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Boletim do NPCNº 86De 1 a 15.5.2006
Para jornalistas, dirigentes, militantes
e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais


Notícias do NPC

Domingo é Dia de Cinema
O filme “Memória del Saqueio”, do cineasta argentino Fernando Solanas, será exibido no dia 7 de maio, às 9h, no Projeto Domingo é Dia de Cinema, no Cine Odeon-BR. A saída do governo do presidente argentino Fernando de La Rúa é o ponto de partida deste documentário que analisa os mecanismos que levaram o país a mergulhar em uma crise sem precedentes na sua história. Solanas não apenas investiga as razões da derrocada de seu país, mas também aponta os principais responsáveis por ela. As altas dívidas, o ultraliberalismo, a corrupção e a privatização indiscriminadas foram os resultados de uma política de terra arrasada empregada por Carlos Menem e seus asseclas, com a ajuda de empresas multinacionais ocidentais e a cumplicidade de organizações internacionais. Logo após, haverá o debate “O Dia do Trabalho e as Veias Abertas da América Latina”, com os professores Luís Mergulhão, de História da rede pública, e Emir Sader, coordenador do Laboratório de Políticas Públicas da UERJ. Ingressos a R$ 2,00. O Cine Odeon-BR fica na Cinelândia.

Dois meses de maratona de palestras do NPC sobre os desafios da comunicação de esquerda
Março e abril foram cheios de convites de palestras para o NPC. Houve uma série de debates sobre a Cartilha do 8 de Março. Foi realizado um lançamento em Campinas, promovido pelo TIE-Brasil, no Sindicato dos Metalúrgicos. Em seguida, a Cartilha foi lançada em Diadema (SP), na Fundação Florestan Fernandes; e em São Paulo no CEEP. Nos três eventos houve apresentação do caderno e um caloroso debate.

Em meados de março, o NPC fez uma palestra em Campina Grande sobre Comunicação e Disputa de Hegemonia, promovida pelo Sindifisco da Paraíba. Dias depois a mesma palestra foi repetida no Sindsprev de Pernambuco, na ocasião da comemoração dos 15 anos de fundação do Sindicato. No final do mês, o NPC foi convidado para a mesa de abertura do Congresso da Federação dos Trabalhadores do Ensino Particular do Estado do Rio de Janeiro. O tema foi “Os desafios da Comunicação Sindical na conjuntura atual”. No dia seguinte, estivemos em São Paulo, no Primeiro Seminário de Comunicação do PSTU para falar dos Desafios da linguagem para uma comunicação de esquerda.

No começo de abril, o NPC fez uma palestra sobre Formação político-sindical para a conjuntura de 2006, no Seminário de Formação da CUT Estadual do Rio de Janeiro. E finalmente, no 19 de abril, o coordenador do Núcleo esteve em Porto Alegre para a Aula Inaugural de um Curso de Formação Política-Sindical, de dois anos de duração, promovido pelo Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região. No final do mês, na ocasião da publicação da Cartilha do 1º de Maio, nova série de palestras sobre o tema do Dia Internacional dos Trabalhadores.


A Comunicação que queremos

Sisejufe-RJ lança ‘Idéias em Revista’
O Sisejufe-RJ lançou, no dia 18 de abril, a sua nova publicação Idéias em Revista. Além de questões nacionais e internacionais, o novo projeto pretende tratar de temas como a luta pela democratização da comunicação. Segundo seus organizadores, a revista quer “demonstrar que com vontade política é possível furar o esquema do pensamento único, tão em voga na mídia conservadora.”

Assufrgs lança revista bimensal em maio
A nova Coordenação da Associação dos Servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Assufrgs-Seção Sindical) vai lançar em maio a sua primeira revista. Será uma publicação bimensal, com 12 páginas. O nome Assurgentevem do latim e significa aquilo que surge, que se ergue. A primeira edição terá como matéria principal a história do Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores. A fonte foi a cartilha do NPC, “1º de Maio: dois séculos de lutas operárias”. Também faz parte do novo projeto de comunicação a reformulação do site da entidade (www.assufrgs.com.br), com a inclusão de ferramentas dinâmicas, o que irá facilitar a atualização de notícias.


De Olho Na Mídia

GloboNews continua em campanha pela flexibilização das leis trabalhistas
Sábado, dia 22 de abril, no começo da tarde, a GloboNews retoma os acontecimentos de Paris, de março e começo de abril. Numa hora em que o telespectador, presumivelmente, estaria relaxado e despreocupado, ela destila sua ideologia neoliberal, sem meias palavras. O locutor Silvio Boccanera analisa tranqüilamente os acontecimentos franceses a partir das revoltas dos jovens estudantes. Sem querer solta uma frasezinha que nos dá o termômetro da reportagem inteira: "O governo francês tem uma política paternalista que protege quem não trabalha".

