Conferência Nacional de Comunicação em Debate NPC organiza roda de diálogo sobre a Conferência no dia 27 de maio, com Álvaro Britto (Sindicato dos Jornalistas do Estado do Rio), Gustavo Gindre (Intervozes), Rafael Duarte (Sindipetro) e, Noeli Godoy (Conselho Regional de Psicologia), às 19 horas, no Sindicato dos Engenheiros (Senge) O Núcleo Piratininga começa no dia 27, quarta-feira, a promover encontros de formação sobre a Conferência Nacional de Comunicação. O primeiro encontro terá como tema a própria realização da Conferência, o histórico de mobilizações que resultou nessa conquista, a conjuntura política atual e caminhos a serem seguidos pelos setores que querem uma modificação de fato na comunicação em nosso país. Os convidados como mediadores dessa primeira roda de diálogo, citados acima, têm histórico de mobilizações pela democratização da mídia e acompanham de perto as discussões que antecedem a realização da Conferência. A idéia dos encontros de formação é amplificar a discussão e a politização sobre a democratização da mídia. O público - alvo dos debates é composto por sindicalistas, militantes de movimentos sociais e estudantes de comunicação, entretanto, é aberto a todos e todas que queiram conhecer mais sobre o tema. Nos próximos encontros serão discutidos assuntos como as concessões de rádio e TV, digitalização e convergência, internet, entre outros. Os próximos debates serão realizados de 15 em 15 dias, sempre às quartas-feiras, às 19h, no Sindicato dos Engenheiros (Senge). O Senge fica na Avenida Rio Branco, 277, 17º andar. Na primeira etapa estão previstos quatro encontros. Os debates serão realizados em semanas alternadas à das reuniões da Comissão Rio Pró-Conferência Nacional de Comunicação. Mais informações com o Núcleo Piratininga de Comunicação pelo telefone (21) 2220-5618 ou pelo email boletimnpc@uol.com.br . 3ª edição do Livro História das Lutas dos Trabalhadores do Brasil será lançada no dia 27 de maio
O coordenador do NPC Vito Giannotti lança a 3ª edição do livro História das Lutas dos Trabalhadores no Brasil. A edição tem 30 páginas a mais com informações sobre episódios de greves e mobilizações que não foram descritos na 1ª edição. “Um livro destinado a todos os que querem conhecer a história da classe trabalhadora no País, mas indicado, principalmente, ao trabalhador brasileiro”, recomenda a jornalista Ligia Coelho. O lançamento do Livro será realizado na mesma data e local do primeiro Encontro de Formação para a Conferência Nacional de Comunicação, no dia 27 de maio, no Sindicato dos Engenheiros (Senge). O Lançamento ocorrerá às 18 horas, uma hora antes do início do debate. Leia apresentação do livro feita pela jornalista Ligia Coelho na ocasião do lançamento da 1ª edição.
Aula inaugural do Curso de Comunicação Comunitária debaterá a Conferência de Comunicação O debate sobre a Conferência Nacional de Comunicação, no dia 27, também será a aula inaugural do Curso de Comunicação Comunitária 2009. Essa é a quarta edição do curso, destinado a comunicadores populares, estudantes e militantes sociais. O Curso é oferecido pelo NPC em parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo. Durante as aulas, os alunos terão ensinamentos teóricos e práticos sobre comunicação. Temas como cultura popular, indústria cultural e disputa de hegemonia também farão parte do conteúdo das aulas. Entrevista: MST acredita que para desconcentrar a comunicação é preciso destruir o monopólio João Paulo Rodrigues, um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), explica ao NPC como o MST vê a realização da Conferência Nacional de Comunicação. Confira a rápida entrevista. BoletimNPC - Qual é a avaliação do MST sobre a composição da Comissão Organizadora da Conferência estabelecida pela portaria 185 do governo federal (dia 20 de abril)? João Paulo Rodrigues - A Conferência é uma pauta antiga dos movimentos de democratização da comunicação, e vista por eles como um espaço de possível discussão e elaboração acerca da comunicação no Brasil, de sua estrutura monopolizada e excludente e da necessidade de criação de meios de comunicação da classe trabalhadora. A sua realização é, portanto, um reflexo da reivindicação histórica dos movimentos. Estes elementos, porém, não foram levados em conta na portaria do governo que regulamenta a Comissão Organizadora, uma vez que ela definiu - sem discutir com a Comissão Nacional Pró Conferência, que há mais de um ano reúne diversas entidades para o debate sobre a Conferência - a participação de apenas 7 integrantes da sociedade civil organizada, contra 8 representantes do empresariado. Nenhuma outra Conferência realizada por este governo teve tal desproporcionalidade de representação. Esta atitude retira ainda mais a oportunidade de debater democraticamente os caminhos das políticas públicas de comunicação. BoletimNPC - Como o MST pretende se organizar para participar da Conferência? Vocês tem participado das reuniões da Comissão Nacional Pró-Conferência? João Paulo Rodrigues - Apoiamos e temos acompanhado o trabalho da Comissão Pró-Conferência, apesar de entendermos que a Conferência não poderá prever ou sugerir qualquer proposta efetiva de socialização da mídia eletrônica - ou a criação de possibilidades de todos e todas produzirem e acessarem esses espaços - nem a destruição da barreira que separa emissor e receptor. Assim como a Reforma Agrária não pode coexistir com o latifúndio, o MST acredita que é preciso destruir o monopólio da comunicação para desconcentrá-lo. A luta pela democratização da comunicação precisa integrar um projeto político mais amplo, capaz de transformar profundamente as estruturas de nossa sociedade, e só será possível com o avanço das lutas sociais como um todo. BoletimNPC - Que expectativas o MST tem em relação a Conferência? João Paulo Rodrigues - Apesar disso, acreditamos que existem medidas no campo da comunicação que, aliadas a transformações políticas e econômicas profundas, podem contribuir para as mudanças necessárias à construção de uma sociedade verdadeiramente justa e igualitária. Por isso, defendemos o fim da criminalização das rádios comunitárias e seu respectivo fomento, o fortalecimento dos veículos populares e alternativos e a revisão das concessões públicas de rádio e TVs, por exemplo.
Rua Alcindo Guanabara, 17, sala 912 - CEP 20031-130 Coordenador: Vito Giannotti Redação: Claudia Santiago, Raquel Junia e Sheila Jacob Web: Luisa Santiago O Boletim NPC está passando por modificação. Para continuar recebendo, inscreva-se diretamente em http://groups.google.com.br/group/boletim-npc/ Se você não quiser receber o Boletim do NPC, por favor, responda esta mensagem escrevendo REMOVA.
Núcleo Piratininga de Comunicação — Voltar — Topo — Imprimir |
NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge |