MEMÓRIA
60 anos do fim da II Guerra: uma interpretação marxista do porquê do conflito
Por Osvaldo Coggiola, no livro 'Segunda Guerra Mundial'. Divulgado no Boletim NPC nº 70


No livro Segunda Guerra Mundial, do professor da USP Osvaldo Coggiola, há uma introdução sobre a natureza desta guerra que ajuda a entender o fundo de suas razões. Vejamos:

“Sessenta milhões de homens em armas, entre 40 e 50 milhões de mortos (a maioria na população civil), como resultado direto dos combates, ou 80 milhões de pessoas, se se contar também as que morreram por fome e doença, como resultado direto da guerra (...) Os números da Segunda Guerra Mundial estão aí para mostrar a validade da alternativa histórica que Rosa Luxemburgo colocava imediatamente após a Primeira Guerra Mundial: Socialismo ou Barbárie. 

(...) Era uma grande mentira a palavra-de-ordem de uma guerra da democracia contra o fascismo. Como se os operários tivessem esquecido que foi o governo britânico que ajudou Hitler e seu bando de carrascos a se apropriar do poder. As democracias imperialistas são na realidade as maiores aristocracias da História. A Inglaterra, a França. A Holanda, a Bélgica repousam sobre a submissão dos povos coloniais. A democracia americana repousa sobre o domínio das riquezas enormes de todo um continente.”
 


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