Pareceria uma frase inócua. Mas não é. No imaginário coletivo, aqui e na França, na China ou na Argentina, quem não trabalha é... vagabundo. Não quer saber de trampo. Por que o repórter da GloboNews não disse que o tal governo tem uma política que dá proteção ou cobertura aos desempregados, aos que estão sem trabalho? Não, não existe desemprego. Não existem desempregados. Para a GloboNews o mundo se divide entre os que trabalham e os que não trabalham. Não há causas a serem levantadas. Aliás... esta frasezinha se encaixa muito bem na ideologia dominante do neoliberalismo que prega que só não trabalha quem não quer. Não trabalha quem não cuidou da sua "empregabilidade". Isso se chama de destilação de ideologia em doses homeopáticas.

Mas não é só nesta frase que está a ideologia do projeto neoliberal. A Globo, seja no seu canal aberto, seja nos canais fechados, é muito coerente. Disputa a sua visão de mundo em cada linha, pouco importa quem seja o repórter, o enviado especial, o âncora, o comentarista ou o locutor que esteja dando a notícia. Poucos segundos após ter falado dos que "não trabalham", Boccanera faz uma defesa clássica da flexibilização das leis trabalhistas. Sem mais nem menos desfila todo o rosário da fé neoliberal. Diz que o custo da mão de obra é muito caro, na França. Que é preciso diminuir o custo do trabalho. Diz que se a França não fizer assim, o País quebra, etc. etc. É assim que a burguesia defende seus interesses de classe. Sem perder uma ocasião para fazer cabeça. Seja falando da França ou do Brasil.

(Por Vito Giannotti)


Veja aderiu à imprensa marrom
Diogo Mainardi não conseguiu celebrizar-se como encarnação tupiniquim de Gore Vidal. Exigiria muito talento, muito trabalho, anos de pesquisa. Sobretudo recolhimento e silêncio. Preferiu o caminho mais rápido e barulhento: afamar-se através da difamação. Queria a glória instantânea, holofotes, lantejoulas - optou pelo paradigma Matt Drudge, o pinico-escarradeira da imprensa americana. Não foi casualidade, mas livre arbítrio. O rapaz sabe o que lhe convém.

Veja é que não tem o direito de achincalhar seus quase 40 anos de história incorporando com tanto gosto a depravação que Diogo Mainardi espalha em seus escritos. Os nomes que enfeitam o expediente da Veja não merecem entrar para a história associados a um dos episódios mais nauseantes do jornalismo brasileiro. O carro-chefe da Editora Abril tem responsabilidades, compromissos com a sociedade. Uma de suas co-irmãs, Nova Escola, é distribuída pelo Ministério da Educação, concebida como ferramenta para a formação de cidadãos decentes e dignos.(Grifo em vermelho da editora)

(Texto de Alberto Dines. Clique aqui para ler o artigo completo)
Globo faz chamada alarmista sobre a Bolívia
De uma vergonha a "matéria" do jornal O GLOBO do dia 19/4/2006 na editoria de Inter sobre a Bolívia. Chamada alarmista, notícia que não agrega nenhum valor, feita para aquele leitor que quer passar o tempo. Segundo o diário conservador carioca, o "presidente Evo Morales já se encontra sob fogo cruzado de diversos setores da sociedade boliviana".

A frase segue um padrão pateticamente reconhecível da imprensa mundial: personificar excessivamente o líder (presidente, em vez de "governo boliviano", tal como seria mais razoável); alarmar para uma falsa crise, com propósitos secundários; generalizar a crise com a expressão "diversos setores", quando que apenas alguns segmentos que naturalmente reagiriam a um governo popular estão reclamando; supor que na democracia não existem disputas, negociações de interesses, e dizer então que esta natural disputa é um "fogo cruzado"; falar sobre uma situação supostamente séria, mas não explicar nada sobre o assunto, levando mais confusão ao leitor ("onda de protestos regionais e sindicais").

Enfim, a grande imprensa cansa a inteligência da população pensante. Recomendo não usar muito durante a semana. Não é bom pro fígado.

(Por Gustavo Barreto. A notícia está reproduzida abaixo)
Morales enfrenta protestos na Bolívia

Judiciário, sindicatos e autonomistas entram em choque com governo

LA PAZ. Três meses após assumir o governo da Bolívia, o presidente Evo Morales já se encontra sob fogo cruzado de diversos setores da sociedade boliviana. Ontem, Morales enfrentava uma onda de protestos regionais e sindicais e desentendimentos com o Poder Judiciário por questões salariais. A situação pode se agravar no fim da semana se a greve geral convocada pela Central Operária Boliviana conseguir uma ampla adesão e paralisar o país.

O presidente trocou acusações com o líder do movimento autonomista do departamento (estado) de Santa Cruz, Germán Antelo. Para este, o governo não vem dando a devida atenção a seu departamento e ao de Tarija, que pleiteiam maior liberdade de ação em relação a La Paz. Segundo o presidente do Comitê Cívico de Santa Cruz, Morales trata as duas regiões “com a antiquada visão centralista” de governos passados. Morales respondeu acusando as autoridades dos dois departamentos de promoverem a autonomia. O vice-presidente Alvaro Garcia Linera viajará a Santa Cruz para tentar resolver as divergências.

Além disso, Morales entrou em rota de colisão com os juízes bolivianos, que o acusam de se intrometer nas atribuições do Poder Judiciário e rejeitam um plano de austeridade do governo que inclui corte de salários.

— Alguns poderes do Estado, como o Judiciário, ainda não entenderam como realizar uma revolução cultural e democrática no país — criticou o presidente.

(Jornal O GLOBO, 19/4/2006)

Democratização da Comunicação

TV Comunitária de Brasília entrega manifesto sobre TV digital a Hugo Chávez
A defesa de um modelo de tecnologia digital próprio, desenvolvido pelos países do Mercosul, “que permita garantir a democratização da informação, com diversidade e pluralidade, rompendo com o atual controle dos oligopólios”, foi defendido no manifesto TV Digital, Mercosul e Soberania, entregue pela Televisão Comunitária de Brasília, ao presidente Hugo Chávez, durante sua passagem por Curitiba, onde foi realizado o II Encontro de Integração Inter-Regional da Venezuela com o Paraná, nos dias 19 e 20 de abril.

Diz o texto: “No mesmo momento em que a Venezuela, a Argentina, o Uruguai, Cuba e a Bolívia transformaram em realidade a Telesur, que também tem a participação do Brasil, a construção da Petrosur, a ALBA (Alternativa Bolivariana para a América), o Gasoduto do Sul, o Banco do Sul e outras iniciativas de integração e cooperação regional, existem as condições para que também a implementação da TV Digital seja fruto de um esforço comum do Mercosul. Existia e existe uma clara disposição da Argentina para esse acordo com o Brasil, e é preciso ressaltar que já existe cooperação entre os dois países na área de tecnologia militar”.

Uma das sugestões que a TV Comunitária de Brasília, representada pelo jornalista Beto Almeida, também diretor brasileiro da Telesur, deixou ao presidente da Venezuela é que a TV Digital do Mercosul tenha a tecnologia adequada para os insuperáveis requisitos da democracia informativo-cultural e de soberania dos povos, possibilitando a multiplicação dos canais regulados por interesses públicos e sociais.

((Radar Latino-Americano, 26/6 a 3/5/2006)
Cartilha do FNDC tenta desvendar como dominar essa tal de mídia 
O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) lançou a Cartilha Democratização da Comunicação – Como domar essa tal de mídia?”. Segundo o texto de abertura, a sociedade brasileira precisa se conscientizar que tem condições de democratizar os meios de comunicação no País. Nunca o momento foi tão propício para a sociedade civilizar a mídia, a exemplo do que foi feito em outros setores nas últimas duas décadas. Mas a existência desta luta só terá sentido se a sociedade se capacitar, pressionar e usar adequadamente o poder que possui. O que significa entrar pela porta da frente na discussão de modelos para os sistemas e mercados de comunicação.

“Não existe forma mais democrática da população deixar de ter esperança nas antenas de tevê e perceber que ninguém é dono da mídia. Começar a desvendar este labirinto de interesses e poderes pouco revelados, mas muito exercidos, e exigir regras que o discipline é uma das primeiras formas de se democratizar a comunicação. Colocar de pé iniciativas de produção de comunicação e informação que promovam a inclusão das pessoas que estão fora do “clube” é outra”. O texto destaca que as formas sugeridas não são as únicas, mas foram fruto de um caminho que algumas entidades e cidadãos encontraram, desde os anos 80, para chamar atenção sobre uma área que sempre foi vista como um território onde existiam donos.

“Mudar esse quadro de liberdades sem responsabilidades e de direitos sem deveres exercido por parte das empresas e de alguns governantes depende de você e de nós todos. Vamos logo avisando: esta luta é dura, permanente e não tem um fim previsível. Mas se você deseja trilhá-la junto conosco, seja muito bem-vindo”. O arquivo em formato PDF da cartilha pode ser acessado em www.fndc.org.br


NPC Informa
  • Livros
Prefeitura do Rio de Janeiro faz caderno sobre Imprensa Sindical
A Secretaria Especial de Comunicação Social da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, da qual é titular a jornalista Ágata Messina, produziu um caderno intitulado “Breve História da Imprensa Sindical no Brasil”. As fontes da consulta foram o Núcleo Piratininga de Comunicação, o Arquivo de Memória Operária do Rio de Janeiro e a Editora Mauad. Os jornais e cartazes reproduzidos são da coleção do Observatório da Imprensa Sindical mantido pelo Núcleo Piratininga. A publicação faz parte da série Memórias, editada pela Secretaria. Dentre os títulos já publicados estão “O Rádio Educativo no Brasil”, “Getúlio Vargas e a Imprensa” e “Imprensa Alternativa: apogeu, queda e novos caminhos”. Para entrar em contato com o setor, envie mensagem para cadernos@pcrj.rj.gov.br ; A edição é da jornalista Regina Braga e a pesquisa e redação do jornalista Álvaro Mendes.

1930: Os Órfãos da Revolução
O jornalista Domingos Meirelles, repórter da Rede Globo e apresentador do programa Linha Direta, lançou no ano passado o livro “1930: Os Órfãos da Revolução”, pela Editora Record. O jornalista também é autor de “As noites das grandes fogueiras”, sobre a trajetória da Coluna Prestes, lançado há dez anos. Mais do que uma rebelião militar, a Coluna Prestes foi uma das mais extraordinárias marchas revolucionárias que já aconteceram no Brasil. Em “1930: Os Órfãos da Revolução”, Meirelles acompanha os tenentes da Coluna Prestes desde o exílio, em 1927, até seu retorno clandestino ao Brasil para deflagrar o movimento que depôs o presidente Washington Luís. É um abrangente trabalho de pesquisa sobre a conspiração que deu origem à Revolução de 1930.

Leituras da Crise: Diálogos sobre o PT, a democracia brasileira e o socialismo
Este livro, da Editora Fundação Perseu Abramo, reúne entrevistas com Marilena Chaui, Leonardo Boff, João Pedro Stédile e Wanderley Guilherme dos Santos, com reflexões sobre a crise política e ética das instituições brasileiras, e colabora para o entendimento das causas, dos interesses e dos significados desses acontecimentos, para além de uma visão parcial e instrumental. Os diálogos e entrevistas que compõem este livro constituem, em seu pluralismo de razões, talvez a melhor reflexão pública que se produziu sobre a crise vivida pela democracia brasileira em 2005 e os caminhos para superá-la.

São quatro pontos de vista que convergem para uma síntese possível, contrária à instrumentalização midiática da crise, que pretende cortar pela raiz esta reflexão. O valor da obra está em alavancar a esperança na capacidade do povo em realizar, através da democracia, as profundas e urgentes transformações do país. Além das entrevistas, Leituras da Crise traz ainda importantes documentos: artigos de Marilena Chaui e Wanderley Guilherme dos Santos, além da "Carta ao povo brasileiro" e da "Carta da Terra".

  • Filmes
Assistir “A Batalha do Chile” é obrigatório
O documentário político “A Batalha do Chile” acaba de ser lançada em DVD pela Coleção Videofilmes. Trata-se de uma obra-prima do cineasta chileno Patrício Guzmán que pode, inclusive, ser utilizado como o currículo de um curso de formação política. Temas como reformismo, revolução, socialismo, a dominação burguesa, o poder popular, o papel da mídia e muitos outros surgem enquanto assistimos ao filme. São quase cinco horas de duração, divididas em três partes: "A Insurreição da Burguesia", "O Golpe de Estado" e "O Poder Popular". A caixa também traz um disco de extras com entrevistas e outros documentários muito interessantes.

A primeira cena do documentário mostra o Palácio de La Moneda sendo bombardeado em 11 de setembro de 1973. É o próprio símbolo da dominação burguesa. A classe dominante não hesita em destruir suas próprias obras para manter seus privilégios. Mostra que, se a esquerda chilena pretendia trilhar a “via pacífica” para o socialismo, a burguesia não vacilou em responder com extrema violência. Paz para ela significa sossego para continuar explorando. Já para seus inimigos é a paz dos cemitérios.

Mais sobre Patrício Guzmán
A matéria prima de Patrício Guzmán em seus documentários é a história recente do Chile. Em sua filmografia estão “La memoria obstinada”, “El caso Pinochet” e “En nombre de Dios y La batalla de Chile”. Seu último filme, de 1973, se chama Salvador Allende. O professor Reginaldo Moraes, do Conselho do NPC, já viu e indica: “é muito bom”. De acordo com o site, o documentário conta a vida do presidente Salvador Allende, desde sua infância em Valparaíso até  sua morte, em 11 de setembro de 1973, alternando imagens de documentos de arquivos, álbuns de fotos e entrevistas.

Mostra Filma Favela
Reunir algumas das produções feitas sobre os espaços populares e pelas Escolas Populares de Áudiovisual. Este é o objetivo da Mostra Filma Favela, realizada pelo Observatório de Favelas em parceria com Afroreggae, Nós do Morro e Central Única das Favelas (CUFA), nos dias 5, 6 e 7 de maio, sempre às 18h, na sede do Observatório de Favelas. Na sexta (5) e no domingo (7) serão exibidos 2 curtas metragens por dia, produzidos pelo Nós do Morro, CUFA, Escola Popular de Comunicação Crítica (Espocc) e Nós do Cinema, além de um longa metragem produzido pelo AfroReggae. Na noite de sábado (6), serão exibidos os documentários “Falcão - meninos do tráfico” (CUFA) e “Até quando?” (Observatório de Favelas). Após as exibições haverá debate com personalidades envolvidas na produção ou especialistas sobre a temática abordada nos vídeos. O Observatório de Favelas fica na Rua Teixeira Ribeiro, 535 - Parque Maré – Maré. Fones: (21) 3104-4057 ou 3888-3220.

  • Fotografia
Ministério do Trabalho comemora 1º de Maio
Começa a circular em oito capitais e o Distrito Federal, a partir de maio, uma exposição de fotos sobre a história do trabalho no Brasil. A exposição faz parte do Projeto Memória do Trabalho, uma iniciativa institucional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) executada em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), instituição realizadora do evento. A mostra tem imagens que registram momentos históricos do trabalho e manifestações do movimento sindical. São 150 fotos a maioria inédita , além de reproduções de pinturas, cartazes, documentos e outros registros. A abertura da exposição será em Brasília, no dia 2 de maio, no Centro Cultural Banco do Brasil, onde ficará até o dia 14 maio. A partir do dia 18 de maio, a mostra estará no Centro Cultural da Caixa até dia 4 de junho.
  • Seminário
Seminário repõe memória das Ligas Camponesas na Paraíba
Nos dias 28 e 29 de abril, a Paraíba realiza o Seminário Memória Camponesa. Ex-lideranças daquele movimento, jornalistas, médicos, professores, sindicalistas e estudantes vão falar sobre os episódios que marcaram a luta entre camponeses e latifundiários em solo paraibano antes do golpe de 1964. O Projeto Memória Camponesa é uma iniciativa que reúne pesquisadores de diversas instituições, sindicalistas, ex-assessores e lideranças dos Movimentos Sociais dos Trabalhadores, intelectuais em geral, em torno do objetivo comum de registrar a memória das lutas camponesas no Brasil. Já foram realizados três encontros. No Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de outubro de 2004. No Rio Grande do Norte, nos dias 20 e 21 de janeiro de 2005, e em Pernambuco, nos dias 24 a 25 de janeiro de 2005.

I Ciclo de Debates Jornalismo, Cultura e Diversidade
O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, realiza o I Ciclo de Debates Jornalismo, Cultura e Diversidade, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento das relações entre a Imprensa, em especial o jornalismo cultural, com artistas, produtores e agentes culturais e dirigentes de organismos governamentais e não-governamentais de Articulação e execução de políticas culturais. O evento é voltado ainda para estudantes de Comunicação Social, Música, Artes Cênicas, Letras e outras áreas relacionadas à cultura e à comunicação. O Ciclo de Debates acontecerá nos dias 10, 11 e 12 de maio, no Palácio da Instrução, com painéis (das 14 às 16h), palestras (das 19 às 21h30) e apresentações culturais. As inscrições podem ser feitas na Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Cultura ou no Sindicato dos Jornalistas, até o dia 5 de maio. Informações: (65) 3613-9219 / 9221.

  • Direitos Humanos
Entre Muros e Favelas na inauguração do cineclube do Pedro II
Nesta próxima quarta-feira, dia 3 de maio, será inaugurado o Cineclube da Associação dos Docentes do Colégio Pedro II, no Campus de São Cristóvão, às 18h. O filme de estréia é o excelente Entre Muros e Favelas. É um documento sobre o cotidiano das populações de periferia e favelas do Rio de Janeiro, a violência do tráfico e a violência policial, a resistência cultural e o drama de famílias que perderam parentes. O filme é dirigido por Susanne Dzeik, Kirsten Wagenschein e Marcio Jerônimo; co-produção Brasil-Alemanha da Videokollektive Ak Kraak (Berlin), Tra Ver e TV Comunitária Tagarela (Rio de Janeiro). Após a sessão haverá debates com o Prof. Marcelo Freixo, da ONG Justiça Global. Antes, um coquetel com pipoca e guaraná.
De Olho Na Vida

Brasil fica em 126º lugar no ranking de repetência escolar:

Esta é a grande muralha da linguagem

A notícia é simples e trágica. Sobre 142 paises avaliados pela ONU, com dados de 2004, o Brasil fica entre os 20 piores paises em qualidade de ensino fundamental. Sim, esta uma das principais tragédias do nosso país penúltimo colocado, no mundo, em pior distribuição de renda. Sobre 142 paises pesquisados pela ONU, o Brasil ficou em 126º. Atrás do Haiti, o país mais miserável da América Latina, e evidentemente da Argentina, da Venezuela e do Paraguai.

No livro Muralhas da Linguagem, o coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação, Vito Giannotti, fala que a qualidade do ensino brasileiro é a grande muralha que impede que 80% da população não consiga ler e entender um texto. Qualquer estatística nos diz que somente 25% da população brasileira pode ser considerada alfabetizada. 

A pesquisa de Vito constatou que a grande maioria da população não entende palavras como: inaudível, irreversível, conjuntura, preponderante, deferido, equívoco e milhares de outras que poluem as falas e escritos dos que não levam em conta estas estatísticas.

Muralhas da Linguagem conta a história de dona Ediléuza, de Barreiro (Pernambuco), que no show do milhão do Silvio Santos, em 12/9/2002, respondeu ao entrevistador que uma pessoa otimista é aquela que acha que tudo vai dar errado. A culpa é dela? Absolutamente não. A ONU explica. Para quem quiser se comunicar com os 80% da população fica a lição. O 126º lugar em repetência escolar sobre 142 países.

(Por Claudia Santiago)

Proposta de Pauta

AS MUDAS ROMPERAM O SILÊNCIO - Mulheres da Via Campesina

Criminalização de movimentos sociais avança na mídia
O processo de criminalização dos movimentos sociais é, a cada dia que passa, uma realidade concreta em boa parte da mídia brasileira. Há uma escalada de adjetivos e associações no ar, sendo a mais recente delas a tentativa de associar organizações como o MST e a Via Campesina a quadrilhas de foras-da-lei e, mesmo, ao terrorismo. A ação das mulheres da Via Campesina no horto da empresa Aracruz Celulose, no dia 8 de março, funcionou como uma espécie de senha para o lançamento de uma nova e pesada ofensiva nesta direção.

No dia do aniversário de Eldorado de Carajás, o Jornal Nacional, da Rede Globo, forneceu um exemplo paradigmático dessa ofensiva. Apresentado logo no primeiro bloco, o caso de Carajás rapidamente evoluiu para as ações do MST no dia, para o caso Aracruz e, depois, para o noticiário policial, encerrando com uma matéria sobre um atentado terrorista que ocorreu naquele dia. Esse fenômeno é mais claro ainda no RS, onde ocorreu a polêmica ação na Aracruz. O Grupo RBS lançou uma verdadeira cruzada midiática, apresentando o MST e a Via Campesina como uma espécie de braço da Al Qaeda no campo brasileiro. Em sua edição de terça-feira (25), o jornal Zero Hora diz em sua manchete: “Promotores tentam rastrear dinheiro do Exterior para o MST”. “A quebra de sigilo objetiva investigar se há financiamento internacional irregular ou desvio de finalidade de verbas públicas”, acrescenta.

A Via Campesina divulgou uma nota, no final da tarde de terça (25), contestando as denúncias feitas pelo Ministério Público e denunciando o processo de criminalização. Repetindo o que o coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, havia dito na segunda, a nota sustenta que as denúncias “visam responder à pressão dos meios de comunicação, patrocinados pela Aracruz, em especial o Grupo RBS”. A nota afirma: “A denúncia apresentada pelo Ministério Público é baseada em suposições do promotor e não tem base jurídica. São denúncias infundadas que visam a responder à pressão dos meios de comunicação, patrocinados pela Aracruz, em especial o Grupo RBS, que têm agido sistematicamente de modo a criminalizar e a perseguir os movimentos sociais do Rio Grande do Sul. Em juízo, com tranqüilidade, a Via Campesina irá provar o descabimento das denúncias e espera que o Poder Judiciário se paute mais pelo interesse público do que pela pressão das grandes empresas e da grande imprensa”.

(Agência Carta Maior)

Imagens da Vida


Foto de Leonardo Melgarejo, de Porto Alegre/RS.


História das Lutas dos Trabalhadores

1º de Maio de 2006: 120 anos de luta
Um 1º de Maio diferente, ou igual ou pior do que os outros 120 Primeiros de Maio desde o longínquo 1886. Depende do ponto de vista. Por Vito Giannotti

Para os trabalhadores franceses, há muito o que comemorar. Ou melhor, algo a comemorar. A vitória dos estudantes e dos trabalhadores contra um artigo da lei de Modernização do Trabalho que o governo neoliberal queria impor é uma vitória, sim. Mas é parcial. Afinal toda a lei da chamada “modernização do trabalho” continua seguindo seu caminho. As enormes manifestações só conseguiram fazer retirar, provisoriamente, um artigo da lei. A greve dos operários, lado a lado dos estudantes, foi a maior desde 1968. Fazia tempo que a França não via mais de três milhões de manifestantes nas ruas. E a lição ficou: só com luta se consegue vitórias.


De Olho No Mundo

1º de Maio nos Estados Unidos: Chega de ser clandestino

Imigrantes latino-americanos vão fazer greve no 1º de Maio, nos EUA
Quem diria, no país onde começou a luta do 1º de Maio e onde o Dia do Trabalhador é comemorado em 2 de setembro, os trabalhadores da América Latina vão dar uma lição de memória aos norte-americanos. Milhões de imigrantes de todos os países da América Latina trabalham nos piores serviços naquele país. São imigrantes... igual aos italianos, espanhóis e portugueses no começo do século 19 no Brasil. Só que os EUA de hoje não querem mais saber de imigrantes. E assim eles vivem lá e trabalham como clandestinos. É claro que trabalham nas condições que o diabo gosta. Ou melhor... que o capital gosta.

Se 54% dos trabalhadores nos EUA estão sem nenhuma proteção trabalhista, totalmente precarizados, imaginemos o que acontece com os latino-americanos. E assim eles resolveram fazer uma greve no dia 1º de Maio. Lá, nos EUA, por ironia do destino o dia do Trabalhador não é comemorado como no mundo todo, no 1º de Maio. Mas os imigrantes dos países mais pobres da América Latina resolveram relembrar para seus irmãos do Norte que o Dia do Trabalhador é ele mesmo: o 1º de Maio.

(Por Claudia Santiago)
Festival de Documentários Três Continentes 
O Festival de Documentários Três Continentes, fundado pelo Movimento de Documentaristas, foi realizado, pela primeira vez, em 2002 em Buenos Aires. Em 2003 o festival aconteceu em Johannesburgo e Cidade do Cabo, na África do Sul, em 2004 em três cidades da Índia e em 2005 na Venezuela. Em 12 de novembro de 2005, com a presença de Blanca Eekhout, pela Empresa Venezuelana de Telecomunicações (VIVE TV) e Miguel Mirra, pelo Movimento de Documentaristas, foi formalizado o convênio para a organização em Buenos Aires do V Festival Internacional de Documentários Três Continentes, Ásia, África e América Latina. Acontecerá durante a primeira semana de outubro de 2006. Na edição de 2006, em Buenos Aires, está prevista também a Mostra Competitiva Internacional, a realização de uma retrospectiva do Festival (com materiais da Ásia, África e América Latina), mesas redondas, conferências e encontros com documentaristas convidados dos três continentes.
(www.documentalistas.org.ar - Canal Internacional)

Pérolas da edição

“Salvador Allende marcó mi vida. No sería el que soy si él no hubiera encarnado aquella utopía de un mundo más justo y más libre que recorría mi país, en esos tiempos. Yo estaba allí, actor y cineasta. Recuerdo la frescura del aire, la profunda inspiración que nos unía los unos a los otros y más allá, al mundo entero. Filmábamos ese sueño radiante, con lucidez y fervor. Era una sociedad entera en estado amoroso”.

Patricio Guzmán
“Enquanto não aparecer diariamente na tela da TV quando se iniciou e até quando vai terminar a concessão pública para que a Rede Globo, por exemplo, utilize determinado canal, não haverá democracia no Brasil”.
Laurindo Lalo Leal Filho, no Programa Brasil das Gerais, da Rede Minas, 16/3/2006.
“É certo que não basta eliminar as doações (para as campanhas eleitorais), quando o controle dos meios de comunicação permanece em poder de poderosos grupos privados e estes podem recorrer a todos os expedientes para assustar e enganar o eleitor, sem dar espaço de contestação aos adversários. (...) Tudo isto revela quão distante nos encontramos de um regime verdadeiramente democrático, como proposto no art. 1º da Constituição Federal”.
Osny Duarte Pereira, jurista, membro do Conselho da República e professor do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), quando em vida.

Novos artigos em nossa página

Haja cruz. Por José Arbex Jr.
20 de janeiro, 2006: pelo menos 120 agentes da Polícia Federal, incluindo um destacamento do Comando de Operações Táticas, de Brasília, todos armados, disparam bombas de efeito moral e balas de borracha contra os habitantes das aldeias Córrego D’Ouro e Olho D’Água dos povos tupiniquim e guarani, e finalmente tocam fogo em suas casas. O ataque, fulminante, aterroriza e destrói as duas aldeias; oito de seus líderes são presos, dezenas de seres humanos saem feridos (...) abril/2006

Brutalidade da impunidade no caso de Eldorado não foi pauta no dia 17. Por Verena Glass
Dez anos depois de uma das mais brutais chacinas da história recente do país, quando 19 cidadãos, de profissão agricultor, foram assassinados pela polícia – dez deles, segundo o laudo da perícia, com tiros a queima roupa -, alguns meses depois da soltura dos únicos dois condenados entre os 155 executores do massacre de Eldorado dos Carajás (o coronel Mário Collares Pantoja e o major José Maria Pereira de Oliveira, sentenciados a 228 e 154 anos de prisão, respectivamente), alguma coisa no Estado de Direito parece fora do eixo (...) abril/2006

Dois argumentos chinfrins no debate. Por João Brant
Uma das possibilidades imediatas que a TV digital traz é o aumento no número de canais. Em teoria, a possibilidade de mais vozes, mais concorrência, mais espaço para pluralidade e diversidade. Não basta o aumento de canais para alcançar essas mudanças, mas é certamente um passo importante. No entanto, as emissoras abertas, obviamente, não querem mais canais. E na tentativa de manter o mercado fechado, atêm-se a dois argumentos (...) abril/2006

Sistema de Rádio e TV Digital: tem que ser democrático e brasileiro. Fórum Social Brasileiro
Nós, organizações da sociedade civil, movimentos populares e sociais reunidos no II Fórum Social Brasileiro, realizado entre os dias 20 e 23 de abril de 2006 em Recife, conscientes da necessidade de somar esforços para participar politicamente do processo de digitalização do rádio e da TV (...) Leia a Moção do Fórum Social Brasileiro, Recife, 23/4/2006.

