deveria se expandir na tarefa de
escutar aqueles que merecem ser ouvidos, mas não são. Seu
objetivo é levantar debates paralelos aos levantados diariamente
pela grande mídia, e assim fortalecer e unir aqueles que desejam
lutar contra as deformações àss quais o mundo vem
sendo submetido por conta da exploração capitalista, do imperialismo,
do agronegócio etc. Nascia ali mais uma arma na luta por uma sociedade
mais igualitária no rumo do socialismo.
Ficha Técnica:
Data: Janeiro
de 2003
Duração:
54 minutos
Realização:
SENGE–RJ
Contato:
Tel.: (21)
2532-1398 / 2533-0836
E-mail: sengerj@sengerj.org.br
/ fisenge@fisenge.org.br
Página:
www.sengerj.org.br / www.fisenge.org.br
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Núcleo
Piratininga
de Comunicação