Registro da luta da população camponesa e ribeirinha, às margens do rio São Marcos, afluente do Paraíba, na bacia do alto Paraná, contra a construção de quatro barragens pelo grupo Gepac. Este grupo é formado por empresas associadas que reúnem, entre outras, grandes companhias, como a Alcoa e a Votorantim. No Brasil, nas últimas décadas, mais de duas mil barragens já foram construídas, outras 500 estão programadas até 2015. No rastro dessas construções, que desviam o curso natural dos rios, surge a devastação. A natureza é duramente atingida, com a destruição de matas e nascentes, eliminação de cerrados e campos, extinção de espécies animais e vegetais e alterações climáticas.

No plano social, econômico e cultural, as populações ribeirinhas também sofrem, sendo obrigadas a abandonar suas casas, suas terras e raízes. Na Serra do Facão, junto ao rio São Marcos, os moradores resistem contra os grandes grupos econômicos, principalmente estrangeiros, que se beneficiaram com a privatização do setor elétrico durante o governo FHC.

Indicação de uso:

Entidades ambientalistas, estudantes, professores e pesquisadores. Núcleos de sem-terra, pastorais da terra, sindicatos de trabalhadores rurais, associações de moradores.

Ficha técnica:

Direção e produção: Helena A. de Mesquita; 2004; 44 minutos

Contato: helena@wgo.com.br  

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