Para a mídia controlada pelo império, a guerra no Irã já começou. Por Omar Nasser Filho
A guerra contra a República Islâmica do Irã já começou e o primeiro território já foi ocupado pelos exércitos invasores. Nos gabinetes da CIA e do MI-6, o serviço secreto britânico, a produção de press releases fabricados com o objetivo de denegrir a imagem do “inimigo” e criar um ambiente favorável à volúpia belicista dos “falcões” de Washington e Downing Street corre a todo vapor (...) abril/2006

A legítima ofensiva dos camponeses. Por Alipio Freire
Madrugada. Sentado frente ao computador, fuço a internet. De repente – e não mais que isto – sinto sair-me pelo ouvido algo estranho. Na mesma fração de segundo em que levei a mão à orelha tentando me proteger e entender o que acontecia, aquilo que se despregara de mim já dera uma cambalhota no ar e se encarrapitara no canto superior direito do monitor: Era um grilo, trajando casaca e cartola, que me ameaçava com um guarda-chuva enrolado, enquanto gritava repetidamente (...) abril/2006



Boletim do Núcleo Piratininga de Comunicação

Rua Alcindo Guanabara, 17, sala 912 - CEP 20031-130
Tel. (21) 2220-56-18 / 9923-1093
www.piratininga.org.br / npiratininga@uol.com.br
Coordenador: Vito Giannotti
Edição: Claudia Santiago (MTB.14.915)
Redação: Kátia Marko
Web-designer: Gustavo Barreto e Cris Fernandes.
Colaboraram nesta edição: Bruno Zornitta (RJ), Gustavo Barreto (RJ), Najla Passos (MT), Regina Rocha (RJ), Reginaldo Moraes (SP), Rogério Almeida (PA) e Sergio Domingues (RJ). [voltar]


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ÍNDICE
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Notícias do NPC
Domingo é Dia de Cinema
Dois meses de maratona de palestras do NPC sobre os desafios da comunicação de esquerda

A Comunicação que queremos
Sisejufe-RJ lança ‘Idéias em Revista’
Assufrgs lança revista bimensal em maio

De Olho Na Mídia
GloboNews continua em campanha pela flexibilização das leis trabalhistas
Veja aderiu à imprensa marrom
Globo faz chamada alarmista sobre a Bolívia

Democratização da Comunicação
TV Comunitária de Brasília entrega manifesto sobre TV digital a Hugo Chávez
Cartilha do FNDC tenta desvendar como dominar essa tal de mídia

NPC Informa
Prefeitura do Rio de Janeiro faz caderno sobre Imprensa Sindical
1930: Os Órfãos da Revolução
Leituras da Crise: Diálogos sobre o PT, a democracia brasileira e o socialismo
Assistir “A Batalha do Chile” é obrigatório
Mostra Filma Favela
Ministério do Trabalho comemora 1º de Maio
Seminário repõe memória das Ligas Camponesas na Paraíba
I Ciclo de Debates Jornalismo, Cultura e Diversidade
'Entre Muros e Favelas' na inauguração do cineclube do Pedro II

De Olho na Vida
Brasil fica em 126º lugar no ranking de repetência escolar: Esta é a grande muralha da linguagem

Proposta de Pauta
Criminalização de movimentos sociais avança na mídia

Imagens da Vida
Foto de Leonardo Melgarejo, de Porto Alegre/RS

História das Lutas dos Trabalhadores
1º de Maio de 2006: 120 anos de luta

De Olho No Mundo
1º de Maio nos Estados Unidos: Chega de ser clandestino: Imigrantes latino-americanos vão fazer greve no 1º de Maio, nos EUA
Festival de Documentários Três Continentes

Pérolas da edição
Patricio Guzmán, Laurindo Lalo Leal Filho e Osny Duarte Pereira

Novos artigos em nossa página
Haja cruz. Por José Arbex Jr.
Brutalidade da impunidade no caso de Eldorado não foi pauta no dia 17. Por Verena Glass
Dois argumentos chinfrins no debate. Por João Brant
Sistema de Rádio e TV Digital: tem que ser democrático e brasileiro. Fórum Social Brasileiro
Para a mídia controlada pelo império, a guerra no Irã já começou. Por Omar Nasser Filho
A legítima ofensiva dos camponeses. Por Alipio Freire

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