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Boletim da Livraria Antonio Gramsci 
Para jornalistas, dirigentes, militantes 
e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais 




Novidades na Livraria Antonio Gramsci
 

Especial História da África e escravidão no Brasil

A Livraria Antonio Gramsci é uma referência para professores, estudantes, comunicadores, sindicalistas e militantes de todo o Rio. Além de trabalhar com a comunicação e a história dos trabalhadores, a Livraria também possui livros sobre a América Latina, espaço urbano, cultura, ditadura, educação, literatura, marxismo, mulheres, questão agrária e outros temas. O destaque desse boletim é o espaço dedicado ao estudo da África, com foco na história da escravidão e nos impactos do tráfico negreiro na cultura, economia e organização social do Brasil e dos países africanos. Abaixo você confere alguns dos títulos sobre o tema. Aceitamos encomendas, pedidos para envio e sugestões pelo e-maillivraria@piratininga.org.br

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Os temperos da África na Sessão Cabidela de Marcelino Buru
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R$ 10,00

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O CD Sessão Cabidela, de Marcelino Buru, é uma delícia. Tem o som do Brasil. Com participação especial de Nana Vasconcelos e Alfredo Nascimento, o trabalho resgata as raízes africanas que fazem parte da constituição do nosso povo. Essa herança tem diversas manifestações: está presente na nossa culinária, na deliciosa "Cabidela", nome do conjunto e também da primeira música do disco. Está na cor da pele, principalmente da gente explorada e sofrida, pois como a canção "Kinguelê" denuncia: "olha preto tá trabalhando/ olha branco só tá olhando".  Está na vestimenta, na nossa língua, na origem dos trabalhadores de nosso país.  nos batuques das dez faixas que compõem o álbum. Marcelino Buru é mineiro, ator, diretor teatral e produtor cultural. Seu nome artístico vem de Os Bruzundangas, romance de Lima Barreto. Morou em Paris por seis anos, quando entrou para o ramo musical e espalhou sua arte para o mundo. Toda sua experiência o levou a fundar o Centro de Difusão Cultural Kinguelê, que tem como objetivo valorizar e regatar a memória de artistas brasileiros que não têm espaço nos meios tradicionais.  

Em uma entrevista ao nosso Boletim, Marcelino Buru falou sobre sua trajetória artística, os atuais projetos em que está envolvido e o lançamento do seu CD, no final da década de 1970. Segundo ele, o objetivo do disco foi mostrar que, apesar de estar em Paris, não tinha saído do Brasil. "Eu ainda estava totalmente ligado à vida social, cultural e política daqui. Na verdade, lá eu estava mais informado do que estava ocorrendo no Brasil, porque as notícias chegavam primeiro lá. Aqui tinha censura", diz o artista sobre o CD. 
Confira a entrevista completa.

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 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge